sexta-feira, novembro 03, 2006

Taur Matan Ruak admite assumir intervenção cívica mais activa

Público
02.11.2006 - 11h51 Lusa

O comandante das Forças Armadas timorenses, Taur Matan Ruak, admite assumir uma intervenção cívica mais activa no país, manifestando-se "disponível para tudo" o que os timorenses esperam dele.

"Todos os timorenses são responsáveis pelo destino do país. Naturalmente faço parte dessa comunidade. Em qualquer actividade que achem que deveria fazer, estou disponível para tudo", disse o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, em entrevista à agência Lusa.

Chefe militar com um passado de 24 anos de luta contra a ocupação indonésia, Ruak afirma não estar agarrado ao actual cargo de comandante das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).

Instado a responder se nunca tinha tido a ambição de servir o país fora da instituição militar, assumindo uma intervenção cívica - de ordem política - Taur Matan Ruak recordou que em 2005 chegou a pedir em três ocasiões a sua saída ao Presidente Xanana Gusmão.

"No ano passado pedi por três vezes a minha saída. O senhor Presidente vetou. Respeito a decisão do senhor Presidente, que tem mais visão para a situação do que eu. Acabei por aceitar", salientou.

Líder militar critica falta de organização das forças internacionais

Crítico da intervenção que as forças militares internacionais têm levado a cabo para assegurar a manutenção da ordem e paz públicas, Matan Ruak destaca "a falta de organização" evidenciada.

"Por que é que tantas forças, durante seis meses, não conseguem resolver este problema? Acho estranho", vincou.

Para o brigadeiro-general, a criação de um comando unificado permitirá cumprir e executar cabalmente as operações de prevenção e detenção dos responsáveis pela violência no terreno.

"Senão, às duas por três, a situação complica-se. Há três maneiras de lidar com a situação: uma é esperar e quando há problemas aparecer no local e apanhar toda a gente", correndo o risco de deter quem não tem nada a ver com os incidentes, afirmou.

"Outra é aguardar. Esta é de tipo preventivo. E a terceira é ficar à espera de onde é que os responsáveis pela violência surgem. Tinham que escolher", salientou.

Mas os militares australianos suscitam ainda outro tipo de juízo ao comandante das Forças Armadas timorenses. Há dias, foi protagonista involuntário de um incidente espoletado por militares australianos, que o mantiveram retido até perceberam que se tratava do comandante das Forças Armadas.

"Eu acho que [os australianos] ficaram muito preocupados com as minhas afirmações, tanto mais que procuraram responder de uma maneira muito inteligente", salientou.

"Tenho pena que tenha acontecido", adiantou Taur Matan Ruak, que disse já ter falado sobre o assunto com o novo comandante militar do contingente australiano, brigadeiro Mal Rerden.

"Uma das coisas que eu quero é que haja respeito. Ambos reafirmámos a vontade de continuar a trabalhar juntos, mas acima de tudo observar as regras de respeito. Isso é fundamental", frisou.

Depois de ter ficado retido na estrada pelos militares australianos, o brigadeiro-general desdobrou-se em entrevistas, classificando o que lhe tinha sucedido como "uma falta de respeito", questionando a passividade dos soldados enviados por Camberra para por cobro à violência em Díli.

Chefia do Estado-mairo só durante seis meses

Quanto à já falada nomeação para chefe do Estado-maior general das F-FDTL, mediante proposta do primeiro-ministro ao Presidente da República, Matan Ruak disse à Lusa que "não tem conhecimento" do que é que está, eventualmente, a ser feito sobre esse assunto.

"Não tenho conhecimento. Mas mesmo que quisessem, seria, provavelmente, apenas por seis meses. Com as eleições, se vier um outro partido, vão rever tudo e mandam sair o CEMGFA. Agora, se entenderem, fico muito feliz em continuarem a depositar confiança em mim", retorquiu.

Nos primeiros dias de Maio, em plena crise político-militar, os efectivos das F-FDTL receberam ordens para se manterem nos quartéis, mantendo-se desde então à margem dos actos de violência que ainda se registam.

Recentemente, o primeiro-ministro José Ramos-Horta defendeu que, progressivamente, as F-FDTL poderiam retomar a sua missão, exemplificando com a colocação de efectivos junto à fronteira com a Indonésia e o retomar de operações na parte leste do país.

Taur Matan Ruak diz que as ideias do primeiro-ministro "são muito interessantes", mas acrescentou que ainda não há nada de concreto, salientando caber aos políticos timorenses expor uma ideia mais substantiva.

