AAP - February 20, 2007
By Karen Michelmore in Bali
AN East Timorese village chief paid an Indonesian military commander with cows and cash to keep him safe during a 1999 rampage by troops, who killed several civilians in a spray of bullets.
Atudara village chief Manuel Ximenes told a hearing today that he saw Indonesian troops shoot several villagers near a funeral for a pro-Indonesian leader in the Timorese district of Cailaco on April 12, 1999.
He was the first witness on the final day of a landmark public hearing by the East Timor-Indonesia Commission on Truth and Friendship.
The commission is investigating the violence before and after the UN-sponsored vote for independence. It plans to hold five public hearings from February through June, and hear from 78 people including Indonesian General Wiranto, former president BJ Habibie, former militia leader Eurico Guterres and East Timorese President Xanana Gusmao.
Up to 1500 people were killed when militia gangs linked to Indonesia's military went on an arson and killing spree before and after the August poll.
A UN report recently found that in the April 12 incident, Indonesian troops had rounded up several hundred civilians in Cailaco to attend the funeral of the leader, who was killed by pro-independence rebels.
The report said they killed at least seven people at a military post, which Ximenes said was about 50m from the mourners.
"A member of the militia, he had a knife and said (to one civilian) 'you are a young man, you are still capable of giving information to the rebels'," Ximenes said. "They asked the young man to run about 25m, then all the weapons, they just sprayed him with bullets."
He said Indonesian troops also opened fire on another group of three people, and told the hearing he returned to the site the following year to collect and bury their remains.
"All we could find from these people were their hair, their teeth and the skull and we took them away," he said. "We took them and we buried them in the place of the incident."
He shrugged off questions about whether those killed had previously provided assistance to the pro-independence FALINTIL, saying people usually "kept it to themselves".
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terça-feira, fevereiro 20, 2007
Timor chief swaps cows for cover
Por Malai Azul 2 à(s) 22:57
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Chefe de Timor troca vacas por protecção
AAP - Fevereiro 20, 2007
Por Karen Michelmore em Bali
Um chefe de aldeia Timorense pagou com vacas e dinheiro a um comandante das forças militares Indonésias para o proteger durante a turbulência das tropas de 1999, que mataram vários civis numa chuva de balas.
O chefe da aldeia de Atudara, Manuel Ximenes, disse numa audição hoje que viu as tropas Indonésias a disparar contra vários aldeões perto de um funeral de um líder pró-Indonésio no distrito Timorense de Cailaco em 12 de Abril de 1999.
Foi a primeira testemunha no último dia da audição pública da Comissão Timor-Leste-Indonésia para a Verdade e a Amizade.
A comissão está a investigar a violência antes e depois da votação patrocinada pela ONU para a independência. Planeia realizar cinco audições públicas de Fevereiro a Junho, e ouvir 78 pessoas incluindo o General Indonésio Wiranto, o antigo presidente BJ Habibie, o antigo líder da milícia Eurico Guterres e o Presidente Timorense Xanana Gusmão.
Mais de 1500 pessoas foram mortas quando gangs de milícias ligados às forças militares da Indonésia entraram numa fúria de fogos postos e mortes antes e depois da votação de Agosto.
Um relatório da ONU recentemente descobriu que no incidente de 12 de Abril, tropas Indonésias tinham cercado várias centenas de civis em Cailaco para estarem no funeral do líder, que foi morto por rebeldes pró-independência.
O relatório disse que mataram pelo menos sete pessoas num posto das forças militares, que Ximenes disse estava a cerca de 50 m dos que estavam no funeral.
"Um membro da milícia, tinha uma faca e disse (para um civil) 'és um jovem, és ainda capaz de dar informação aos rebeldes'," disse Ximenes. "Disseram ao jovem para correr cerca de 25 m, depois, todas as suas armas, simplesmente encharcaram-no com balas."
Disse que as tropas Indonésias também abriram fogo contra um outro grupo de três pessoas, e disse na audição que regressou ao local no ano seguinte para juntar e enterrar os seus restos.
"Tudo o que pudemos encontrar dessa gente foi o cabelo, os dentes e o esqueleto e levámo-los," disse. "Levámo-los e enterrámos no local do incidente."
Sacudiu as perguntas sobre se os que foram mortos tinham anteriormente dado assistência à pró-independência FALINTIL, dizendo que as pessoas geralmente "guardam isso para si próprias".
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