sábado, setembro 02, 2006

São duas e quarenta da manhã e por hoje chega

Até amanhã.

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3 comentários:

Anónimo disse...

Notify Blogger about objectionable content.
What does this mean? Send As SMS
BlogThis!Timor Online - Em directo de Timor-Leste
Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer...

Sábado, Setembro 02, 2006
São duas e quarenta da manhã e por hoje chega
Até amanhã.

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# posted by Malai Azul : 01:02 0 comments links to this post
Dos leitores
Já agora: realce-se a última frase aqui referida, do MJ-AUS: "uma fuga desta importância não acontece por acidente e isso é preocupante".

Fuga de Reinado cria onda de especulações
MANUEL DE ALMEIDA / lusa

Alfredo Reinado afirmou antes da fuga que só devia lealdade ao presidente Xanana Gusmão

Orlando Castro

O major Alfredo Reinado, para além de ter fugido da cadeia e continuar a monte, iniciou uma campanha pública de explicação das razões que diz assistirem-lhe. Ontem enviou para diversos meios de comunicação uma gravação vídeo onde afirma estar pronto para ser julgado por um tribunal "independente e sem influência política".

Embora o brigadeiro Mick Slater, comandante militar australiano em Timor-Leste, diga que sabe onde estão os 57 presos que anteontem fugiram da cadeia de Becora, em Díli, a verdade é que ninguém ainda os encontrou, somando-se as especulações sobre a eventual cobertura que alguns políticos estarão a dar ao major Alfredo Reinado.

"Mesmo estando fugido da cadeia, não significa que esteja a fugir da Justiça", afirma Alfredo Reinado, numa gravação em que aparece ladeado por alguns dos companheiros de fuga.

Reinado diz que tem de "seguir viagem rumo à liberdade", desafiando o povo "a abrir os olhos, porque existe injustiça no país".

Ou seja, diz Reinado, "é por causa dos interesse políticos que hoje todo o povo sofre e morre , favorecendo apenas os soberanos em detrimento do povo".

A fuga de Reinado e de outros 56 reclusos levou quer o director nacional das prisões, Manuel Exposto, quer o ministro da Justiça, Domingos Sarmento, a culparem as forças da Nova Zelândia.

Observadores internacionais estranham não só a facilidade da fuga como as dificuldades da captura, sobretudo depois de o brigadeiro Slater ter afirmado à rádio australiana ABC que as suas forças "isolaram a cidade 15 minutos após a fuga".

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, que depois de manhã terá uma reunião em Díli com o seu homólogo indonésio e com Ramos-Horta e Xanana Gusmão, afirmou que a fuga de Reinado (que teve treino militar na Austrália) "é uma oportunidade para Camberra reafirmar o seu apoio a Timor-Leste".

Também o ministro da Justiça australiano, Chris Ellison, disse que a fuga prova que Reinado tem apoios na comunidade local, acrescentando que "uma fuga desta importância não acontece por acidente e isso é preocupante".

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Rebel leader appears on TV
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Source: AFP


September 02, 2006

THE rebel East Timor military leader who escaped from jail earlier this week appeared on television late today and criticised the country's government.

Major Alfredo Reinado, whose escape triggered an ongoing manhunt in the capital Dili by UN police and international peacekeepers, said Prime Minister Jose Ramos-Horta's government lacked leadership.

"The current crisis occurs because the government has no capacity to lead and has no good politics,'' Maj Reinado said in an interview aired by the state RTTL television and radio station.

There was no immediate response from the government.

Maj Reinado did not say why he fled, but he appealed to Timorese gangs to stop feuding.

He and 56 other inmates escaped from a Dili prison on Wednesday.

East Timor's new UN police commissioner, Antero Lopes, said he believed he could hold talks with Maj Reinado eventually leading to the rebel's unconditional surrender.

"It will not be necessary to capture him. I believe that he will come and establish dialogue,'' Mr Lopes said, when asked to comment on Maj Reinado's surprising television appearance.

"We don't think it will be necessary to use any force,'' Mr Lopes said.

Maj Reinado was arrested last month on charges of weapons possession.

International troops discovered the rebel leader had nine handguns in his possession, despite promises from his group that they had surrendered all their weapons to Australian soldiers in June.

In May, Maj Reinado led a group of 600 deserting troops and was accused of sparking civil unrest, including clashes among rival security forces and gang wars on the streets that killed 21 people.

The violence prompted the deployment of an Australian-led international peacekeeping force.

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Começaram de repente uma série de confrontos em Díli
Perto do Hospital Guido Valadares foram incendiadas várias casa, existem confrontos por detrás das embaixadas na av. de Portugal e em frente ao Hotel Timor.

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Sexta-feira, Setembro 01, 2006
Bravos e Bravas!
Professores portugueses começaram a regressar, aulas 11 Setembro

Díli, 01 Set (Lusa) - Um grupo de 34 professores portugueses regressou hoje a Díli para retomar a formação de docentes timorenses, depois de o ano lect ivo ter sido interrompido em Junho, devido à crise que afectava Timor-Leste.

Os restantes cerca de 80 professores portugueses chegarão a Díli até 06 de Setembro, iniciando-se a sua colocação nos distritos dois dias depois, segun do o coordenador do projecto para reintroduzir a Língua Portuguesa em Timor-Lest e, Filipe Silva.

As aulas serão retomadas a 11 de Setembro, uma semana depois do inicial mente previsto, devido a "dificuldades em marcar as viagens" dos professores, ex plicou Filipe Silva.

Por não ter sido concluído o ano lectivo, nas próximas semanas, os prof essores vão concluir a matéria, fazer revisões e coordenar a realização dos exam es nacionais, previstos para o final de Outubro.

A abertura do novo ano lectivo está prevista para o final de Outubro, s endo as aulas asseguradas por 117 professores portugueses, distribuídos pelos 13 distritos de Timor-Leste (Díli, Baucau, Aileu, Ainaro, Bobonaro, Cova Lima, Erm era, Lautém, Liquiçá, Manatuto, Manufahi, Viqueque e Oecussi).

A formação dos professores timorenses em Português - língua oficial de Timor-Leste a par do Tétum - prevê três anos iniciais de ensino da língua, com o programa a ser preparado conforme os conhecimentos manifestados em teste pelos professores timorenses.

Concluída a primeira fase, é realizada a "profissionalização em exercíc io na área do ensino", segundo Filipe Silva.

No final do ano lectivo 2006/2007, cerca de 2.400 de um total de 7.000 professores do Estado timorense deverão estar aptos a dar aulas em língua portug uesa.

Além dos formadores de professores, a cooperação portuguesa tem ainda c inco docentes em Díli que ministram cursos intensivos de cinco semanas aos funci onários do Estado.

Existe ainda na capital timorense, desde 2002, a Escola Portuguesa de D íli, que conta actualmente com 28 docentes e cerca de 450 alunos.

A Escola Portuguesa de Díli tem assegurado o ensino desde o pré-primári o até ao 7º ano, mas contará com turmas do 8º ano a partir do próximo ano lectiv o.

Os professores portugueses estão em Timor-Leste desde 2000, no âmbito d e um programa do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD).

JCS.

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Mari Alkatiri desmente apreensão de armas em sua casa
Díli, 01 Set (Lusa) - O ex-primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri de smentiu hoje, em declarações à agência Lusa, terem sido encontradas 13 armas em sua casa, tal como é referido no diário timorense Suara Timor Lorosae.

O jornal timorense noticia na sua edição de hoje que as forças australi anas apreenderam recentemente em casa de Mari Alkatiri 13 armas de fogo.

Contactado pela Lusa em Díli, explicou que em "finais de Maio, início d e Junho", aquando da chegada do primeiro contingente australiano a Timor-Leste, as armas que tinha em casa pertencentes à sua segurança pessoal "foram todas inv entariadas".

Alkatiri referiu que depois de ter deixado a chefia do Governo, manteve uma "segurança pessoal mista composta por agentes australianos e timorenses, qu e estavam todos armados".

"Houve uma altura em que a segurança australiana disse que não queria o s agentes timorenses armados e eles guardaram as armas nos aposentos onde ficam, mas eu liguei ao ministro do Interior para virem verificar e exigi que fossem l evadas de minha casa", acrescentou.

Segundo Mari Alkatiri, "nunca levaram as armas" apesar de ter insistido nesse sentido junto do Ministério do Interior, pelo que pediu aos agentes austr alianos que o fizessem.

"Eu telefonei várias vezes ao ministro e ao vice-ministro do Interior p ara virem buscar as armas e como não o fizeram eu pedi aos australianos para as levarem", referiu.

"Em relação a mim, não vão encontrar nada", concluiu Alkatiri, que se d emitiu da chefia do Governo em Junho, na sequência de acusações de que teria ord enado o armamento de grupos civis para eliminar os seus adversários políticos, a legação que o levou a ser ouvido pelo Ministério Público.

Contactado pela Lusa, o ministro do Interior, Alcino Baris, confirmou q ue no início de Agosto, a equipa de desarmamento composta por elementos da Austr ália "retirou de casa de Mari Alkatiri 10 armas, entre as quais cinco pistolas", tendo deixado aos seguranças do antigo primeiro-ministro "um total de sete pist olas"

"Eu não tenho o relatório completo da actividade da comissão de desarma mento, mas tenho esta informação do oficial de ligação da Polícia Nacional de Ti mor-Leste, Jorge Monteiro, que integra a comissão e me explicou que depois de fe ita a inventariação das armas existentes em casa do antigo primeiro-ministro, a equipa de desarmamento retirou, no início de Agosto, dez armas que pertenciam ao s agentes da segurança pessoal", disse.

Alcino Baris acrescentou que a "inventariação das armas existentes em c asa de Mari Alkatiri foi feita a pedido do antigo primeiro-ministro".

JCS.

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Dois evadidos entregaram-se, mas tensão continua
RR

(09:45) Segundo o tenente Cabrita, oficial da ligação da GNR, os dois reclusos entregaram-se e estão agora a ser escoltados para a prisão de Becora, na capital timorense, por um grupo de polícias da Malásia.

Contudo, o Major Reinado continua em fuga.

Um grupo de 30 dos 57 reclusos que quarta-feira fugiram da prisão foi localizado na zona de Remexiu, perto de Aileu, onde se encontrava desde o dia da fuga. As forças militares e policiais australianas ainda se deslocaram ao local para tentar capturar os evadidos, mas não conseguiram concluir a operação com sucesso.

Entretanto, pelo menos oito pessoas ficaram feridas, uma delas em estado muito grave, devido aos disparos feitos alegadamente por três ex-polícias ao início da tarde em Díli no campo de deslocados do porto da capital timorense.

De acordo com fonte da GNR, o incidente teve lugar cerca das 3h30 e provocou ferimentos em pelo menos oito pessoas.

Dois dos três alegados ex-agentes da Polícia Nacional de Timor- Leste que provocaram o ataque "estão já referenciados" pela GNR que tem em curso uma operação para os deter.

A polícia das Nações Unidas conseguiu apreender hoje mais uma granada defensiva, alegadamente pertencente às Falintil - FDTL, na zona Delta 1 do bairro de Comoro, local onde já apreendeu seis granadas do mesmo género. Na altura da apreensão, o explosivo estava na posse de crianças.

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Após reforço policial, reclusos evadidos poderão entregar-se
RR
01/09/2006


(07:49) Recorde-se que quarta-feira, um grupo de reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, aproveitou falhas no sistema de segurança e no patrulhamento exterior do edifício para se evadir.

Segundo o comissário Antero Lopes, a "ONU respondeu afirmativamente e dentro dos seus recursos limitados ao pedido de intensificação das patrulhas de polícia na área de Becora" feito pelo Governo timorense.

O Primeiro-ministro, José Ramos-Horta, contactou o comissário depois do comando unificado da Austrália, que integra as forças neozelandesas, ter reiterado a impossibilidade de manter um patrulhamento fixo na cadeia de Becora por necessitar dos homens noutros pontos da cidade.

Contudo, face ao reforço do patrulhamento policial, pelas forças policiais da ONU, o comandante lembra que os recursos são limitados e as funções policiais estáticas podem comprometer a segurança das populações.

O mesmo responsável disse ainda esperar que as "forças internacionais ajustem as suas prioridades à prioridade da ONU em resposta às solicitações do Governo de Timor-Leste e da sua população" porque a própria resolução do Conselho de Segurança determina que estas forças apoiem as Nações Unidas na implementação do seu mandato.

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As violence escalates in Dili, UNHCR hands over relief items for rebuilding
01 Sep 2006 11:08:26 GMT
Source: UNHCR


Today in Dili, UNHCR handed over 1,500 family-sized tents, plastic sheeting and other relief items to the government of Timor-Leste to help families whose houses have been destroyed in the recent violence return to their homes and rebuild. While exact figures are yet to be finalised, it is estimated some 1,500 homes in Dili have been destroyed or significantly damaged by arson or malicious damage during the recent unrest that began in April 2006.

The plastic sheets will help make some damaged houses habitable while repairs are carried out, and tents can be used as temporary shelter while families rebuild. While these items will go some way toward addressing some practical issues in facilitating return, the key factor in whether people will leave their temporary displacement sites remains security.

On this issue, UNHCR is very concerned at the recent escalation of violence in Dili – in and around some displacement sites themselves, as well as within communities. We are also seeing the increasing polarisation of communities.

Burning and stoning of houses in the capital has increased in recent days, as the city has returned to a higher level of violence. There appear to be attempts by some elements to polarise communities according to their place of origin ("westerners" and "easterners").

According to UNHCR protection staff, in some camps for internally displaced persons (IDPs), people live in fear of attacks and intimidation, and some of those who have returned to their homes are also fearful of nighttime attacks. There is a clear need for an ongoing strong and robust international security presence until national institutions can be rebuilt.

While a number of IDPs have returned to their homes in the past weeks, there has been no large-scale movement back home and the displaced population remains large. According to current official estimates, some 67,900 IDPs remain at various sites in Dili, including church grounds, public buildings and camps. Another 78,000 people outside of Dili are residing primarily with host families.

Today's handover of 1,500 tents, 1,000 plastic sheets and 1,126 kerosene stoves took place at a ceremony in Dili attended by UNHCR, the Minister of Labour and Community Reinsertion, and representatives of Japan and the European Commission. The UNHCR supplies were funded by ECHO (European Community Humanitarian Aid department) and the Japanese government and support the government-led Simu Malu (Mutual Acceptance) programme and other initiatives for the safe return and sustainable reintegration of displaced Timorese people. The provision of tents, plastic and stoves also ties in with a programme under way by the government and UNDP to register destroyed or significantly damaged houses.

The latest handover of relief supplies also marks an important shift in focus of UNHCR's emergency response to the Timor-Leste crisis, from providing emergency shelter and improving living conditions for displaced people to protection and reconciliation activities. At the same time, UNHCR troubleshooting mobile teams will continue to provide technical support to the various IDP sites around Dili, with a particular focus on planning for the upcoming wet season. UNHCR will also continue to provide shelter assistance, when requested, to those institutions hosting displaced people in their grounds and buildings such as schools, colleges and government offices, so that normal operations can resume.

In early June, UNHCR launched an emergency airlift to provide shelter and other relief supplies (including tents, plastic sheets, blankets, jerry cans, and stoves) and set to work improving conditions in some of the most congested makeshift encampments in Dili and surrounds. To date, more than 2,600 tents have been pitched at various locations in and around Dili. UNHCR has also distributed more than 3,600 jerry cans, 3,500 kitchen sets, 274 stoves, 32,750 blankets, and more than 4,900 plastic sheets since early June.

UNHCR news

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Reinado pede julgamento imparcial
DN
1.09.2006

Abel Coelho de Morais

O major Alfredo Reinado, que se evadiu quinta-feira da prisão de Becora com mais 56 detidos, pediu ontem para ser julgado por "um tribunal independente, (...) imparcial e sem influência política".

As declarações de Reinado constam de um vídeo entregue na delegação da Lusa em Díli. O militar, que foi um dos protagonistas da crise política em Abril e Maio em Timor-Leste, exprime-se em tétum e garante que "mesmo estando fugido da cadeia", isso não significa estar "a fugir da justiça".

Segundo a Lusa, vêem-se no vídeo Reinado e alguns dos seus cúmplices em local não identificado, sendo claro que a gravação foi efectuada depois da fuga.

Assumindo um tom crítico em relação aos "interesses dos políticos", Reinado diz estar em condições de, com os outros timorenses, resolver os problemas que hoje afectam o país e promover a reconciliação entre os "lorosae" (orientais) e os "loromonu" (ocidentais).

Uma cópia da mesma gravação, ou de outra semelhante, foi entregue a algumas agências internacionais, referia a rádio australiana ABC. Nesta gravação, segundo a ABC, o militar timorense lança duras críticas à "justiça de Díli".

Uma carta

A gravação de Reinado surgiu no mesmo dia em que a enviada do Sydney Morning Herald a Díli escrevia estar a circular, na capital timorense, uma carta daquele militar de teor semelhante às declarações contidas no vídeo entregue à Lusa. Nessa carta, Reinado considera "ilegal" o Governo de Ramos-Horta e apela à mobilização popular para derrubar o Executivo e "dissolver o Parlamento". Ainda segundo o diário australiano, Reinado acusa de "não serem julgadas" as pessoas envolvidas na "distribuição ilegal de armas a civis", alusão aos presumíveis factos que levaram à demissão do ministro do Interior, Rogério Lobato, actualmente em prisão domiciliária.

Enquanto se intensificavam as patrulhas e as operações de busca em Díli e arredores, o destino dos evadidos era objecto de declarações contraditórias. Assim, se o comandante das forças australianas, brigadeiro Mick Slater, dizia aos microfones da rádio ABC saber onde estavam os fugitivos, um oficial da polícia do mesmo país, Steve Lancaster, declarava à AFP não ter "informações sobre o seu paradeiro" (ver caixa).

Visita de Downer

Face aos acontecimentos em Díli, o ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, anunciou que vai estar amanhã nas capitais timorense e indonésia para contactos com os seus homólogos. Downer, assim como o chefe do Governo de Camberra, John Howard, mostraram-se ontem preocupados com um possível agravamento da situação em Timor.

O Governo da Nova Zelândia divulgou, entretanto, um comunicado garantindo não ser "responsável pela gestão das prisões" timorenses. A facilidade com que os presos se evadiram de Becora fora atribuída à ausência do destacamento neozelandês, que deveria garantir a segurança da zona onde está a prisão.

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Dos leitores
Abandonar este blog pr'a sempre
So ajudaria a causa opositora
Seria dar por vencido
Ao Malai Azul e tradutora

Nao vejo isso com bons olhos
Pois sou timorense e democrata
Eu adoro o Malai Azul
A Margarida e o resto da sucata


A democracia nao e coisa facil
Nao e para toda a gente amigo
Perguntem ao Xanana e Horta
E ao "expert" do umbigo

Vem ai o fim de semana
E a Margarida deu o pira
Foi passar o fim de semana
Comer castanhas e beber caipira

No domingo 3 de Setembro
Na Australia e dia do PAI
Um forte abraco a todos
De Portugal,Australia e Loro-Sae

Um abraco

Mau Dick

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Uma centena de polícias timorenses ao serviço na próxima semana
Díli, 01 Set (Lusa) - Um primeiro grupo de cerca de uma centena de efec tivos da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) deverá estar ao serviço em Díli no final da próxima semana, disse hoje o comandante das forças policiais da ONU.

"O processo de triagem dos cerca de 800 polícias de Díli vai começar br evemente e penso que em meio ano poderá estar concluído em todo o país", disse à Lusa Antero Lopes, referindo que "serão depois necessários mais seis meses para fazer a certificação das competências pessoais e profissionais dos agentes".

Antero Lopes falava à margem de uma cerimónia em Díli, em que o primeir o-ministro timorense, José Ramos-Horta, e o representante do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, explicaram a cerca de 500 agentes da pol ícia de todo o país os objectivos da missão das Nações Unidas e o futuro da PNTL .

José Ramos-Horta recordou as medidas que têm vindo a ser tomadas pelo G overno para a reactivação da PNTL e referiu que aos agentes que forem reintegrad os, após a fase de avaliação, "cabe um trabalho de cooperação com as Nações Unid as".

Sukehiro Hasegawa disse ser objectivo da ONU ajudar a construir uma pol ícia moderna em Timor-Leste.

A PNTL encontra-se desactivada em Díli e em outras zonas do país na seq uência da crise que afecta Timor-Leste desde final de Abril.

Em Maio, as autoridades timorenses pediram a intervenção de uma força p olicial e militar a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia para pôr termo à violência no país, que provocou três dezenas de mortos e cerca de 180 mil desl ocados.

Os efectivos da GNR e da polícia malaia presentes em Timor-Leste passar am a integrar a força policial da ONU, sob comando do comissário português Anter o Lopes, nos termos de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovada a 25 de Agosto.

A Austrália é responsável pelo comando das suas forças e pelas da Nova Zelândia.

JCS.

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Ó pra eles a fingirem que não sabem onde ele está...
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Source: AAP

Clashes break out in Dili during fugitive hunt
From correspondents in Dili
September 01, 2006

TWO days after their audacious escape from an East Timor jail, rebel leader Alfredo Reinado and 56 other inmates remain on the lose, amid renewed violence in the capital.

As international peacekeepers put down new gang violence in Dili, Australian and other foreign police were no closer today to recapturing Reinado and his supporters.

It is believed the former military police commander has retreated into the mountains behind Dili, leaving police to answer embarrassing questions about how he was able to simply walk out of Dili's Becora jail on Wednesday.

Reinado has been blamed for some of the worst violence that rocked East Timor in May, and it's feared he will rearm his supporters and threaten the relative calm peacekeepers have maintained since then.

The commander of the Australian Federal Police contingent in Dili, Steve Lancaster, offered few details today about Wednesday's escape, which has sparked a blame game about who is responsible.

“It appears on facts available to me at this stage it was opportunistic at that time, and that's probably as far as I'm prepared to go,” Cmdr Lancaster told the ABC today.

