Lusa – 5 Junho 2007 - 07:14
Jacarta - O presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, declarou hoje em Jacarta estar satisfeito com o trabalho da comissão mista sobre a violência de 1999, cujo mandato foi alargado por seis meses por acordo entre os dois países.
"Não podemos ser reféns do passado", afirmou o Presidente da República timorense no Palácio Presidencial, na conferência de imprensa conjunta com o chefe de Estado indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, integrada na visita oficial à Indonésia, a primeira viagem ao estrangeiro desde a posse, em Maio.
"Elogio a coragem, o profissionalismo e a integridade dos comissários dos nossos dois países que tomaram em mãos a tarefa que lhes foi atribuída", afirmou José Ramos Horta sobre a Comissão da Verdade e Amizade (KKP).
"Os nossos dois países concordaram em resolver os nossos problemas passados dentro dos princípios de amizade e da reconciliação e não através da justiça, neste contexto", declarou Susilo Bambang Yudhoyono quando questionado pela Lusa sobre se concorda com as amnistias previstas para os culpados de crimes cometidos em Timor-Leste.
"Foi dentro desse espírito que decidimos criar a KKP para lidar com o assunto", acrescentou o Presidente indonésio.
Um grupo alargado de organizações de direitos humanos pediu recentemente aos dois chefes de Estado que encerrem a KKP, que acusam de não ter nem credibilidade nem legitimidade.
"É óbvio pelo seu mandato e pelo seu desempenho que a KKP não é um mecanismo credível para a procura de justiça nem sequer da verdade sobre os acontecimentos em Timor-Leste em 1999, muito menos entre 1975 e 1999", acusa uma plataforma de 30 organizações timorenses, indonésias e internacionais.
PRM-Lusa/Fim
quarta-feira, junho 06, 2007
Timor-Leste: "Não podemos ser reféns do passado" - Ramos Horta com PR indonésio
Por Malai Azul 2 à(s) 07:17
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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