quinta-feira, setembro 20, 2007

O crime compensa...


"Southeast Asian Times - 13 Fevereiro 2007

Tem sido relatado que Railos tem dito que não sabia que era o número de telefone do presidente e que ele lhe tinha somente telefonado para agradecer o crédito telefónico que lhe tinha sido enviado por via SMS.Um administrador de topo disse no julgamento que Railos tinha usado o número de telefone para falar com o Presidente Gusmão antes de ele - Railos – ter atacado o quartel das forças armadas de Timor-Leste durante os distúrbios do ano passados.

Em Dili, O Administrador do distrito de Liquiça Vicente dos Santos, segundo relatos deu evidência aos juízes no julgamento do antigo Ministro do Interior Rogério Lobato mostrando uma alegada ligação entre os membros da milícia civil de Vicente "Railos" da Conceição e o Presidente Gusmão."

"The Southeast Asian Times - Janeiro 31 2007

No seu testemunho, dos Santos disse que "Railos" lhe mostrou um número de telefone para confirmar que o Presidente Xanana lhe tinha telefonado.Disse ainda que tinha ouvido "Railos" a falar com o Presidente Xanana Gusmão durante a crise que levou à resignação de Alkatiri como primeiro-ministro e que o próprio 'Railos' tinha instigado dificuldades em Liquiça."


No julgamento de Rogério Lobato, ficou apurado o facto de que houve contactos nos dias 23 e 24 de Maio, entre o então Presidente da República, Xanana Gusmão e Railos.

Não ficam muitas dúvidas de quem terá dado ordens a Railos para atacar o Quartel-General das F-FDTL em Tacitolo, dois dias depois. Xanana Gusmão mandou este grupo de bandidos atacar as suas próprias forças armadas...

Railos foi coordenador das campanhas de Ramos-Horta e Xanana Gusmão em Liquiça e apesar de Xanana ter perdido as eleições, Ramos-Horta indigitou-o para Primeiro-Ministro, apesar da FRETILIN ter ganho as eleições.

Timor-Leste, democracia adiada. País adiado.

Com a cumplicidade do governo australiano e a indiferença das Nações Unidas.

4 comentários:

Anónimo disse...

Timor-Leste: Polícia prendeu polícias em Viqueque - chefe ONU
Diário Digital / Lusa

20-09-2007 13:09:00

A Unidade de Intervenção Rápida (UIR) da Polícia Nacional timorense (PNTL) procedeu a detenções de seis polícias no distrito de Viqueque, confirmou hoje o chefe-interino da missão internacional, general Eric Tan.

As detenções, em duas operações separadas da UIR durante o fim-de-semana, estão relacionadas com a investigação aos incidentes no leste do país após a indigitação do novo primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

Foram também detidos dois civis em relação com os ataques contra casas e pessoas na região leste.

«Consideramos que esses incidentes em Agosto foram os mais graves no país desde a crise de Abril e Maio de 2006», afirmou Eric Tan, responsável do sector de Segurança da UNMIT e chefe em exercício da missão, na ausência do representante-especial do secretário-geral, Atul Khare.

Entre os seis polícias detidos encontram-se o comandante distrital da PNTL de Viqueque e o comandante do subdistrito de Uatulari, na costa sul, adiantou Eric Tan na conferência de imprensa semanal da UNMIT.

Cinco dos seis elementos da PNTL foram detidos em Uatulari.

«A situação de segurança continua a melhorar em todo o país mas é ainda volátil em alguns locais», declarou Eric Tan.

«No último mês, o esforço da Polícia foi no sentido de estabilizar a situação, o que foi conseguido. Nos próximos tempos poderão ver que a máquina de justiça começou a funcionar», acrescentou o chefe interino da UNMIT.

Sobre o major fugitivo Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar acusado de rebelião e homicídio, Eric Tan explicou que «os requisitos foram claramente definidos» para o desenlace das negociações em curso.

«Esses requisitos não mudam: entrega de armas, acantonamento e entrega do major Alfredo Reinado à justiça», adiantou Eric Tan.

«A única coisa em discussão é a modalidade de aplicação desses requisitos», concluiu.

Anónimo disse...

UE e Nova Zelândia debatem reforço das relações e Timor
Diário Digital / Lusa

20-09-2007 10:23:31

A União Europeia e a Nova Zelândia assinam sexta-feira, em Lisboa, uma declaração conjunta para aprofundar as relações entre as duas partes e vão discutir a situação e o desenvolvimento de Timor-Leste.

A declarações conjunta, que será assinada no final da reunião da Troika Ministerial UE/Nova Zelândia, que se realiza no âmbito da actual presidência portuguesa do bloco europeu dos 27, foca vários aspectos das relações políticas, económicas, comerciais e ambientais, nomeadamente na área do combate às alterações climáticas, disse à Agência Lusa fonte comunitária, em Bruxelas.