He said: “there was force used in the initial action” at the jail, allowing some inmates to flee.

“Prison guards have been interviewed at this stage and nearly all the civilian witnesses that were around the area have been interviewed. It's now a case of putting that information all together and working out where or how this event actually took place.”

With that still unknown, the political fingerpointing began today.

East Timorese Prime Minister Jose Ramos Horta said an Australian refusal to provide security at Becora prison had allowed Reinado and the others to escape.

But Australia's Prime Minister John Howard dismissed the claim, saying his advice was that it was not the role of the military to station guards at the jail.

“I am very concerned that these people escaped but I am quite certain the Australian Defence Force has done the right thing.”

PRÉMIO A MENTIRA DO DIA:

Police hunting for Reinado and the other inmates have made contact with their relatives and known associates, broadening their inquiries beyond Dili to centres across the country.

They want him back in custody before he has a chance to foment new unrest, but it seems he's already begun to rebuild his support base.

The Sydney Morning Herald reported today that he had circulated a letter within hours of his escape, urging East Timorese to rise up and join him in a “people power” revolution.

“All of us know that this government is illegal because it has not followed the democratic process,” the Herald quoted the letter as saying.

People should “not be afraid to go into the streets to protest together because we have the right to remove the Government”.

But in a video statement obtained by Reuters Television yesterday, Reinado insisted he did not want to stage a new revolt.

“I have escaped from Dili not to revolt but because the judicial system in Dili is not good enough. But I will account for my action and answer any charges against me when the system has been improved,” he said.

Meanwhile, gangs armed with stones and machetes clashed in Dili today leaving at least eight injured, hospital officials said.

The fighting broke out after a gang attacked a refugee camp in Dili with stones, witnesses said.

International security forces arrived soon after to restore order.

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Solomons to raise 'interference' with PM
www.smh.com.au
September 1, 2006 - 7:00PM

Solomon Islands Prime Minister Manasseh Sogavare says he'll raise the issue of alleged Australian interference in his country's judicial system with Prime Minister John Howard.

Sogavare has accused his own attorney-general of acting under Australian influence to pervert the country's judicial system, in which Australians work as part of a regional assistance mission.

He says he will raise the issue of interference with Mr Howard at the Pacific Islands Forum meeting in Fiji in October.

Sogavare says court proceedings challenging terms of reference he set for an inquiry into April's Honiara riots are a "judicial farce" and evidence of foreign influence.

The prime minister is at odds with Attorney-General Primo Afeau, who initiated the High Court challenge to two of Sogavare's terms of reference for the riots inquiry, to be headed by retired Australian judge Marcus Enfield.

Afeau contends the two terms of reference could compromise court cases for two jailed MPs, Charles Dausabea and Nelson Ne'e.

Both men are facing charges of inciting the April 18-19 riots that destroyed most of Honiara's Chinatown.

After Sogavare was elected prime minister in May he earned Australian and New Zealand government rebukes for appointing Dausabea as police minister and Ne'e as tourism minister when they were in jail. He later reversed the appointments.

Sogavare's two contentious terms of reference call for examination of the role any MPs might have had in the riots and a review of whether the arrest, charging and ongoing detention of accused persons was reasonably justified and not politically motivated.

Dausabea was a key figure in winning Sogavare his former prime ministership in 2001.

Australian judges and other judicial officials are working in the Solomons legal system as part of the Regional Assistance Mission to Solomon Islands (RAMSI) to restore law and order and good governance after years of ethnic tension.

The High Court on Wednesday heard that judges could be called before the riots inquiry under its present terms of reference.

"This shows how outrageous these terms of reference are," the Solicitor-General, Nathan Moshinsky, acting for the Attorney-General, told the court.

He said two of the 11 terms could lead to serious interference with court work with judges expected to comment on current court cases and he asked Justice John Brown to quash them, the Solomon Star reported.

But Sogavare said the court proceedings were "a clear case of an orchestrated scheme by a judicial system that has succumbed to the dictates of foreign influence and is therefore no longer independent".

He said the court had denied his government of its fundamental right to be represented in the hearing and what transpired was a clear case of collusion to pervert the course of justice.

The fact that the country's judicial system was systematically falling under the control of foreign governments must be a matter of serious concern to all peace-loving Solomon Islanders, Sogavare said.

"Locking Solomon Islanders up on allegations that are based on shaky evidence is akin to pursuing a strategy of legalised slavery and clearly not in the best interest of peace and national unity," he said.

Sogavare said his government would appeal any decision to quash the two terms of reference.

He said he would raise the issue of foreign influence in the judiciary with Mr Howard at the Pacific Islands Form meeting in Fiji in October.

© 2006 AAP

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Revoltosos
Nos termos da lei de selva, no. 1999, artigo 245, alínea a), declara-se a juridicidade da petição, por utilizadores deste blog, advogando o direito à usurpação do título de peticionários, até presentemente de uso exclusivo e monopolista de um grupo restrito, sendo-lhes permitido a partir de publicação da petição usurpar legalmente este título, de modo exclusivo e monopolista, passando deste modo a vigorar para os seus anteriores titulares a designação oficial de revoltosos.

A título de excepção, a validade de acima mencionada lei é considerada retroactiva.

Zé Satírico.

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Confrontos novamente em frente ao campo junto ao Hotel Timor
Um grupo de jovens apedrejou viaturas que iam a passar há poucos minutos em frente ao campo de refugiados.

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Oito feridos em ataque a tiro de três ex-policias a campo deslocados
Díli, 01 Set (Lusa) - Pelo menos oito pessoas ficaram feridas, uma delas em estado muito grave, devido aos disparos feitos alegadamente por três ex-polícias ao início da tarde em Díli no campo de deslocados do porto da capital timorense.

De acordo com fonte da GNR estacionada em Timor-Leste, o incidente teve lugar cerca das 12:30 locais (04:30 em Lisboa) e provocou ferimentos em pelo menos oito pessoas.

A fonte contactada pela Lusa referiu também que no início se pensou serem apenas quatro feridos mas o último balanço aponta para oito.

Dois dos três alegados ex-agentes da Polícia Nacional de Timor- Leste que provocaram o ataque "estão já referenciados" pela GNR que tem em curso uma operação para os deter.

JCS.

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Muito bem, Senhor Primeiro-Ministro. Sem sombra de dúvidas.
Segurança da cadeia estava a cargo das forças internacionais - PM


Díli, 01 Set (Lusa) - A segurança da cadeia de Becora, em Díli, de onde quarta-feira se evadiram 57 reclusos entre os quais o major Alfredo Reinado, estava a cargo das forças internacionais, disse hoje à agência Lusa o primeiro-ministro, José Ramos-Horta.

A segurança em Timor-Leste está a cargo desde o dia 25 de Agosto das forças internacionais e da polícia das Nações Unidas, explicou o governante.

"A única coisa que posso dizer é que a cadeia e outras posições críticas na cidade de Díli são da responsabilidade das forças internacionais", afirmou.

Com esta afirmação Ramos-Horta remeteu para as forças australianas e neozelandesas, sob comando da Austrália, a responsabilidade pela quebra de segurança que permitiu que 57 reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, saíssem pela porta principal da cadeia de Becora na quarta-feira.

Na altura da evasão, o presídio tinha cerca de 200 detidos e 60 guardas desarmados no seu interior.

As afirmações de Ramos-Horta também contradizem o ministro da Defesa da Nova Zelândia, que na quinta-feira negou qualquer responsabilidade dos militares neozelandeses na segurança da prisão de Becora, afirmando que cabia ao Governo de Díli a vigilância das prisões timorenses.

"A Nova Zelândia e a força multinacional não são, nem nunca foram, responsáveis pelas prisões em Timor-Leste ou pela sua segurança. Essa é uma responsabilidade apenas do Ministério da Justiça de Timor-Leste", afirmou Phil Goff, em comunicado onde também admite ter responsabilidade no patrulhamento na bairro de Becora.

A fuga de reclusos da cadeia de Becora, em Díli, envolveu 16 ex-membros das forças armadas timorenses e pelo menos cinco condenados por homicídio.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

JCS.

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Gangs attack Dili camp
The Age
September 1, 2006 - 3:51PM

Gangs armed with stones and machetes clashed in the East Timorese capital today as the hunt continued for fugitive rebel leader Alfredo Reinado and dozens of other violent inmates who broke out of jail this week.

Hospital officials said at least eight people were wounded in the unrest, which broke out after a gang attacked a refugee camp in Dili hotel with stones, witnesses said.

International security forces arrived soon after to restore order.

East Timor descended into chaos in May amid fighting between factions in the newly independent country's security forces. Tens of thousands of people still live in temporary camps.

International peacekeepers have largely restored order and a new government has been installed, but sporadic gang fights have continued, mostly based on regional divisions exacerbated by the conflict.

Local and foreign security forces were searching for 57 inmates who escaped from a Dill prison on Wednesday, including renegade military leader Alfredo Reinado, blamed for some of the worst violence in May, and several of his followers.

East Timor Prime Minister Jose Ramos Horta today laid some of the blame for a mass jailbreak on Australian forces.

He said that while the prison was under the control of East Timorese forces, Australian peacekeepers must accept some of the blame because they refused to boost security outside.

"I am personally just puzzled why in spite of our repeated requests for static forces to be outside the prison this was not done," he told ABC Radio in Australia.

"I presume the Australian forces ... as experts in security, they thought it was not necessary, although we had asked repeatedly.

"Had there been strong security outside this could have been prevented."

But he acknowledged Timorese prison guards also must bear some burden of blame, and said it appeared the escaped inmates had accomplices inside the prison.

"Obviously there was a failure of the internal security but the internal security is not armed and obviously there has to be some complicity inside," he said.

Australian Prime Minister John Howard rejected Ramos-Horta's suggestion Australian troops were partly responsible for the escape.

"I am very concerned that these people escaped but I am quite certain the Australian Defence Force has done the right thing," he told reporters in Sydney.

Reinado was a leading member of the campaign to oust former Prime Minister Mari Alkatiri.

A prison guard said Reinado told him before the breakout he would return to jail if Alkatiri was also imprisoned.

Alkatiri is currently under investigation for allegations he provided guns to a hit squad tasked with killing his political opponents.

"Before Major Alfredo left the prison he told me that he would return when Alkatiri was in prison," prison guard Helio Watumisa Monteiro told AP.

"We are the victims of an unfair tribunal."

Authorities waited more than a month to arrest Reinado following the May violence even though he made no effort to hide and East Timor's President Xanana Gusmao has always refused to criticise his actions, leading some to question whether his rebellion was part of wider moves to get rid of Alkatiri.

Both Gusmao and Ramos-Horta also demanded Alkatiri step down.

AP

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Comunicado - PM
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

INFORMAÇÃO À IMPRENSA


Primeiro-ministro no primeiro dia do encontro de administradores de distrito e sub-distrito

O primeiro-ministro, José Ramos-Horta, participou nesta quinta-feira, 31 de Agosto, na sessão inaugural de um encontro de dois dias de administradores de distrito e sub-distrito, em Maubara, distrito de Liquiçá, promovido pelo Ministério da Administração Estatal.

A reunião teve como objectivo essencial mobilizar e encorajar os administradores locais e explicar o Orçamento para o ano fiscal de 2006/07.

O encontro foi aberto pela ministra da Administração Estatal, Ana Pessoa, que agradeceu a presença do primeiro-ministro e do Presidente da República, Xanana Gusmão, no seminário.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro enfatizou a necessidade de coordenação entre o Governo e os administradores de distrito e sub-distrito. O chefe de Governo desenvolveu o tema do respeito pela lei e ordem e sublinhou a importância do diálogo e da justiça, tema que recebeu o apoio do Presidente. Os dois referiram-se à necessidade de os funcionários públicos se manterem politicamente neutros, pondo o interesse nacional acima de quaisquer outros valores.

O chefe do Executivo incentivou ainda os líderes locais a agirem de uma forma pró-activa em relação às questões de segurança e para mobilizarem as suas comunidades a desenvolverem a sua segurança colectiva. Ramos-Horta considerou ainda que se não forem os próprios administradores a mostrarem empenhamento na abordagem das questões de segurança, também o Governo e as forças de segurança não poderão por si só contribuir para uma total solução do problema.

No segundo dia da reunião, os administradores irão abordar questões relacionadas com as eleições do próximo ano.


Díli, 1 de Setembro de 2006

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Dois evadidos da prisão de Becora entregaram-se às autoridades
Díli, 01 Set (Lusa) - Dois dos evadidos da prisão de Becora, em Díli, entregaram-se hoje às autoridades no distrito de Aileu, de onde serão escoltados para a capital timorense por um grupo de polícias da Malásia, revelou fonte policial.

Segundo a mesma fonte, um grupo de 30 dos 57 reclusos que quarta- feira fugiram da prisão de Becora foi localizado na zona de Remexiu, perto de Aileu, onde se encontrava desde o dia da fuga.

As forças militares e policiais australianas ainda se deslocaram ao local para tentar capturar os evadidos, mas não conseguiram concluir a operação com sucesso.(1)

Entretanto, a polícia das Nações Unidas conseguiu apreender hoje mais granada defensiva, alegadamente pertencente às Falintil - FDTL, na zona Delta 1 do bairro de Comoro, local onde já apreendeu seis granadas do mesmo género.

Na altura da apreensão, o explosivo estava na posse de crianças.

Cerca das 12:30 (04:30 em Lisboa), um alegado ex-membro da polícia nacional de Timor-leste feriu a tiro quatro pessoas no campo de deslocados, situado junto ao porto de Díli.

O incidente deixou um dos feridos em estado grave e o antigo polícia conseguiu fugir, estando a ser procurado pelas autoridades.

A fuga de reclusos da cadeia de Becora, em Díli, envolveu além do major Alfredo Reinado outros 56 reclusos, incluindo 16 ex-membros das forças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor- Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.
JCS.

(1) Souberam onde eles estavam ontem á tarde e só lá foram hoje de manhã.


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Esqueceu-se de avisar o ministro da justiça dele...
Tradução da Margarida.
ABC
Demasiado cedo para culpas na fuga da prisão: Downer

Setembro 01, 2006 01:49pm
Artigo d: AAP


O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer rejeitou sugestões de que as forças Australianas deviam ser acusadas duma fuga em massa da prisão em Timor-Leste.

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta hoje pôs alguma da culpa pela fuga da prisão de Becora nas tropas estrangeiras e assinalou as forças Australianas.

Também disse que os guardas prisionais locais partilham a responsabilidade.

O líder amotinado Alfredo Reinado fugiu da prisão, juntamente com 56 outtros presos, pelo portão principal na Quarta-feira à tarde.

O Sr Ramos Horta questionou porque é que as tropas internacionais não providenciaram mais segurança no exterior da prisão, apesar de repetidos pedidos feitos pelo governo.

Mas Mr Downer disse que os Timorenses eram os responsáveis pela segurança na prisão.

"O arranjo foi feito, como compreendo isso, entre a força internacional de segurança e os Timorenses que os Timorenses seriam os responsáveis pela segurança da prisão, e a força de segurança internacional forneceria algum patrulhamento na vizinhança," disse na radio 5AA de Adelaide.

"Penso que não chegámos a um ponto de sermos capazes de concluir o que é que aconteceu exactamente aqui – e há uma investigação em curso – penso que é prematuro fazer qualquer juízo sobre isso."

Mr Downer disse que estava preocupado com a fuga da prisão e levantará o assunto com o governo em reunião e Dili na Segunda-feira.

"A nossa preocupação é que essa gente (os presos) tenham sido condenados e talvez nuns casos estejam à espera de julgamento, e preocupa-me que fujam desta maneira," disse.

"Mas como fugiram – as circunstâncias exactas, quem é responsável, tudo isso – teremos de ver. É ainda muito cedo para tirar qualquer conclusão."

Receia-se que o Reinado – acusado por alguma da pior violência que teve lugar em Timor-Leste mais cedo este ano – rearme o seu grupo de apoiantes e ameace a calma relativa que tem prevalecido desde que as tropas internacionais foram para lá em Maio.

Dili sofreu uma série de protestos que evoluíram em violência alargada em Maio depois de 600 membros das forças armadas de Timor-Leste de 1400, terem sido despedidos.

No fim de Maio, o antigo comandante da polícia militar Major Reinado liderou os seus seguidores para as montanhas por detrás de Dili e recusou-se entregar as armas até o então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri ter resignado.

O Major Reinado enfrenta acusações de tentativa de homicídio e ofensas de armas.

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Confrontos em Timor-Leste quando as tropas perseguem os presos fugitivos
Tradução da Margarida.


Herald Tribune
The Associated Press

Publicaso: Agosto 31, 2006


DILI, Timor-Leste - Gangs armados com pedras e setas confrontaram-se na capital Timorense na Sexta-feira, levantando novas preocupações de segurança no seguimento da recente fuga da prisão de um líder amotinado e outros presos.

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas nos confrontos fora de um hotel de Dili antes das forças de segurança internacional terem chegado para restaurar a ordem.

Timor-Leste caíu no caos em Maio entre lutas faccionais nas forças de segurança da nova nação.

Tropas Internacionais restauraram largamente a ordem e um novo governo foi nomeado, mas lutas esporádicas de gangs têm continuado, a maioria com base em divisões étnicas regionais exercebadas pelo conflito.

Forças de segurança procuravam os 57 presos que fugiram da prisão de Dill na Quarta-feira, incluindo o líder militar amotinado Alfredo Reinado, que foi uma figura chave no desassossego de Maio, e vários dos seus seguidores.

O Primeiro-Ministro José Ramos Horta culpou parcialmente a ONU e a vizinha Austrália pela fuga, que tem elevado tensões em Timor-Leste.

As forças Australianas foram enviadas para Timor-Leste em Maio para ajudar a dominar o desassossego violento.

Numa entrevista pelo telefone com a Australia Broadcasting Corp. radio, disse que a prisão estava sob o controlo de forças Timorenses, mas que as tropas Australianas devem aceitar alguma da culpa porque recusaram aumentar a segurança no exterior.

"Estou pessoalmente banzado, porque é que apesar dos nossos repetidos pedidos por forças estáticas estarem no exterior da prisão, isso não foi feito " disse Ramos Horta. "Calculo que as forças Australianas, a ONU, como especialistas em segurança, pensaram que isso não era necessário."

"Tivesse havido forte segurança no exterior e isto podia ter sido evitado," disse Ramos Horta.

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A fuga da prisão de Timor era "evitável"
Tradução da Margarida.

Tvnz.co.nz
Goff desvia a culpa da fuga da prisão de Dili
Presos saiem da prisão de Dili

Setembro 1, 2006

O Primeeiro-Ministro de Timor-Leste Jos Ramos-Horta culpu parcialmente a Austrália pela fuga da prisão dos presos e soldados amotinados em Dili, dizendo que as forças lideradas pelos Australianos recusaram aumentar a segurança à volta da prisão.

Mais de 50 presos saíram da prisão de Becora na Quarta-feira, incluindo o líder amotinado Major Alfredo Reinado, renovando a preocupação com a segurança na jovem nação.

"Estou pessoalmente estarrecido porque é que apesar do pedido repetido para tropas estáticas estarem fora da prisão isso não foi feito," contou Ramos-Horta à Australian Broadcasting Corp Radio.

"Houvesse forte segurança no exterior, isto podia ter sido evitado," disse.

Reinado foi uma das cabeças da revolta que mergulhou a antiga colónia Portuguesa no caos em Maio, levando a Austrália a liderar uma força internacional para restaurar a ordem em Timor-Leste.

Os presos saíram da prisão pelo portão da frente durante a hora da visita, disseram oficiais de segurança.

O Ministro dos Estrangeiros Australiano Alexander Downer voará para Dili no Domingo para três conversas sobre segurança com Ramos-Horta e o Presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão, e o Ministro dos Estrangeiros Indonésio Hassan Wirajuda.

As Nações Unidas concordaram a semana passada numa nova missão para Timor-Leste, compreendendo alguns 1,600 polícias, apesar duma disputa sobre se as tropas lideradas pelos Australianos já lá permanecerão independente ou serão parte duma força da ONU.

Downer disse que a implementação duma nova missão da ONU será discutida em conversas trilaterais, a realizarem-se na Segunda-feira.

Dili sofreu uma série de protestos que evoluíram em violência alargada em Maio depois de 600 membros das forças armadas de 1,400-strong homens de Timor-Leste terem sido despedidos.

Uma estimativa de 100,000 pessoas foram deslocadas e pelo menos 20 mortas na violência, que levou ao destacamento duma força internacional com 2,500 membros.


Fonte: Reuters

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Forças estrangeiras partilham culpa pela fuga da prisão, diz Ramos Horta
Tradução da Margarida.


ABC
http://www.abc.net.au/news/newsitems/200609/s1730422.htm


O Primeiro-Ministro Timorense José Ramos Horta diz que as tropas internacionais são parcialmente culpadas pela fuga de 57 presos da prisão de Dili.

Todos os fugitivos – incluindo o antigo líder amotinado Alfredo Reinado – ainda estão em fuga, apesar de dois dias de intensas buscas.

A prisão de Dili é gerida pelas autoridades Timorenses, não pelas forças internacionais.

Mas o Dr Ramos Horta diz que apesar de repetidos pedidos pelo seu Governo, as tropas internacionais não forneceram segurança suficiente fora da prisão.

"Obviamente houve uma falha da segurança interna mas a segurança interna não está armada," disse.

"Mas s houvesse forte segurança no exterior, como pedimos, isto podia ter sido evitado."

A polícia Australiana a investigar a fuga em massa diz que a fuga foi oportunista.

Relatos anteriores sugerem que os presos saíram da prisão a andar.

O comandante da Polícia Federal Australiana Steve Lancaster ilidera a investigação e diz que descobriu que os fugitivos forçaram a sua saída.