"Depende daquilo que os nossos políticos acham que nós devemos fazer. Como sempre disse, somos uma das partes interessadas em que a situação do país melhore, até porque para chegarmos onde chegámos é nosso dever contribuirmos naquilo que é possível e naquilo que eles acham que nós podemos dar", afirmou.

"Já tive uma reunião com o primeiro-ministro. Ele tem uma série de ideias muito interessantes. Isso vai ter de ser ajustado de acordo com a nossa realidade e ver o que podemos dar, dentro das nossas possibilidades e de acordo com o nosso estado de desenvolvimento", respondeu.

Caso do major Alfredo Reinado é "um assunto muito complicado"

No que diz respeito ao regresso à instituição dos militares como o major Alfredo Reinado, indiciado pelo relatório sobre a violência, produzido por uma comissão da ONU, como devendo ser julgado por crimes de sangue, Taur Matan Ruak reconhece que se trata de "um assunto muito complicado".

"É uma pergunta muito difícil de responder. Ainda não tomei uma decisão. No fundo é um problema político, mas espero que nos próximos tempos encontraremos uma solução para este problema, que é muito complicado", reconheceu.

Se a saída dos peticionários constituiu "um problema complicado", "então muito mais complicado ainda são os indivíduos que saíram com armas", num referência a Alfredo Reinado, que se envolveu a 23 de Maio num combate com efectivos das F-FDTL.

"Espero primeiro de tudo que eles contribuam para a paz. O resto, naturalmente, vai ter que ser orientado. Qualquer decisão que venha a ser tomada vai ser na base dos nossos regulamentos, com as regras institucionais que temos", destacou.

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14 comentários:

Anónimo disse...

The Guardian 1 November, 2006

Anti-Australian feeling
bubbling in East Timor

While supposed "gang warfare" has flared again in Dili, the ABC reports that anti-Australian sentiments are growing on the streets.

One complaint is that the Australian Government has refused to place Australian military forces under the control of the United Nations command, indicating that it is the Australian Government that is attempting to push its own agenda aimed at interfering in the elections due to be held in East Timor in the first part of 2007.

The head of East Timor’s armed forces, Brigadier-General Taur Matan Ruak, has called for an investigation into the role played by Australian forces over the last six months. Their presence has failed to resolve the crisis and in the last outbreak of violence as many as 10 people were killed and others wounded.

Brigadier-General Ruak who, for about 25 years, fought Indonesian occupation as the military leader of Falantil, reports that East Timor’s armed forces, confined to barracks by the Australian forces, have "become prisoners in their own country". He claims that on two occasions he was stopped by Australian troops to check his credentials despite him having complete freedom of movement in Dili.

Cowboy city

He claimed that Dili had become a "cowboy" city with several military commanders giving conflicting orders — one presumably the Australian forces and the other the UN commanded forces.

The present upsurge in the Dili conflict may well be a diversion from the statements of Brigadier General Ruak — his call for an investigation with its implication of interference and one-sidedness in Australia’s conduct over the last six months and that the East Timorese armed forces holed up in their barracks might break-out to resume their duties.

The newly appointed commander of the Australian forces, Brigadier Mal Rerden, was quick to claim that there are no valid complaints against his soldiers and that the Australian forces have operated in a completely professional, neutral and impartial manner. He played down the anti-Australian feeling while claiming that it was being orchestrated by those who had their "own agenda".

Untrue

Brigadier Rener’s claims do not conform with the facts. However they conform very neatly with the campaign of lies and misinformation waged against the former Prime Minister Mari Alkatiri by Australian Government leaders and the Australian media — including the ABC. The Australian forces may be "professional" but they are certainly not "neutral" or "impartial".

The United Nations investigation into the events in Dili in the middle of this year reported that there was no evidence of any criminal activity by Mari Alkatiri. The report’s harshest reference to Mari Alkatiri is that he failed to use his authority to denounce the transfer of security sector weapons to civilians, a claim that is said to have been received by the UN Commission of inquiry and acknowledged as "credible information".

The report criticises President Xanana Gusmao who showed little "respect for institutional channels" and did not act to restrain "Major Alfredo Reinado and the men who comprised his group and are reasonably suspected of having committed crimes against life and the person". Reinardo deserted from the East Timorese army and formed the nucleus of the movement against Mari Alkatiri.

