Publico.pt
13/10/2006
O Prémio Nobel da Paz foi atribuído ao economista Muhammad Yunus, do Bangladesh, e ao seu banco Grameen, pelo esforços na criação de desenvolvimento económico e social através de projectos de microcrédito.
Os projectos de microcrédito iniciados por Yunus servem para ajudar as pessoas mais carenciadas a obter financiamento para os seus negócios.
"Todas as pessoas na Terra têm potencial e têm também o direito de viver com um mínimo de qualidade de vida. Em todas as culturas e civilizações, Yunus e o banco Grameen mostraram que até os mais pobres entre os mais pobres podem trabalhar para o seu desenvolvimento", sublinha o comunicado do Comité Nobel.
Yunus foi elogiado também por conceder com microcréditos vocacionados apenas para mulheres, com o objectivo de as tirar da pobreza extrema.
"O crescimento económico e a democracia não podem concretizar-se plenamente sem que as mulheres estejam em igualdade de circunstâncias com os homens", sublinha o texto.
O banco Grameen, fundado por Yunus e também conhecido como banco dos pobres, dá crédito às pessoas carenciadas das zonas rurais do Bangladesh.
"No Grameen, o crédito é uma arma eficaz para combater a pobreza e serve como catalizador para o desenvolvimento das condições sócio-económicas de pessoas com poucos recursos, que têm sido mantidas fora da órbita dos bancos por serem pobres", lê-se ainda no comunicado do Comité Nobel.
Muhammad Yunus nasceu em 1940, no Bangladesh, e é o terceiro de 13 filhos. Licenciou-se em Economia no seu país e fez o doutoramento nos EUA, com uma bolsa de estudo. Lançou, em 1983, o Banco Grameen, a primeira instituição financeira de microcrédito em todo o mundo, para apoiar os indigentes do sistema financeiro tradicional, depois de ver que a teoria económica se esquecera dos pobres e "nunca compreendeu o poder social do crédito".
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domingo, novembro 05, 2006
Nobel da Paz atribuído a Muhammad Yunus e ao banco Grameen
Por Malai Azul 2 à(s) 17:45
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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