"Parece pelos factos disponíveis nesta altura que foi oportunista pela altura escolhida, e é tão longe quanto estou preparado a ir," disse

"Parece que um número de pessoas aproveitaram a oportunidade quando ela surgiu."

O comandante Lancaster contou ao programa AM da ABC alguns detalhes da fuga da prisão que foram revelados por testemunhas.

"Usaram a força na acção inicial e isso permitiu-lhes sair e depois muita gente acompanhou-os," disse.

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Amigos juntam-se à volta de Reinado
Tradução da Margarida.

News.com.au

Downer vai a Dili depois da fuga da prisão

Por Mark Dodd e Ashleigh Wilson
Setembro 01, 2006 07:15am

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer vai numa missão de emergência a Dili depois do líder amotinado Alfredo Reinado ter fugido da prisão, despertando receios que a violência possa incendiar-se outra vez em Timor-Leste.

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Cronologia da Fuga
Dos leitores:

A 24 de Agosto os militares kiwis estavam ao portão de Becora a fazerem segurança permanente.

A 30 de Agosto, os reclusos, entre eles Reinado fogem.

Dia 1 de Setembro, 48 horas depois da fuga, não há nenhuma informação sobre a captura de algum fugitivo.

Os reclusos fugiram porque, alguns guardas prisionais os ajudaram, mas fundamentalmente porque não havia a segurança exterior, que desde sempre foi solicitada e foi publicamente assumida pelas forças australianas.

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Timor jailbreak "preventable"
Tvnz.co.nz
Goff deflects Dili prison break blame
Prisoners walk out of Dili jail

Sep 1, 2006

East Timor Prime Minister Jose Ramos-Horta has partly blamed Australia for the jailbreak of prisoners and rebel soldiers in Dili, saying Australian-led peacekeepers refused to increase security around the prison.

More than 50 prisoners walked out of the Becora jail on Wednesday, including rebel leader Major Alfredo Reinado, renewing concerns about security in the fledgling nation.

"I am personally just puzzled why in spite of our repeated requests for static forces to be outside the prison this was not done," Ramos-Horta told Australian Broadcasting Corp Radio.

"Had there been strong security outside, this could have been prevented," he said.

Reinado was one of the figureheads of a revolt that plunged the former Portuguese colony into chaos in May, prompting Australia to lead an international peacekeeping force to restore order in East Timor.

The prisoners walked out of the jail's front gate during visiting hours, security officials said.

Australian Foreign Minister Alexander Downer will fly to Dili on Sunday for three-nation security talks with Ramos-Horta and East Timor President Xanana Gusmao, and Indonesian Foreign Minister Hassan Wirajuda.

The United Nations agreed last week on a new mission to East Timor, comprising some 1,600 police, despite a dispute over whether Australian-led international troops already there should remain independent or be part of a UN force.

Downer said the implementation of the new UN mission would be discussed at the trilateral talks, to be held on Monday.

Dili suffered a series of protests that evolved into widespread violence in May after 600 members of East Timor's 1,400-strong army were sacked.

An estimated 100,000 people were displaced and at least 20 killed in the violence, which led to deployment of a 2,500-strong international peacekeeping force.


Source: Reuters
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Esqueceu-se de avisar o ministro da justiça dele...
ABC
Too early for jailbreak blame: Downer

September 01, 2006 01:49pm
Article from: AAP


FOREIGN Minister Alexander Downer has rejected suggestions that Australian forces should shoulder blame for a mass jail break in East Timor.

East Timor Prime Minister Jose Ramos Horta today laid some of the blame for the escape from Dili's Becora prison on overseas troops and singled out Australian forces.

He also said local prison guards had to share responsibility.

Rebel leader Alfredo Reinado escaped from the jail, along with 56 other inmates, by walking out the front gate on Wednesday afternoon.

Mr Ramos Horta questioned why international troops were not providing more security outside the prison, despite repeated requests from his government.

But Mr Downer said the East Timorese were responsible for security at the prison.

"The arrangement was made, as I understand it, between the international security force and the East Timorese that the East Timorese would be responsible for the security of the prison, and the international security forces would provide some patrolling in the vicinity," he told Adelaide radio 5AA.

"I don't think we're anything like at a point of being able to be conclusive about what's exactly happened here – and there is an investigation underway – so I think it's premature to make any judgments about it."

Mr Downer said he was worried about the prison break and would raise the matter with the government in meetings in Dili on Monday.

"Our concern is that these people (the prisoners) have been convicted or in some cases perhaps they've been charged and they're awaiting trial, and it does concern me that they should escape in this way," he said.

"But how they escaped – the exact circumstances of it, who is responsible, all of that – we'll have to look into. It's far too early to draw any conclusions about that."

It is feared Major Reinado – blamed for some of the worst violence that took place in East Timor earlier this year – will rearm his band of supporters and threaten the relative calm that has prevailed since international peacekeepers moved in May.

Dili suffered a series of protests that evolved into widespread violence in May after 600 members of East Timor's 1400-strong army were sacked.

In late May, former military police commander Major Reinado led his followers into the mountains behind Dili and refused to give up weapons until then Prime Minister Mari Alkatiri resigned.

Major Reinado had been facing attempted murder and firearms charges.

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Clashes break out in East Timor as troops hunt for escaped prisoners
Herald Tribune
The Associated Press

Published: August 31, 2006


DILI, East Timor Gangs armed with stones and arrows clashed in the East Timorese capital Friday, raising fresh security concerns following the recent escape from prison of a rebel leader and scores of other violent inmates.

At least six people were wounded in the clashes outside a downtown Dili hotel before international security forces arrived to restore order.

East Timor descended into chaos in May amid fighting between factions in the newly independent country's security forces.

International peacekeepers have largely restored order and a new government has been installed, but sporadic gang fights have continued, mostly based on regional divisions exacerbated by the conflict.

Local and foreign security forces were searching for 57 inmates who escaped from a Dill prison on Wednesday, including renegade military leader Alfredo Reinado, who was a key figure in the May unrest, and several of his followers.

Prime Minister Jose Ramos Horta partly blamed the U.N. and neighboring Australia for the breakout, which has raised tensions in East Timor.

Australian forces were sent to East Timor in May to help curb violent unrest.

In a telephone interview with Australia Broadcasting Corp. radio, he said the prison was under the control of East Timorese forces, but Australian peacekeepers must accept some of the blame because they refused to boost security outside.

"I am personally just puzzled why, in spite of our repeated requests for static forces to be outside the prison, this was not done," Ramos Horta said. "I presume the Australian forces, the U.N., as experts in security, they thought it was not necessary."

"Had there been strong security outside, this could have been prevented," Ramos Horta said.

DILI, East Timor Gangs armed with stones and arrows clashed in the East Timorese capital Friday, raising fresh security concerns following the recent escape from prison of a rebel leader and scores of other violent inmates.

At least six people were wounded in the clashes outside a downtown Dili hotel before international security forces arrived to restore order.

East Timor descended into chaos in May amid fighting between factions in the newly independent country's security forces.

International peacekeepers have largely restored order and a new government has been installed, but sporadic gang fights have continued, mostly based on regional divisions exacerbated by the conflict.

Local and foreign security forces were searching for 57 inmates who escaped from a Dill prison on Wednesday, including renegade military leader Alfredo Reinado, who was a key figure in the May unrest, and several of his followers.

Prime Minister Jose Ramos Horta partly blamed the U.N. and neighboring Australia for the breakout, which has raised tensions in East Timor.

Australian forces were sent to East Timor in May to help curb violent unrest.

In a telephone interview with Australia Broadcasting Corp. radio, he said the prison was under the control of East Timorese forces, but Australian peacekeepers must accept some of the blame because they refused to boost security outside.

"I am personally just puzzled why, in spite of our repeated requests for static forces to be outside the prison, this was not done," Ramos Horta said. "I presume the Australian forces, the U.N., as experts in security, they thought it was not necessary."

"Had there been strong security outside, this could have been prevented," Ramos Horta said.

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Dos leitores

De um leitor para outro:

"Reinado insisted that he had fired in self-defence but I was there and I clearly saw and heard him shoot first."
Dateline, SBS, 30 de Agosto de 2006

O facto é que Reinado abateu um soldado das FDTL a sangue-frio, isto é: sem que estivesse sob qualquer ameaça. O facto de contar até 7 ou 10 antes de matar uma pessoa é irrelevante, não acha?

Aquilo que você apelida de "certos milícias" inclui o deputado Leandro Isaac, que aparece armado com uma Steyr da PNTL, dizendo que se tivesse uma bomba atómica a teria usado?

O que acha de o PD ter fornecido as camionetas para transportar os manifestantes anti-Alkatiri, os quais o Tara garantiu não terem ligações partidárias?

O que acha de fulanos como Rui Lopes e Nemésio de Carvalho apoiarem o PD e as acções contra o I Governo?

Considera estes dois indivíduos apenas "certos milícias"? não estará a diminuir a sua importância? Sabe mesmo quem é Nemésio de Carvalho?

Acha as seguintes frases fruto de manipulação? Ou prefere ignorar o seu perigoso conteúdo?
"NEMECIO DE CARVALHO: So Rui Lopes, I and other people and, according to me, now most Timorese are against Fretilin because they are undemocratic."

"NEMECIO DE CARVALHO: There must be a crisis and instability, including war. So he can play in such a situation. Without conflict, without instability, without anarchy, war, maybe he will never get more power."

Dateline, SBS, 30 de Agosto de 2006

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Forças da ONU reforçam patrulhas na zona de Becora - Antero Lopes


Díli, 01 Set (Lusa) - As forças policiais da ONU reforçaram o patrulhamento policial no bairro da cadeia de Becora mas os recursos são limitados e funções policiais estáticas podem comprometer a segurança das populações, afirmou o comissário Antero Lopes.

Em declarações à agência Lusa, Antero Lopes, que comanda a força policial das Nações Unidas a actuar em Timor-Leste, disse que a "ONU respondeu afirmativamente e dentro dos seus recursos limitados ao pedido de intensificação das patrulhas de polícia na área de Becora" feito pelo Governo timorense.

No entanto, de acordo com Antero Lopes, "se a polícia da ONU for forçada a desviar as suas atenções para o desempenho de funções estáticas de guarda que podem e devem ser desempenhadas por militares, a segurança das populações, incluindo os deslocados, poderá ser seriamente comprometida".

Com patrulhas em permanência nas ruas de Díli, as forças da ONU acolheram o pedido feito pelo primeiro-ministro José Ramos-Horta que contactou Antero Lopes depois do comando unificado da Austrália, que integra as forças neozelandesas, ter reiterado a impossibilidade de manter um patrulhamento fixo na cadeia de Becora por necessitar dos homens noutros pontos da cidade.

Quarta-feira, um grupo de 57 reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, aproveitou falhas no sistema de segurança e no patrulhamento exterior do edifício para se evadir.

Desde quinta-feira, 24 de Agosto, que as forças da Nova Zelândia, que tinham a seu cargo a segurança no exterior do estabelecimento prisional de Becora, abandonaram o local sem, segundo o ministro da Justiça Domingos Sarmento, participarem a decisão ao governo timorense.

Antero Lopes sublinhou que o reforço do patrulhamento na zona de Becora tem como objectivo o "apoio à segurança da prisão e da população, que pode ser afectada pela fuga de prisioneiros".

O mesmo responsável disse ainda esperar que as "forças internacionais ajustem as suas prioridades à prioridade da ONU em resposta às solicitações do Governo de Timor-Leste e da sua população" porque a própria resolução do Conselho de Segurança determina que estas forças apoiem as Nações Unidas na implementação do seu mandato.

Actualmente em Timor-Leste a ONU tem a seu cargo a área da segurança e ordem publicas com um contingente formado pelas forças da GNR e da Malásia, estando também nas ruas as forças militares e policiais australianas e neozelandesas que possuem acordos bilaterais com o Estado timorense.

JCS.

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Foreign forces share blame for prison escape, Ramos Horta says
ABC
http://www.abc.net.au/news/newsitems/200609/s1730422.htm


East Timorese Prime Minister Jose Ramos Horta says international forces are partly to blame for the escape of 57 prisoners from Dili's jail.

All the escapees - including former rebel leader Alfredo Reinado - are still on the run, despite two days of intense searching.

Dili's jail is run by East Timorese authorities, not international forces.

But Dr Ramos Horta says despite repeated requests by his Government, international troops were not providing enough security outside the prison.

"Obviously there was a failure of the internal security but the internal security is not armed," he said.

"But had there been strong security outside, as we asked, this could have been prevented."

Australian police investigating the mass break-out say it appears the escape was opportunistic.

Early reports suggested the prisoners walked out of the prison.

Australian Federal Police commander Steve Lancaster is leading the investigation and says it has found the escapees forced their way out.

"It appears on the facts available to me at this stage it was opportunistic at that time, and that's probably as far as I'm prepared to go," he said.

"A number of people have appeared to have taken the opportunity to go out when the opportunity became available."

Commander Lancaster has told the ABC's AM program some details of the jailbreak have been revealed by witnesses.

"There was force used in the initial action and that enabled them to get out and then and then a lot of people followed through," he said.

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Amigos juntam-se à volta de Reinado
News.com.au

Downer to Dili after jailbreak

By Mark Dodd and Ashleigh Wilson
September 01, 2006 07:15am

FOREIGN Minister Alexander Downer will undertake an emergency mission to Dili after rebel leader Alfredo Reinado escaped from jail, sparking fears that violence could flare again in East Timor.

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# posted by Malai Azul : 13:36 3 comments links to this post
Reinado tomou pequeno almoço a (pouquíssimos) km de Dili
Reinado tomou alegremente o seu pequeno almoço a pouquíssimos kilometros de Díli. Para que os nossos leitores não tenham um choque, não vamos revelar em casa de quem.

Apenas que não está em nenhuma paróquia... nem é ao pé do mar... e que os donos da casa são pessoas conhecidas na sociedade timorense.

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# posted by Malai Azul : 13:27 7 comments links to this post
Dos leitores
Quando faltam ações, sobram palavras. Assim é este Timor, ilha de pedra e fantasias (de várias ordens e tamanhos)!!!

Esqueceram-se, talvez, os homens que andaram anos em ação e dor e luta e sangue pelas montanhas, de que ações são necessárias. Ações efetivas, decisões éticas, opções pelo justo, pelo digno, pelo honroso. Não vão dizer palavras oportunas que, enfim resultem em ações, com fins concretos, em prol de todos, do coletivo, do povo??

Quer parecer que fizeram e nunca mais leram a Constituição, os homens! Ora, ora, depois do leite derramado, não adianta chorar e fazer jogo de cena. E, nessa cena mal focada, aparecem personagens inusitados, como o respeitado jormalista que bem sabe Timor e vive sua história, Max Sthal, a por a colher neste cozido maubere, para considerar que o mui ilustre Alfredo, ora pois, deveria ser considerado pelo viés "político" que sua mui ilustre figura guarda, e nâo como mero criminoso.

Touché! Até tu, Brutus! Ora esta, a pequena e linda ilha está mesmo à beira de uma paranóia coletiva que atinge a todos, e aos que deveriam ter ação, mais do que meras palavras. Será que os filhos de TImor, os já não tão jovens, não irão despertar, encarar-se à frente do espelho, e fazer seu "mea culpa", e botar ordem na casa, enquanto casa há?

A assim seguir, daqui há pouco, vamos despertar e não veremos mais o Cristo, no alto da montanha!!.

O nosso avô catua Croco vai virar-se de barriga pra cima, porque em "mar cheio de piranha, crocodilo esperto anda de costas.......", los ka lae!

Krokodilo triste

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# posted by Malai Azul : 13:18 0 comments links to this post
Brokenheart
Segundo fontes próximas, Reinado fugiu da prisão de Becora por um desgosto de amor.

Fontes próximas de Reinado garantem-nos que as palavras dele foram mal traduzidas do vídeo a que a Lusa teve acesso, e que a tradução correcta é a seguinte:

“Mesmo estando fugido da cadeia, não significa que esteja a fugir de si” e que está disponível para “se encontrar consigo em qualquer lugar do mundo”.

A mesma fonte não quis revelar quem é o objecto da afeição de Reinado, mas garante que esta deixou Timor-Leste pouco antes da fuga de Alfredo, o que terá provocado o seu desepero (e o de mais 56 reclusos).

Disse também que Reinado estava a ser apoiado em casa de um grande amigo nesta hora difícil, a pouquíssimos kilometros de Díli.

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# posted by Malai Azul : 13:13 1 comments links to this post
Onde está Wally? Desculpem, Alfredo?
Porque é que todos sabem onde está Reinado e ninguém o vai buscar? Será que foi essa a razão pela qual o General Slater fez questão de dizer que sabia onde se encontrava, sabendo que não fazia tenções de lá ir buscá-lo?


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# posted by Malai Azul : 13:06 0 comments links to this post
Militares australianos deixam escapar fugitivos
Hoje de manhã, os militares australianos tentaram capturar os 30 fugitivos que tinham sido albergados pelo padre do Remexio.

Fugiram todos, novamente de debaixo das barbas dos aussies.

No comments. Para já.

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# posted by Malai Azul : 11:59 0 comments links to this post
Ataque ao campo de refugiados em frente ao Hotel Timor
O campo de refugiados em frente ao Hotel Timor foi atacado, tendo sido feitos vários disparos de pistola pelos atacantes.

Pelo menos quatro feridos já foram evacuados do campo.

A GNR e as outras forças internacionais encontram-se no local.

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# posted by Malai Azul : 11:55 0 comments links to this post
Igreja protege fugitivos
Cerca de 30 fugitivos foram albergados no dia da fuga por um padre nas instalações da paróquia, a poucos km de Díli.

Não se encontram neste grupo, Reinado e o os seus muchachos.

Os fugitivos chegaram a pé poucas horas após a fuga, tendo-lhes sido dado jantar.

Estes 30 reclusos encontravam-se desde então na paróquia, até ontem ao fim do dia (pelo menos) sendo do conhecimento público da aldeia a sua presença, assim como das forças internacionais.

Segundo declarações da população local, muitos deles estão "tristes" e não sabem o que querem fazer.

Será que já têm estatuto de deslocados?

# posted by Malai Azul : 05:44 4 comments links to this post
São cinco e meia da manhã e tudo na mesma
Nem um evadido recapturado. Nem uma declaração do PR, do PM ou do representante da UN.

Prevê-se céu limpo. Vento fraco (inferior a 15 km/h), soprando moderado (15 a 25 km/h). Pequena subida da temperatura nas regiões do Litoral.

Não se prevê muito mais.

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# posted by Malai Azul : 05:28 15 comments links to this post
Mentirosos, vigaristas e aldrabões
Nova Zelândia nega responsabilidade segurança na cadeia Becora

Wellington, 31 Ago (Lusa) - O ministro da Defesa da Nova Zelândia negou hoje qualquer responsabilidade dos militares neozelandeses na segurança da prisão de Becora, de onde fugiram 57 presos, afirmando que cabe ao Governo de Díli a vigilância das prisões timorenses.

PRÉMIO GRANDE MENTIRA:"A Nova Zelândia e a força multinacional não são, nem nunca foram, responsáveis pelas prisões em Timor-Leste ou pela sua segurança. Essa é uma res ponsabilidade apenas do Ministério da Justiça de Timor-Leste", afirmou Phil Goff, em comunicado.

No entanto, Goff referiu que a força neozelandesa "é responsável pela manutenção no bairro de Becora e patrulha regularmente a área à volta da prisão", de onde se evadiram, quarta- feira, 57 presos, incluindo o major Alfredo Reinado.

Em declarações à Lusa em Díli, quarta-feira, o ministro da Justiça de Timor-Leste, Domingos Sarmento, atribuiu a aparente facilidade da fuga à falta de segurança no exterior da prisão, afirmando que as forças neozelandesas tinham abandonado o local sem informarem o Governo timorense.

"Havia um acordo em que as forças da Nova Zelândia estavam encarregues de fazer a segurança no exterior da cadeia, mas há cerca de uma semana deixaram o local e não nos informaram", disse Domingos Sarmento.

"Contactei as forças australianas e disseram-me que a Nova Zelândia tinha retirado, porque precisavam de gente para pôr noutras zonas da cidade", disse na altura.

MENTIRA: No comunicado divulgado em Wellington, Phil Goff esclareceu que o patrulhamento feito pelos militares da Nova Zelândia na área de Becora visa "dissuadir qualquer ataque à prisão a partir do exterior".

PRÉMIO GRANDE LATA: "Estamos preocupados que os presos tenham aparentemente escapado com tanta facilidade, saindo pelo portão da frente da prisão.

É uma questão que requer uma investigação das autoridades de Timor- Leste, em discussão com a Missão das Nações Unidas em Timor-Leste", disse Goff.

PRÉMIO QUE SIMPÁTICOS: O ministro da Defesa neozelandês acrescenta que os militares do seu país estão a colaborar nas operações para tentar capturar os fugitivos.

Figura mais mediática dos militares que se revoltaram em Maio contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, o major Alfredo Reinado estava detido desde 25 de Julho, por posse ilegal de armas.
PNG/JCS.
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Acabou-se o silêncio. Da nossa parte.
Na reunião onde o Coronel Roach, um dos responsáveis pelo Centro de Detenção australiano, pediu ao Ministro da Justiça, Domingos Sarmento, para que Reinado fosse transferido de novo para a prisão de Becora, o Coronel Roach GARANTIU e COMPROMETEU-SE que as forças neo-zelandesas, fariam a SEGURANÇA PERMANENTE, 24 HORAS POR DIA, à prisão de Becora, de forma a evitar qualquer fuga ou qualquer ataque à prisão.

Esta segurança não se limitava a patrulhas de 3 em 3 horas, como o prova a presença permanente dos militares kiwis em frente ao portão principal até à semana passada, quando decidiram retirar-se sem avisar. (Por acaso tinham um aspecto muito desleixado).

Nesta reunião participaram além do Ministro da Justiça e dos seus assessores, os responsáveis militares australianos e neo-zelandeses.