Behind the conspiracy and coup against Mari Alkatiri is the issue of oil and East Timor’s international relations. Mari Alkatiri stood up to the standover tactics of Aus tralia’s Foreign Minister Alexander Downer over the proportion of oil royalties due to East Timor.

The East Timor Government is reported to have been considering building a pipeline with Chinese help, and invited 500 Cuban doctors to assist in building a health system in East Timor where none existed before. There is also talk of Sinopec (Singapore) building an oil refinery in East Timor which cuts across the Australia/US and Japanese plans for an oil refinery in Darwin. These heretical ideas are the real reasons for the occupation of East Timor by Australian troops and the refusal of the Australian Government to place them under UN command.

Lora Horta (the son of Ramos Horta) writing in Asia Times said that "Alkatiri has implemented a foreign policy overtly confrontational to the West. His decision to hire nearly 500 Cuban doctors …despite strong objections from the US Ambassador, was highly controversial ..."

The real line-up of forces and the intentions of the Australian military contingent are revealed again in an article by John Pilger in the New Statesman. He writes that when the Australian contingent first arrived "an Australian brigadier flew by helicopter straight to the headquarters of the rebel leader, Major Alfredo Reinado — not to arrest him for attempting to overthrow a democratically elected Prime Minister but to greet him warmly. Like other rebels, Reinado had been trained in Canberra."

To some extent the Australian government has succeeded not only in deposing Mari Alkatiri as the Prime Minister but in having its own placeman, Ramos Horta, take over this position. Horta is at present making a visit to the Pope who he intends to invite to East Timor, no doubt, just in time to influence the outcome of next years’ election. East Timor is a strongly Catholic country.

However, the East Timorese people who stood up so courageously against the Indonesian occupation and later took part in the UN supervised vote for independence, despite the terror imposed by the Indonesian military forces. They may not be so easily misled or come to tamely accept a new colonial occupation, the imposition of a foreign directed government or the seizure of the country’s rich resources of oil and gas, which is the intention of the Australian, US and Japanese colonialists.


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Anónimo disse...

Viva o proximo Presidente da Republica e heroi da Luta da nossa Libertacao e protetor da nossa soberania, Maun Bot Taur Matan Ruak!!!!!!

Anónimo disse...

Senhor Macksander C.:

Taur Matan Ruak foi dos poucos líderes da Resistência Armada que nunca foi membro da Fretilin, nem de qualquer outro partido político.

Para além de dirigente militar, foi membro da Comissão Política do CNRT (por inerência das funções que tinha nas Falintil).

Como exemplo único de líder que não pertenceu, nem pertence a qualquer partido, as declaracões recentes que tem formulado apenas podem ser feitas porque nunca manteve dependência partidária.

Não nutre animosidade nem ódios, da mesma forma que não nutre preferências ou favoritismos.

É por isso mesmo que se pode permitir o grau de isenção de crítica e a pureza da humildade que revela.

Anónimo disse...

Taur Matan Ruak a Presidente da Republica, já!

Anónimo disse...

Nos queremos o Dr. Abilio Araujo vai ser o proximo presidente de RDTL. ele tem mais capacidade e conhecimento do que o horta e o xanana. porque estes dois gaijos fizeram golpe e falharam e querem mais lugares hahaha seus golpistas.

Anónimo disse...

anti-asutralian feeling begun in 1975 when australian recognized east timor is part of indonesia and ignored the killing field in east timor.
Recently australian government is stealing east timor oil and gas in timor sea that the whole world know this is belonging to the east timor people.
now the east timor currently crises: australian is behind of the situation and there are many evidences and witnesses against the australian troops behaviours in there.

australia is trying to occupy east timor to control evrything...

australian will be our future colonialists.

and will wait for the next will be more...

Anónimo disse...

Diz o malai azul que o relatorio implica partidos politicos na violencia... Dado que o relatorio menciona a adesao do Korka a Fretilin e diz que este eh o maior grupo de artes marciais, deduz-se do relatoro que o partido mais envolvido na violencia sera a Fretilin!

