We have contacted Dr Alkatiri about the AP article attached below. He denies making the statements quoted in the AP article.
He has said publicly on several occasions that he does not want to be PM and will not nominate himself as a candidate for the position of PM. He has told the National Political Commission of FRETILIN that he does not want to be PM as recently as the weekend (please see media release sent to ETAN list on Sunday 29 July).
Regards
FRETILIN Media
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Associated Press
August 1, 2007 Wednesday 9:22 AM GMT
East Timor's ousted prime minister wants his job back
By GUIDO GOULART, Associated Press Writer
DILI East Timor
Ousted Prime Minister Mari Alkatiri announced Wednesday that he was running for his old job, a move likely to increase tensions in East Timor as its divided political elite haggle over the makeup of the new government.
The tiny nation has been in political limbo since clashes between security forces spiraled into gang warfare one year ago, leaving dozens dead and sending 150,000 fleeing their homes before the young government collapsed.
Parliamentary elections in June failed to produce a clear winner and, with rival parties unable to agree on who should govern, President Jose Ramos-Horta threatened to make a unilateral decision on Friday, as is his constitutional right.
There are fears that the selection of prime minister and other top government posts could spark fresh violence, and the announcement by Alkatiri, who was ousted at the height of last year's unrest, added to tensions.
After earlier claiming he did not want to be prime minister, Alkatiri said Wednesday he would be the candidate for his former ruling Fretilin party, which won the parliamentary polls but without the majority needed to govern alone.
A coalition of parties headed by former president Xanana Gusmao commands more seats, and says it should head the next government.
"I am ready to come back," said Alkatiri, who has many enemies within the ruling elite. "If a person like Xanana Gusmao is ready to be prime minister ... why not a person like me?
"As president, he failed to guarantee national unity and national reconciliation."
East Timor, which broke free from decades of often brutal Indonesian rule in 1999 following a U.N.-sponsored ballot, is facing major security, humanitarian and economic challenges just five years after it officially became Asia's newest state.
Unemployment in the nation of fewer than 1 million people hovers at 50 percent, gang battles continue to break out in the capital, and aid agencies have warned that a fifth of the population is threatened by food shortages after crop failures.
The lingering political deadlock has added to people's worries.
Ramos-Horta has repeatedly called for a unity government.
He has threatened several times to name the new leadership himself, only to push back the deadline at the last minute. He did so again Wednesday, saying that after daylong talks with rival parties, he felt it necessary to give them more time.
"They want to talk to each other. They want to ... find an alternative, a solution that can ensure peace and stability in the country," he said. "I cannot close the door when the disputing parties want dialogue."
quarta-feira, agosto 01, 2007
Comments on article from AP - East Timor's ousted prime minister wants his job back
Por Malai Azul 2 à(s) 19:16
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Comentários ao artigo da AP – O ptimeiro-ministro derrubado de Timor-Leste quer o seu cargo de volta
Contactámos o Dr Alkatiri acerca do artigo junto em baixo. Ele nega ter feito as afirmações citadas no artigo da AP.
Ele disse publicamente em várias ocasiões que não quer ser PM e não se nomeará a si próprio candidato para o cargo de PM. Disse à Comissão Política Nacional da FRETILIN que não quer ser PM tão recentemente quanto no fim-de-semana (por favor veja o comunicado de imprensa enviado para a lista do ETAN no Domingo, 29 de Julho).
Cumprimentos
FRETILIN Media
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Associated Press
Agosto 1, 2007 Quarta-feira 9:22 AM GMT
O primeiro-ministro derrubado de Timor-Leste quer o seu cargo de volta
Por GUIDO GOULART, Escritor da Associated Press
DILI Timor-Leste
O derrubado Primeiro-Ministro Mari Alkatiri anunciou na Quarta-feira que disputava o seu velho cargo, um gesto que muito provavelmente aumentará as tensões em Timor-Leste dado que isso dividirá a elite política embrulhada na feitura do novo governo.
A pequena nação tem estado num limbo político desde que os confrontos entre forças de segurança se transformaram em guerra de gangs há um ano atrás, deixando dúzias mortos e levando mais de 150,000 a fugirem das suas casas antes do jovem governo ter caído.
As eleições legislativas em Junho falharam em produzir um vencedor claro e com os partidos rivais incapazes de acordar sobre quem deve governar, o Presidente José Ramos-Horta ameaçou tomar uma decisão unilateral na Sexta-feira, conforme é sua prerrogativa constitucional.
Há receios de que a escolha do primeiro-ministro e de outros membros de topo do governo desencadeia nova violência, e o anúncio de Alkatiri, que foi derrubado no pico do desassossego do ano passado, acrescentou as tensões.
Depois de antes ter afirmado que não quer ser primeiro-ministro, Alkatiri disse na Quarta-feira que será o candidato do seu partido, a Fretilin, que ganhou as eleições legislativas mas sem a maioria necessária para governar sozinha.
Uma coligação de partidos liderado pelo antigo presidente Xanana Gusmão tem mais lugares, e diz que liderará o próximo governo.
"Estou ponto para voltar," disse Alkatiri, que tem muitos inimigos no interior da elite do partido do governo. "Se uma pessoa como Xanana Gusmão está pronta para ser primeiro-ministro ... porque não uma pessoa como eu?
"Como presidente, ele falhou em garantir a unidade nacional e a reconciliação nacional."
Timor-Leste, que se libertou de décadas da muitas vezes brutal governação da Indonésia em 1999 depois de uma votação patrocinada pela ONU, está a enfrentar desafios sérios de segurança, humanitários e económicos apenas cinco anos depois de se ter tornado oficialmente o mais novo Estado da Ásia.
Desemprego na nação de menos de um milhão de pessoas atinge os 50 por cento, batalhas de gangs continuam a irromper na capital, e agências humanitárias avisaram que um quinto da população está ameaçada de carências alimentares depois do falhanço das culturas.
O prolongado impasse político é mais uma preocupação do povo.
Ramos-Horta tem apelado repetidas vezes para um governo de unidade.
Ameaçou várias vezes que nomeará ele próprio a nova liderança, mas acabou por prolongar a data final no último minuto. Tornou a fazê-lo na Quarta-feira, dizendo que depois de conversações de um dia inteiro com partidos rivais, sentiu que era necessário dar-lhes mais tempo.
"Querem falar uns com os outros. Querem ... encontrar uma alternativa, uma solução que possa assegurar a paz e a estabilidade no país," disse. "Não posso fechar a porta quando os partidos em disputa querem diálogo."
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