EFE – Sábado, 28 de julho de 2007, 03h20
A Aliança Majoritária no Parlamento (AMP), que controla 37 das 65 cadeiras do Legislativo no Timor-Leste, elegeu hoje Xanana Gusmão para ocupar o cargo de primeiro-ministro e Fernando Lasama para presidir a câmara.
A escolha foi feita à revelia da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), partido mais votado nas eleições legislativas do mês passado.
"Hoje, todos nós, membros da AMP, elegemos Xanana Gusmão como primeiro-ministro e Fernando Lasama de Araújo como presidente do Parlamento, esperando que o presidente José Ramos Horta nos encarregue, na próxima semana, de formar um Governo sem a participação da Fretilin", explicou à Efe o porta-voz da AMP, Cecilio Caminho, em Díli.
A eleição mostra que os partidos que conquistaram representação parlamentar nas eleições de 30 de junho não chegaram a um acordo para formar um Governo de união nacional, como pretendia o presidente.
"O Gabinete terá cerca de 30 membros, entre ministros e secretários de Estado", adiantou Caminho.
A AMP reúne o Conselho Nacional para a Reconstrução do Timor-Leste (CNRT), fundado por Gusmão, com 18 deputados, a Coalizão ASDT-PSD, que tem 11, e o Partido Democrata (PD), presidido por Lasama, com oito.
A Fretilin, que governa desde a independência, em 2002, obteve 21 cadeiras nas eleições.
O presidente timorense disse que em meados de na próxima semana anunciará o partido político encarregado de formar um Governo.
A Constituição do país estabelece que o presidente peça ao partido mais votado que forme o Executivo. O Parlamento deve realizar a primeira sessão da nova legislatura nesta segunda-feira.
sábado, julho 28, 2007
Coalizão elege Xanana Gusmão primeiro-ministro do Timor-Leste
Por Malai Azul 2 à(s) 17:25
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Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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