A delegação da UE é liderada pelo chefe da diplomacia portuguesa e presidente em exercício do Conselho de Ministros dos 27, Luís Amado, e a da Nova Zelândia pelo ministro dos Negócios Estrangeiros Winston Peters.

A Comissão Europeia defende que a batalha contra as emissões de gases com efeito de estufa e o consequente aquecimento global tem que ser travada internacionalmente e a Nova Zelândia tem sido pioneira neste campo.

A preparação da ronda negocial sobre alterações climáticas, que decorrerá de 04 a 13 de Dezembro, a encerrar o semestre da presidência portuguesa da União Europeia (UE), em Bali (Indonésia), sob a égide das Nações Unidas, é um dos temas a debater pela Troika.

Em Bali, será decidido um mandato para o desenvolvimento de negociações formais que vão definir um novo acordo para o período pós 2012 - quando termina o primeiro período de cumprimento do Protocolo de Quioto, que estabelece as primeiras metas para a redução de emissões de gases de efeito de estufa.

A UE quer reduzir em 20 por cento, até 2020, as emissões de gases causadores do efeito de estufa, responsável pelas alterações climáticas, em relação a valores de 1999, valor que poderá aumentar para 30 por cento se os restantes países industrializados acompanharem o esforço europeu.

A reunião da Troika Ministerial UE/Nova Zelândia foi já preparada em Junho, por ocasião de uma visita ao país da comissária europeia para as Relações Externas, Benita Ferrero-Waldner, com as autoridades de Wellington.

A questão de Timor-Leste será um dos assuntos a abordar pela Troika, integrada no tema geral da situação na região da Ásia-Pacífico, tanto mais que o ministro da Defesa, Phil Goff, visitou recentemente o país onde a Nova Zelândia tem cerca de 180 militares integrados nas Forças de Estabilização Internacionais.

A fonte comunitária destacou à Lusa que a UE tem estado muito envolvida na questão de Aceh, bem como na de Timor, para cujas últimas eleições presidenciais e legislativas destacou uma missão de observadores.

A declaração conjunta que será adoptada na sexta-feira prevê ainda um crescimento nas relações comerciais e dos investimentos entre os 27 e a Nova Zelândia.

A UE é o segundo maior mercado das exportações neozelandesas, a seguir à Austrália.

A seguir à Troika, os ministros Luís Amado e Winston Peters reúnem-se para analisarem questões de interesse bilateral entre Portugal e a Nova Zelândia, principalmente a situação e o futuro de Timor-Leste.

Em comunicado publicado no site oficial do Governo neozelandês, o chefe da diplomacia de Wellington, Winston Peters, salienta que «a Nova Zelândia e a Europa são parceiros naturais. Partilhamos o compromisso com a democracia, o primado da Lei e o respeito pelos direitos humanos».

Em Lisboa, segundo o ministro Peters, «discutiremos uma série de assuntos políticos que afectam as relações da Nova Zelândia com a Europa e trocaremos pontos de vista sobre questões da actualidade internacional, como o Afeganistão, Irão, Médio Oriente e Coreia do Norte».

Sobre as relações bilaterais com Portugal, Winston Peters destaca o interesse mútuo de Lisboa e de Wellington «no desenvolvimento de Timor-Leste».

A Nova Zelândia é um dos países terceiros que tem uma Parceria Estratégica com a UE, havendo consultas regulares (semestrais) de alto-nível entre as duas partes.

Antes de se deslocar a Lisboa, o chefe da diplomacia neozelandesa tem encontros políticos em Madrid, nomeadamente com o seu homólogo espanhol, Miguel Moratinos.

Anónimo disse...

Vamos juntando os dados e um dia, identificaremos com evidencias mais fortes quem foram os autores do golpe.
A historia dira quem sao os verdadeiros herois de Timor-Leste.

Anónimo disse...

Ramos-Horta nomeia japonês para seu consultor especial
22-09-2007 14:52:46
Diário Digital

O presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, nomeou o japonês Sukehiro Hasegawa, chefe de duas missões internacionais no país, seu consultor especial para a Boa Governação e Democracia.

«Sukehiro Hasegawa é um reconhecido especialista em matérias de governação e desenvolvimento, com 30 anos de serviço na ONU, durante os quais trabalhou num grande número de países em desenvolvimento», afirmou Ramos Horta em comunicado.

O presidente timorense também justificou a nomeação de Hasegawa por se tratar de «uma pessoa muito empenhada no bem-estar do povo de Timor Leste».

Sukehiro Hasegawa chefiou duas missões sucessivas entre 2002 e 2006, a Administração Transitória das Nações Unidas em Timor Leste (UNTAET) e a Missão Integrada da ONU em Timor (UNOTIL) como representante especial do secretário-geral da organização e coordenador residente.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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