O Ministro da Justiça australiano e o Ministro da Defesa neozelandês MENTEM quando negam que a responsabilidade do exterior da prisão de Becora não era deles.

O Coronel Roach pode ser contactado através das linhas disponíveis do comando australiano para a imprensa.

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Mais casos de loucura súbita...
Tradução da Margarida.

Chefe dos amotinados fugido em Timor-Leste diz que não planeia revolta
Última Actualização: Quinta-feira, Agosto 31, 2006. 10:33pm (AEST)

Tropas e polícias internacionais em Timor-Leste estavam à procura do líder amotinado Major Alfredo Reinado depois duma fuga em massa da prisão ter levantado sérias preocupações sobre a frágil segurança na jovem nação.

Reinado, uma das cabeças da revolta que mergulhou a antiga colónia Portuguesa no caos em Maio, estava entre mais de 50 presos que saíram da prisão de Becora perto da capital de Dili na Quarta-feira.

O líder amotinado disse numa video tape obtido pela Reuters Television que não queria encenar uma nova revolta.

"Fugi de Dili não para (fazer) revolta mas porque o sistema judicial em Dili não é suficientemente bom. Mas assumirei a minha acção e responderei a qualquer acusação contra mim quando o sistema melhorar."

O Ministro dos Estrangeiros Australianos Alexander Downer voará para Dili no Domingo para reuniões com o seu colega Indonésio Hassan Wirajuda, bem como com o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta e o Presidente Xanana Gusmão de Timor-Leste.

"É obviamente uma questão de grande pesar que isto tenha acontecido," disse Mr Downer

"Vai ser uma visita importante e à luz da fuga destes 56 presos, que é de muito grande preocupação para nós, uma oportunidade para reforçarmos o apoio aos Timorenses."

O Brigadeiro Mick Slater, o responsável das tropas Australianas em Timor-Leste, disse que os presos saíram da prisão pelo portão principal durante a hora das visitas.

Joao Domingos, responsável da administração da prisão de Becora, diz que usaram cortadores de relva para intimidar os guardas durante a fuga, na qual, disse, todos os homens de Alfredo presos escaparam.

Disse que não sabia se algum dos guardas ajudou na fuga. Outros 148 presos mantêm-se confinados.

"Ameaçaram-nos com tesouras de cortar relva. Disseram 'abram as portas ou morrem'. Abrimos as portas e 57 saíram," disse o Sr Domingos.

As Nações Unidas concordaram a semana passada numa nova missão para Timor-Leste, compreendendo alguns 1,600 polícias, apesar duma disputa sobre se as tropas lideradas pelos Australianos já lá devem permanecer independentes ou serem parte duma força da ONU.

Mr Downer disse que a implementação da nova missão da ONU será discutida em conversas trilaterais, a ter lugar na Segunda-feira.

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Reuters

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Se não, não o tinhamos solto
Military spokesman James Baker was not too concerned about the threat posed by Reinado.
“Mr Reinado is not considered an enormous security threat,” Major Baker told ABC TV.

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Soltam-no e depois fingem-se preocupados?
Tradução da Margarida.

Receios de violência depois da fuga da prisão em Timor
The Australian
Fonte: AAP


Por Sandra O'Malley
Agosto 31, 2006

Aumentam os receios que a violência possa irromper outra vez em Timor-Leste depois de em proeminente líder amotinado ter fugido da prisão, juntamente com 50 otros presos.

O Governo Australiano receia que os amotinados possam tornar a armar-se, fazendo recuar esforços de segurança no início da violência mortal que forçaram as tropas internacionais a tomarem o controlo de Timor em Maio.

O líder da milícia amotinada Alfredo Reinado esteve entre os 57 presos que fugiram da Prisão de Becora em Dili ontem depois do que se acredita ter sido uma manobra de diversão por visitas na prisão.

Contudo, as tropas internacionais que agora procuram os fugitivos estão menos preocupados pela perspectiva da violência regressar à pequena nação.

O Brigadeiro Mick Slater, o Australiano que lidera as tropas internacionais, refutou os vendedores do “pânico” avisando que a confusão pode regressar à pequena nação.

As estradas de Dili estão muito diferentes agora do do que quando irrompeu a violência em Abril e Maio, disse ao Channel 7.

“Há agora várias centenas de polícias, e bem mais de um milhar de soldados aqui, que cá não estavam no pico da crise,” disse o Brig Slater.

“Se há pessoas a tocar os alarmes do pânico por aí, então estão a ser provavelmente um pouco irresponsáveis ao fazerem isso.”

Apesar do pedido por calma do Brigadeiro Slater, o Governo está preocupado com as potencialidades de priblemas.

Está previsto que o Ministro dis Estrangeiros Alexander Downer viaje para Dili no Somingo, onde discutirá a crise com o Presidente de Timor Xanana Gusmão e o Primeiro-Ministro José Ramos Horta.

Mr Downer avisa que pode ser uma tarefa difícil encontrar os fugitivos e está seriamente preocupado que consigam meter as mãos nas armas.

Descreveu a fuga como um recuo maior da lei e da ordem mas parou antes de sugerir que os amotinados podiam entrar numa fúria.

“Se vão cometer actos de violência, não temos informação sobre isso,” disse Mr Downer.

“Uma das preocupações que temos sobre Timor-Leste é que há muitas armas por lá e muitas armas que não estão contabilizadas.

“Obviamente que gente que esteve na prisão pode ganhar acesso a essas armas e isso podia ser uma preocupação.”

O há muito tempo observador de Timor-Leste Max Stahl, que é um amigo próximo do Dr Ramos Horta, acredita que tentativas para capturar Reinado acabarão quase com certeza em violência.

“Qualquer tentativa de o apanhar quase de certeza que falhará, e é provavel que provoque um confronto armado e sangrento,” disse.

Reinado, que foi acusado por alguma da pior violência que teve lugar em Timor-Leste mais cedo este ano, estava preso sob acusações de tentativa de homicídio e ofensas de armas.

Foi preso com 20 outos homens no mês passado por causa sa violência que irrompeu em Dili e à sua volta em Abril e Maio.

Relatos estrangeiros citam um guarda prisional descrevendo como os guardas foram ameaçados com cortadores de relva e lhes foi dito que seriam mortos a não ser que libertassem Reinado e os outros presos.

O Ministro da Justiça Chris Ellison acredita que a fuga não foi acidental.

“A fuga de presos tal como Reinado está entre as nossas preocupações sobre o potencial deste evento para desestabilizar o país,” disse.

O Primeiro-Ministro John Howard prometeu que o assunto será completamente investigado.

“Estou preocupado que isto tenha acontecido,” disse à cadeia de Radio Macquarie.

“Se aconteceu tão facilmente como tem sido relatado pelos media hoje, não sei de momento, mas queremos ir ao fundo das circunstâncias que levaram a esta fuga.”

O porta-voz militar James Baker não estava demasiado preocupado com a ameaça colocada por Reinado.

“Mr Reinado não é considerado uma enorme ameaça de segurança,” disse o Major Baker à ABC TV.

“Obviamente a comunidade Timorense tem muito interesse em assegurar que ele regressa à prisão.

“Mas não se espera que a situação de segurança seja severamente afectada por esta fuga.”

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# posted by Malai Azul : 04:27 1 comments links to this post
Fuga de prisão em Timor-Leste por líder amotinado
Tradução da Margarida.

The Australian
Mark Dodd

Agosto 31, 2006

O líder amotinado de Timor-Leste treinado pelos Australianos Alfredo Reinado estava em fuga ontem à noite depois de liderar uma fuga em massa da principal prisão de Dili somente uma semana depois de a uma nova missão da ONU ter sido dada autorização para tomar o controlo da lei e da ordem no país.

O Major Reinado, uma figura central no motim que forçou a resignação em Junho do primeiro-ministro Mari Akatiri, fugiu com pelo menos 56 outros preos. Soldados Australianos e oficiais da Polícia Federal Australiana estavam ontem à noite envolvidos numa massiva caça aos fugitivos desarmados, que incluem criminosos comuns. Tropas SAS - parte da força de intervenção liderada pelos Australianos enviadas para o país rm Maio - ajudavam na busca usando helicópteros Black Hawk e equipamento para visão nocturna. Um analista estrangeiro de segurança baseado em Timor-Leste disse que o Major Reinado, antigo chefe da polícia militar do país, "podia desaparecer facilmente nas montanhas " se não fosse rapidamente apanhado. "E o priblema é, há ainda muitas armas desaparecidas nas montanhas," disse.

O Major Reinado, que foi acusado por alguma da pior violência em Timor-Leste mais cedo este ano, estava preso com acusações de tentativa de homicídio e ofensas por armas. Foi preso com outros 20 homens no mês passado por causa do seu papel na violência que irrompeu em Dili e à sia volta em Abril. Em Perth na noite passada, a mulher do Major Reinado, Maria - que espera o quarto filho do casal em Dezembro - estava preocupada e chorosa pela segurança do seu marido. Amigos dizem que a Srª Reinado, que não vê o marido desde que fugiu da violência de Timor-Leste com os seus três filhos em Maio, tinha esperanças numa reunião em breve. "Ele prometeu que estaria em casa a tempo do bébé," disse um amigo choroso ao The Australian.

A fuga ocorreu na área de operações dos militares da Nova Zelândia e aconteceu somente uma semana depois de ter sido dada à ONU a aprovação para substituir a missão liderada pelos Australianos para manter a lei e a ordem. Espera-se que a Austrália comece, dentre em pouco, a retirar gradualmente as tropas e os polícias. O guarda da Prisão de Becora Carlos Sarmento disse que os presos partiram vários muros na ala leste da cadeia. Acusa falta de guardas pela fuga, dizendo que muitos não regressaram aos seus postos depois de ter rebentado a violência em Dili. Ontem à noite houve relatos de distúrbios perto da cadeia, que fica num subúrdio do sudeste de Dili bastante afectado pelo desassossego. Entre os que estão em fuga havia mais de uma dúzia dos apoiantes mais próximos do Major Reinado. O antigo guerrilheiro da Falintil Oan Kiak, preso na semana passada por alegado envolvimento em tiroteios com a polícia durante a violência de Maio, escolheu aparentemente permanecer na cadeia. O Major Reinado chegou primeiro à proeminência pública quando desertou do comando da polícia militar com 20 seguidores armados em 4 de Maio, em simpatia com outros 600 amotinados das forças armadas. Primeiro fugiu para as montanhas, baseando-se ele próprio perto da cidade de cultura de café de Aileu, a 40 km a sudoeste de Dili.

Numa entrevista com o The Australian em Junho, o Major Reinado disse que apoiava o Presidente Xanana Gusmão e que se opunha ao Dr Alkatiri, a quem ele acusou da morte de seis manifestantes alegadamente baleados pela polícia. Esta semana, três comandantes de topo da polícia foram suspensos pelo Governo do Primeiro-Ministro José Ramos Horta, e têm pendente uma investigação ao seu papel no fomento da violência. São os comissário da polícia Paulo Martins, o vice comissário de operações Ismail Babo e o vice comissário da administração Lino Saldanha. A fuga ocorreu quando o programa Dateline da SBS levantou questões frescas do Dr Alkatiri do envolvimento Australiano no seu derrube.

# posted by Malai Azul : 04:26 2 comments links to this post
Tão amigos que eles são...
Tradução da Margarida.

Howard promete investigação rigorosa da fuga de prisão em Timor-Leste

CANBERRA (AP) - A aparente fácil fuga de 57 presos de uma prisão em Timor-Leste, incluindo a de um soldado amotinado mais cedo este ano por forças Australianas, será rigorosamente investigada, disse na Quinta-feira o governo da Austrália.

"É mais do que desapontante, é uma questão preocupante," disse o Primeiro-Ministro John à rádio 2GB de Sydney.

"É um tanto cedo para fazer qualquer juízo sobre como isso aconteceu, mas está a ser investigado com muito cuidado," acrescentou.

A fugo ocorreu na Quarta-feira visitas fizeram uma manobra de diversão que permitiu que os fugitivos saíssem simplesmente pelo portão principal da Penitenciária de Becora à vista dos guardas, disse o chefe das forças de segurança internacional no país.

O Brigadeiro Mick Slater, o comandante Australiano das forças enviadas para Timor-Leste para restaurar a paz depois duma ruptura na lei e na ordem mais cedo este ano, disse que as autoridades internacionais estavam frustradas e desapontadas com os seus compartes locais por terem permitido a fuga da prisão.

"A fuga da prisão parece ter sido uma questão bastante simples," disse Slater à rádio da Australian Broadcasting Corp. Os presos que fugiram incluem o soldado amotinado Alfredo Reinado e alguns apoiantes envolvidos na violência que fracturou o país recentemente.

Howard disse que a Força de Defesa Australiana, que tem 1,300 tropas em Timor-Leste, estava a "procurar furiosamente este homem porque tinha sido largamento por intermédio do tremendo trabalho da ADF que tinha sido capturado."

Reinado estava entre os 22 homens presos pelas tropas Australianas em Julho por posse ilegal de armas dias depois duma amnistia de armas ter expirado.

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer disse que levantará a questão em Dili na Segunda-feira nas conversas com o Presidente Timorense Xanana Gusmão, o Primeiro-Ministro José Ramos Horta e o Ministro dos Estrangeiros Indonésio Hassan Wirayudhaduring.

"Faremos um esforço maior para tentar ajudar os Timorenses em tentarem apanhar todos os que fugiram," disse Downer aos repórteres em Sydney.

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Epidemia de virus que provoca loucura e alucinações alastra em Díli.
Reinado quer julgamento em tribunal independente, pede fim violência (ACTUALIZADA)

Díli, 31 Ago (Lusa) - O major Alfredo Reinado garantiu hoje, numa grava ção vídeo enviada à Lusa, estar pronto para ser julgado por um tribunal "indepen dente" e "sem influência política" e apelou para o fim da violência em Timor-Les te.

"Mesmo estando fugido da cadeia, não significa que esteja a fugir da ju stiça", afirma Alfredo Reinado, salientando que está disponível para ser "julgad o em qualquer dia e em qualquer tempo".

"Apenas espero um tribunal independente, isento e imparcial e sem influ ência política", acrescenta.

A mensagem consta de uma gravação em vídeo entregue na delegação da Lus a em Díli por alegados colaboradores do major, em que se vêem imagens de Alfredo Reinado, num local não identificado, junto de alguns dos seus companheiros.

O vídeo terá sido gravado pouco depois de Alfredo Reinado ter fugido, q uarta-feira, da cadeia de Becora, Díli, juntamente com outros 56 presos.

Na mensagem em tétum, Alfredo Reinado diz que tem de "seguir viagem" ru mo à liberdade, sem especificar se isso significa abandonar Timor-Leste, e afirm a que a sua evasão da cadeia de Becora "não é fugir à justiça".

"Também não me sinto livre, porque não compreendo esta justiça. Já cump ri a minha obrigação e neste momento o povo tem de abrir os olhos, porque existe injustiça no nosso país", afirma.

Num apelo dirigido aos jovens, pede um novo Governo e apela para o fim da violência, para a paz e para a reconciliação, salientando que não deve haver divisão entre "lorosae" (oriundos da parte oriental do país) e "loromonu" (da pa rte ocidental).

"É tempo para os jovens gritarem novo Governo, não à violência nem às p edradas nem às casas queimadas. Não há lorosaes nem loromonus e todos juntos, se jam forças civis ou militares", devem seguir a paz, afirma.

"Eu posso resolver e nós próprios é que temos de resolver os nossos pro blemas e não os outros", acrescenta.

Alfredo Reinado diz também "depositar toda a confiança nos jovens para que não caiam nos interesses políticos".

"É por causa dos interesse políticos que hoje todo o povo sofre e morre , favorecendo apenas os soberanos em detrimento do povo", afirma.

Sobre a presença da ONU, considera tratar-se de uma oportunidade para f estejar a democracia em Timor-Leste, que assinalou quarta-feira, dia em que Alfr edo Reinado fugiu da cadeia, o sétimo aniversário do referendo organizado pelas Nações Unidas que conduziu ao fim da ocupação indonésia (1975-1999) e à independ ência do país (2002).

A fuga de Reinado e de outros 56 reclusos ocorreu cerca das 15:00 de qu arta-feira (07:00 em Lisboa), tendo os presos saído pelo portão principal da cad eia de Becora, segundo disse na altura à Lusa o director nacional das prisões de Timor-Leste, Manuel Exposto.

Tanto Manuel Exposto como o ministro da Justiça timorense, Domingos Sar mento, atribuíram a aparente facilidade da fuga à ausência de segurança no exter ior da cadeia, que estava atribuída às forças da Nova Zelândia.

"Havia um acordo em que as forças da Nova Zelândia estavam encarregues de fazer a segurança no exterior da cadeia, mas há cerca de uma semana deixaram o local e não nos informaram", afirmou Domingos Sarmento.

A polícia da ONU, comandada pelo comissário português Antero Lopes, e a s forças sob comando australiano desencadearam uma operação para tentar capturar os fugitivos, até ao momento sem sucesso.

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Quarta-feira, depois da fuga, o advogado de Reinado, Paulo Remédios, di sse à Lusa que o seu cliente temia pela sua segurança na cadeia de Becora.

JCS/EL/PNG.

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Quinta-feira, Agosto 31, 2006
Escaped E Timor rebel chief says not planning revolt
Last Update: Thursday, August 31, 2006. 10:33pm (AEST)

International police and troops in East Timor were searching for rebel leader Major Alfredo Reinado after a mass jailbreak raised serious concern about fragile security in the fledgling nation.

Reinado, one of the figureheads of a revolt that plunged the former Portuguese colony into chaos in May, was among more than 50 prisoners who walked out of the Becora jail near the capital Dili on Wednesday.

The rebel leader said on a video tape obtained by Reuters Television that he did not want to stage a new revolt.

"I have escaped from Dili not to revolt but because the judicial system in Dili is not good enough. But I will account for my action and answer any charges against me when the system has been improved."

Australian Foreign Minister Alexander Downer will fly to Dili on Sunday for meetings with Indonesian counterpart Hassan Wirajuda, as well as East Timor Prime Minister Jose Ramos-Horta and President Xanana Gusmao.

"It's obviously a matter of deep regret that this has happened," Mr Downer said.

"It is going to be an important visit and in the light of the escape of these 56 prisoners, which is of very great concern to us, an opportunity for us to reinforce our support to the East Timorese."

Brigadier Mick Slater, the head of Australian troops in East Timor, said the prisoners walked out the jail's front gate during visiting hours.

Joao Domingos, head of Becora jail's administration, said grass cutters were used to intimidate guards during the breakout, in which he said all of Alfredo's men being held had escaped.

He said he was not aware whether guards helped in the escape. Another 148 prisoners remain in confinement.

"They threatened us with grass shears. They said 'open the doors or you will die'. We opened the doors and 57 got away," Mr Domingos said.

The United Nations agreed last week on a new mission to East Timor, comprising some 1,600 police, despite a dispute over whether Australian-led international troops already there should remain independent or be part of a UN force.

Mr Downer said the implementation of the new UN mission would be discussed at the trilateral talks, to be held on Monday.

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Reuters

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Dos leitores
No sétimo aniversário
Do referendo em Timor
O Alfredo Reinado
Escapou de barco a vapor

Não confia na justiça
Muito menos no sistema
Vai agora plantar nabiça
E dançar a macarena

As portas estavam abertas
E os guardas não tinham armas
Sera que era mesmo prisão
Ou uma casa de "damas"

Temos que ter cuidado
Para não escrevermos insultos
Não vá o Malai Azul
Pensar que somos incultos

Se as portas estavam abertas
E os guardas não tinham pistolas
De prisão só tinha nome
Nao e assim meus carolas?

A culpa e do Maromac
Escreve direito em linha torta
Pôs primeiro o Mari
Quando devia ter posto o Horta

Espero que não seja tarde
E acabem esta novela
Pois os últimos episódios
Foram atirados pela janela

Um Abraço

MAU DICK

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Operação de captura avança no terreno
RR

31/08/2006

(10:38) No terreno está em curso uma mega-operação, realizada por uma "task force" constituída pelas policias internacionais estacionadas em Timor, sob o comando da ONU.

Segundo o capitão Gonçalo Carvalho, da GNR, 24 horas após a fuga, existem agora pistas mais concretas sobre o paradeiro dos 57 presos, incluindo do major Reinado.

A GNR fala em "alguma falta de segurança na prisão" e está convencida de que esta fuga só foi possível com a participação dos próprios guardas prisionais.

O Major Reinado e os seus homens estavam detidos desde 25 de Julho por posse de material de guerra, encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas.

Hoje, ouviram-se criticas feitas por Mari Alkatiri ao papel da Austrália em Timor. Em entrevista a uma televisão australiana, o ex-Primeiro-ministro responsabiliza Camberra pela sua demissão.

Na sua opinião, foi a sua luta por uma partilha justa das reservas de petróleo das reservas de Timor, que o tornou impopular aos olhos da Austrália.

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# posted by Malai Azul : 23:09 3 comments links to this post
Dos leitores - Traduções da Margarida
Suspeito que alguém está a tentar esconder, ou melhor dizendo, a proteger alguém que devia ser acusado da crise.

As atitudes do PR e da sua mulher foram suficientemente terríveis para destruir o país e agora vemos este programa na TV e parece que estão inocentes.

Sugiro ao nosso grande amigo John Martinkus (para uma vez mais) fazer uma outra investigação sobre quem controlou a PNTL durante a manifestação de 28 de Abril. Quem ordenou ao comandante da PNTL para retirar os membros da PNTL? Como é que os membros da PNTL se concentraram em casa de Leandro com armas, alguns deles estiveram em Balibar e vieram atacar a cidade.

O Rai Los mencionou que ele e o seu grupo tinham 33 armas (completas com números de série) que lhe foram dadas pelo antigo ministro do interior e só devolver 12. Penso que o PGR e as forças Aussie não são boas em matemática.

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Mais um impune...