Na verdade isso eh uma treta, o Korka nao teve um papel muito relevante nos acontecimentos recentes e tambem nao eh a maior organizacao de artes marciais em Timor. A Sagrada Familia, Colimau 2000 nao sao organizacoes de artes marciais. A PSHT eh uma irmandade cuja lideranca esta principlamente ligada a espiritualidade e a questoes misticas e de aperfeicoamento espiritual, ainda que haja membros seus na base (e eles tem realmente muita muita gente) que andam envolvidos com frequencia na porrada que acontece em Timor (tambem poderia haver elementos da Associacao de Judo do Bairro de Aldoar envolvidos na porrada no Porto e isso nao seria razao para dizer que o Kodokan (organizacao que comanda o Judo) estava a tentar destabilizar o Estado portugues!!). Ha dirigentes da PSHT que sao membros importantes da Fretilin, outros que sao membros importantes da oposicao, outros que nao estao ligados a partido nenhum - dizer que a PSHT esta dominada pelo PD e PSD eh tao inteligente como dizer que o Sporting Club de Portugal eh dominado pelo PSD, PCP e CDS juntos.

Esse relatorio dos australianos faz uma caldeirada onde misturam coisas que nao tem nada a ver umas com as outras. Se fosse em Portugal o correspondente seria dizer que a crise e causada pelas seguintes terriveis associacoes:
- Liga de Ex-Combatentes
- Clube da Malha dos Reformados de Aljustrel
- Leigos devotos da Nossa Senhora de La Sallete
- Associacao de Karate do Bairro-do-Fim-do-Mundo
- Juventude Socialista - Seccao de Artes Marciais
- Agremiacao de Contrabandistas e Profissionais da Extorsao a Comerciantes de Barrancos
- Movimento Skin-Head da Brandoa
- Associacao Cultural e Recreativa Os Caceteiros de Fafe
- Gang Bumbos da Bela Vista
- Associacao de Judo do Bairro de Aldoar
- Colectividade de Devotos Fieis Crentes das Obras do Padre Pio

Para as pessoas serias que nao acreditam em historias de invasoes de marcianos e nao acham que ha um Darth Vader a comandar as organizacoes todas de artes marciais em Timor:

Pagina oficial da PSHT (Persaudaraan Setia Hati Terate - Irmandade do Coracao Leal da Flor-de-Lotus)
http://www.shterate.com/

Pagina do estilo de kung fu Kera Sakti
http://www.geocities.com/bela_diri/home.htm

Textos crediveis sobre as organizacoes de artes marciais em Timor-Leste:

http://webzoom.freewebs.com/jpesperanca/Tudo_sobre_as_artes_marciais_em_Timor.pdf

http://webzoom.freewebs.com/jpesperanca/arruaceiros.pdf

Anónimo disse...

if australian troops are still in east timor. east timor never have peace and estability because there are many ASIO are working with horta and xanana to prepare the instability among the ordinary people and then australian troops will stay more time there for horta/xanana/american and australian interests.

Anónimo disse...

Nos queremos o Dr. Abilio Araujo vai ser o proximo presidente de RDTL. ele tem mais capacidade e conhecimento do que o horta e o xanana. porque estes dois gaijos fizeram golpe e falharam e querem mais lugares hahaha seus golpistas.

Anónimo disse...

Pagina do grupo de artes marciais SH NA FRANCA - isto prova que como suspeitava o Malai Azul a conspiracao envolve o XG, o RH, os australianos, a Igreja, a Opus Dei, a Maconaria, o Priorado do Siao e como e evidente tambem OS FRANCESES:

http://www.pencak-silat.net/clubs/style_psht.htm

Anónimo disse...

Australia exerts gunboat diplomacy in Fiji


Warships 'not a coup warning'
November 03, 2006 09:52am

DEFENCE Minister Brendan Nelson has denied Australia is engaging in "gunboat diplomacy" as a second warship is sent to stand by near Fiji in case a feared coup forces a mass evacuation.

The amphibious support ship, HMAS Kanimbla, has been deployed from Townsville, but it will not enter Fijian waters unless invited in by the Fijian Government. The frigate HMAS Newcastle was sent near Fiji on Wednesday.

The ships are on standby in case it becomes necessary to remove the estimated 7000 Australians living or holidaying in Fiji, as concerns grow the country could be headed for its fourth coup in 20 years.

But Mr Nelson has denied the ships have been sent to the island nation as a warning to the Fijian military, headed by Commodore Frank Bainimarama, not to oust the government of Laisenia Qarase.

"It should not be seen as anything provocative at all by anybody. In fact, what it should be seen as is sensible planning in the unlikely event that some assistance with evacuation is required," Dr Nelson has said on ABC radio.

"If it has any impact at all on Commodore Bainimarama then, hopefully, it will be to discourage him and to reinforce the view put to him that he should not proceed with his stated intentions of overthrowing, through a coup, the democratically elected government."

