quarta-feira, agosto 01, 2007

Indonesia criticises UN chief over stance on E Timor commission

DPA – Tue, 31 Jul 2007 07:44:40 GMT

Jakarta - Indonesia's Foreign Minister Hassan Wirajuda has criticized UN Secretary General Ban Ki Moon over his stance on the truth commission probing human rights abuses related to East Timor's 1999 vote for independence, a local media report said Tuesday. Ban told United Nations officials last week not to testify before the Indonesia-East Timor Commission of Truth and Friendship unless the commission drops its recommendation that those responsible for serious crimes be amnestied.

"The UN has to realize this is a reconciliation process and not a prosecutorial one," The Jakarta Post quoted Wirajuda as saying in Manila, where he is attending an annual series of meetings of the Association of Southeast Asian Nations.

"We never forced Timor-Leste (East Timor) to agree, but they realized it was important to solve our past problems without sacrificing our friendship and cooperation," he added.
Wirajuda argued that the UN so far has not offered an alternative to settle the past problems involving East Timor and Indonesia. He added the strict prosecutorial approach applied by the United Nations in similar cases elsewhere in the world has failed to address issues of impunity and to solve problems comprehensively.

The Indonesia-East Timor Commission of Truth and Friendship (CTF), similar to South Africa's post-apartheit Truth and Reconciliation Commission, had been scheduled to conclude its job in August after it was extended for one year in 2006. But the two countries agreed last month to extend the mandate for another six months to allow the commission to work until February 2008.

Unlike the one in South Africa, the CTF has no decision-making power and cannot prosecute anyone. The commission can only make recommendations to parliaments of both sides.
It recommends amnesty to those found responsible for committing gross human rights violations.

Human-rights groups have criticized the commission because it lacks the ability to bring senior members of the Indonesian Armed Forces to justice for ordering military-backed militias to massacre Timorese civilians and raze villages.

Indonesia invaded East Timor in 1975 and occupied the former Portuguese colony for 24 years. As many as 200,000 civilians died during that period.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
A Indonésia critica o chefe da ONU por causa da sua postura sobre a comissão de Timor-Leste
DPA – Terça-feira, 31 Jul 2007 07:44:40 GMT

Jacarta – O Ministro dos Estrangeiros da Indonésia Hassan Wirajuda criticou o Secretário-Geral da ONU Ban Ki Moon por causa da sua estatura sobre a comissão da verdade que investiga os abusos dos direitos humanos relacionados com a votação da independência de Timor-Leste em 1999, relatou uma media local na Terça-feira. Ban disse na semana passada que funcionários da ONU não testemunharão perante a Comissão Indonésia-Timor-Leste da Verdade e da Amizade anão ser que a comissão desista da recomendação de que os responsáveis por crimes sérios sejam amnestiados.

"A ONU tem de entender que isto é um processo de reconciliação e não de acusação," citou o The Jakarta Post com tendo dito Wirajuda em Manila, onde participava numa série de encontros da Associação das Nações do Sudeste Asiático.

"Nunca forçámos Timor-Leste a estar de acordo, mas eles entenderam que era importante solucionar os nossos problemas do passado sem sacrificar a nossa amizade e cooperação," acrescentou.
Wirajuda argumenta que a ONU até agora não apresentou uma alternativa para resolver os problemas do passado que envolvem Timor-Leste e a Indonésia. Acrescentou que a abordagem estritamente acusatória usada pelas Nações Unidas em casos similares noutros locais do mundo falharam em responder a questões de impunidade e em resolver problemas de forma compreensiva.

A Comissão Indonésia-Timor-Leste da Verdade e Amizade (CTF), similar à Comissão pós- apartheid da África do Sul da Verdade e Reconciliação, tem agendado concluir o seu trabalho em Agosto depois de ter sido alargado o prazo de um ano em 2006. Mas os dois países concordaram no mês passado em alargar o mandato por mais seis meses para permitir que a comissão trabalhe até Fevereiro de 2008.

Ao contrário da da África do Sul, a CTF não tem o poder de tomar decisões e não pode processar ninguém. A comissão pode apenas fazer recomendações aos parlamentos de ambos os lados.
Recomenda amnistias para os que concluir serem responsáveis por terem cometido grandes violações dos direitos humanos.

Grupos de direitos humanos criticaram a comissão porque lhe falta a capacidade de levar à justiça membros de topo das Forças Armadas Indonésias por terem dado ordens às milícias apoiadas pelos militares para massacrarem civis Timorenses e arrasarem aldeias.

A Indonésia invadiu Timor-Leste em 1975 e ocupou a antiga colónia Portuguesa durante 24 anos. Tantos quantos 200,000 civis morreram durante esse período.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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