Leandro Isaac teve armas na sua posse durante a crise. Vai ser investigado e processado? Ou vai usar a sua imunidade como membro do parlamento?

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Reinado presta declarações em video
Num video que chegou à posse da Reuters, Reinado afirma não estar a organizar os rebeldes de novo e afirma não ter confiança na Justiça timorense, razão pela qual se evadiu.

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Silêncio (2) - Tradução da Margarida
Há mais de 5 horas que o Ministro da Defesa da Nova-Zelândia, Phil Goff, fez declarações, graves e totalmente falsas, no The Dayly Telegraph, negando que as suas tropas tivessem retirado a segurança da prisão Becora dias antes da fuga ou que fossem responsáveis pela segurança da prisão.

"A Nova Zelândia e as forces multinacionais não são, e nunca foram, responsáveis pela gestão das prisões em Timor-Leste ou por manterem a sua segurança," disse Mr Goff."Essa responsabilidade é unicamente do Ministro da Justiça de Timor-Leste."A nossa presença é para deter qualquer ataque externo à prisão, tal como dos que querem arrumar contas."

Resposta do Governo de Timor-Leste?

Nada.

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Notícias traduzidas pela Margarida
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A sério?! Esquecem-se que a segurança estava à vossa responsabilidade?

ABC News Online
Última actualização: Quinta-feira, Agosto 31, 2006. 10:46am (AEST)
Tropas e polícias Australianas perseguem o antigo líder amotinado Alfredo Reinado e outros fugitivos. (Reuters)

Fugitivos de Timor-Leste saíram da prisão, diz o brigadeiro

O comandante das Forças Australianas em Timor-Leste diz que 56 presos que fugiram ontem da prisão de Dili literalmente saíram pelo portão principal.

O Brigadeiro Mick Slater diz que acredita que a fuga foi organizada e os presos andam agora com armas.

"Sei que quando isto aconteceu ontem eles não estavam fechados," disse.

"It was visiting time and there were a large number of visitors in the prison.

"Houve uma espécie de manobra de diversão feita pelas visitas e depois os presos conseguiram sair pelo portão principal."

O antigo líder amotinado Alfredo Reinaido - que foi acusado de tentativa de homicídio - estava entre os presos.

O Ministro da Justiça Australiano Chris Ellison diz que a fuga ainda desestabilizará mais Timor-Leste.

O Senador Ellison diz que a prisão em Dili está debaixo do controlo das autoridades Timorenses.

"Uma fuga em massa envolvendo 56 presos não acontece por acaso e é por isso que é tão preocupante," disse.

"Mas com certeza que deve ser feito um inquérito sobre como isto aconteceu mas repare, as autoridades Timorenses tinham a prisão à sua responsabilidade e são elas quem deve ter isto em consideração."

O Brigadeiro Slater diz que a polícia e as tropas Australianas andam à procura dos presos.

"Sabemos que a maioria deles ainda estão na cidade e é uma questão de os tentar encontrar em partes da cidade que são muitos densas perto dos subúrbios," disse.

O académico George Quinn da Australian National University, que se especializou em Timor-Leste, diz que é um incidente muito sério.

Diz que a presença de forças Australianas e outras significar um regresso à violência vista mais cedo este ano é improvável, mas que o incidente pode ainda assim causar problemas.

"É muito provável que estes presos em fuga se liguem agora a jovens desafectos que têm criado confusão mesmo nos últimos dias em Dili e também noutros locais," disse.

"Penso que vai ser difícil às forças Australianas e outras gerirem a situação."

TENHAM VERGONHA!

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A Polícia da ONU, as forças de segurança internacionais mexem-se para apanhar os presos em fuga
Centro de Notícias da ONU

30 Agosto 2006 – A Polícia das Nações Unidas e forças de segurança internacionais em organizaram hoje uma busca alargada às dúzias de presos que fugiram da Prisão de Becora, imediatamente a leste da capital, Dili.

Procuram apanhar os presos em fuga por meio de operações intensificadas em Dili e nas áreas em redor, disse o Comissário da Polícia da ONU em funções Antero Lopes.

O Sr. Lopes pediu com força à população para contactar a Polícia da ONU ou as forças de segurança internacionais caso tenham alguma informação sobre os presos em fuga. O grupo inclui o Major Alfredo Reinado, o líder de um grupo armado que exigiu a resignação do Primeiro-Ministro durante o recente desassossego em Timor-Leste.

A violência mais cedo este ano no país, que a ONU ajudou a guiar na independência da Indonésia em 2002, deixou dúzias mortos e forçou algumas 155,000 pessoas a fugir de suas casas. Os confrontos irromperam quando o Governo despediu cerca de 600 soldados que tinham entrado em greve.

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Escândalo! Tenha vergonha, Governo Aussie!!!
ABC News Online
Última Actualização: Quinta-feira, Agosto 31, 2006. 2:23pm (AEST)


Timor-Leste procura ajuda para pôr segurança na prisão

O Ministro da Justiça de Timor-Leste diz que espera que as forças internacionais ajudem a pôr segurança na prisão de Dili, de onde fugiram 56 presos ontem.

Os fugitivos ainda estão em fuga e acredita-se que saíram pelo portão principal durante uma confusão na hora das visitas.

Um dos que fugiu é o líder amotinado Alfredo Reinado.

A prisão de Dili é gerida pelas autoridades Timorenses, mas o Ministro da Justiça da Austrália Chris Ellison diz que é possível que funcionários Australianos tenham agora um papel mais forte na prisão.

"É algo de que falaremos com as Nações Unidas e com o Governo Timorense," disse.

"Quero dizer, tem de se lembrar que estamos lá a convite do Governo Timorense e não nos movimentamos em Timor-Leste e lhes dizemos como gerir as coisas."

Polícias e tropas Internacionais continuam na busca dos fugitivos.

As Nações Unidas dizem que muitos dos presos em fuga são criminosos condenados.

O responsável da polícia da ONU, Antero Lopes, diz que é ser-se optimista serem todos apanhados sem problemas.

"Não acreditamos que correntemente sejam uma ameaça massiva, mas é potencialmente perigoso," disse.

Nenhum dos presos estava armado na altura da fuga, mas as autoridades admitem que não faltam armas na comunidade.


Esta declaração de um membro do Governo Australiano é uma ofensa à soberania e ao Governo de Timor-Leste.

São os maiores RESPONSÁVEIS pela fuga de ontem, visto que retiraram a segurança exterior da qual eram responsáveis e agora querem aproveitar este incidente para dizerem que têm de tomar conta da prisão?

Aguardamos a reacção do Primeiro-Ministro Ramos-Horta.

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Mentira. Agora do Ministro da Defesa Kiwi.
The Dayly Telegraph

Os Neo-Zelandezes 'não são culpados' da fuga do Reinado

Agosto 31, 2006 12:00


A Nova Zelândia hoje negou que as suas tropas tivessem sido retiradas da guarda da prisão em Timor-Leste dias antes duma fuga em massa.

Tropas Australianas e outras tropas estrangeiras perseguem 57 presos, incluindo o líder da milícia amotinada Major Alfredo Reinado, que saiu da Prisão de Becora na capital Dili ontem.

O Ministro da Justiça de Timor-Leste Domingos Sarmento foi citado pela ABC como tendo dito que a retirada das tropas da Nova Zelândia da guarda da prisão somente dias antes deviam agora ser chamadas para a prisão.

O Sr Sarmento disse que os fugitivos tinham enganado os guardas da prisão responsáveis pela segurança da prisão, e fugiram durante a hora das visitas.

Mas disse que não acreditava que a fuga teria acontecido se as tropas da Nova Zelândia, ou membros da força internacional alargada, estivesse a guardar a prisão.

"A força da Nova Zelândia saiu em 26 de Agosto. Penso que se a Nova Zelândia ou a força internacional, ou qualquer outra força estivesse lá, eles (os presos) não saíam (sic), não fugiam, não enganavam os guardas prisionais," disse na ABC.

Disse que pediria às tropas adicionais para regressar e ajudar a reforçar a segurança da prisão.
"Sim, sim espero que a força internacional regresse e ajude (na prisão)," disse.

Mas o Ministro da Defesa da Nova Zelândia Phil Goff devolveu a culpa para o Governo de Timor-Leste, dizendo que conquanto que eram as tropas da Nova Zelândia que patrulhavam o distrito de Becora não tinham a responsabilidade da segurança da prisão.

"A Nova Zelândia e a força multinacional não são, nem nunca foram responsáveis pela gestão das prisões em Timor-Leste ou pela manutenção da segurança nelas," disse Mr Goff.

"Esta é da responsabilidade única do Ministério da Justiça de Timor-Leste.

"A nossa presença tinha por objectivo deter qualquer ataque externo contra a prisão, tais como os que queriam ajustar contas."

Um porta-voz de Mr Goff disse que as tropas da Nova Zelândia não ficaram encarregues com a guarda continuada da prisão.

Dirigiram um ponto de controlo temporário fora das instalações alguns dias atrás, o que pode explicar os comentários de Sarmento, disse o porta-voz.

"O trabalho que têm feito à volta da prisão e relacionado com ela não mudou e está em curso," disse.

Nenhumas tropas da Nova Zelândia se retiraram do distrito.

"O pessoal das nossas Forças de Defesa organizam bloqueios de estradas e têm dirigido patrulhas na área de Becora à procura dos presos," disse Mr Goff.

"Estamos preocupados com o facto dos presos terem sido aparentemente capazes de fugir com tanta facilidade, através do portão principal da prisão.

"É uma questão que requer claramente investigação pelas autoridades de Timor-Leste, em discussão com a Missão da ONU em Timor-Leste."

Mais um, Senhor Primeiro-Ministro. Aguardamos a sua reacção.

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Mais um mentiroso. Forças australianas NÃO SELARAM A CIDADE.
REUTERS

Forças internacionais procuram o chefe dos amotinados de Timor-Leste
Quinta-feira Agosto 31, 2006 6:58 AM BST

Por Lirio da Fonseca

DILI (Reuters) - Forças internacionais de segurança e a polícia da ONU em Timor-Leste lançaram uma busca pelo líder amotinado Major Alfredo Reinado que fugiu da prisão com mais de 50 presos, disseram funcionários na Quinta-feira.

Reinado, que foi uma dos líderes duma revolta que mergulhou a jovem nação no caos em Maio, fugiu da prisão de Becora perto da capital na Quarta-feira.

O Brigadeiro Mick Slater, o responsável pelas tropas Australianas em Timor-Leste, disse que os presos saíram da prisão pelo portão principal durante a hora das visitas. A facilidade da fuga levantará preocupações sobre a frágil situação de segurança na antiga colónia Portuguesa.

João Domingos, responsável da administração da cadeia de Becora, disse que usaram cortadores de relva para intimidarem os guardas durante a fuga.

"Fugiram todos os homens de Alfredo juntamente com outros envolvidos em crimes comuns. Temos confiança que os presos por crimes comuns se entregarão," disse aos repórteres.

Disse que não sabia se os guardas ajudaram a fuga onde 57 participaram mas 148 ainda continuam na prisão.

"Ameaçaram-nos com cortadores de relva. Disseram ‘abram as portas ou morrem'. Abrimos as portas e 57 fugiram," disse Domingos.

As Nações Unidas concordaram na semana passada numa nova missão em Timor-Leste, com 1,608 polícias, apesar duma disputa sobre se as tropas internacionais lideradas pelos Australianos devem manter-se independentes ou serem parte da força da ONU.

"As Nações Unidas e as forças de segurança internacional concordaram em trabalhar juntas e em coordenarem esforças para apanhar todos os presos que fugiram," disse a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste numa declaração.

UMA CIDADE FECHADA

Slater descreve a fuga em massa como desanimadora e disse que provavelmente os fugitivos estão agora armados, apesar de Dili permanecer quieta e calma.

"Fechámos a cidade. Fizémo-lo cerca de 15 minutos depois da fuga ontem," disse Slater à rádio da Australian Broadcasting Corp.na Quinta-feira.

Disse que a fuga pareceu organizada e que os presos se tinham separado em grupos mais pequenos, mas que a maioria ainda estavam em Dili.

"Agora é uma questão de os tentar encontrar em partes da cidade que são muito densas, nos subúrbios," disse Slater.

Timor-Leste sofreu uma série de protestos que evoluíram para violência alargada em Maio depois de 600 membros das forças armadas de 1,400 elementos antiga colónia Portuguesa terem sido despedidos.
...

(Reportagem adicional por Paul Tait em SYDNEY)


Não vimos desde ontem nenhum controlo de viaturas por parte dos militares australianos dentro da cidade.

Mais grave ainda, segundo fontes próximas dos oficiais kiwis que solicitaram apoio aéreo com helicópteros depois de terem tido conhecimento da fuga, O COMANDO AUSTRALIANO ALEGOU NÃO TER MEIOS PARA O FAZER.

NÃO SÃO COINCIDÊNCIAS.

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Os deuses devem estar loucos

The Age

Perseguição aos fugitivos 'acabará em derramamento de sangue'
Agosto 31, 2006 - 1:49PM

Qualquer tentativa de recapturar o líder amotinado Timorense Major Alfredo Reinado falhará quase de certeza e é provável que provoque um confronto sangrento, diz um politico local.

Max Stahl, o jornalista e realizador de filmes britânico, que é um amigo próximo do Primeiro-Ministro Timorense José Ramos Horta e de outras personalidades políticas, disse não ter ficado surpreendido ao saber que o líder amotinado tinha fugido duma prisão de Dili.

Mr Stahl, que é também um conhecido de Reinado, viveu em Dili vários anos e ficou famoso pela sua gravação do massacre do cemitério de Santa Cruz em 12 de Novembro de 1991.

Reinado, que é acusado por alguma da pior violência em Timor-Leste mais cedo este ano, foi preso o mês passado com acusações de tentativa de homicídio e ofensas relacionadas com armas mas fugiu ontem juntamente com outros 56 presos.

Acredita-se que visitas na Penitenciária de Becora criaram uma manobra de diversão que permitiu que os fugitivos saíssem pelo portão da frente.

Forças internacionais tentam agora recapturar os fugitivos.

Reinado quase de certeza que terá fugido para as montanhas à volta de Dili, que ele conhece intimamente, e estará rodeado de apoiantes, disse Mr Stahl.

"Qualquer tentativa de o trazer de regresso falhará quase de certeza, e é provável que provoque um confronto armado e sangrento," disse Mr Stahl por telefone de Darwin.

Tal confronto é provável que mergulhe o país de regresso à confusão, disse.

Mr Stahl disse que houve fugas anteriores da Penitenciária de Becora.

"Esta não é uma prisão com um grande palmarés de manter as pessoas no interior," disse Mr Stahl.

No princípio deste mês durante uma visita à prisão, o Primeiro-Ministro Timorense José Ramos-Horta expressou a sua preocupação por a segurança estar demasiado frouxa, disse Mr Stahl.

"Há muito pouco profissionalismo no serviço prisional Timorense, e não há ninguém que arrisque pôr a sua vida em perigo a tentar manter alguém como Reinado lá dentro," disse.

O líder amotinada pode ter orquestrado a fuga porque acreditava que ia haver uma tentativa contra a sua vida se ficasse na prisão, disse Mr Stahl.

As forces internacionais erraram em prender Reinado em primeiro lugar, disse Mr Stahl, e deviam tê-lo tratado como uma figura politica em vez de um criminoso comum.

"(As autoridades Timorenses) sabiam que isto ia criar problemas," disse.

"Teria sido muito melhor se tivesse sido possível evitar que isto acontecesse (prendê-lo)."

Vários homens de milícias pró-Jakarta sentenciados em ligação com os distúrbios de 1999, que deixaram quase 1,500 pessoas mortas, também fugiram da cadeia.

AAP
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Notas:

1. Desde 2003 que não havia uma única fuga da prisão de Becora.

2. Reinado, mesmo que fosse uma figura política, não deveria ser tratado de uma forma diferente de outro criminoso.

3. Como ele pode estar armado, o melhor é deixá-lo em paz, não?

4. O PM partilha desta opinião de um amigo chegado?

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Silêncio (1) - Tradução da Margarida
Ministro da Justiça australiano, Chris Ellison, fez as declarações na ABC News Online há cerca de 3 horas acusando o Governo de Timor-Leste como responsável da fuga de ontem.

"Tem de se lembrar que estamos lá a convite do Governo Timorense e não nos movimentamos à vontade dentro de Timor-Leste e lhes dizemos como têm de governar."

Resposta do Governo de Timor-Leste?

Nada.

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Mobilização geral para capturar major Reinado


Abel Coelho de Morais

Os elementos da força internacional e da missão da ONU em Timor-Leste reforçaram ontem as medidas de segurança em Díli e seus arredores para localizar e deter o major Alfredo Reinado, que, ao início da tarde no território, se evadira da prisão de Becora com outros 56 presos.

Foi ainda pedida a colaboração da população para a identificação e fornecimento de informações que levem à captura dos presos em fuga.

Este militar tornou-se notado, durante a recente crise no território, ao abandonar a cadeia de comando com um destacamento dos seus homens e ao afirmar não reconhecer a autoridade do comandante das forças armadas, Taur Matan Ruak, nem do então primeiro-ministro Mari Alkatiri. A sua actuação ao longo da crise será sempre crítica face ao Governo, declarando-se leal apenas a Xanana Gusmão. Foi preso após serem encontradas armas numa das casas que ocupava em Díli, já depois de findo o prazo para a sua entrega.

Reinado esteve inicialmente preso no centro de detenção militar, no bairro de Caicoli; foi depois transferido para a prisão de Becora e novamente para Caicoli; regressara a Becora na passada quinta-feira, segundo informação da agência Lusa, depois de um recurso interposto pelo seu advogado. Este garantia ontem a um diário australiano, o Sydney Morning Herald, não entender o comportamento do seu cliente.

A segurança na cadeia de Becora e imediações era da responsabilidade do contingente neozelandês, que ontem iniciou a retirada de Díli, e de guardas prisionais timorenses, que actuam desarmados (ver texto nesta pág.). Segundo o director nacional das prisões, Manuel Exposto, em declarações à Lusa, os neozelandeses tinham cessado funções "há uma semana". Assim, foi possível aos presos deixarem Becora pela saída principal, nada podendo fazer os "cinco guardas que estavam à porta da cadeia", sem armas e sem rádios, referiu Exposto. O director da prisão, Carlos Sarmento, explicou às agências que Reinado e os outros presos destruíram várias paredes da ala leste da prisão, onde estariam confinados, antes de saírem do perímetro.

Segundo fontes timorenses, nenhum dos fugitivos estará armado; entre estes estão elementos ligados a Reinado, presos de delito comum e condenados por envolvimento na violência pró-indonésia de 1999.

O Governo de Ramos-Horta convocou uma reunião de emergência para analisar a situação.

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A sério?! Esquecem-se que a segurança estava à vossa responsabilidade?

PM Austrália preocupado com fuga de Reinado

Camberra, 31 Ago (Lusa) - O primeiro-ministro australiano considerou ho je preocupante a aparente facilidade com que 57 prisioneiros fugiram da prisão e m Díli, assunto que o chefe da diplomacia australiana quer abordar com responsáv eis timorenses e indonésios numa reunião prevista para segunda-feira.

"Mais do que decepcionante, é preocupante", disse John Howard à rádio a ustraliana 2GB.
"Penso que é prematuro avançar com considerações sobre o que se passou, mas o assunto está a ser cuidadosamente investigado", acrescentou.

Quarta-feira, 57 reclusos fugiram da prisão de Becora, em Díli, incluin do o major Alfredo Reinado - a figura mais mediática dos elementos das forças de defesa que contestaram o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri - e 16 ex-membros d as forças armadas de Timor-Leste.

Fontes ouvidas pela Agência Lusa em Díli adiantaram que os fugitivos, m ais de um quarto dos 200 detidos em Becora, saíram pela porta principal do estab elecimento cerca das 15:00 locais (07:00 em Lisboa), sem, aparentemente, qualque r oposição por parte dos membros da segurança.

John Howard disse ainda que as forças australianas em Timor-Leste estão a "procurar furiosamente" Alfredo Reinado, "porque foi sobretudo graças ao trem endo trabalho das forças australianas que ele foi preso".

O ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, dis se entretanto que vai falar da fuga dos prisioneiros nos encontros que tem previ stos para a próxima segunda-feira, em Díli, com o presidente timorense, Xanana G usmão, com o primeiro-ministro, José Ramos Horta, e com o seu homólogo indonésio , Noer Wassan Wirajuda.

"Vamos fazer um grande esforço para ajudar os timorenses a capturarem t odos os fugitivos", disse Downer à imprensa em Sydney, manifestando a sua "grand e preocupação" quanto à possibilidade de Reinado, detido em Julho por posse de m aterial de guerra, se apoderar de armas.

"Vai ser difícil. Timor-Leste tem uma topografia onde é fácil as pessoa s esconderem-se e, nessas circunstâncias, não vai ser uma tarefa fácil", acresce ntou.
Para o ministro da Justiça australiano, Chris Ellison, a fuga demonstro u que os fugitivos têm apoios na comunidade local.

"Uma fuga desta importância não acontece por acidente e isso é preocupa nte. A fuga de prisioneiros como Reinado preocupa-nos pelo potencial de desestab ilização do país que ela representa", disse o ministro à imprensa em Darwin.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise p olítico-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa pa ra tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país e que resu ltou na demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

MDR/JCS.

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Um dia depois da fuga cadeia de Becora continua sem segurança
Díli, 31 Ago (Lusa) - Um dia depois de 57 reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, terem fugido da cadeia de Becora, em Dili, o estabelecimento prisional continuava hoje sem segurança permanente, disse à Lusa o ministro da Justiça timorense.

"É verdade que a cadeia continua sem segurança permanente e apenas temo s uma patrulha das forças australianas que verifica o exterior de três em três h oras", afirmou Domingos Sarmento.

O ministro da Justiça referiu, no entanto, que o Governo timorense "não ficou parado" e tomou de imediato a decisão de "trocar as chefias e mudar as posições dos guardas em Becora".

