August 3, 2007 - 7:54PM
East Timor's president Jose Ramos Horta has said he will ask a coalition led by his predecessor, Xanana Gusmao, to form a government on Monday if rival parties fail to end a deadlock over who should govern the tiny country.
Timor's former ruling party, Fretilin, and an alliance led by Gusmao have both claimed the right to rule the deeply divided nation after the June 30 legislative elections produced no clear winner.
Ramos Horta told state-run East Timor Radio and Television that a government led by Gusmao's coalition would be more sustainable because it formed a majority in parliament.
"Based on my interpretation and based on the will of the people and my assessment in national parliament, Grand Alliance can form a government because they will approve the national budget," he said late on Thursday.
"The decision comes from my conscience, not from any pressure," the president, a close ally of Gusmao, said.
The former ruling party, Fretilin, which led East Timor's 24-year struggle against Indonesian rule, has rejected Ramos Horta's proposal and threatened to boycott parliament.
It says it has the right to form a government because it won most votes in the elections.
The party has proposed the appointment of an all-inclusive government with an independent prime minister as a way to end the stalemate.
Factional bloodshed broke out in the impoverished country of about one million people last year, forcing tens of thousands of people to flee their homes.
The mayhem, during which 37 people were killed, was triggered by a government decision to sack 600 soldiers.
Ramos Horta urged Fretilin supporters not to resort to violence if the party was left out of the government.
"Fretilin out of the government doesn't mean that they are ignored. Fretilin has 21 deputies in national parliament, and most of the public service are from Fretilin so the new government will need them, I don't want to see any discrimination toward them," he said.
"My appeal to the people, don't get involved in criminal acts. If you're involved in criminal acts, your party will not be trusted by the international community," Ramos Horta said.
Fretilin won 21 seats in the 65-member parliament in the June poll, far short of the majority required to rule.
The CNRT, a party founded this year by Gusmao, won 18 seats. It has declared a coalition with other parties to form a majority in parliament.
Ramos Horta had said previously he would give politicians until Friday to reach an agreement.
© 2007 Reuters
sexta-feira, agosto 03, 2007
Ramos Horta 'will ask Gusmao to govern'
Por Malai Azul 2 à(s) 18:24
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Ramos Horta 'pedirá a Gusmão para governar'
Agosto 3, 2007 - 7:54PM
O presidente de Timor-Leste José Ramos Horta disse que pedirá a uma coligação liderada pelo seu predecessor, Xanana Gusmão, para formar governo na Segunda-feira se os partidos rivais falharem em acabar com o impasse sobre quem deve governar o pequeno país.
A Fretilin e uma aliança liderada por Gusmão reivindicam ambas o direito de governar a nação profundamente dividida depois de as eleições de 30 de Junho não terem produzido um vencedor claro.
Ramos Horta disse na Rádio Televisão de Timor-Leste que um governo liderado pela coligação de Gusmão será mais sustentável porque formou uma maioria no parlamento.
"Baseado na minha interpretação e baseado na vontade do povo e na minha avaliação do parlamento nacional, a grande aliança pode formar governo porque aprovarão o orçamento nacional," disse na Quinta-feira.
"A decisão vem da minha consciência, não de nenhuma pressão," disse o presidente, um aliado próximo de Gusmão.
A Fretilin, que liderou a luta de 24 anos de Timor-Leste contra a governação Indonésia, rejeitou a proposta de Ramos Horta e ameaçou boicotar o parlamento.
Diz que tem o direito de formar governo porque ganhou mais votos nas eleições.
O partido propôs a nomeação de um governo de inclusão com um primeiro-ministro independente como modo de acabar com o impasse.
Derramamento de sangue fraccionário rebentou no país empobrecido com cerca de um milhão de habitantes no ano passado, forçando dezenas de milhares de pessoas a fugirem das suas casas.
A balbúrdia, durante a qual 37 pessoas foram mortas, foi desencadeada por uma decisão do governo de despedir 600 soldados.
Ramos Horta urgiu os apoiantes da Fretilin a não fazerem violência se o partido for deixado de fora do governo.
"A Fretilin fora do governo não significa que seja ignorada. A Fretilin tem 21 deputados no parlamento nacional, e a maioria dos funcionários públicos são da Fretilin por isso o novo governo precisará deles, não quero ver nenhuma discriminação contra eles," disse.
"O meu apelo ao público, não se envolvam em actos criminosos. Se se envolverem em actos criminosos, o vosso partido deixará de ter a confiança da comunidade internacional," disse Ramos Horta.
A Fretilin ganhou 21 lugares num parlamento de 65 membros nas eleições de Junho, bastante longe da maioria requerida para governar.
O CNRT, um partido fundado este ano por Gusmão, ganhou 18 lugares. Declarou uma coligação com outros partidos para formar uma maioria no parlamento.
Ramos Horta tinha dito anteriormente que daria aos políticos um prazo até Sexta-feira para alcançar um acordo.
© 2007 Reuters
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