30.08.2007
DILI (AFP) — East Timor's President Jose Ramos-Horta wants the United Nations to maintain a presence in the tiny nation until 2012, he told visiting Australian foreign minister Alexander Downer on Thursday.
Ramos-Horta also reiterated an earlier request made to Australian Prime Minister John Howard during his visit here last month for Australian troops to stay in East Timor until the end of next year.
Some 900 Australian troops are currently in East Timor after being deployed in May last year to restore calm after local security force factions clashed on the streets of the capital Dili, leaving at least 37 people dead.
"I told the foreign minister that I want to see the UN presence here extended for up to five years," Ramos-Horta told reporters after meeting with Downer during his lightning stop here on the anniversary of East Timor's 1999 independence vote.
"In terms of the United Nations, both the police and civilians should remain here till 2012, obviously downsizing as the situation in Dili improves and consolidates," Ramos-Horta said.
The UN mission's current mandate expires in February next year. The Australian-led International Stabilisation Force is providing support to some 1,700 UN police patrolling here.
The president said that the "major and profound reforms" required in the police and defence forces would take a significant amount of time.
Downer also announced a boosted aid package worth 214 million Australian dollars (174 million dollars) over four years. It includes a 28 million Australian dollar rural water supply and sanitation project that he signed an agreement for with his East Timorese counterpart, Zacarias Albano.
The two ministers also inked a deal covering a land exchange for the embassies of the two nations.
Downer also attended a speech in parliament by Ramos-Horta in a ceremony to mark the eighth anniversary of the independence vote.
Australia's perceived support for the East Timorese referendum, in which the majority of people voted to break away from occupying Indonesia, damaged Canberra's relations with Jakarta, a rift that took years to repair.
Downer's visit comes amid ongoing sporadic violence and tensions in the oil-and-gas-rich but impoverished nation in the aftermath of the new government of Prime Minister Xanana Gusmao being sworn in earlier this month.
Apparent sympathisers of the former ruling party Fretilin have run amok in Dili and other parts of the country since the announcement of the new government, with dozens of homes burned and intermittent street battles.
Fretilin has been insisting it should have been asked to form a government as it won the most votes in inconclusive June elections. Gusmao however cobbled together a coalition with an absolute majority of parliamentary seats.
Some 850 Australian troops are working within the ISF, while 50 Australian police officers have also been seconded to the UN Police.
The anniversary of the 1999 referendum is a public holiday in East Timor. Violence surrounding the vote, blamed on militias backed by Indonesia's military, saw some 1,400 people killed.
After the vote, East Timor was put under UN administration before it finally achieved independence in May 2002.
sábado, setembro 01, 2007
ETimor president wants UN presence until 2012
Por Malai Azul 2 à(s) 02:43
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Presidente de Timor-Leste quer presença da ONU até 2012
30.08.2007
DILI (AFP) — O Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta quer que a ONU mantenha a sua presença na pequena nação até 2012, disse ao visitante da Austrália o ministro dos Estrangeiros Alexander Downer na Quinta-feira.
Ramos-Horta reiterou ainda um pedido anterior feito ao Primeiro-Ministro Australiano John Howard durante a sua visita aqui no mês passado para as tropas Australianas ficarem em Timor-Leste até ao fim do próximo ano.
Cerca de 900 tropas Australianas estão correntemente em Timor-Leste depois de terem sido destacadas em Maio do ano passado para restaurar a calma depois de facções de forças de segurança locais se terem confrontado nas ruas da capital Dili, deixando pelo menos 37 pessoas mortas.
"Disse ao ministro dos estrangeiros que quero ver a presença da ONU estendida por mais cinco anos," disse aos repórteres Ramos-Horta depois de se encontrar com Downer durante a sua breve paragem cá no aniversário do referendo pela independência de Timor-Leste em 1999.
"Em termos das Nações Unidas ambos a polícia e os civis devem permanecer cá até 2012, reduzindo obviamente conforme a situação melhorar e consolidar em Dili," disse Ramos-Horta.
O corrente mandato da missão da ONU expira em Fevereiro do próximo ano. A Força Internacional de Estabilização liderada pelos Australianos está a dar apoio a cerca de 1,700 polícias da ONU que cá cá a patrulhar.
O presidente disse que as "maiores e profundas reformas" requiridas nas forças da polícia e de defesa levarão bastante tempo.
Downer também anunciou um pacote de ajuda reforçado no valor de 214 milhões de dólares Australianos (174 milhões de dólares) durante quatro anos. Isso inclui 28 milhões de dólares Australianos para abastecimento de água nas zonas rurais e em projectos de sanidade e assinou um acordo para isso com o contraparte Timorense, Zacarias Albano.
Os dois ministros assinaram também um acordo cobrindo troca de terras para as embaixadas das duas nações.
Downer esteve também a ouvir o discurso que Ramos-Horta fez no parlamento para marcar o 8º aniversário do referendo pela independência.
O percepcionado apoio da Austrália ao referendo Timorense, no qual a maioria do povo votou separar-se da ocupante Indonésia, danificou as relações de Canberra com Jacarta, uma briga que levou anos a reparar.
A visita de Downer acontece no meio de violência esporádica em curso e de tensões na nação rica em óleo e gás mas empobrecida após o novo governo do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão ter tomado posse no princípio deste mês.
Aparentes simpatizantes do antigo partido do governo, a Fretilin, andaram enfurecidos em Dili e noutras partes do país desde o anúncio do novo governo, com dúzias de casas queimadas e batalhas de rua intermitentes.
A Fretilin tem estado a insistir que deve ser convidada para formar governo dado que ganhou mais votos nas eleições inconclusivas de Junho. Gusmão contudo juntou uma coligação com uma maioria absoluta de lugares no parlamento.
Cerca de 850 tropas Australianas estão na ISF, enquanto 50 oficiais de polícia Australianos têm estado ao serviço da ONU.
O aniversário do referendo de 1999 é um feriado público em Timor-Leste. A violência que rodeou a votação, culpada às milícias apoiadas pelos militares da Indonésia, viu cerca de 1,400 pessoas mortas.
Depois da votação Timor-Leste esteve sob administração da ONU antes de ter finalmente alcançado a independência em Maio de 2002.
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