"As chefias estão, para já, sem trabalhar e serão alvo de uma investigação, enquanto que ao nível dos guardas foi decidido trocar posições para aumentar a segurança da cadeia", explicou.

Por outro lado, continuou o governante, perante a impossibilidade das forças australianas manterem uma patrulha permanente no exterior da cadeia, o Governo de Timor-Leste "pediu ajuda às forças da ONU".

"Eu falei com o coronel Don Roach e ele disse-me que se mantinha a impossibilidade de ter gente no exterior da cadeia em permanência, facto que comuniquei ao primeiro-ministro, que me disse que ia falar com as forças da ONU", afirmou, referindo-se à força polícia da ONU comandada pelo comissário português Antero Lopes.

Além da prisão de Becora, Timor-Leste tem cadeias em Baucau e Gleno, no distrito de Ermera, sendo que a segurança só está a ser feita na prisão de Baucau, onde a Polícia Nacional continua activa.

Domingos Sarmento disse quarta-feira que a segurança nas cadeias de Gleno e Becora só poderá ser assegurada pelas forças timorenses quando estiver concluído o processo de reactivação da força policial desactivada em Díli desde os confrontos de 28 de Maio.

Os 57 presos continuam a monte, apesar da operação em curso desde quarta-feira, que envolve as forças internacionais e a polícia da ONU.

JCS.

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Tão amigos que eles são...


Howard vows thorough investigation of East Timor prison break

CANBERRA (AP) - The seemingly effortless escape of 57 inmates from a prison in East Timor, including a rebel soldier arrested earlier this year by Australian forces, will be thoroughly investigated, Australia's government said Thursday.

"It's more than disappointing, it's a matter of concern," Prime Minister John Howard told Sydney radio 2GB.

"It's a bit too early for me to make any judgments as to how this happened, but it is being very carefully investigated," he added.

The breakout occurred Wednesday when visitors created a distraction that allowed the fugitives to simply walk out of the front gate of the Becora Penitentiary in view of guards, the chief of international security forces in the country said.

Brig. Mick Slater, the Australian commander of forces sent to East Timor to restore peace after a breakdown in law and order earlier this year, said the international authorities were frustrated and disappointed with their local counterparts forallowing the prison break.

"The jail break appears to have been a fairly simple matter," Slater told Australian Broadcasting Corp. radio.The escaped inmates included rebel soldier Alfredo Reinado and some supporters involved in violence that wracked the country recently.

Howard said the Australian Defense Force, which has 1,300 troops in East Timor, was "hunting furiously for this man because it was largely through the terrific work of the ADF that he went into captivity."

Reinado was among 22 men arrested by Australian troops in July for illegal possession of firearms days after a weapons amnesty had expired.

Foreign Minister Alexander Downer said he will raise the issue with East Timorese President Xanana Gusmao, Prime Minister Jose Ramos Horta and Indonesian Foreign Minister Hassan Wirayudhaduring talks in Dili on Monday.

"We will be making a major effort to try to help the East Timorese in trying to apprehend all those who have escaped," Downer told reporters in Sydney.

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East Timor jailbreak by rebel leader
The Australian


Mark Dodd

August 31, 2006

AUSTRALIAN-trained East Timor rebel leader Alfredo Reinado was on the run last night after leading a mass breakout from Dili's main jail just one week after a new UN mission was given approval to take control of law and order in the country.
Major Reinado, a central figure in the rebellion that forced the June resignation of prime minister Mari Akatiri, escaped with at least 56 other prisoners. Australian soldiers and Australian Federal Police officers were last night involved in a massive manhunt for the unarmed escapees, who include common criminals. SAS troopers - part of the Australian-led intervention force sent into the country in May - were helping in the search using Black Hawk helicopters and night-vision goggles. A senior foreign security analyst based in East Timor said Major Reinado, former chief of the country's military police, "could easily disappear into the mountains" if not caught quickly. "And the problem is, there are still plenty of guns unaccounted for up in the mountains," he said.

Major Reinado, who was blamed for some of the worst violence in East Timor earlier this year, was jailed on charges of attempted murder and firearms offences. He was arrested with 20 other men last month over their role in the violence that erupted in and around Dili in April. In Perth last night, Major Reinado's wife, Maria - expecting the couple's fourth child in December - was upset and fearful for her husband's safety. Friends said Mrs Reinado, who has not seen her husband since she fled East Timor's violence with her three children in May, had been hoping for a reunion soon. "He promised he would be home in time for the baby," a tearful friend told The Australian.

The breakout occurred within the New Zealand military's area of operations and came just a week after the UN was given approval to replace the Australian-led mission responsible for keeping law and order. Australia is expected to soon begin gradually withdrawing troops and police officers. Becora prison warden Carlos Sarmento said the prisoners broke down several walls on jail's east wing. He blamed the jailbreak on a shortage of guards, saying many had not returned to their posts after the Dili violence broke out. Last night there were reports of rioting close to the jail, which is in a southeast Dili suburb badly affected by the unrest. Among those on the run were more than a dozen of Major Reinado's closest supporters. Former Falintil independence fighter Oan Kiak, arrested last week for alleged involvement in gun battles with police during the May violence, apparently chose to remain in jail. Major Reinado first came to public prominence when he deserted his military police command with 20 armed followers on May 4, in sympathy with another 600 army rebels. He first fled into the mountains, basing himself near the coffee-growing town of Aileu, 40km southwest of Dili.

In an interview with The Australian in June, Major Reinado said he supported President Xanana Gusmao and was opposed to Dr Alkatiri, who he blamed for the deaths of six protesters allegedly shot by police. This week, three senior police commanders were stood down by the Government of Prime Minister Jose Ramos Horta, pending an investigation into their role in fomenting violence. They were police commissioner Paulo Martins, deputy commissioner of operations Ismail Babo and deputy commissioner of administration Lino Soldhana. The escape occurred as an SBS Dateline program raised fresh claims by Dr Alkatiri of Australian involvement in his ouster.

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Violence fears after Timor jail break
The Australian
Source: AAP


By Sandra O'Malley
August 31, 2006

FEARS are mounting that violence may flare again in East Timor after a prominent rebel leader was broken out of jail, together with 50 other prisoners.

The Australian Government fears rebels could re-arm themselves, setting back security efforts in the wake of the deadly violence that forced international troops to take control of Timor in May.

Rebel militia leader Alfredo Reinado was among 57 prisoners who broke out of Dili's Becora Prison yesterday after what is believed to have been a planned diversion by visitors to the jail.

However, international peacekeepers now searching for the escapees are less concerned about the prospect of violence returning to the tiny nation.

Brigadier Mick Slater, the Australian leading the international peacekeepers, rebuked “panic” merchants warning that turmoil could return to the tiny nation.

The streets of Dili were much different now to when violence broke out in April and May, he told Channel 7.

“There are now several hundred police, plus well over a thousand soldiers here, that weren't here at the height of the crisis,” Brig Slater said.

“If people are out there ringing the alarms of panic then they're probably being a little irresponsible in doing so.”

Despite Brigadier Slater's call for calm, the Government is worried about the potential for trouble.

Foreign Minister Alexander Downer is due to travel to Dili on Sunday, where he will discuss the crisis with Timor's President Xanana Gusmao and Prime Minister Jose Ramos Horta.

Mr Downer warns it could be a tough task to find the escapees and he has serious concerns they will be able to get their hands on weapons.

He described the breakout as a major setback to law and order but stopped short of suggesting the rebels would go on a rampage.

“Whether they will themselves commit acts of violence, we have no information on that,” Mr Downer said.

“One of the concerns we have about East Timor is that there are a lot of weapons out there and a lot of weapons unaccounted for.

“Obviously people who have been in prison could gain access to those weapons and that could be a concern.”

Long-time East Timor watcher Max Stahl, who is close friends with Dr Ramos Horta, believes attempts to capture Reinado will almost certainly end in violence.

“Any attempt to take him back will almost certainly fail, and it's likely to provoke an armed and bloody confrontation,” he said.

Reinado, who was blamed for some of the worst violence that took place in East Timor earlier this year, was being held in custody on charges of attempted murder and firearms offences.

He was arrested with 20 other men last month over their role in the violence that erupted in and around Dili in April and May.

Foreign reports quote a jail official describing how guards were threatened with grass cutters and told they'd be killed unless they released Reinado and the other inmates.

Justice Minister Chris Ellison believes the break-out was no accident.

“The escape of prisoners such as Reinado is among our worries over the potential for this event to destabilise the country,” he said.

Prime Minister John Howard promised the matter was being fully investigated.

“I am concerned that it has happened,” he told Macquarie Radio network.

“Whether it has happened as easily as has been reported in the media today, I don't know at the moment, but we do want to get to the bottom of the circumstances that led to this breakout.”

Military spokesman James Baker was not too concerned about the threat posed by Reinado.

“Mr Reinado is not considered an enormous security threat,” Major Baker told ABC TV.

“Obviously the Timorese community has a great interest in ensuring he is returned to custody.

“But it's not expected that the security situation will be severely affected by this escape.”

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Dos leitores
Major Reinado versus Austrália

Logo que chegado a Timor o comandante do exército australiano deslocou-se a Maubisse, quartel general do dito Major, não para o prender mas para o cumprimentar e deixar acautelada a sua segurança pelos militares australianos.

Reinado é afavelmente cumprimentado e convidado de honra da Presidência da República.

Perante tão amigável relação Xanana Gusmão concede casas a Reinado para se alojar com os seus homens e o respectivo arsenal militar com a protecção dos militares australianos.

E eis que surge um imprevisto:

A GNR portuguesa numa das suas operações de rotina localiza as armas nas citadas casas cedidas por Xanana a Reinado.

Após um dia inteiro entre sorrisos do Reinado, telefonemas, uma carta assinada por Xanana Gusmão que Reinado possuía, lá teve o exército australiano que montar uma operação de charme para o mundo e prender Reinado e os seus homens, contra a sua própria vontade e do Presidente da República.

Claro que o o abrir de portas da prisão neste contexto não é surpreendente.

É evidente que o exército australiano, assim como o Presidente da República saberão do paradeiro do Reinado mas desta vez a incómoda GNR portuguesa não causará mais imprevistos e todos temos a CERTEZA que Reinado e os seus homens estarão bem protegidos por quem deveria capturá-los.



"... desta vez a incómoda GNR portuguesa não causará mais imprevistos e todos temos a CERTEZA que Reinado e os seus homens estarão bem protegidos por quem deveria capturá-los."

Sim. Ainda por cima com a GNR agora sob o comando da ONU...

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# posted by Malai Azul : 17:54 1 comments links to this post
Há mais de 27 horas que os reclusos se evadiram. Nenhum detido.
E há mais de 12 horas que o brigadeiro Mick Slater, comandante militar australiano em Timor-Leste, declarou hoje à rádio ABC que sabe onde estão os 57 presos que quarta-feira fugiram da cadeia de Becora, em Díli, entre os quais o major Alfredo Reinado.

E ainda não foram lá?

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# posted by Malai Azul : 17:49 10 comments links to this post
Silêncio (4)
De um leitor:

Porque será que perante a gravidade dos ultimos acontecimentos

- o Prémio Nobel, actual Primeiro Ministro, não emite um dos seus maravilhosos comunicados que primam pelo pormenor e até pelo discurso directo e em inglês que segundo se diz é para que todo o mundo os possa ler?

- o Presidente da República não faz um dos seus famosos discursos plenos de emoção?

- o representante das Nações Unidas em Timor, o japonês Hasegawa, não emite um dos seus célebres "press release", a demonstrar a sua tão peculiar preocupação e a "aconselhar" uma investigação para apuramento de responsabilidades?

- os líderes da oposição não se manifestam com os seus habituais discursos inflamatórios e acusatórios?

- os Bispos não se mostrem preocupados com a segurança do povo que tanto os preocupa?


PORQUE SERÁ?

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# posted by Malai Azul : 17:45 4 comments links to this post
Silêncio (3)
Há mais de 24 horas que 57 reclusos fugiram da prisão de Becora, incluindo Reinado, e o Presidente da República continua sem fazer declarações ou nem sequer faz um apelo para que se entreguem.

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# posted by Malai Azul : 17:44 2 comments links to this post
Silêncio (2)
Há mais de 5 horas que o Ministro da Defesa da Nova-Zelândia, Phil Goff, fez declarações, graves e totalmente falsas, no The Dayly Telegraph, negando que as suas tropas tivessem retirado a segurança da prisão Becora dias antes da fuga ou que fossem responsáveis pela segurança da prisão.

"New Zealand and the multinational force are not, and have never been, responsible for running the prisons in Timor Leste or for maintaining security within them," Mr Goff said."That is solely the responsibility of the Timor Leste Ministry of Justice."Our presence is designed to deter any external attack on the prison, such as by those wishing to settle scores."

Resposta do Governo de Timor-Leste?

Nada.

# posted by Malai Azul : 17:40 5 comments links to this post
Silêncio (1)
Ministro da Justiça australiano, Chris Ellison, fez as declarações na ABC News Online há cerca de 3 horas acusando o Governo de Timor-Leste como responsável da fuga de ontem.

"I mean you have to remember that we're there at the invitation of the East Timorese Government and we don't just barge into East Timor and tell them how to run things."

Resposta do Governo de Timor-Leste?

Nada.



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# posted by Malai Azul : 17:38 4 comments links to this post
Os deuses devem estar loucos
The Age

Fugitive hunt 'will end in bloodshed'
August 31, 2006 - 1:49PM

Any attempt to recapture East Timorese rebel leader Major Alfredo Reinado will almost certainly fail and is likely to provoke a bloody confrontation, a political insider says.

British journalist and filmmaker Max Stahl, who is close friends with East Timorese Prime Minister Jose Ramos Horta and other political figures, said he was not surprised to learn the rebel leader had escaped from a Dili jail.

Mr Stahl, who is also an acquaintance of Reinado, has lived in Dili for several years and is famed for his footage of the notorious Santa Cruz cemetery massacre on November 12, 1991.

Reinado, who was blamed for some of the worst violence in East Timor earlier this year, was jailed last month on charges of attempted murder and firearms offences but escaped yesterday along with 56 other inmates.

It is believed visitors to Becora Penitentiary caused a diversion which allowed the escapees to walk out the front gate.

International forces are now trying to recapture the escapees.

Reinado would almost certainly have fled to the hills around Dili, which he knows intimately, and would be surrounded by supporters, Mr Stahl said.

"Any attempt to take him back will almost certainly fail, and it's likely to provoke an armed and bloody confrontation," Mr Stahl said via telephone from Darwin.

Such a confrontation was likely to plunge the country back into turmoil, he said.

Mr Stahl said there had been previous breakouts from the Becora Penitentiary.

"This is not a jail with great track record of keeping people inside," Mr Stahl said.

Earlier this month during a visit to the prison, East Timorese Prime Minister Jose Ramos-Horta expressed concerns that security was too lax, Mr Stahl said.

"There's very little professionalism established in the East Timorese prison service, and there's no one who would put their lives on the line trying to keep someone like Reinado inside," he said.

The rebel leader may have orchestrated the escape because he believed there was going to be an attempt on his life if he stayed at the prison, Mr Stahl said.

International forces had erred in arresting Reinado in the first place, Mr Stahl said, and should have treated him as a political figure instead of a common criminal.

"(East Timorese authorities) knew this was going to cause trouble," he said.

"It would have been a much better thing if it had been possible to avoid (arresting him)."

Several pro-Jakarta militiamen sentenced in connection with 1999 riots, that left almost 1,500 people dead, also broke out of the jail.

AAP
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Notas:

1. Desde 2003 que não havia uma única fuga da prisão de Becora.

2. Reinado, mesmo que fosse uma figura política, não deveria ser tratado de uma forma diferente de outro criminoso.

3. Como ele pode estar armado, o melhor é deixá-lo em paz, não?

4. O PM partiha desta opinião de um amigo chegado?



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# posted by Malai Azul : 16:47 2 comments links to this post
Jovens lançam pedragulhos das montanhas junto ao Cristo-Rei
Ontem e hoje de manhã, um grupo de jovens lançou pedras pela encosta, das montanhas junto ao Cristo-Rei.

Desaconselham-se passeios no local ao fim do dia.

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# posted by Malai Azul : 16:42 7 comments links to this post
Mais de 24 horas depois e nem um fugitivo capturado?
NEM UM?!


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# posted by Malai Azul : 16:26 5 comments links to this post
Mais um mentiroso. Forças australianas NÃO SELARAM A CIDADE.
REUTERS

International forces hunt for E.Timor rebel chief
Thu Aug 31, 2006 6:58 AM BST

By Lirio da Fonseca

DILI (Reuters) - International security forces and U.N. police in East Timor have launched a search for rebel leader Major Alfredo Reinado who escaped from jail with more than 50 prisoners, officials said on Thursday.

Reinado, who was one of the figureheads of a revolt that plunged the fledgling nation into chaos in May, escaped from Becora jail near the capital on Wednesday.

Brigadier Mick Slater, the head of Australian troops in East Timor, said the prisoners walked out the jail's front gate during visiting hours. The ease of the escape will raise concerns over the fragile security situation in the former Portuguese colony.

Joao Domingos, head of Becora jail's administration, said grass cutters were used to intimidate guards during the escape.

"All Alfredo's men escaped along with others who were involved in ordinary crimes. We are confident the ones who were involved in ordinary crimes will surrender," he told reporters.

He said he was not aware whether guards aided in the escape in which he said 57 got away with 148 still in confinement.

"They threatened us with grass shears. They said 'open the doors or you will die'. We opened the doors and 57 got away," Domingos said.

The United Nations agreed last week on a new mission to East Timor, comprising 1,608 police, despite a dispute over whether Australian-led international troops already there should remain independent or be part of a U.N. force.

"The United Nations and the international security forces have agreed to work closely together and coordinate efforts on recapturing all the prisoners who escaped," the United Nations Integrated Mission in Timor-Leste said in a statement. Timor Leste is the official name for East Timor.

CITY SEALED OFF

Slater described the mass breakout as disappointing and said it was likely the escapees were now armed, although Dili remained quiet and calm.

"We have sealed off the city. We did that within about 15 minutes of the escape yesterday," Slater told Australian Broadcasting Corp. radio on Thursday.

He said the escape appeared organised and that the prisoners had broken into smaller groups, but most were still in Dili.

"It is a matter now of trying to find them in parts of the city that are really very dense rabbit warrens of suburbs," Slater said.

East Timor suffered a series of protests that evolved into widespread violence in May after 600 members of the former Portuguese colony's 1,400-strong army were sacked.

...

(Additional reporting by Paul Tait in SYDNEY)


Não vimos desde ontem nenhum controlo de viaturas por parte dos militares australianos dentro da cidade.

Mais grave ainda, segundo fontes próximas dos oficiais kiwis que solicitaram apoio aéreo com helicópteros depois de terem tido conhecimento da fuga, O COMANDO AUSTRALIANO ALEGOU NÃO TER MEIOS PARA O FAZER.

NÃO SÃO COINCIDÊNCIAS.


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# posted by Malai Azul : 16:19 1 comments links to this post
E está à espera de quê? Que mudem de lugar, não?
Brigadeiro australiano diz conhecer o paradeiro dos fugitivos


Sydney, 31 Agosto (Lusa) - O brigadeiro Mick Slater, comandante militar australiano em Timor-Leste, declarou hoje à rádio ABC que sabe onde estão os 57 presos que quarta-feira fugiram da cadeia de Becora, em Díli, entre os quais o major Alfredo Reinado.

Apesar de saber o paradeiro dos reclusos em fuga, o Brigadeiro Mark Slater declarou à rádio australiana ABC que não podia dar mais pormenores.

"Não posso discutir este tipo de informação na rádio. Nós isolámos a cidade. Fizemos isso uns 15 minutos após a fuga, ontem [quarta-feira]. A atenção [das forças de segurança] teve que mudar rapidamente ontem à tarde para o processo de recaptura. A ONU e a polícia internacional estão a trabalhar muito e arduamente para conseguir o máximo de informações e pistas que puderem", disse o Brigadeiro Slater.

Fonte policial tinha dito à Agência Lusa que a fuga de reclusos da cadeia de Becora, em Díli, envolveu além do major Alfredo Reinado outros 56 reclusos, incluindo 16 ex-membros das forças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio.

Os 57 fugitivos, mais de um quarto (28,5 por cento) dos 200 detidos em Becora, saíram pela porta principal do estabelecimento cerca das 15:00 locais (07:00 em Lisboa), sem, aparentemente, qualquer oposição por parte dos membros da segurança, de acordo com fontes contactadas pela Lusa.

A segurança nas imediações da cadeia de Becora é da responsabilidade da polícia da Nova Zelândia.

A fuga de Alfredo Reinado - a figura mais mediática dos elementos das forças de defesa que contestaram o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri - ocorreu num dia feriado nacional, quando os timorenses estão a comemorar o sétimo aniversário do referendo que conduziu à independência do país.

As polícias internacionais estacionadas em Timor-Leste sob o comando da ONU estão a lançar operações no terreno com vista à captura dos fugitivos.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

Entre o arsenal apreendido a Reinado constavam nove pistolas, quatro de calibre '45 Auto e cinco de calibre 9, mais de 4 mil munições para espingarda automática e pistola, granadas, cinco rádios de transmissões, dois bastões extensíveis, cinco punhais, três catanas e equipamento militar diverso, entre o qual coletes à prova de bala e cinturões.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

BW/JCS.

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# posted by Malai Azul : 16:10 3 comments links to this post
Mentira. Agora do Ministro da Defesa Kiwi.
The Dayly Telegraph

NZ 'not to blame' for Reinado breakout

August 31, 2006 12:00


NEW Zealand today denied its peacekeepers had been withdrawn from guarding an East Timor jail days before a mass breakout.

Australian and other foreign troops are hunting 57 prisoners, including rebel militia leader Major Alfredo Reinado, who walked out of Becora Prison in the capital Dili yesterday.

