UN News Centre – Wednesday, 15 August 2007, 2:19 pm
Post-electoral violence in Timor-Leste, including arson and rock-throwing, has reportedly driven at least 4,000 people from their homes in two eastern districts in the small South-East Asian country, forcing them to stay in the mountains or in convents, schools and compounds considered safe, according to United Nations humanitarian officials.
In Viqueque and Baucau districts, 323 houses have been reported burnt and 52 damaged since unrest erupted last week after the announcement of a new government following the June elections, which failed to produce a single outright winner, the UN Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (OCHA) said.
Several villages have been severely damaged in Watulari sub-district, while villages around Viqueque town have also been affected. The functioning of public transport and schools has been disrupted and food, water and medical supplies are becoming short on the market, OCHA added.
Road travel within and between the districts of Baucau and Viqueque remains restricted due to security concerns especially after a UN convoy was ambushed on 10 August.
UN Police (UNPol) reported today that the situation over the last 24 hours remained tense, particularly in Viqueque and Baucau districts, but that Dili, the capital, was calm.
UNPol, together with the national police and the International Stabilization Force, remains fully deployed to stop any violence in the country, which the UN helped shepherd to independence from Indonesia in 2002.
In Dili today, UNPol attended to six incidents, none of which was major. Yesterday in Dili district, there were isolated incidents of rock throwing, concentrating around the airport and Metinaro. Three people were arrested and there were no reports of injuries.
Political leaders have been travelling to the east of the country to condemn the recent violence.
Two days ago in Baucau, leaders of the former ruling party FRETILIN told supporters that local village and sub-village chiefs will be held responsible for any violence that occurs in their area. In Viqueque a high-ranking FRETILIN official met with supporters and urged them not to commit any violent acts.
Secretary-General Ban Ki-moon’s Special Representative Atul Khare has said the violence was “regrettably” being committed by people claiming allegiance to FRETILIN.
The UN enhanced its peacekeeping and policing roles in Timor-Leste after violence attributed to differences between eastern and western regions broke out in April and May last year, killing at least 37 people and forcing 155,000 others, 15 per cent of the population, to flee their homes.
quarta-feira, agosto 15, 2007
Thousands Driven From Their Homes In Post-Electoral Violence In Timor-Leste - UN
Por Malai Azul 2 à(s) 19:36
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
ONU- Milhares tirados das suas casas em violência pós-eleitoral m Timor-Leste
Centro de Notícias da ONU
– Quarta-feira, 15 Agosto 2007, 2:19 pm
A violência pós-eleitoral em Timor-Leste, incluindo fogo posto e apedrejamento, segundo relatos levou pelo menos 4,000 pessoas das suas casas em dois distritos do leste no pequeno país do Sudeste Asiático, forçando-os a ficar nas montanhas ou nos conventos, escolas e complexos considerados seguros, de acordo com funcionários humanitários das Nações Unidas.
Nos distritos de Viqueque e Baucau , segundo relatos 323 casas foram queimadas e 52 danificadas desde que irrompeu o desassossego na semana passada depois do anúncio do novo governo no seguimento das eleições de Junho, qu falhou em poduzi um partido com maioria absoluta, disse hoje o Gabinete da ONU da Coordenação dos Negócios Humanitários (OCHA) .
Várias aldeias ficaram danificadas com severidade no sub-distrito de Watulari, aldeias à volta da cidade de Viqueque foram também afectadas. O funcionamento de transportes públicos escolas tem estado perturbado e comida, água e medicamentos estão a escassear no mercado, acrescentou a OCHA .
Viagens de estrada no interior e entre os distritos de Baucau e Viqueque mantém-se restringidos devido a preocupações de segurança especialmente depois de uma caravana da ONU ter sido emboscada em 10 Agosto.
A UNPol relatou hoje que a situação nas últimas 24 horas permanece tensa, particularmente nos distritos de Viqueque e Baucau, mas que Dili, a capital, estava calma.
A UNPol, juntamente com a polícia nacional e a Força Internacional de Estabilização, continua totalmente destacada para parar qualquer violência no país, que a ONU ajudou a guiar para a independência da Indonésia em 2002.
Hoje, em Dili, a UNPol atendeu seis incidentes, não sendo nenhum sério. Ontem no distrito de Dili houve incidentes isolados de apedrejamento, concentração à volta do aeroporto e em Metinaro. Três pessoas foram detidas e não houve relatos de feridos.
Líderes políticos têm estado a viajar para o leste do país para condenar a violência recente.
Há dois dias atrás em Baucau, líderes do antigo partido do governo, a FRETILIN disseram aos apoiantes que chefes locais de aldeias e sub-aldeias serão responsabilizados por qualquer violência que ocorra na sua área. Em Viqueque um líder de topo da FRETILIN encontrou-se com apoiantes e disse-lhes para não cometerem nenhuns actos violentos.
O Representante Especial do Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon, Atul Khare disse que era “lamentável” que a violência esteja a ser cometida por gente que clama ser leal com a FRETILIN.
A ONU fortaleceu os seus papéis de manutenção da paz e de policiamento em Timor-Leste depois de a violência atribuída a diferenças entre as regiões do leste e do oeste ter rebentado em Abril e Maio do ano passado, matando pelo menos 37 pessoas e forçando outras 155,000, 15 por cento da população a fugir das suas casas.
Enviar um comentário