Do Alto do Tatamailau – 18 Agosto 2007
Navegando na net, dei com um blog interessante alimentado por vários economistas portugueses e que tem um título "chamativo": "ladrões de bicicletas". Curiosamente, duas das suas "entradas" mais recentes (vejam aqui e aqui) referem-se ao tema do comércio livre e sublinham, nomeadamente, uma ideia interessante de um economista sul-coreano, Ha-Joon Chang (o homem sabe do que fala pois fala da experiência própria - i.e., da Coreia do Sul...):
"nem todos os países que usaram o proteccionismo foram bem sucedidos, mas quase todos os países bem sucedidos economicamente usaram o proteccionismo. De facto, os países não se tornaram ricos por causa do comércio livre, mas antes adoptaram o comércio livre (quando o fizeram!) a partir do momento em que se tornaram ricos (também Chang)".
E logo adiante citam o "velho" Friedrich List quando ele afirmava que " o comércio livre é o proteccionismo dos mais fortes".
Dá para compreender que adoptar um tal regime nas condições de Timor Leste, cuja estrutura produtiva é pouco mais que incipiente e que tem acesso a muito dinheiro (Fundo Petrolífero), pode ser (dificilmente não será...) meio caminho andado para a "desgraça" (leia-se, o país utilizar o dinheiro que tem para importar quase tudo sem ser capaz de se industrializar - o que será uma forma de manifestação da famosa "dutch disease")?
segunda-feira, agosto 20, 2007
Ainda sobre o comércio livre...
Por Malai Azul 2 à(s) 00:51
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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