East Timor Justice Minister Domingos Sarmento was quoted by the ABC as saying New Zealand peacekeepers withdrawn from guarding the jail just a few days ago should now be recalled to the prison.

Mr Sarmento said the escapees had tricked the prison guards responsible for security at the jail, and fled during visiting hours.

But he said he did not believe the escape would have happened if New Zealand troops, or members of the broader international force, had been guarding the prison.

"The New Zealand force left (on) 26th August. I think if New Zealand or the international force, or any force was there, they (the inmates) didn't left (sic), they didn't run away, they didn't trick the prison guards," he said on the ABC.

He said he would be asking for additional troops to come back to help boost security at the jail.
"Yes, yes I hope that the international force will come back and help (at the prison)," he said.

But New Zealand Defence Minister Phil Goff deflected the blame back to the East Timor Government, saying while New Zealand peacekeepers patrolled the Becora district they did not have responsibility for the prison's security.

"New Zealand and the multinational force are not, and have never been, responsible for running the prisons in Timor Leste or for maintaining security within them," Mr Goff said.

"That is solely the responsibility of the Timor Leste Ministry of Justice.

"Our presence is designed to deter any external attack on the prison, such as by those wishing to settle scores."

A spokesman for Mr Goff said New Zealand peacekeepers had not been charged with continuous guard of the prison.

They conducted a temporary checkpoint outside the facility a few days ago, which may explain Sarmento's comments, the spokesman said.

"The work they've been doing around and relating to the prison is unchanged and is ongoing," he said.

No New Zealand troops had been withdrawn from the district.

"Our Defence Force personnel are manning roadblocks and have been conducting patrols within the Becora area looking out for escapees," Mr Goff said.

"We are concerned that the inmates were apparently able to escape with such ease, walking out through the front gates of the prison.

"This is an issue which will clearly require investigation by Timor Leste authorities, in discussion with the United Nations Mission in Timor Leste."


Mais um, Senhor Primeiro-Ministro. Aguardamos a sua reacção.

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# posted by Malai Azul : 15:59 3 comments links to this post
Escândalo! Shame on you, Aussie Government!!!
ABC News Online
Last Update: Thursday, August 31, 2006. 2:23pm (AEST)


East Timor seeks help to secure jail

East Timor's Justice Minister says he hopes that international forces will help with security at Dili's jail, from where 56 prisoners escaped yesterday.

The escapees are all still on the run and are believed to have walked out the front gate during a commotion in visiting time.

One of the escapees is the rebel leader Alfredo Reinado.

Dili's jail is run by East Timorese authorities, but Australia's Justice Minister Chris Ellison says it is possible Australian officers will now take on a stronger role at the prison.

"That's something we'll talk about with the United Nations and the East Timorese Government," he said.

"I mean you have to remember that we're there at the invitation of the East Timorese Government and we don't just barge into East Timor and tell them how to run things."

International police and troops are continuing to search for the escapees.

The United Nations says many of the missing prisoners are convicted criminals.

The UN's head of police, Antero Lopes, says he is optimistic they will all be caught without trouble.

"We don't really believe they are a massive threat currently, but it is potentially dangerous," he said.

None of the prisoners were armed at the time of the escape, but authorities concede there is no shortage of weapons in the community.


Esta declaração de um membro do Governo Australiano é uma ofensa à soberania e ao Governo de Timor-Leste.

São os maiores RESPONSÁVEIS pela fuga de ontem, visto que retiraram a segurança exterior da qual eram responsáveis e agora querem aproveitar este incidente para dizerem que têm de tomar conta da prisão?


Aguardamos a reacção do Primeiro-Ministro Ramos-Horta.

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# posted by Malai Azul : 15:51 5 comments links to this post
Dos leitores
...

I suspect someone is trying to hide or better saying protect someone who should be blame over the crisis.

The attitudes of the PR and his wife were terrific enough to destroy the country and now we look at this TV programme seem they are innocent.

I suggest our great friend John Martinkus (to once again) do another investigation on who controlled the PNTL during the demonstration on 28 April. Who ordered the PNTL commander to withdraw PNTL members? How the PNTL members with guns concentrated in Leandro’s house, some of them were in Balibar and came to attack the city.

Rai Los did mention he and his group have 33 guns (complete with serial number) which were given by former interior minister and only 12 that were handed over. I think PGR and the Aussie forces are not good in mathematics.


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# posted by Malai Azul : 15:50 2 comments links to this post
Zero Tolerance
De um leitor, menos "aware":

"SHAME ON YOU ALSO MALAI AZUL for deleting comments that are not offensive but inconvenient to your propaganda objectives. "

Resposta: no comentário anterior...

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# posted by Malai Azul : 15:47 2 comments links to this post
Comentários com insultos - Tolerância Zero
De um leitor menos atento:

O Malai Azul passou agora a practica mais desesperada de apagar os comentarios que nao convem aos alkatiristas!Forca Malai Azul. Eh mesmo assim que vai mostrando cada vez mais o seu facciosismo.Esta cada vez mais dificil para si disfarcar isso.



Resposta:

TODOS os comentários insultuosos ou que utilizem linguagem ordinária serão apagados. Se por acaso a maior parte dos comentários apagados por esta razão eram argumentos contra Mari Alkatiri, tivessem retirado os insultos ou linguagem imprópria. Se os voltarem a escrever sem insultos, não serão apagados.

Quanto às acusações de facciosismo, sinceramente, we couldn't care less...

# posted by Malai Azul : 15:30 8 comments links to this post
Acabaram-se as cassetes?
Dos leitores:

Será que Xanana vai mandar a cassete do Dateline ao Leandro Isaac?

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# posted by Malai Azul : 13:13 6 comments links to this post
Mais um impune...
Dos leitores:

Leandro Isaac was in possession of weapons during the crisis. Is he going to be investigated and prossecuted? Or will he use his immunity as a member of parliament?

# posted by Malai Azul : 13:12 6 comments links to this post
A sério?! Esquecem-se que a segurança estava à vossa responsabilidade?
ABC News Online
Last Update: Thursday, August 31, 2006. 10:46am (AEST)

Australian troops and police are hunting former rebel leader Alfredo Reinado and other escapees. (Reuters)

E Timor escapees walked out of jail, brigadier says

The commander of Australian Forces in East Timor says the 56 prisoners who escaped from Dili's jail yesterday literally walked out the front gate.

Brigadier Mick Slater says he believes the escape was organised and the prisoners are now probably carrying weapons.

"I understand that when this happened yesterday they were not locked up," he said.

"It was visiting time and there were a large number of visitors in the prison.

"There was some kind of a ruckus caused by the visitors and then the prisoners were enabled to walk out the front gate."

The former rebel leader Alfredo Reinaido - who has been charged with attempted murder - was among the prisoners.

Australian Justice Minister Chris Ellison says the break-out will further destabilise East Timor.

Senator Ellison says the jail in Dili is under the control of East Timorese authorities.

"A mass break-out involving 56 prisoners doesn't happen by accident and that's why it's of such concern," he said.

"But certainly, an inquiry will have to be made as to how this happened but look, the East Timorese authorities were in charge of the prison and they're the people who have to look to this."

Brigadier Slater says Australian police and troops are searching for the prisoners.

"We know that most of them are still within the city and it is a matter of trying to find them in parts of the city that are really very dense rabbit warrens of suburbs," he said.

Australian National University academic George Quinn, who specialises in East Timor, says it is a serious incident.

He says the presence of Australian and other peacekeeping forces means a return to the violence seen earlier this year is unlikely, but the incident could still cause problems.

"It's very likely that these escaped prisoners will now link up with the disaffected youth who've been causing mayhem even in the recent days in Dili and also in some other places as well," he said.

"I think that's going to be difficult for the Australian and other peacekeepers to manage."



SHAME ON YOU!

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# posted by Malai Azul : 12:54 9 comments links to this post
UN Police, international security forces move to apprehend prison escapees
UN News Centre


30 August 2006 – United Nations Police and international security forces in Timor-Leste today mounted a widespread search for the dozens of prisoners who have escaped from Becora Prison, just east of the capital, Dili.

They are seeking to apprehend the escaped prisoners through intensified operations throughout Dili and the surrounding areas, UN Acting Police Commissioner Antero Lopes said.

Mr. Lopes strongly urged the population to contact the UN Police or the international security forces should they have any information about the escaped prisoners. The group includes Major Alfredo Reinado, the leader of an armed group that demanded the resignation of the Prime Minister during the recent unrest in Timor-Leste.

Violence earlier this year in the country, which the UN helped guide to independence from Indonesia in 2002, left dozens dead and forced some 155,000 people to flee their homes. The clashes erupted when the Government dismissed about 600 soldiers who had gone on strike.

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# posted by Malai Azul : 07:19 5 comments links to this post
São sete da manhã e tudo na mesma
Os cães ladram, não se ouvem galos, algures alguém atira uma pedra ou uma seta, uma casa arde, o povo sente medo, alguns políticos estão preocupados, os criminosos dormem descansados, Reinado sonha que é o maior, e os australianos riem-se...



Até já.
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# posted by Malai Azul : 07:04 11 comments links to this post
Mas se fossemos o Reinado, estávamos preocupados
O Reinado fugiu. Se lhe acontecer alguma coisa longe do olhar de todos, de quem vai ser a culpa, com julgamento sumário?

Da Fretilin, das FDTL, dos tais esquadrões da morte, etc, etc, etc.

Mas se fossemos o Reinado, pensávamos duas vezes antes de nos sentirmos livres como os passarinhos.
`
À Fretilin e às FDTL interessa muito mais o exemplo de um julgamento do que uma vingança.

O silêncio do Reinado só interessa a quem o ajudou, a quem o apoiou e a quem ele representa um empecilho depois de não terem conseguido evitar a sua detenção.

O Reinado preso depois de todas as promessas e salvos-condutos que lhe garantiam impunidade começou a ficar nervoso. Ter de esperar por uma amnistia é difícil de conjugar com o seu feitio nervoso e impaciente.

A passividade e a despreocupação das forças australianas depois da fuga do Reinado e de mais 56 reclusos (!), que não teria acontecido se o comando australiano não tivesse retirado a segurança da prisão de Becora, pode provocar reacções precipitadas do lado do primeiro-ministro, como por exemplo cair na tentação de mandar, o que ainda lhe resta de forças de segurança, as FDTL, atrás do Reinado.

E mesmo que as FDTL não tenham nenhuma intervenção, também é fácil, como no passado recente culpá-las. Fardas há muitas por aí, como o Reinado bem sabe, iguais às que ele tinha lá em casa quando foi detido.

E perfeito, o grand final du coup d'etat!

Reinado vítima das FDTL, e claro da Fretilin, a quem uma campanha de desinformação tenta associar desde o início da crise, clima de guerra civil, e voilá, um estado falhado!

Infraestruturas em estados falhados, quem não vai concordar que o Território do Norte não é a solução ... natural?

Se fossemos o Reinado iamos a correr de volta para Becora, antes que os australianos mandem outra vez para lá os kiwis, para não o deixarem entrar...




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# posted by Malai Azul : 06:29 17 comments links to this post
Mais do mesmo ou tudo na mesma
Porque não?

Porque não deixar o Reinado fugir ou o Railos andar à solta? Porque não continuar a incendiar, a matar, a atirar pedras ou setas?

Qualquer que seja o crime, contra a Humanidade ou só contra o vizinho do lado, desde que em nome de mais uma reconciliação, não será tudo mais uma vez perdoado?

Porque deverá algum destes criminosos e seus cúmplices pensar que não está imune à Justiça?

Desde o comando australiano aos guardas prisionais, alguém deveria estar preocupado?

Pfff...

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# posted by Malai Azul : 06:07 3 comments links to this post
O país do referendo de 30 de Agosto de 1999
Timor um blog do publico.pt

Fazia tenção de escrever hoje sobre o acontecimento mais importante da História recente de Timor: o Referendo de 30 de Agosto de 1999 que ditou o futuro do país. Mas, deveria ter pensado que nos dias de hoje de Timor-Leste não vale a pena fazer nem pequenos nem grandes propósitos.

Ia recordar a beleza daquele dia em que éramos todos timorenses esperançados, unidos em torno de um sonho. Nesse dia, ninguém queria saber se eram puros, mestiços, se eram filhos, pais ou cônjuges de timorenses. Nesse dia ninguém ousaria sequer imaginar que poderia não ser no devir dos tempos considerado timorense. Não. Era bem o tempo dos sonhos e, por isso, éramos todos timorenses, sabíamo-lo!

Naquele dia, o Jardim Constantino em Lisboa encheu-se de uns dois ou três milhares de pessoas - muitas das quais não se viam há dezenas de anos, desde os bancos de escola - ligados pelo sonho de Timor independente. Sabíamos que todos os votos contavam para conseguir torná-lo realidade! Sentíamo-nos vencedores e estávamos impantes de orgulho da nossa condição timorense!

Passaram sete anos. O Timor de hoje traz muita dor. Dores provocadas por nós próprios, timorenses, cidadãos deste país que deixámos cair por terra todos os sonhos acumulados por longos anos de sofrimento e tornados autênticos, verdadeiros, naquele dia radioso de 30 de Agosto de 1999!

Sete anos depois, são cidadãos de Timor-Leste aqueles que têm a sorte de conseguir o passaporte de Timor-Leste à primeira sem os habituais problemas que surgem do nada, por nada e para nada que não seja complicar a vida de quem é e se sente timorense; Cidadãos timorenses são os que vencem pela persistência a luta da multiplicação ad eternum de requisitos exigidos de acordo com a simpatia ou a antipatia do funcionário pelo requerente da cidadania que, para conseguir o que lhe cabe por direito próprio, quase tem de pôr-se de joelhos para a “obter”, à cidadania avaramente concedida quando não sobra mais nenhuma desculpa para adiar a dádiva, presente do zeloso manga de alpaca vestido de deus de coisa nenhuma…

Sete anos que são passados, estamos assim na vida, sem orgulho, tristes, abatidos, displicentemente esperando que a calma se mantenha por mais uma hora. Entregues ao gozo do momento que se vive porque no segundo seguinte pode acontecer tudo.

Hoje, era dia de festa, relativa, discreta, mas mesmo assim, festa. O jardim do Palácio do Governo engalanou-se com faixas apelando à unidade, reiterando a certeza de um só Timor, um só povo…

Dia feriado, música ao vivo em perspectiva, sol radioso em céu azul sem nuvens, calma pelo menos aparente, mar azul sulcado por alguns barcos de bandeira desfraldada ao vento, o branco barco-hospital norte-americano ao largo, pássaros voando, crianças correndo na praia, os ramos dos gondoeiros gingando ao ritmo da brisa leve, enfim, um dia a convidar à contemplação, ao descanso, à distracção.

Deve ter sido tanta a distracção, a contemplação e o deleite da natureza timorense que os elementos da força neo-zelandesa que montavam guarda à prisão de Bécora deixaram os portões abertos, as celas libertas de olhares indiscretos e um mudo e cúmplice convite endereçado a 57 presos que se levantassem, se espreguiçassem e desentorpecessem as pernas vindo até ao ar livre para gozar merecidamente as delícias do feriado de 30 de Agosto!

Faz algum sentido, pois claro! É humano, pois claro! Revela sensibilidade, naturalmente!

E se não fosse dramático, daria até para rir. Se envolvesse apenas guardas timorenses não haveria de faltar quem concluísse num jeito superior de quem de nós tudo sabe que nós “timorenses, não fazemos nada de jeito”. E que, como também já ouvi, somos muito básicos! Mas não, há outros seres básicos que não fazem nada de jeito:para além da ausência dos guardas locais, os estrangeiros também não estavam presentes!

Numa mensagem curta fiquei a saber: Major Reinado fugiu há meia hora.

Refere uma notícia que o advogado de Reinado é o Dr. Paulo Remédios. Parei para pensar um bocado mas não há confusão. Paulo Remédios, o advogado timorense vindo de Macau, é também o advogado de Rogério Lobato. Outra pausa - talvez também eu estivesse a deixar-me levar pelo ambiente envolvente… – e concluo que as acusações que sobre ambos impendem são opostas. Ou não?

E antes que pense e conclua que este país não existe, ou que está tudo virado do avesso, que estamos todos loucos, que andamos todos enganados e a enganar-nos mutuamente, que nada faz sentido, que há quem queira o pior para este país, antes de tudo isso, vou terminar recordando o sonho feito realidade a 30 de Agosto de 1999.

Não consigo descartar alguma vergonha mesmo que com coisa nenhuma tenha, em consciência, contribuído para a situação actual; nem sequer me apetece disfarçar que adormeci por muito tempo o orgulho de ser cidadã deste país. Mas resta-me, apesar de tudo, um bom pedaço do sonho de que resultou o 30 de Agosto de 1999, o dia do Referendo, o dia da independência de Timor. É que acredito, quero e vou continuar a acreditar que a independência de Timor valerá sempre a pena. Apesar de tudo…


Angela Carrascalão Quarta-feira, Agosto 30, 2006

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Sobre a fuga do Reinado – Dos leitores
Sr. Presidente, o que diz? O Reinado escapou para dar protecção ao povo? Que ele continua a obdecer o Sr. Presidente como comandante supremo das forças armadas?



Sétimo aniversario do referendum marcado com uma nódoa. Alfredo Reinaldo evade-se da prisão em pleno dia. Como isso e possível?



No sábado humilharam policias timorenses e hoje, na prisão de Becora, alguém deixou fugir 54 prisioneiros, entre os quais o "herói" dos autores do golpe de estado. O famoso Reinaldo, desertor das F-FDTL, criminoso ( foi filmado a atirar para matar em Fatu Ahi, apanhado em flagrante em posse ilegal de armas, e agora um homem livre? Quem lhe abriu as portas? Vivera feliz algures noutro país ou será eliminado pelos grandes chefes? Ai, o meu pais... e o meu povo. Quem te pode acudir neste momento?



I find it interesting that former militia bosses are supporting Xanana in opposition to FRETILIN! That a lot of those involved had previously been Suharto supporters and later pro autonomy leaders. Leandro switched to pro independence after the fall of Suharto in 1998.

It's strange that someone like Rui Lopes was actually leading the pro Xanana demo in Dili!

Could Xanana be so desperate to get rid of FRETILIN that he didn't even mind if he had to court criminals like Nemesio de Carvalho and Rui Lopes?

By the way, Alfredo Reinado escaped the prison today with a number of former pro autonomy militias who committed serious crimes.



Xanana Gusmão não é o responsável máximo timorense pela segurança e defesa?
Não tinham decidido levantar as medidas de segurança excepcionais porque a situação estava mais calma?

E o Presidente continua a não ter nada para nos dizer?

...

A fuga de Reinado e outros era previsivel, afinal o homem é um heroi r desceu da montanha para a cidade a convite de Sua Excelência o Senhor Presidente Xanana, Era inconcebivel que um convidado presidencial e amigo dos amigos australianos se mantivesse preso. A força da GNR estava com imaginação fértil quando viu armas, granadas e coisas que tais na posse de Mr. Reinado. Nada disso.

Melhor será que Timor passe a estado federado australiano de forma clara... Assim encapotado é que não é nada.

Será que é o que alguns timorenses querem? Porque não um referendo, caros políticos e vendilhôes do "templo"?
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Sobre o Programa Dateline da SBS – Dos Leitores
http://news.sbs.com.au/dateline/

http://news.sbs.com.au/dateline/index.php?page=archive&daysum=2006-08-30#


Interesting to note that Nemesio de Carvalho and Rui Lopes took very active part in the anti governmet demonstration. Rui Lopes came with his mob to Dili and I quickly recognised some of them as former militia members while serving with UNAMET. And the group of men holding guns in military camo, two of them I recognised and I can positively identify them as belonging to Halilintar militia (Maliana) group in 1999.

It is no wonder that some friends in Dili called me and warned me that many of the demonstrators had been former militia members in the past. Many of them did exactly the same thing they did in 1999.

Also interesting to see Leandro Isaac with a police issue steyr asault riffle. He looked like a rebel leader, almost like Taur Matan Ruak when he was in the jungles fighting the Indonesian while Isaac was a member of Indonesian government.



The documentary did not answer everything, but it does show that Alkatiri is not completely to blame for the crisis. I think it incriminates Leandro Isaacs and Reinaldo a fair bit and shows that the attack by Reinaldo on the troops at Fath ahi was a calculated attack in which there was some co-ordination between Isaacs and Reinaldo (and others). There was certainly some degree of co-ordination to bring down government. Its a coup, no doubt about it. Whether you support PD, PDS, FRETILIN, UDT or any other party, there are people out there who will use violence to achieve there aims (and Alkatiri is certainly not a violent person. He is certainly a tough politician, but not violent. In fact, the ex PM has not been charged at all and still has nothing to prove)

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Tentar compreender Timor
Publico

Cinquenta e sete presos da cadeia de Becora, em Díli, incluindo o major Alfredo Reinado, antigo comandante da polícia militar detido em Julho pelas forças australianas por posse ilegal de armas, evadiram-se ontem à tarde (cerca das 07h15 em Lisboa) e encontram-se a monte, provavelmente nas regiões montanhosas de Aileu, Maubisse e Ermera.

Os 57, que representavam 28,5 por cento dos detidos naquele local, segundo a Lusa, saíram pela porta principal, aparentemente sem qualquer oposição do contingente de 21 neo-zelandeses que guarda a zona. Alguns elementos das milícias que se tinham oposto a que Timor-Leste se separasse da Indonésia estavam entre os fugitivos, que derrubaram alguns muros da ala oriental, contou à Associated Press australiana o carcereiro Carlos Sarmento.

