domingo, junho 10, 2007

Timor: «Não haverá descontinuidade» na rotação da GNR

Diário Digital / Lusa
09-06-2007 9:12:24

A rotação dos militares da GNR em Timor-Leste será feita «com eficácia» e «não haverá descontinuidade» no contingente, declarou este sábado o secretário de Estado-adjunto e da Administração Interna, José Magalhães.

À chegada a Díli, onde vem participar nas comemorações do Dia de Portugal e na homenagem aos elementos das forças de segurança portugueses na missão das Nações Unidas, o responsável recordou que o Subagrupamento Bravo foi reforçado em Abril com dois pelotões, integrando actualmente 220 militares, o que «garante uma continuidade absoluta da acção» no plano de segurança para as eleições legislativas de 30 de Junho.

A rotação de contingente, prevista para meados de Julho na sequência de um primeiro adiamento em Maio, devia abranger 131 militares da GNR. «A eficiência portuguesa não está posta em causa, temos todas as condições para uma boa solução para toda a gente», garantiu o governante.
Na sequência da viagem do chefe da missão internacional (UNMIT), Atul Khare, a Nova Iorque, há uma semana, o departamento de Operações de Apoio à Paz da ONU decidiu cancelar qualquer rotação de forças durante o mês de Julho, uma notícia que foi mal recebida no contingente da GNR em Díli.

«Se houver mudança de qualquer elemento da Polícia Nacional, da Polícia das Nações Unidas ou das FPU durante o processo, teremos novas pessoas que terão que aprender o plano todo depois de chegarem e isso criará confusão», afirmou sexta-feira Atul Khare.

Decorrem negociações «entre Lisboa, Nova Iorque e Díli» para resolver a questão, confirmou José Magalhães, sem adiantar detalhes.

O Subagrupamento Bravo é uma das quatro FPU, unidades autónomas de polícia integradas na UNMIT que funcionam como forças de intervenção especiais. As outras FPU são do Paquistão, do Bangladesh e da Malásia.

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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