domingo, março 02, 2008

Senior East Timor rebel soldier surrenders

Sat Mar 1, 2008 10:04pm EST

DILI, March 2 (Reuters) - A senior East Timorese rebel soldier accused of being involved in attacks on the tiny country's president and prime minister last month surrendered on Sunday, a military official said.

Rebel soldiers attacked the home of President Jose Ramos-Horta on Feb. 11, seriously wounding him during a gunfight. Prime Minister Xanana Gusmao, who escaped unhurt in a separate attack the same morning, ordered the country's military and police forces to form a joint command to arrest followers of rebel leader Alfredo Reinado, who was killed in the attacks.

Amaro da Costa, also known as Susar, surrendered to the joint command in Turiscai, 120 km (75 miles) south of the capital Dili, Filomeno Paixao, head of the joint command, told a news conference on Sunday.

Arrest warrants had been issued against 17 people suspected of involvement in the attack, including deputy rebel leader Da Costa and Gastao Salsinha, who took command of rebel soldiers after Reinado was killed during the attack on Ramos-Horta.

"We have also had direct and indirect contact with rebel leader Gastao Salsinha," said Paixao, adding that he hoped the rebel leader would also surrender soon.

Prime Minister Gusmao urged Da Costa and other rebels to cooperate.

"I am asking you to cooperate with the joint command so that people can live in tranquility", Gusmao said at the government palace.

Asia's youngest nation, under a state of emergency since the attacks, has been unable to achieve stability since hard-won independence in 2002.

The army tore apart along regional lines in 2006, when about 600 soldiers were sacked, triggering factional violence that killed 37 people and drove 150,000 from their homes.

Foreign troops were sent to restore order in the former Portuguese colony of about one million people, which gained full independence from Indonesia after a U.N.-sponsored vote in 1999 that was marred by violence.

The U.N. Security Council last week extended for another year the mandate for the U.N. peacekeeping mission in East Timor, saying the security and humanitarian situation in the country remained fragile.

(Reporting by Tito Belo, Writing by Ed Davies; Editing by Jan Dahinten)


TRADUÇÃO:

Rende-se soldado amotinado de topo de Timor-Leste

Sábado Mar 1, 2008 10:04pm EST

DILI, Março 2 (Reuters) – Um soldado amotinado de topo Timorense acusado de ter estado envolvido nos ataques no pequeno país ao presidente e primeiro-ministro no mês passado rendeu-se no Domingo, disse um oficial das forças militares.

Soldados amotinados atacaram a casa do Presidente José Ramos-Horta em 11 de Fevereiro, ferindo-o gravemente durante um tiroteio. O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, que escapou ileso num ataque separado na mesma manhã, ordenou às forças militares e policiais do país para formarem um comando conjunto para prender os seguidores do líder amotinado Alfredo Reinado, que foi morto nos ataques.

Amaro da Costa, também conhecido como Susar, entregou-se ao comando conjunto em Turiscai, 120 km (75 milhas) a sul da capital Dili, contou Filomeno Paixão, responsável do comando conjunto, numa conferência de imprensa no Domingo.

Foram emitidos mandatos de captura contra 17 pessoas suspeitas de envolvimento no ataque, incluindo o vice-líder amotinado Da Costa e Gastão Salsinha, que tomou o comando dos soldados amotinados depois de Reinado ser morto durante o ataque a Ramos-Horta.

"Também tivemos contactos directos e indirectos com o líder amotinado Gastão Salsinha," disse Paixão, acrescentando que espera que o líder também se entregue em breve.

O Primeiro-Ministro Gusmão urgiu Da Costa e outros amotinados para cooperarem.

"Peço-lhes que cooperem com o comando conjunto para que as pessoas possam viver com tranquilidade", disse Gusmão no palácio do governo.

A mais jovem nação da Ásia, sob estado de emergência desde os ataques, tem sido incapaz de alcançar a estabilidade desde a independência duramente conquistada em 2002.

