The Australian – March 14, 2007
Mark Dodd, Dili
The UN has admitted holding talks with the lawyers for East Timor army fugitive Alfredo Reinado after twice denying it was involved in negotiations to secure his surrender.
Asked on Sunday and on Monday whether Atul Khare, the head of the UN mission in East Timor, had been involved in talks with Major Reinado's lawyers about a possible deal, UN spokeswoman Allison Cooper said he had not.
But presented with evidence obtained by The Australian, the UN has now admitted holding talks with Benevides Correia Baros, president of the East Timor Lawyers Association, who is representing Reinado.
Reinado, an Australian-trained East Timorese army officer, was commander of the country's military police unit, but deserted last May. He is wanted for alleged involvement in political violence.
In a statement released late on Monday evening, Ms Cooper said Mr Baros, in his capacity as Major Reinado's lawyer, met Mr Khare last week. During the talks, the UN chief told Mr Baros that Major Reinado had to face justice.
"All actions taken by UNMIT (the UN Integrated Mission in Timor Leste) in relation to Alfredo Reinado have been consistent with its mandated task to support the Government of Timor Leste (East Timor) and all relevant institutions to consolidate stability," Ms Cooper said.
But it is understood the Australian Defence Force is uneasy about any UN role involving Major Reinado.
The ADF regards the UN's admission that it has been involved in talks as a breach of an undertaking it gave last week to stay clear of dealings involving the country's most wanted man.
Canberra, which is uneasy about the prospect of Australian troops becoming mired in East Timor's political problems, is believed to share the ADF's concerns about the UN action.
"A perception other parties are prepared to negotiate with Reinado could undermine the ongoing operation to secure his arrest," a Western diplomatic source in Dili said.
Last May, Major Reinado and 20 heavily armed military police fled into the hills in support of 590 soldiers who were protesting against alleged discrimination within the ranks of the East Timor Defence Force.
He faces treason charges for his involvement in last year's political violence, notably a gun battle with government soldiers on the outskirts of Dili that left five dead and 10 injured.
He was arrested last year but in late August led a breakout from Dili's Becora prison with 56 other inmates and has since been on the run.
Earlier this month, Major Reinado looted 25 automatic weapons, two-way radios and bullet-proof vests from two police border posts before retreating to the southern town of Same.
That led President Xanana Gusmao to ask the Australian-led peacekeeping force in Dili to make an arrest.
quarta-feira, março 14, 2007
UN admits to talks with Major Reinado's lawyers
Por Malai Azul 2 à(s) 23:55
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
A ONU admite conversações com advogados do major Reinado
The Australian – Março 14, 2007
Mark Dodd, Dili
A ONU admitiu ter tido conversações com os advogados do fugitivo das forças armadas de Timor-Leste Alfredo Reinado depois de por duas vezes ter negado estar envolvida nas negociações para garantir a rendição.
Perguntado no Domingo e na Segunda-feira se Atul Khare, o responsável da missão da ONU em Timor-Leste, tinha estado envolvido em conversações com os advogados do major Reinado sobre um possível acordo, a porta-voz da ONU Allison Cooper disse que não tinha estado.
Mas apresentada a evidência obtida pelo The Australian, a ONU admite agora ter tido conversações com Benevides Correia Barros, presidente da Associação dos Advogados de Timor-Leste, que está a representar Reinado.
Reinado, um oficial das forças armadas Timorenses treinado pelos Australianos, foi comandante da unidade de polícia militar do país, mas desertou em Maio passado. É procurado por alegado envolvimento na violência política.
Numa declaração emitida no fim da noite de Segunda-feira, a Srª Cooper disse que o Sr Barros, na qualidade de advogado do major Reinado, encontrou-se com o Sr Khare na semana passada. Durante as conversações, o chefe da ONU tdisse ao Sr Barros que o major Reinado tinha de enfrentar a justiça.
"Todas as acções tomadas pela UNMIT (a missão integrada da ONU em Timor-Leste) em relação a Alfredo Reinado têm sido consistentes com a tarefa mandatada para apoiar o Governo de Timor-Leste e todas as instituições relevantes para consolidar a estabilidade," disse a Srª Cooper.
Mas sabe-se que a Força de Defesa Australiana está desconfortável com o papel da ONU envolvendo o major Reinado.
A ADF encara a admissão da ONU de estar envolvida em negociações como uma quebra da responsabilidade que assumiu a semana passada de se manter afastada de relacionamentos que envolvam o homem mais procurado do país.
Canberra, que está desconfortável com a possibilidade de as tropas Australianas se atolarem nos problemas políticos de Timor-Leste, partilha a mesma preocupação da ADF sobre a acção da ONU.
"Uma percepção de que há outras partes preparadas para negociar com Reinado pode minar a operação em curso para garantir a sua detenção," disse uma fonte diplomática ocidental em Dili.
Em Maio último, o major Reinado e 20 polícias militares pesadamente armados fugiram para as montanhas em apoio de 590 soldados que estavam a protestar contra alegada discriminação no interior das fileiras das Forças de Defesa de Timor-Leste.
Enfrenta acusações de traição pelo seu envolvimento na violência política do ano passado, nomeadamente num tiroteio com soldados do governo nos subúrbios de Dili que deixaram cinco mortos e dez feridos.
Foi preso no ano passado mas no fim de Agosto liderou uma fuga da prisão Bécora em Dili com outros 56 presos e tem estado em fuga desde então.
No princípio deste mês, o major Reinado pilhou 25 armas automáticas, rádios e coletes à prova de bala de dois postos de polícia da fronteira antes de se retirar para a cidade do sul de Same.
Isso levou o Presidente Xanana Gusmão a pedir à força liderada pelas tropas Australianas em Dili para o renderem.
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