sexta-feira, julho 14, 2006

Estado

De um leitor:

Será que um País com um Presidente da República que se tem revelado de forma peculiar, e uma oposição que pretende dissolver um parlamento num país que ainda não tem lei eleitoral tem alguma probabilidade de sobrevivência como Estado soberano?

Partindo é claro da própria definição de

Estado

é uma comunidade organizada politicamente, ocupando um território definido, normalmente aonde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo, também possuindo soberania reconhecida internamente e externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detem o monopólio legítimo do uso da força.

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6 comentários:

Anónimo disse...

Meus caros, bora lá usar o uso legítimo da força!

Para quê?

Não haverá primeiro que resolver uma série de coisas mal amanhadas? Em vez de se estarem a armar com feitios de coacção que já se viram que nem politicamente deveriam ter?

Anónimo disse...

Tirando um ou outro, os lideres da oposicao sao uma nulidade. Nao tem a minima nocao do que e ser da ooposicao em politica. Falam a toa e eh por isso mesmo que a FRETILIN vai ganhar nas proximas eleicoes. Isto eh tao certo como dois e dois serem quatro.

Avante camaradas, Ana Pessoa e Mari!..

Anónimo disse...

Vamos ver. Duvido que seja assim. Essa tremenda confianca tem como base o exagerado sentimento de que a fretilin e o povo e o povo e a fretilin. Foi um mito que serviu bem os anos de resistencia mas desvendado nas ultimas eleicoes para a constituinte.
Passaram se 4 longos anos de frustracao do povo que nao viu grandes melhorias nas suas vidas, um aumento enorme no desemprego, um maior conhecimento dos lideres retornados alguns dos quais nao se contem em ameacar publicamente o derramamento de sangue, nepotismo e corrupcao, monopolios de negocios do sector publico, etc,etc, e ainda pensam que depois de isto tudo a fretilin ainda melhorou a sua reputacao?

Uma coisa que ate agora nao me cabe na cabeca e como e que um PM, supostamente nacionalista e amante da sua terra e seu povo, pode professar abertamente em publico o derramamento de sangue desse povo que diz amar caso o seu partido perca as aleicoes.
Nao consigo visualizar um outro lider democratico de outros paises a fazer declaracoes dessas. Sera normal, aceitavel dizer essas coisas? Sera que eu estou fora da realidade e que essas declaracoes ate sejam mesmo aceitaveis noutros paises. Sera que isso reflecte um profundo sentido de estado?
Nao sei. o mundo deve estar mesmo louco.

Anónimo disse...

Nao eh conviccao minha nem muito menos um mito de que fretilin=povo=fretilin. Mas sim realidade, pois, apesar de tudo, a fretilin trabalha e sabe galvanizar as massas. E como tem intelctuais, politicos, sociologos e estrategas, a vitoria deles eh mais que certa.

De resto ha um punhado de fretilinos com muito dinheiro e para que o seu partido ganhe nas proximas eleicoes vao gastar o que lhe sobra nos seus negocios etc, etc.

A oposicao, para alem de pelintra, nao tem militancia.

O meu vaticinio e este: A Fretilin ganhara e o Mari sera de novo o PM!..

Anónimo disse...

Anónimo das 5:22:56 PM: diga lá s.f.f. os nomes dos "lideres retornados" que ameaçaram "publicamente o derramamento de sangue". E já agora também quando e onde.

Anónimo disse...

"De resto ha um punhado de fretilinos com muito dinheiro e para que o seu partido ganhe nas proximas eleicoes vao gastar o que lhe sobra nos seus negocios etc, etc."
Isso todos sabemos que há, embora alguns se tenham posto a milhas quando a coisa aqueceu.
São os tais que ganhavam sempre todos os concursos públicos. E ainda há os que para ficaram com algumas migalhas faziam entregas vultuosas à FRETILIN.

Vamos ver para que lado pendem esses agora, que os outros tão cêdo não pôem pé em Timor.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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