sexta-feira, abril 06, 2007

East Timor Elections, Ramos-Horta addresses comments of Father Martinho Gusmao.

Ramos-Horta, Bridges Political, Religious and Social Divides to Deliver Peace.

It's Time To Listen, Time For Change. Hear the interview where Dr. Ramos-Horta talks about his vision & policy for East Timor. Visit www.ramos-horta.org

Source: peaceeasttimor
Apr 06, 2007 01:57:09

(PRLog.Org) – Dili - March 5, 2007 - In contrast to the church’s representative on the National Electoral Commission in East Timor, churches across the country made key efforts in separating the sanctity of the church from the furore of the upcoming elections - avoiding conflict within their parishes.

Dr Jose Ramos-Horta has worked closely with the Catholic Church to establish peaceful dialogue since independence. He was the first invited representative from East Timor to hold an audience in Rome with the Pope, Pope Pope Benedict XVI.

“I was honoured to be in the presence of such a man of faith, of great intellect and one of the great leaders of our time,” said Ramos-Horta. “I was received with great warmth and the Pope expressed his greatest wishes for the all the people of East Timor”

Last night in Dili, Ramos-Horta responded to the late breaking decision by Father Martinho Gusmao to endorse an opposing candidate. “What is disturbing is not that a church official chose to support a candidate, that is well within his right as a citizen and as a man of god. What is disturbing is that he was nominated to sit as an objective member of the Electoral Committee, and he still chose to publicly endorse a candidate.”

“I would be equally disappointed if the church appointed representative to the Electoral Commission had endorsed me. This is very upsetting in our journey to being a true democracy. I know I am not alone in this sentiment, the hierarchy of the church is equally shocked by his indiscretion. It is not consistent with the views of the church, and not consistent with his role on the Electoral commission.”

In 2006, a damning report recommended that current political players should withdraw from the political arena to neutralise the volatile confrontations between factions, encouraging the view that by introducing a new political presence, there would be an end to violence throughout communities in East Timor.

Ramos-Horta spoke with reflection and honesty, “If I thought the violence would end by stepping away from political life, I would have stepped away long ago, I would willingly submit for the benefit of my people. However, this is not the answer to preventing violence; a stable democracy prevents violence; creating jobs prevents violence; educating our youth prevents violence; expelling poverty prevents violence. This is a job for a leader who understands economics, who understands social justice, who understands civil service, who understands domestic and foreign diplomacy. This calls for a man who has experience, compassion, faith, and lastly but most importantly, a plan to feed the poor, cloth the naked and house the elderly, A man who has a pan to build a nation - this is my call to duty”

“Throughout this crisis, starting in April/May last year, when dialogue broke down between Fretilin and the president, Fretilin and the church, Fretilin and the other parties, I was one person that kept the doors open to build the bridges of dialogue. I was frequently in touch with the Fretilin leadership, with the president, with the church, with the common people, doing everything I have been able to, to prevent an escalation of the violence and the tensions.”

Ends.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Eleições em Timor-Leste, Ramos-Horta responde aos comentórios do padre Martinho Gusmão.
Ramos-Horta, constrói pontes na divisão política religiosa e social para fazer a paz.

É tempo para ouvir, tempo para mudar. Ouça aqui a entrevista onde o Dr. Ramos-Horta fala acerca da sua visão e política para Timor-Leste. Visite www.ramos-horta.org

Fonte: peaceeasttimor
Abril 06, 2007 01:57:09

(PRLog.Org) – Dili - Abril 5, 2007 – Em contraste com o representante da igreja na Comissão Nacional Eleitoral em Timor-Leste, igrejas espalhadas pelo país fizeram esforços chave para separar a santidade da igreja do furor das próximas eleições – evitando conflitos no seio das suas paróquias.

O Dr José Ramos-Horta trabalhou estreitamente com a igreja católica para estabelecer um diálogo pacífico desde a independência. Foi o primeiro representante Timor-Leste convidado para ter uma audiência em Roma com o papa, o papa Bento XVI.

“Fiquei honrado por estar na presença de um tal homem de fé, de grande intelecto e um dos grandes líderes do nosso tempo,” disse Ramos-Horta. “Fui recebido com muito calor e o papa expressou os seus melhores desejos para todo o povo de Timor-Leste”

Ontem à noite em Dili, Ramos-Horta respondeu à última decisão do padre Martinho Gusmão de endossar um candidato seu opositor. “O que é perturbador não é que um funcionário da igreja escolha apoiar um candidato, isso está dentro do seu direito como cidadão e homem de deus. O que é perturbador é que ele foi nomeado para ser um membro objectivo da Comissão Eleitoral, e mesmo assim, ele ainda escolheu endossar publicamente um candidate.”

“Estaria igualmente desiludido se o representante nomeado pela igreja na Comissão Eleitoral me endossasse. Isto é muito preocupante na nossa viagem para sermos uma verdadeira democracia. Sei que não estou sozinho neste sentimento, a hierarquia da igreja está igualmente chocada com a sua indiscrição. Não é consistente com as visões da igreja, e não é consistente com o seu papel na Comissão Eleitoral.”

Em 2006, um relatório crítico recomendava que os correntes autores políticos se deviam retirar da arena política para neutralizar confrontos voláteis entre facções, encorajando a visão de que a introdução de novas presenças políticas lá, poria um termo à violência nas comunidades em Timor-Leste.

Ramos-Horta falou com reflexão e honestidade, “Se eu pensasse que a violência acabaria se eu saísse da vida política, já teria saído há muito tempo, ter-me-ia submetido voluntariamente para benefício do meu povo. Contudo não é esta a resposta para prevenir a violência; uma democracia estável previne a violência; criar empregos previne a violência; educar os nossos jovens previne a violência; acabar com a pobreza previne a violência. Esta é uma tarefa para um líder que compreende a economia, que compreende a justiça social, que compreende o serviço público, que compreende a diplomacia doméstica e estrangeira. Isto exige um homem que tenha experiência, compaixão, fé, e por último mas mais importante um plano para alimentar os pobres, vestir os nús e hospedar os idosos, Um homem que tenha um plano para construir uma nação – esta é a minha ordem de serviço”

“Através desta crise, desde o começo em Abril/Maio do ano passado, quando o diálogo se quebrou entre a Fretilin e o presidente, a Fretilin e a igreja, a Fretilin e os outros partidos políticos, eu fui a pessoa que manteve as portas abertas para construir as pontes do diálogo. Estava frequentemente em contacto com a liderança da Fretilin, com o presidente, com a igreja, com a gente comum, a fazer tudo o que era capaz para prevenir uma escalada de violência e de tensões.”

Fim.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.