quarta-feira, outubro 17, 2007

Nações Unidas não autorizaram agente da UNPOL a testemunhar

Sem qualquer fundamento e evocando que as Nações Unidas e seus colaboradores têm imunidade, a UNMIT não autorizou um dos polícias da UNPOL a testemunhar em Tribunal no julgamento dos F-FDTL que mataram os polícias da PNTL que saiam desarmados do seu Quartel-General.

1. As negociações com os militares das F-FDTL para a saída dos polícias da PNTL, desarmados foi da responsabilidade da UNMIT e escoltados por polícias e militares das Nações Unidas.

2. Todos os dias vários polícias da UNPOL testemunham em Tribunal incidentes que envolvem violência. Se assim não fosse, não se poderiam julgar os suspeitos detidos pela UNPOL...

3. O Tribunal já se pronunciou sobre esta recusa, considerando que os argumentos da UNMIT para esta recusa carecem de qualquer fundamento e insistiu para que o polícia em causa se apresentasse em Tribunal para testemunhar. Ainda não obteve resposta.

4. Se neste caso particular, a UNMIT recusa o testemunho de um oficial da UNPOL, resta-nos pensar que existe algo a esconder...


Não podemos deixar de condenar, mais uma vez, os dois pesos e as duas medidas das Nações Unidas. Principalmente num caso em que o inquérito independente das Nações Unidas refere como sendo prioritário. Esperava-se mais colaboração, para não dizer obstrução à Justiça.

Vergonhoso.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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