As forças armadas fracturaram-se ao longo de linhas regionais em 2006, quando cerca de 600 soldados foram despedidos, desencadeando violência de facções que mataram 37 pessoas e levaram 150,000 das suas casas.

Tropas estrangeiras foram enviadas para restaurar a ordem na antiga colónia Portuguesa de cerca de um milhão de habitantes, que ganhou a independência completa da Indonésia depois dum referendo patrocinado pela ONU em 1999 que ficou marcado pela violência.

O Conselho de Segurança da ONU na semana passada prolongou por outro ano o mandato para a missão de manutenção da paz em Timor-Leste, dizendo que a situação de segurança e humanitária no país se mantém frágil.

(Relatado por Tito Belo, Escrito por Ed Davies; Editado por Jan Dahinten)

2 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
Rende-se soldado amotinado de topo de Timor-Leste
Sábado Mar 1, 2008 10:04pm EST

DILI, Março 2 (Reuters) – Um soldado amotinado de topo Timorense acusado de ter estado envolvido nos ataques no pequeno país ao presidente e primeiro-ministro no mês passado rendeu-se no Domingo, disse um oficial das forças militares.

Soldados amotinados atacaram a casa do Presidente José Ramos-Horta em 11 de Fevereiro, ferindo-o gravemente durante um tiroteio. O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, que escapou ileso num ataque separado na mesma manhã, ordenou às forças militares e policiais do país para formarem um comando conjunto para prender os seguidores do líder amotinado Alfredo Reinado, que foi morto nos ataques.

Amaro da Costa, também conhecido como Susar, entregou-se ao comando conjunto em Turiscai, 120 km (75 milhas) a sul da capital Dili, contou Filomeno Paixão, responsável do comando conjunto, numa conferência de imprensa no Domingo.

Foram emitidos mandatos de captura contra 17 pessoas suspeitas de envolvimento no ataque, incluindo o vice-líder amotinado Da Costa e Gastão Salsinha, que tomou o comando dos soldados amotinados depois de Reinado ser morto durante o ataque a Ramos-Horta.

"Também tivemos contactos directos e indirectos com o líder amotinado Gastão Salsinha," disse Paixão, acrescentando que espera que o líder também se entregue em breve.

O Primeiro-Ministro Gusmão urgiu Da Costa e outros amotinados para cooperarem.

"Peço-lhes que cooperem com o comando conjunto para que as pessoas possam viver com tranquilidade", disse Gusmão no palácio do governo.

A mais jovem nação da Ásia, sob estado de emergência desde os ataques, tem sido incapaz de alcançar a estabilidade desde a independência duramente conquistada em 2002.

As forças armadas fracturaram-se ao longo de linhas regionais em 2006, quando cerca de 600 soldados foram despedidos, desencadeando violência de facções que mataram 37 pessoas e levaram 150,000 das suas casas.

Tropas estrangeiras foram enviadas para restaurar a ordem na antiga colónia Portuguesa de cerca de um milhão de habitantes, que ganhou a independência completa da Indonésia depois dum referendo patrocinado pela ONU em 1999 que ficou marcado pela violência.

O Conselho de Segurança da ONU na semana passada prolongou por outro ano o mandato para a missão de manutenção da paz em Timor-Leste, dizendo que a situação de segurança e humanitária no país se mantém frágil.

(Relatado por Tito Belo, Escrito por Ed Davies; Editado por Jan Dahinten)

Anónimo disse...

Irmao anonimo, voce ter mesmo bom coracao, reconiece que o verdadeiro Heroi que foi usado e utilizado pagou com a sua vida porque ele queria da justica e igualdade para todos. Que ele faz boa viagem e onde esta pede a Deus para igualdade do timorense

Mataran um filho de Timor mas espirito mais vivo no coracao de Timor. Vergonhas para Xanana e Ramos Horta que usaram ele, no fim deram pontape como futebol

Viva Timor Leste
Viva Povo Timor
Viva Avo Xavier
Viva Mario Carrascalao
Viva Fernando Lasama

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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