domingo, junho 10, 2007

Oposicão desacreditada quanto a sua reivindicação

Vota para a FRETILIN!
Eleições Legislativas 2007

"Defendamos a independência de Timor-Leste"

Comunicado de Imprensa
10 de Junho de 2007


Sobre a Paz, Lei e Ordem

"O líder do CNRT prefriu acusar a FRETILIN pelo tiroteio mortal ocorrido a semana passada em Viqueque, classificando-o como um acto de violência política. A sua acusação totalmente infundamentada contra a Fretilin serve apenas para enfraquecer a sua reivindicação de que é apologista da paz, lei e ordem", afirmou hoje , o Presidente da FRETILIN,. Francisco Lu Olo Guterres.

"A actual proposta do CNRT para a imposição da lei e ordem é simplesmente uma repetição das medidas adoptadas pelo governo da FRETILIN. Orgulhamo-nos dos nossos feitos – para assegurar que a corrupção seja controlada por um Inspector-Geral verdadeiramente independente e pela Proveradoria Geral, um Parlamento Nacional, capaz de assegurar que o governo assuma as suas responsabilidades, um sistema judicial capaz de fazer justice rápida e justa, tornar as forças policiais (PNTL) e as forças armadas (F-FDTL) em instituições de segurança profissionais e não politizadas", disse Lu Olo.

"O CNRT errou ao alegar que foi o Governo da Fretilin que organizou ou pelo menos "autorizou" a polícia e as forças armadas a confrontarem-se no ano passado, pondo à nossa jovem nação novamente de rastos", disse Lu Olo.

"O próprio lídere do CRNT deve assumir responsabilidade por ter incluído como candidato do seu partido o ex-chefe da policia, Paulo Martins, que foi mencionado pela Comissão Especial Independente de Inquérito das Nações Unidas o ano passado por ter ilícitamente armado uma força sob o commando do Vice- Comandante Abílio Mesquita, que mais tarde comandou um grupo para atacar a residência do Brigadeiro-General Taur Matan Ruak no dia 24 de Maio, de 2006, disse Lu Olo.

O Relatório da Nações Unidas afirma na página 41:

O Comandante Geral da PNTL retirou armas do Paiol Nacional da PNTL sem o conhecimento do seu responsável. No dia 23 de Marco 60 armas Steyer e 50 caixas de munições foram enviadas para o quartel do URP em Aileu. No dia 15 de Abril 10 armas Steyer e munições foram enviadas para o posto de polícia de Liquiça. A seguir ao incidente do dia 25 de Maio ele deu ordens para que 10 armas Steyer e munições fossem guardadas na estação de policia de Gleno.

A Comissão também demonstrou preocupação pelo facto de alguns policias originários da zona oeste, terem sido especialmente armados sob o comando do Vice-Comandante da PNTL do Distrito de Dili, Abilio Mesquita, que treinou 10 policias da PNTL originários da parte occidental, da "Força Encarregue da Missão Especial do Distrito de Dili a 11 de Maio.

Por conseguinte, estes oficiais mantiveram-se sob o seu comando e foram armados com armas Sterey. Posteriormente, mais 25 oficiais da PNTL, originários da parte ocidental, foram armados com armas Sterey pelo Comandante Mesquita a 17 de Maio e, ficaram, por conseguinte, sob o seu comando.

Este treinamento e armamento dos oficiais da Policia originários do oeste foram efectuados com a autorização do Comandante Geral da PNTL.

"Estas armas distribuídas por Paulo Martins e usadas para tentar derrubar o eleito governo da Fretilin são as mesmas que o líder do CNRT usa como referencia para dizer que a onda violência é da responsabilidade da Fretilin.

"Levanta-se exactamente o mesmo problema com os líderes do CNRT em relação a Railós e o seu grupo armado. A "Comissão Especial Independente de Inquérito das Nações Unidas", disse também que Railós devia ser acusado e levado a tribunal, mas isto não aconteceu. O líder do CNRT deveria assumir a responsabilidade por isso, mas em vez disto, Railós é actualmente coordenador da campanha do CNRT no Distrito de Liquiça.

"Esta duplicidade de posições deve terminar já", disse Lu Olo.

"O líder do CNRT sabe muito bem que a "Comissão Especial Independente de Inquérito das Nações Unidas" pediu mais investigação para o caso do ex-Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, acerca da distribuição de armas, mas já havia uma ininterrupta e longa investigação que acabou por concluir que não havia caso para responder", argumentou Lu Olo. "

Porque é que ele continua a insistir no relatório da NU mas não no resultado da investigação?'

"Esta elei,ão Parlamentar é acima de tudo para assegurar a paz e segurança, e retirar o nosso povo da pobreza. A Fretilin tem sido vítima da violência neste último ano e meio, e não o instigador.

Pedimos ao povo para votar nos candidatos da FRETILIN em 30 de Junho porque o Governo da Fretilin actuará para:

• Acabar com os perpetradores da violência,

• Continuar com o bom record de luta contra a corrupção,

• Reforçar a nossa capacidade judicial,

• Reconstruir a Policia e as Forças Armadas e torná-las profissionais, e

• Continuar o Programa de Desenvolvimento Económico para que o Produto Interno Bruto (PIB) alcance um crescimento de 7%/ano, baseado numa boa gestão do Fundo do Petróleo".


"A FRETILIN desafia os partidos da Oposição a revelarem ao público os detalhes dos programas propostos em vez de continuarem a falar vagamente usando slogans sem fundamento", adirmou Lu Olo.

Para mais informacões, contacte por favor:

José Teixeira +670 7287080
Fretilin media: +670 7335060, ou enviar email para: fretilin.media@gmail.com

www.timortruth.com, www.fretilin-rdtl.blogspot.com

2 comentários:

Anónimo disse...

Uma coisa e' o Comandante Geral da Policia dar ordens de emissao de armas `a POLICIAS sob o seu comando, outra coisa e' um ministro civil distribuir armas da policia `a CIVIS.

Vejamos as coisas como elas sao.

Anónimo disse...

O chefe da políocia SÓ distribuiu armas aos polícias loromunus para atacarem os polícias lorosaes!

Qual a diferença????

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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