quinta-feira, julho 27, 2006

Timor Leste Picking Up The Pieces

July 27, 2006 11:23 AM
Bermana


By Kristy Inus and Sharifah Nur Shahrizad

KUALA LUMPUR, July 27 (Bernama) -- While it is on the road to recovery, Timor Leste, which suffered sectoral clashes that ended up changing its political leadership, is still nursing the wounds from the conflict.

The clashes in April were triggered by the sacking of 600 soldiers who had complained of discrimination in the army, citing their originating from the western part of the country as the cause. The ensuing clashes resulted in Dr Jose Ramos-Horta replacing Mari Alkatiri as Prime Minister earlier this month.

Ramos-Horta, who is visiting Malaysia, said that those who had been displaced and had fled their homes, were now returning.

However, a number of them are still frightened and traumatised by the bloody clashes.

To cope with the situation, he said the government had initiated mediation dialogues and the distribution of brochures to regain the confidence of the people to return to their homes.

"We are also starting the process of strengthening security in the city and in the neighbourhoods, so that people feel more confident to return to their homes.

"These are our own efforts to heal the wounds of our people, although it will take a long time," he told Bernama in an interview.

Ramos-Horta who is here on a brief working visit, said that life in Dili was returning to normal with shops, schools and public services re-opened.

Some services were never closed during the crisis, he said, adding that hospitals, the airport, port, customs and immigration services had remained open throughout the period.

"Schools outside the capital also stayed open as the crisis was mainly in Dili.

"The current situation is very much stabilised and peaceful," he said, adding that there had been no incidents of violence the past several weeks.

He, however, noted that this would not have been possible without the swift intervention of friendly countries like Malaysia, Australia, New Zealand and Portugal, which sent their peacekeeping troops and humanitarian assistance.

"So, my primary reason to come here is to thank Malaysia and the other countries for their great support," Ramos-Horta said.

He said Malaysia had made significant contributions to United Nations efforts to stabilise Timor Leste, including in the latest unrest in May that led to the change in leadership.

"We are very proud with the response (during the crisis) where within days, Malaysia's armed forces landed in East Timor and had since contributed significantly to end the violence in the streets of Dili," he added.

Ramos-Horta expressed hope that Malaysia would continue to serve under the UN Security Council, which is planning to set up a new mission to Timor Leste soon.

On Timor Leste's application to join Asean, he said his country was determined to join the regional association as it would be in its best interest. Asean members had given their consensus to welcome the country into the grouping but with several conditions tied.

"We have already established an inter-ministerial task force in my country. We will expand it so that we begin serious preparations to join Asean a few years from now when we are ready."

He said prior to the application, Timor Leste had already taken steps to establish bilateral ties with all the 10 Asean member countries.

"We have embassies now in Jakarta and Kuala Lumpur and soon we will have one in Bangkok and another in Manila. We will increase (the number) further."

At the same time, he said, the country would continue consultations on a wide range of issues regionally and internationally, to illustrate its firm commitment towards integration in the region.

--BERNAMA

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:

Timor-Leste Apanhando os Cacos
Julho 27, 2006 11:23 AM
Bermana


Por Kristy Inus e Sharifah Nur Shahrizad

KUALA LUMPUR, Julho 27 (Bernama) – Ao mesmo tempo que caminha para a recuperação, Timor-Leste, que sofreu confrontos sectoriais que terminaram com a mudança da liderança politica, está ainda a tratar as feridas do conflito.

Os confrontos em Abril foram desencadeados pelo despedimento de 600 soldados que se tinham queixado de discriminação nas forças armadas, citando a sua origem da parte oeste do país como sendo a causa. Os confrontos que se seguiram resultaram na substituição de Mari Alkatiri pelo Dr José Ramos-Horta, como Primeiro-Ministro, no princípio deste mês.

Ramos-Horta, que está de visita à Malásia, disse que os deslocados estavam agora a regressar às suas casas.

Contudo, muitos deles ainda estão assustados e traumatizados pelos confrontos sangrentos.

Para lidar com a situação, disse que o governo tinha iniciado diálogos de mediação e a distribuição de brochuras para re-ganhar a confiança das pessoas para regressarem às suas casas.

"Estamos também a começar o processo de fortalecimento da segurança na cidade e nos subúrbios, de modo a que as pessoas sintam mais confiança para regressarem às suas casas.

"Estes são os nossos esforços para curar as feridas do nosso povo, apesar disso demorar muito tempo," disse numa entrevista a Bernama.

Ramos-Horta que está cá numa breve visita de trabalho, disse que a vida em Dili estava regressando ao normal com lojas, escolas e serviços públicos a re-abrirem.

Alguns serviços nunca fecharam durante a crise, disse, acrescentando que hospitais, o aeroporto, o porto, os serviços da alfândega e da imigração tinham permanecido abertos durante esse período.

"As escolas no exterior da capital também estiveram abertas dado que a crise aconteceu principalmente em Dili.

"A situação corrente está muito estabilizada e pacifica," disse, acrescentando que não tem havido incidentes de violência nas passadas últimas semanas.

Contudo, apontou que isto não teria sido possível sem a rápida intervenção de países amigos como a Malásia, a Austrália, a Nova Zelândia e Portugal, os quais enviaram tropas e assistência humanitária.

"Assim, a minha primeira razão para cá vir é para agradecer à Malásia e outros países pelo seu grande apoio," disse Ramos-Horta.

Disse que a Malásia tinha feito contribuições significativas para os esforços das Nações Unidas para estabilizar Timor-Leste, incluindo no último desassossego em Maio que levou à mudança de liderança.

"Estamos muito orgulhosos com a resposta (durante a crise) em que em dias as forças armadas da Malásia aterraram em Timor-Leste e desde então têm contribuído significativamente para acabar com a violência nas ruas de Dili," acrescentou.

Ramos-Horta expressou a esperança de que a Malásia continuará a sob o Conselho de Segurança da ONU, que planeia a montagem duma nova missão para Timor-Leste em breve.

Sobre o pedido de Timor-Leste para se juntar à Asean, disse que o seu país está determinado a juntar-se a esta associação regional porque isso é do seu melhor interesse. Os membros da Asean deram o seu consenso à entrada do país no grupo mas com algumas condições.

"Já estabelecemos um grupo de trabalho inter-ministerial no meu país. Vamos expandi-lo para começarmos com preparações sérias para nos juntarmos à Asean daqui a alguns anos quando estivermos prontos."

Disse que antes do pedido, Timor Leste já tinha dado passos para estabelecer laços bilaterais com todos os 10 países membros da Asean.

"Temos embaixadas agora em Jakarta e Kuala Lumpur e em breve teremos uma em Bangkok e outra em Manila. Aumentaremos (o número) mais tarde."

Ao mesmo tempo, disse, o país continuará as consultas num amplo grupo de questões regionais e internacionais, para ilustrar o seu firme compromisso para a integração na região.

--BERNAMA

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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