Diário Digital / Lusa
12-07-2007 12:46:44
Foi com o sentimento de «missão cumprida», entre abraços e lágrimas, que 69 militares da GNR, que participaram na missão das Nações Unidas em Timor-Leste, regressaram hoje a casa, quase oito meses após a partida.
À chegada ao aeroporto militar de Figo Maduro, o segundo comandante do segundo contingente do Subagrupamento Bravo da GNR na missão das Nações Unidas em Timor-Leste, Pedro Nogueira, fez um balanço muito positivo da missão.
«Trazemos acima de tudo um sentimento de dever cumprido. Fomos para ajudar e resolver um pouco o problema de segurança do povo timorense e acho que conseguimos», realçou o comandante.
Apesar de admitir que se confrontaram com «alguns momentos de maior tensão», Pedro Nogueira ressalvou que as forças da GNR estiveram «sempre à altura de os resolver».
Pedro Nogueira assegurou ainda que a situação em Timor-Leste é hoje «seguramente mais calma» e que se trata de um país «mais tranquilo, que passou por um período eleitoral de forma calma e relativamente serena».
Apesar das muitas saudades da família, também entre os militares o sentimento de dever cumprido era partilhado por todos, com alguns deles a manifestarem mesmo o desejo de repetir a experiência.
«Foi um período muito longo, custou estar longe da família e dos amigos e isso é sempre muito difícil, mas foi uma experiência muito boa e tenciono voltar assim que for possível», referiu Vítor Rosa, um dos militares do contingente português que hoje regressou.
Aldina de Sousa Rosa, mãe do militar, confessa que foi «muito complicado» lidar com as saudades do filho, contudo compreende que «em termos profissionais é uma experiência única».
Ao contrário de Vítor Rosa, Gonçalo Branco não tenciona voltar a integrar uma missão no estrangeiro nos próximos tempos, afirmando que é «muito bom estar de regresso a casa passados quase oito meses».
Recorde-se que o segundo contingente do Subagrupamento Bravo da GNR na missão das Nações Unidas em Timor-Leste já deveria ter regressado, visto que partiu no passado dia 22 de Novembro, mas sofreu alguns atrasos devido às eleições que tiveram lugar em Timor-Leste.
Também o militar José Andrade fez um «balanço positivo» da missão em Timor-Leste e garantiu que em momento algum sentiu a sua segurança em jogo, adiantando que a segurança esteve sempre no topo das preocupações.
No próximo sábado embarcam mais 67 militares rumo a Timor-Leste, onde se vão juntar aos soldados do terceiro contingente da GNR que já se encontram no país.
sábado, julho 14, 2007
Timor-Leste: 69 militares da GNR regressaram hoje a casa
Por Malai Azul 2 à(s) 11:58
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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