domingo, setembro 23, 2007

Acerca da impunidade e da lei criminal internacional

Tradução da Margarida:

Inner City Press
Byline: Matthew Russell Lee da Inner City Press na ONU: Análises de Notícias

NAÇÕES UNIDAS, Setembro 21 -- Darfur foi o assunto na Sexta-feira deste primeiro "encontro de alto nível" desta Assembleia Geral da ONU. Ao lado da União Africana, a ONU emitiu um comunicado de cinco parágrafos, que de forma especial não mencionou os mandatos de busca do Tribunal Criminal Internacional por crimes de guerra contra dois Sudaneses, incluindo o líder da Janjaweed Ali Kushayb e o ministro dos assuntos humanitários do governo de al-Bashir, Ahmed Muhammed Harun.
...

Nota de rodapé: noutra questão de impunidade e de lei criminal internacional, uma informação da Inner City Press na Sexta-feira à noite perguntou ao porta-voz de Ban Ki-moon acerca de um relato de o presidente Timorense José Ramos-Horta ter "desprezado" a ameaça de Ban de a ONU não participar na "Comissão da Verdade e Amizade" se permitisse amnistia para crimes de guerra.

A AFP relatou que Ramos-Horta "disse que a declaração de boicote não era uma postura oficial da ONU." Assim o Inner City Press perguntou:

"Há um artigo sobre José Ramos-Horta, e ele diz que não tem a intensão de mudar os termos de referência da Comissão da Verdade e Reconciliação de retirar a amnistia, e disse que não pensa que o que o Secretário-Geral disse em Julho sobre a participação da ONU nesse tribunal é política oficial da ONU. Por isso pergunto: é política da ONU não participar se for dada amnistia a crimes de guerra, genocídio e..."

Cinco horas mais tarde, o gabinete do porta-voz confirmou que essa é a política. Veremos.

Sem comentários:

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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