sábado, agosto 19, 2006

East Timorese fleeing camps

The Australian

From correspondents in Dili
August 18, 2006
EAST Timorese are fleeing refugee camps because of an upsurge of violence, the United Nations said today, expressing alarm over security in the temporary shelters.

Sukehiro Hasegawa, UN chief in the tiny territory, said he met with community leaders after several violent incidents in and around the camps, where thousands have sought refuge over the past few months. In the latest incident, this morning, men threw molotov cocktails and rocks at refugees staying at the Obrigada barracks, a camp opposite the UN headquarters in Dili.

"The particular incident that took place here, across the street, is very alarming to us," Mr Hasegawa said at a press conference later today.

He said several thousand refugees, or internally displaced people, had fled several camps dotted around Dili recently, amid fears of possible outbreaks of violence.

"I went to the camps last night and met with the leaders, who told me that many IDP people have been threatened at the camps, and that has many as two to three thousand out of seven to eight-thousand residents, have left," said Mr Hasegawa.

Peter Fry, a UN security advisor, said that although there had always been some violence amongst refugees, recently the temporary shelters appeared to be singled out for attacks.

"Over the past week, we are seeing some evidence that the camps in particular have been targeted for violent activity," he said.

Up to 150,000 people have been sheltering in churches, school compounds and public parks since the East Timorese capital was wracked by violence in May, despite the deployment of 3200 international troops.

Infighting among factions in the military and police sparked the violence, which killed at least 21 people and degenerated into ethnic warfare on the streets.

Earlier this month, Prime Minister Jose Ramos-Horta said he was confident the camps would be emptied within the next two months and promised to set up security posts in each of Dili's suburbs.

“I am encouraged by the leadership and commitment shown by the government in responding to the humanitarian needs wrought by recent violence,” said Mr Banbury.


“The Government and WFP have coordinated efforts to ensure that vital food assistance has reached people affected by displacement.”

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Os Timorenses fogem dos campos
The Australian

De correspondentes em Dili
Agosto 18, 2006

Timorenses estão a fugir de campos de deslocados por causa de uma irrupção de violência, dizze hoje a ONU, expressando alarme sobre a segurança nos abrigos temporários.

Sukehiro Hasegawa, o chefe da ONU no pequeno território, disse que se encontrou com líderes comunitários depois de vários incidentes violentos nos campos e à sua volta, onde milhares procuraram refúgio nos últimos meses. No último incidente, esta manhã, homens atiraram cocktails molotov e pedras a refugiados nos quartéis Obrigada, um campo do outro lado da sede da ONU em Dili.

"O incidente particular que aconteceu aqui, do outro lado da rua, é muito alarmante para nós," disse Mr Hasegawa numa conferência de imprensa ontem, mais tarde.

Disse que vários milhares de deslocados, têm fugido recentemente de vários campos espalhados à volta de Dili, entre receios de possíveis irrupções de violência.

"Fui aos campos ontem à noite e encontrei-me com os líderes, que me disseram que muitos deslocados têm sido ameaçados nos campos, e que tantos quanto dois ou três mil de sete ou oito mil residentes, partiram," disse Mr Hasegawa.

Peter Fry, um conselheiro de segurança da ONU, disse que apesar de sempre ter havido alguma violência entre os deslocados, recentemente os abrigos temporários parece terem sido seleccionados para ataques.

"Na semana passada, notámos alguma evidência que os campos em particular foram alvo de actividade violenta," disse.

Cerca de 150,000 pessoas têm-se abrigado em igrejas, complexos escolares e parques públicos desde que a capital Timorense capital foi atingida pela violência em Maio, apesar do destacamento de 3200 tropas internacionais.

Lutas entre facções nas forças armadas e na polícia desencadearam a violência, que matou pelo menos 21 pessoas e degenerou em combates étnicos nas ruas.

No princípio deste mês, o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta disse que estava confiante que os campos seriam esvaziados dentro dos dois próximos meses e prometeu montar postos de segurança em cada um dos subúrbios de Dili.

“Estou encorajado pela liderança e compromisso que o governo mostrou em responder às necessidades humanitárias trazidas pela violência recente,” disse Mr Banbury.


“O Governo e o WFP têm coordenado esforços para garantir que a assistência alimentar vital chegue às pessoas afectadas pela deslocação.”

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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