quinta-feira, janeiro 18, 2007

East Timor rebel chief ready to face kill charges

The Australian
Mark Dodd
January 18, 2007

REBEL army major Alfredo Reinado is in negotiations to give himself up to face murder charges over the deaths of five people during a gun battle.

East Timor Prime Minister Jose Ramos Horta said yesterday that Major Reinado had been "much more co-operative" in talks with the Prime Minister's office and other senior government and UN officials.

"He (Major Reinado) has stated he is willing to face the charges against him in regard to the killing that took place at Fatu Ahi in May," Dr Ramos Horta said. "Now we are in the last stages of dialogue with Mr Reinado for him to co-operate with justice. I hope his case can be resolved in the next few weeks."

Major Reinado, named by a UN commission of inquiry as a prime suspect in last year's deadly violence, had earlier claimed he was unfairly singled out for punishment.

The Australian-trained former head of military police is wanted over the deaths of five people in a skirmish with loyalist soldiers on May 23 on Dili's outskirts.

His escape from Dili's Becora jail on August 30 with 56 other inmates embarrassed the Australian-led military guarding the prison precinct.

Dr Ramos Horta said a court appearance by Major Reinado, along with two other trials involving members of East Timor's security forces and former interior minister Rogerio Lobato, would "send a good signal to society that no one is above the law". Mr Lobato, a key ally of former prime minister Mari Alkatiri, faces charges of arming a civilian hit squad to liquidate government opponents.

Dr Ramos Horta expressed disappointment over UN delays in the signing of a security agreement with Australia and East Timor. The memorandum ofunderstanding is necessary because of the Howard Government's refusal to allow Australian peacekeepers in East Timor to submit to UN command.

It covers rules of engagement, command responsibilities and operational guidelines.

In Canberra, the Department of Foreign Affairs refused to comment, saying negotiations were continuing and a signing was expected soon.

Dr Ramos Horta said the agreement should have been signed this week.

"I am at a loss to know what isholding the UN up," he said.

The UN attached the "highest importance" to the agreement and was making every effort to ensure its early signing, a UN spokeswoman said.

Clear lines of command for the deployment of Australian troops could have prevented scenes outside a Dili court last Friday when more than 100 East Timorese soldiers, several of them armed, demonstrated in support of colleagues involved in last year's violence in Dili.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Chefe amotinado de Timor-Leste pronto para enfrentar acusações de homicídio
The Australian
Mark Dodd
Janeiro 18, 2007

O amotinado das forças armadas, major Alfredo Reinado está em negociações para se entregar para enfrentar acusações de homicídio sobre a morte de cinco pessoas durante um tiroteio.

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta disse ontem que o Major Reinado tem estado "muito mais co-operativo" nas conversas com o gabinete do Primeiro-Ministro e outros funcionários de topo do governo e da ONU.

"Ele (Major Reinado) tem afirmado que está disponível para enfrentar acusações contra ele em relação às mortes que aconteceram em Fatu Ahi em Maio," disse o Dr Ramos Horta. "Agora estamos nas últimas fases do diálogo com o Sr Reinado para ele co-operar com a justiça. Tenho esperança que o seu caso se possa resolver nas próximas semanas."

O Major Reinado, nomeado por uma comissão de inquérito da ONU como o principal suspeito da violência mortal do ano passado, tinha anteriormente afirmado que tinha sido injustamente apontado para ser punido.

O antigo responsável da polícia militar treinado pelos Australianos é procurado por causa da morte de cinco pessoas num confronto com soldados leais em 23 de Maio nos subúrbios de Dili.

Fugiu da prisão de Becora em Dili em 30 de Agosto com outros 56 presos embaraçando as tropas lideradas pelos Australianos que guardavam o local à volta da prisão.

O Dr Ramos Horta disse que uma aparição do Major Reinado no tribunal, ao lado de outros dois julgamentos que envolvem membros das forças de segurança de Timor-Leste e do antigo ministro do interior Rogério Lobato, "enviaria um bom sinal à sociedade de que ninguém está acima da leiw". O Sr Lobato, um aliado chave do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, enfrenta acusações de armar um esquadrão civil para liquidar opositores ao governo.

O Dr Ramos Horta expressou descontentamento pelos atrasos da ONU na assinatura de um acordo de segurança com a Austrália e Timor-Leste. O memorando de entendimento é necessário por causa da recusa do governo de Howard de autorizar as tropas Australianas em Timor-Leste a estarem sujeitas ao comando da ONU.

Cobre regras de engajamento, responsabilidades de comando e orientações operacionais.

Em Canberra, o Departamento dos Negócios Estrangeiros recusou comentar, dizendo que as negociações continuavam e que era esperada para breve a assinatura.

O Dr Ramos Horta disse que o acordo devia ter sido assinado esta semana.

"Não sei o que é que está a motivar este (atraso)," disse.

A ONU dá a “máxima importância” ao acordo e esá a fazer todos os esforços para garantir a sua assinatura em breve, disse uma porta-voz da ONU.

Linhas de comando claras para o destacamento das tropas Australianas podiam ter prevenido cenas no exterior de um tribunal de Dili can última Sexta-feira quando mais de 100 soldados Timorenses, vários deles armados, se manifestaram em apoio a colegas envolvidos na violência do ano passado em Dili.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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