ABC - Sunday, February 18, 2007. 1:40am (AEDT)
An Indonesia-East Timor commission plans to question a former foreign minister over violence in the lead-up to the fledgling nation's vote for independence.
Commission co-chairman Benyamin Mangkudilaga says the truth commission will hear from seven people, including former Indonesian foreign minister Ali Alatas, when its first hearings start on Monday and Tuesday.
"We invited [former Indonesian president BJ] Habibie and [East Timorese President] Xanana Gusmao but they could not make it to this hearing," Mr Mangkudilaga said.
Mr Habibie is undergoing medical treatment in Germany but has sent a supportive letter and documents to the commission, while Mr Gusmao is busy preparing for elections.
Mr Habibie was president at the time of the East Timor vote in 1999.
Both are expected to attend a future hearing.
The commission plans to invite 70 people to similar public hearings until June, including former Indonesian military chief Wiranto and former militia leader Eurico Guterres.
Guterres is the only person serving a jail term for his role in the trouble that surrounded the United Nations-sponsored ballot.
Mr Mangkudilaga says "the hearing is not aimed to look for who is guilty, it will not be a trial".
The commission was set up in August 2005 to probe past events to establish the truth about the violence during that turbulent time.
The body, comprised of five Indonesians and five East Timorese, is not a judicial body and will submit its findings to both governments.
Modelled along lines similar to South Africa's post-apartheid Truth and Reconciliation Commission, it aims at reconciliation rather than recrimination.
Militia gangs, which the United Nations has said were recruited and directed by Indonesia's military, went on an arson and killing spree before and after the East Timorese voted for independence.
They killed about 1,400 people and laid waste to much of the infrastructure in the half-island, which was a Portuguese colony before Indonesia invaded it in 1975.
An Indonesian rights court set up to try military officers and officials for atrocities in East Timor was widely condemned as a sham for failing to jail any Indonesians.
Prison break
Meanwhile, police say six prisoners have escaped from a jail in the East Timor capital, Dili.
United Nations police spokeswoman Monica Rodrigues says the prisoners escaped from Becora prison but one of them was captured immediately.
"[We] are involved in the search for the other five, four of whom allegedly were in pre-trial detention concerning an arson case in Liquica," she said.
In January, three women were killed and their house was torched in Liquica, about 40 kilometres west of the capital Dili.
Rebel leader Major Alfredo Reinado escaped from the same prison along with more than 50 other inmates shortly after he was arrested in August last year on charges of possessing weapons.
Reinado led a group of 600 deserting troops and was accused of sparking civil unrest in May.
The unrest triggered clashes among rival security forces and gang wars on the streets that killed 21 people and prompted the deployment of an Australian-led international peacekeeping force.
.
domingo, fevereiro 18, 2007
Timor commission to question ex-minister
Por Malai Azul 2 à(s) 13:53
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Comissão de Timor vai questionar ex-ministro
ABC - Domingo, Fevereiro 18, 2007. 1:40am (AEDT)
Uma comissão Indonésia-Timor-Leste planeia questionar um antigo ministro dos estrangeiros sobre a violência antes da votação pela independência da jovem nação.
O co-presidente da comissão Benyamin Mangkudilaga diz que a comissão da verdade ouvirá sete pessoas, incluindo o antigo ministro dos estrangeiros Indonésio Ali Alatas, quando as primeiras audições começarem na Segunda e Terça-feira.
"Convidámos [o antigo presidente Indonésio BJ] Habibie e [presidente Timorense] Xanana Gusmão mas não podem vir a esta audição," disse o Sr Mangkudilaga.
O Sr Habibie está a fazer tratamento médico na Alemanha mas mandou uma carta de apoio e documentos para a comissão, enquanto que o Sr Gusmão está ocupado a preparar-se para eleições.
O Sr Habibie foi presidente na época da votação de Timor-Leste em 1999.
Espera-se a presença de ambos numa audição futura.
A comissão planeia convidar 70 pessoas a audições públicas similares até Junho, incluindo o antigo chefe militar Indonésio Wiranto e o antigo líder da milícia Eurico Guterres.
Guterres é a única pessoa q servir uma pena de prisão pelo seu papel nos problemas que rodearam a votação patrocinada pela ONU.
Diz o Sr Mangkudilaga "a audição não visa dizer que é culpado, não será um julgamento ".
A comissão foi montada em Agosto de 2005 passado para investigar eventos passados para estabelecer a verdade sobre a violência durante esse tempo turbulento.
O órgão, compreende cinco Indonésios e cinco Timorenses, não é um órgão judicial e entregará as suas conclusões a ambos os governos.
Modelada à semelhança da Comissão da Verdade e Reconciliação da África do Sul pós-apartheid T, visa a reconciliação mais do que a recriminação.
Gangs de milícia, que a ONU disse terem sido recrutadas e dirigidas directamente pelos militares da Indonésia, entraram numa fúria de fogos-postos e de mortes antes e depois dos Timorenses votarem pela independência.
Mataram cerca de 1,400 pessoas e destruíram muitas das infra-estruturas na meia-ilha, que foi uma colónia Portuguesa antes da invasão pela Indonésia em 1975.
Um tribunal de direitos Indonésio montado para julgar funcionários e oficiais militares por atrocidades em Timor-Leste foi largamente condenada como uma trapaça pelo falhanço em prender qualquer Indonésio.
Fuga da prisão
Entretanto, a polícia diz que seis presos fugiram de uma prisão da capital de Timor-Leste, Dili.
A porta-voz da polícia da ONU Mónica Rodrigues diz que os presos fugiram da prisão de Becora mas que um deles foi capturado imediatamente.
"[Nós] estamos envolvidos na busca dos outros cinco, quatro dos quais estava em detenção por alegadamente estarem envolvidos num caso de fogo-posto em Liquica," disse.
Em Janeiro, três mulheres foram mortas e a sua casa incendiada em Liquica, a cerca de 40 quilómetros a oeste da capital Dili.
O líder amotinado major Alfredo Reinado escapou da mesma prisão juntamente com mais de outros 50 presos pouco depois de ter sido preso em Agosto do ano passado por acusações de posse de armas.
Reinado liderou um grupo de 600 tropas desertoras e foi acusado de desencadear desassossego civil em Maio.
O desassossego desencadeou confrontos entre forças de segurança rivais e guerras de gangs nas ruas que mataram 21 pessoas e levaram ao destacamento de uma força internacional liderada pela Austrália.
Enviar um comentário