The Government revised its travel advisory to Fiji last night, warning Australians to exercise “a high degree of caution” because of increased tensions between the Fiji Government and the military, and the possibility of military action against the Government.

Commodore Bainimarama has demanded Mr Qarase resign, but the Prime Minister has said he will not do so.

Dr Nelson last night would not rule out military assistance from Australia if the Fijian Government asked for help.

He said Kanimbla would carry “a number of soldiers and military equipment, including helicopters, that may be required in the unlikely event we need to evacuate Australians”.

Dr Nelson said an evacuation would be likely to be via commercial aircraft, but it was important Australia could get its citizens out if necessary.

Foreign Minister Alexander Downer said yesterday that Australia was discussing with its Pacific neighbours measures they might take to “discourage” a military coup.

Prime Minister John Howard and his New Zealand counterpart, Helen Clark, phoned Mr Qarase yesterday offering their support for his Government.

Mr Downer warned that the chances of a violent military takeover in Fiji were high.

“We think there is a very real chance there will be a coup in Fiji,” Mr Downer told Parliament.

Mr Howard renewed his calls for the Fijian military to respect the Government and the country's constitution.

“There would be no justification at all for a military coup. It would be unconstitutional. It would be universally condemned by countries in the Pacific region,” he said.

Anónimo disse...

TMR FOR PRESIDENT

Anónimo disse...

Da a impressao que finalmente Taur Matan Ruak esta a abrir os olhos e a desprender-se de certas influencias menos positivas que o rodeiam.
E de notar que o PR nunca tentou afastar o TMR da lideranca da F-FDTL uma vez que como ele proprio diz o PR vetou por tres vezes o seu pedido de resignacao em 2005. E' tambem de notar que o PR sugeriu varias vezes ao Alkatiri, enquanto PM, que apresentasse a proposta de TMR para CEMGFA mas ele nunca o fez e que so agora algo esta a ser feito em relacao a isso.

La se vao pelo cano abaixo as tentativas de alguns de quererem por o TMR contra o PR.

Devagar, devagar as coisas vao se compondo... Longos anos de convivencia

Anónimo disse...

Babija 9:31:01 - responde a um comentario de Macksander que foi apagado por Malai Azul ...

Eis aqui de novo:

Taur Matan Ruak

Nao conheco o significado etimologico do nome, porem, aa primeira vista, ressalta-me aa ideia de quem ee “Olhao”. – Joga no Boavista mas ee do Olhao!

A FRETILIN, a Resistencia na Guerrilha, e o compromisso de manter-se apartidario para garantir a Unidade Nacional e tornar viavel a Nacao Maubere definiram a trajectoria e o perfil politico do TMR.

A humildade desse Homem que representa a Instituicao FDTL, em vir ao publico pedir desculpas pelos erros que tiveram consequencias dolorosas para o Povo, merece ser aplaudido. Um perfil natural de quem ee responsavel e ee garante da Unidade Nacional.

Bem visivel, na leitura das suas declaracoes, o pacto de ser parte da garantia da estabilidade e da Unidade Nacional.
Como TMR, Falur, Lere, XANANA, Ramos Horta, Membros da Igreja Catolica Timorense, e muitos Timorenses Independentes, tiveram de assumir as posicoes actuais devido aas circunstancias que a propria evolucao da luta pela Libertacao desenvolveu, e todos eles foram, numa determinada altura, idendificados com a FRETILIN.

A FRETILIN deve orgulhar-se desses Homens, mas nao pode de modo nenhum virar-se contra eles e muito menos “puxar a brasa a sua sardinha”. Seria negar toda a Historia da evolucao da FRETILIN e negar que um Timor Independente exista de facto.

As FALINTIL – FDTL – tornaram-se supra-apartidarios e aceitaram ser o garante da Estabilidade e da Unidade Nacional.

Hoje nesse contexto de um Timor-Leste Independente, FALINTIL-FDTL nao pode dar-se ao descuido de tornar-se como Forcas Armadas da FRETILIN, mesmo que emocionalmente ainda estao ligados aa FRETILIN.

Quanto aa possibilidade de TMR ser um forte candidato para PR, digo sinceramente, como todos dizem, apoiaria se nao tiver na corrida eleitoral o seu Irmao mais Velho – Kay Rala Xanana Gusmao.

A CASA ainda esta DESARRUMADA!
As ambicoes e as accoes desmedidas podem levar a erros gravissimos e as geracoes vindouras como a Historia nao deixara de julgar esses actores da politica actual.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.