Público, 22.07.2007
Pedro Rosa Mendes
Nos meses em que esteve escondido na montanha, Leandro Isaac afirma ter habitado "numa caverna escolhida pelo povo de Same, usada no tempo da ocupação". Por companhia, "apenas os macacos". E livros, em particular "Ética Política", obra de um jesuíta indonésio que se opunha ao Presidente Suharto.
Desde que se juntou a Reinado, Isaac não teve qualquer contacto com o presidente do parlamento, Francisco Guterres "Lu Olo", também presidente da Fretilin.
"Telefonei--lhe mas ele nunca atendeu". Não tentou nenhum encontro pessoal depois de regressar da montanha. "Não gastaria o meu tempo com um homem que não tem um coração de carne. "Lu Olo" é um homem pequeno com um pequeno coração de pedra".
A Comissão Especial Independente recomendou a investigação de uma eventual responsabilidade criminal de Isaac no ataque à casa do chefe do Estado-Maior das Falintil, há um ano, num dos dias em que foi visto com uma arma na mão. "Era só o que faltava, só por ser deputado não me defender quando tenho meios ao alcance", explica, rindo-se. Leandro Isaac empunhava nessa altura uma espingarda automática Steyr.
P.R.M./Lusa
sexta-feira, julho 27, 2007
O político com Steyr
Por Malai Azul 2 à(s) 23:42
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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