quarta-feira, novembro 08, 2006

De um leitor

H. Correia deixou um comentário no post "ARTIGO DE XANANA GUSMÃO, HOJE NO "JORNAL NACIONAL DIÁRIO" A PARTE 1 DA TEORIA DAS CONSPIRAÇÕES":

"Mas, onde é que este país vai parar se todos temos que nos curvar aos desejos supremos de um Partido de maioria no poder? Onde é que este país vai parar, se os interesses do Partido da maioria devem sempre prevalecer?"

Se dúvidas houvesse, esta frase é o maior manifesto anti-democrático que Xanana poderia ter escrito...

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2 comentários:

Anónimo disse...

O H. Correia tem razão, essa frase revela que Xanana nunca entenderá o que é a democracia, o que é a soberania popular. Ia lá alguma vez o Xanana entender que numa democracia a vontade do povo expressa nas urnas deve ser escrupulosamente respeitada? Ora! Ele pensa-se acima dessas "bagatelas". Para ele, primeiro está sempre a sua vontade e caprichos. Ele até achava que o povo ainda não estava "educado" para viver em democracia...

Anónimo disse...

Lamentavelmente o senhor presidente deve estar a ficar com amnésia e esquece-se que em democracia o partido mais votado é quem governa e se o país fôr parar ao descalabro as contas serão feitas pelos eleitores não votando nas eleições seguintes no partido que governou mal!

Acho que ouvi o Salazar e outros ditadores usar este tipo de argumentos para justificar que só eles e a sua pandilha é que sabiam qual o melhor caminho para a Nação.

Este senhor presidente está a seguir este caminho... e ele é quem sabe o que é melhor para Timor-Leste que querem?

Este senhor presidente esqueceu-se das regras do jogo democrático e pronto.
Amnésia provavelmente igual à do Pinochet e outros.
Ou não será tanto mas se assim continuar para lá caminha.

Ora bolas esqueci-me de pôr as virgulas...
Será amnésia?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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