Este incidente ocorreu num feriado, o Dia da Consulta Popular, que assinala o referendo de 1999 em que a maioria da população timorense se pronunciou a favor da independência, e Sarmento atribui-o à escassez de guardas, dado que muitos não regressaram ao serviço depois da crise desencadeada no fim de Abril. Reinado chefiou um grupo que nessa altura se rebelou contra o então primeiro-ministro Mari Alkatiri, episódio ontem evocado durante uma hora pela televisão pública australiana, SBS, na qual Alkatiri se defendeu das acusações de que teria armado um esquadrão para eliminar os seus adversários políticos.

Contactados pelo PÚBLICO o presidente do Parlamento, Francisco Guterres, e os gabinetes do Presidente Xanana Gusmão e do primeiro-ministro José Ramos-Horta, ninguém soube esclarecer o que é que na verdade se verificara quanto à fuga de um tão grande número de presos.

Não foram tomadas quaisquer medidas de emergência na sequência deste episódio nem decretado o recolher obrigatório, apenas tendo havido nos meios oficiais quem associasse os acontecimentos de ontem ao recente abandono pelo tenente-coronel Pedro Donaciano Gomes do lugar de assessor militar de Xanana Gusmão.

Tanto Reinado como o major Marcos Tilman, o major Augusto de Araújo, "Tara", e o tenente Salsinha (conjurados do fim de Abril) são naturais da parte mais ocidental do país, Loro Monu, tal como Donanciano Gomes, "Klamar Fuik", enquanto muitos dos amigos de Alkatiri são da zona oriental, Loro Sae.

Estas divergências entre as duas comunidades também se nota nos bandos de jovens que desde há 15 dias se digladiam nas ruas de Díli, incendiando casas e apedrejando automóveis. Só nas instalações das Madres Canossianas, nove religiosas estão agora a dar guarida a 17.000 pessoas vítimas da violência que não deixa de assolar a cidade, enquanto se aguarda para daqui a semanas a chegada da maior parte dos 1.608 polícias na semana passada aprovados pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Nesse contingente da ONU se irão integrar os 127 homens da GNR actualmente presentes em Timor-Leste, aos quais se deverão juntar mais 50, segundo ontem disse ao PÚBLICO um oficial do subagrupamento Bravo destacado em Díli, o tenente Cabrita.

Jorge Heitor
31 de Agosto de 2006

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Esclarecimento sobre a detenção e fuga de Reinado
In Lusa, segundo o advogado de Reinado:

"Reinado tinha sido transferido há poucas semanas para o Centro de Detenção de Caicoli, mas a requerimento do advogado regressou à Cadeia de Becora porque a sua transferência foi considerada ilegal."


1. Reinado foi transferido da prisão de Becora para o Centro de Detenção australiano por decisão do Ministério da Justiça, porque os serviços prisionais consideraram que haviam movimentações suspeitas de guardas prisionais e os australianos tinham informações de movimentos no exterior.

2. O Tribunal não deu sequência ao pedido do advogado de Reinado, para que a transferência de Reinado para o Centro de Detenção australiano fosse considerada ilegal, por se tratar de uma competência do Ministério da Justiça.

3. A pedido dos responsáveis do Centro de Detenção australiano, que evocaram que o centro estava cheio, e com a promessa de que as forças australianas e neo-zelandesas assegurarariam a segurança da prisão de Becora 24 horas por dia, o Ministério da Justiça concordou com a transferência de Reinado de novo para a prisão de Becora.

4. Quando Reinado voltou para a prisão de Becora, vários guardas prisionais receberam-no fazendo uma fileira para o receber com abraços e apertos de mão, como um herói. Este facto foi testemunhado pelos militares responsáveis do Centro de Detenção australiano.

5. Os militares australianos (os militares neo-zelandeses estão sob o seu comando) decidiram retirar a segurança à prisão de Becora 24 horas por dia sem qualquer aviso ao Ministério da Justiça (por coincidência após a partida de assessor do Ministro da Justiça para as prisões).

6. Segundo declarações de hoje do Ministro da Justiça, quando este pediu para que a segurança fosse reposta, as forças australianas responderam não ser possível, apesar de se terem comprometido com tal, porque "os militares eram necessários noutros locais da cidade".

7. Hoje, após a hora da visita, Reinado, com mais 56 reclusos chegaram à porta da prisão (para chegarem até à porta de saída, o portão intermédio tem que ter sido aberto, portanto alguém os ajudou), ameaçaram os guardas, e sairam sem que ninguém lhes fizesse frente pela porta principal. Segundo o regulamento dos serviços prisionais os guardas podem ter armas, mas como nunca tiveram treino para tal, nunca as usaram.

8. Existem fortes suspeitas de que Reinado teve vários encontros em Díli, fora da prisão, desde que foi detido pelas forças australianas.

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Forças ONU e internacionais trabalham em conjunto para deter fugitivos
Díli, 30 Ago (Lusa) - As Nações Unidas e as forças internacionais em Ti mor-Leste "acordaram hoje trabalhar de forma estreita e em coordenação de esforç os" para recapturar os prisioneiros que fugiram da prisão de Becora, em Díli.

Em comunicado, a missão da ONU anunciou que o representante do secretár io-geral das Nações Unidas no país, o japonês Sukehiro Hasegawa, sublinhou a nec essidade de todas as forças trabalharem em conjunto e "em coordenação de esforço s" para recapturar os 57 detidos, entre os quais o major Alfredo Reinado.

Segundo o mesmo comunicado, o comissário português Antero Lopes, que co manda as forças policiais da ONU em Timor-Leste, tem como preocupação deter os f ugitivos, tendo sido reforçadas as operações tanto em Díli, como nos arredores d a capital timorense.

Antero Lopes apelou também à população para contactar a polícia das Naç ões Unidas ou as forças internacionais, caso tenha informações sobre os fugitivo s, lê-se no comunicado.

Segundo a ONU, a segurança no exterior da cadeia de Becora tem estado a ser garantida pelas forças internacionais que estão em Timor-Leste ao abrigo de acordos bilaterais.

Desde Maio, encontram-se em Timor-Leste, a pedido das autoridades timor enses, forças policiais e militares de Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malá sia.

No âmbito de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU aprovada sex ta-feira passada, os efectivos policiais de Portugal e da Malásia passaram a int egrar a Polícia das Nações Unidas (UNPOL) em Timor-Leste, sob comando do comissá rio Antero Lopes.

As forças da Austrália e da Nova Zelândia permanecem em Timor-Leste ao abrigo dos acordos bilaterais que os dois países assinaram com as autoridades ti morenses.

Em declarações anteriores à agência Lusa, Antero Lopes indicara já que as forças policiais da ONU não tinham qualquer responsabilidade pela segurança n a zona da cadeia de Díli.

"A nossa preocupação neste momento reside na segurança da população e n a recuperação, em segurança, dos evadidos", afirmou, salientando que "jamais a p olícia da ONU esteve envolvida ou foi requisitada para efectuar segurança ao edi fício da cadeia" de Becora.

O ministro da Justiça timorense, Domingos Sarmento, e o director nacion al das prisões, Manuel Exposto, criticaram as forças australianas e neozelandesa s por não terem garantido a segurança no exterior da cadeia de Becora, factor qu e consideraram determinante para a fuga de Alfredo Reinado e dos outros 56 reclu sos.

"Havia um acordo em que as forças da Nova Zelândia estavam encarregues de fazer a segurança no exterior da cadeia, mas há cerca de uma semana deixaram o local e não nos informaram", afirmou Domingos Sarmento à Lusa.

O ministro timorense referiu que contactou com as forças australianas p ara que "fosse reposta" a segurança no exterior da cadeia de Becora, mas recebeu como resposta que a saída das forças do local se devia a "necessidades de coloc ação de homens noutros pontos da cidade".

"Contactei as forças australianas e disseram-me que a Nova Zelândia tin ha retirado, porque precisavam de gente para pôr noutras zonas da cidade", disse Domingos Sarmento.

Manuel Exposto afirmou, por sua vez, que na altura da fuga, cerca das 1 5:00 de hoje (07:00 em Lisboa), "não havia guardas internacionais no exterior", razão que apontou para que os reclusos tivessem abandonado a cadeia de Becora "p elo portão principal".

O gabinete do primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, escusou-se até agora a comentar a fuga de Reinado, remetendo qualquer esclarecimento para as forças da ONU.

O major Alfredo Reinado, que abandonou o comando das forças de defesa t imorenses no início de Maio, tornando-se a figura mais mediática dos militares q ue se revoltaram contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, encontrava-se deti do desde 25 de Julho, por posse ilegal de armas.

O grupo que se evadiu hoje da cadeia de Becora inclui ainda 16 ex-milit ares das forças de defesa e pelo menos cinco condenados por homicídio.

As forças internacionais têm em curso uma operação para tentar deter os evadidos.
JCS.

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Nearly 60 Inmates Escape East Timor Jail
Forbes
Associated Press

By GUIDO GOULART , 08.30.2006, 07:41 AM

Nearly 60 inmates escaped from an East Timor jail on Wednesday, including scores of people arrested in recent violence that wracked the tiny nation and militiamen who opposed the country's break from Indonesian rule.

Carlos Sarmento said at least 57 inmates fled the Becora Penitentiary in the capital Dili after breaking down several walls in the east wing.

Sarmento blamed the jail break on a shortage of guards, saying many never returned to their posts after violence broke out in Dili three months ago, leaving at least 30 people dead and sending 150,000 others fleeing.

"We don't have enough staff," he said.

Among those who escaped was Maj. Alfredo Reinado, a former military police chief accused of leading a group of rebel soldiers in the May violence and dozens of people arrested by international peacekeepers for illegal weapons possession.

Several pro-Indonesia militiamen sentenced in connection with 1999 riots that left nearly 1,500 people dead also escaped.

Prime Minister Jose Ramos-Horta convened a meeting to discuss the escape. Justice Minister Domingos Sarmento refused to comment on the breakout.

Thanks to the installation of a new government and the arrival of foreign peacekeepers, calm has been largely restored to East Timor since May, when street battles erupted between rival security forces, later spilling into gang warfare, looting and arson.

The violence was the worst to hit the country of less than 1 million people since it voted for independence from Indonesia after 24 years of often brutal rule.

Ramos-Horta said earlier this week he expected political stability to return to the country before elections scheduled for next year.

Indonesia invaded East Timor 1975 and ruled the former Portuguese colony until 1999, when the territory overwhelmingly voted for independence in a U.N.-organized referendum.

Withdrawing Indonesian troops and their militia allies destroyed much of the country's infrastructure and killed at least 1,500 people.

The United Nations voted recently to send 1,600 international police and 34 military liaison officers ahead of presidential and parliamentary elections scheduled for 2007.

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Comunicado - PM
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

INFORMAÇÃO À IMPRENSA


Primeiro-ministro reúne-se com administradores de distrito e sub-distrito

O primeiro-ministro, José Ramos-Horta, participa esta quinta-feira, 31 de Agosto, num encontro consultivo com administradores de distrito e sub-distrito, em Maubara, distrito de Liquiçá.

O encontro com todos os administradores de distrito e sub-distrito é organizado pelo Ministério da Administração Estatal e decorrerá durante dois dias. O primeiro-ministro fará uma intervenção pelas 11h00 sob o tema “Desafios à Nação – O Papel dos Administradores dos Distritos na Promoção da Unidade Nacional, Paz e Desenvolvimento”.

Para o chefe de Executivo, que promoveu a realização deste encontro, “esta reunião destina-se a mobilizar e a encorajar os administradores locais e explicar o Orçamento para o ano fiscal de 2006/07”. Por outro lado, o primeiro-ministro tenciona desenvolver o tema da “não partidarização do trabalho dos administradores, promovendo a credibilização do Estado”.

A abertura do encontro será feita pela ministra da Administração Estatal, Ana Pessoa, pelas 8h30, numa intervenção em que abordará as questões relacionadas com os deslocados.

Além da intervenção do primeiro-ministro, os participantes discutirão outros temas, tais como a execução do Orçamento do Estado; política de descentralização; regime de carreiras; actualização de dados das aldeias, preparação das eleições e emissão de novos cartões de eleitor; e formação para as eleições.

Este encontro vem na sequência de outros organizados regularmente pelo Ministério da Administração Estatal nos distritos, para consultas aos vários administradores de distrito. Este reúne pela primeira vez todos os administradores de distrito e sub-distrito do país.


Díli, 30 de Agosto de 2006

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Dos leitores
Gostei muito desta piada de ser a polícia australiana a investigar um dos seus e chegar à conclusão de que não aconteceu nada de anormal. Eles até quiseram ajudar os policiais timorenses a vestirem-se de novo...!

Podiam até ter arranjado outras explicações igualmente convincentes: estava muito calor e os oficiais timorenses resolveram pôr-se mais à vontade.

Ou então foi um mal-entendido... o Tétum do australiano não era lá muito bom...

Mas gostei mesmo foi da atitude de Alcino Báris. Quem não se sente, não é filho de boa gente. Disse-lhes umas verdades que eles até ficaram com as orelhas a arder.

"The statement said Dr Barris told MPs there was no instruction by the Timorese Government that directed Timorese police not to wear their uniforms in public."

Qualquer dia são os australianos obrigados a despir a farda para evitarem os "mixed community feelings". Andam a arranjar lenha para se queimarem. Depois chamem a GNR. Só que estes não são bombeiros...

Já repararam que os OZ conseguiram o que ninguém mais conseguiu até agora? a unanimidade entre os partidos timorenses representados no Parlamento, incitando o Governo a dar guia de marcha aos OZ...!

E agora, Sr. 1º Ministro?

h correia.

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As tropas da Malásia retiram de Timor-Leste
Tradução:

EasyBourse

Terça-feira Agosto 29, 2006 / 14h54

DILI, Timor-Leste (AP)— As tropas Malaias retiram-se oficialmente na Quinta-feira de Timor-Leste depois de terem ajudado a restaurar a lei e a ordem na nação inquieta durante cerca de três meses.

Mais de 400 tropas das Reais Forças Armadas Malaias chegaram a Timor-Leste em 25 de Maio para reforçar a força liderada pelos Australianos requisitados pelo governo de Timor-Leste depois de ter rebentado a violência na capital Dili.

A violência, a pior no país desde o seu voto em 1999 pela independência depois de 24 anos de domínio Indonésio, irrompeu depois do então primeiro-ministro Mari Alkatiri ter despedido cerca de 600 soldados.

Confrontos entre forças de segurança rivais na capital mais tarde derramaram em lutas de gangs, pilhagens e fogos postos que mataram 30 pessoas e levaram perto de 150,000 a fugir das suas casas.

Têm persistido lutas de gangs esporádicas e dezenas de milhares de pessoas continuam a ter medo de regressar a casa ou não podem porque as suas casas foram destruídas.

O Conselho de Segurança da ONU na semana passada autorizou uma missão de cerca de 1,600 polícias internacionais e 34 oficiais de ligação militar antes das eleições presidenciais e parlamentares calendarizadas para 2007.

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Oficial australiano em Timor ilibado por inquérito
Tradução da Margarida.

SMH.com.au

Lindsay Murdoch em Dili
Agosto 30, 2006

A Polícia Federal Australiana defendeu um oficial acusado de ordenar a um polícia Timorense de topo para despir o seu uniforme em público, dizendo que dois inquéritos tinham revelado que o oficial tinha actuado dentro das regras.

Mas numa declaração emitida pelo Parlamento de Timor-Leste, o poderoso Ministro do Interior do país, Alcino Barris, contestou a interpretação dos regulamentos da polícia Timorense pela agência e disse que entregará um protesto formal sobre o incidente à Embaixada Australiana em Dili.

"A polícia Australiana não respeitou nem a dignidade da instituição da polícia Timorense nem a dignidade de Timor-Leste como um país soberano," disse o Dr Barris A declaração disse que o Dr Barris contou aos deputados que não houve instruções do Governo Timorense que ordenassem aos polícias Timorenses para não usarem os seus uniformes em público.

"O ministro definiu o evento como inaceitável," diz.

O confronto entre um não identificado oficial da Polícia Federal Australiana e o chefe da Academia de Polícia de Timor-Leste, Júlio Hornai, numa estrada principal em Dili no Sábado levou a uma resposta zangada dos deputados Timorenses, vários dos quais argumentaram que o Governo devia retaliar pedindo à polícia Australiana para deixar o país.

O comandante do contingente Australiano de 200 polícias em Dili, Steve Lancaster, disse aos repórteres ontem ao fim do dia que o Inspector Hornai ficou "agitado" e despiu a camisa do seu uniforme e deu-a ao oficial Australiano, que lhe tinha explicado que havia um acordo em efeito pelo qual a polícia Timorense não devia usar os seus uniformes em público.

O Comandante Lancaster disse que o Australiano tinha pedido ao Inspector Hornai para vestir o uniforme.

Mas o Inspector Hornai deu uma versão diferente do incidente, dizendo que o Australiano pediu repetidamente para que despisse o uniforme.

Disse que foi "humilhado" por o fazer à frente de cerca de 40 espectadores.

O Inspector Hornai disse que ele e os seus homens foram ordenados para usar os uniformes numa reunião oficial na sede da polícia que foi atendida por personalidades incluindo o responsável da missão da ONU em Dili, Sukehiro Hasegawa, e o Dr Barris.

O Comandante Lancaster disse que um inquérito conduzido pela polícia da ONU tinha apoiado as suas próprias conclusões que vez alguma tinha algum oficial da polícia Australiana indicado à polícia Timorense para despirem os seus uniformes em público.

O Comandante Lancaster disse que a polícia Australiana tinha actuado com boa fé no incidente.

Foi para a segurança e bem-estar da polícia Timorense que tinham sido orientados a não vestir os uniformes em público por causa de “sentimentos comunitários mistos” em relação a eles, disse.

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Fúria em Timor depois de dizerem a polícias para se despirem
Tradução da Margarida.


The Age
Lindsay Murdoch, Dili
Agosto 29, 2006


Um polícia federal Australiano pediu a um oficial da polícia de topo Timorense para despir o seu uniforme em público, num incidente que enfureceu políticos Timorenses e pode levar a um protesto diplomático.

O Presidente do Parlamento de Timor-Leste Francisco Guterres, descreveu ontem o alegado comportamento do não identificado oficial Australiano como um abuso dos direitos de Timor-Leste como um país independente.

Num gesto improcedente, o Sr Guterres chamou o Ministro do Interior Timorense Alcino Barris ao Parlamento hoje para explicar o que aconteceu.

"Todos os membros do Parlamento se querem queixar sobre isto," disse o Sr Guterres.

O Chefe da Academia de Polícia de Timor-Leste Júlio Hornai disse ontem ao The Age que foi "humilhado" pelo incidente, que "violou a dignidade de Timor-Leste".

"Não tenho um problema com a polícia Australiana que vieram ajudar a resolver os nossos problemas," disse o Inspector Hornai. "Mas isso não significa que podem vir cá e não nos respeitarem."

O Inspector Hornai disse que no fim da tarde, no Sábado, guiava ao longo duma das estradas principais de Dili quando foi parado por um LandCruiser da Polícia Federal Australiana com dois oficiais Australianos e dois soldados Malaios.

Um dos Australianos confrontou-o, dizendo que ele e outros sete polícias Timorenses no veículo não deviam estar a usar uniformes da polícia.

O Sr Hornai disse que tentou explicar ao Australiano que ele e os seus homens estavam de regresso à Academia depois de terem estado numa reunião no Quartel da polícia.

Também presente na reunião estava o enviado especial da ONU Sukehiro Hasegawa.

O Sr Hornai disse que o Sr Barris, que também estava presente, lhe tinha ordenado para ele e os seus homens irem à reunião com uniformes.

Mas o Sr Hornai disse que o Australiano lhe disse para despir o uniforme, ao mesmo tempo que uma multidão de cerca de 40 observadores se juntavam perto.

O Sr Hornai disse que despiu a parte de cima do seu uniforme e tentou entregá-la ao Australiano.

"Senti-me humilhado … as pessoas estavam a ver," disse. "O Australiano então disse para pôr o uniforme no veículo que nos acompanhariam à Academia."

o Sr Hornai disse que quando um dos seus oficiais saiu perto da sua casa, o Australiano mandou-o despir o seu uniforme.

"O agente despu-o no meio da estrada … à vista do público," disse.

Antero Lopes, responsável da polícia internacional em Timor-Leste, descreveu ontem à noite o incidente como uma "situação muito sensível ".

O Sr Lopes disse que o comandante da AFP em Dili "assegurou-me que nenhum oficial da AFP sob o seu comando tinha despido um oficial da PNTL (polícia Timorense) do seu uniforme".

Contudo, directivas sob os arranjos bilaterais com as forças internacionais em Dili estipulam que a polícia Timorense deve “refrear-se” no uso dos seus uniformes, disse.

A ONU apoia estas precauções porque há "animosidades entre certas secções da população contra alguns oficiais da PNTL ".

A Academia da Polícia foi o único corpo da polícia que não se desintegraram quando a violência irrompeu em Dili no fim de Abril.

Sob comando do Inspector Hornai, os 80 instrutores da Academia e os 283 cadetes da polícia não se juntaram à violência.

O Sr Hornai tem servido como polícia há 16 anos, 10 deles sob governo da Indonésia.

A Academia será o ponto central dos esforços da ONU para reconstruir a força de 3000.

O contingente da Austrália de 200 polícias em Timor-Leste luta para conter a violência de gangs na rua, que deixou sete Australianos feridos na semana passada.

No Domingo, os gangs queimaram 10 casas no distrito de Comoro.

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Sobre os comentários apagados
Todos os comentários com insultos serão apagados.

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LUSA - Sobre a fuga de reclusos da prisão de Becora
Director prisões critica forças internacionais por falta segurança em Becora

Díli, 30 Ago (Lusa) - O director nacional das prisões de Timor-Leste cr iticou hoje as forças internacionais por não terem garantido a segurança no exte rior da cadeia de Becora, de onde se evadiram o major Alfredo Reinado e outros 5 6 reclusos.

"Há cerca de uma semana que nós e o senhor ministro da Justiça temos vi ndo a pedir às forças australianas para colocarem segurança em volta da cadeia, mas até hoje o nosso pedido não tinha sido atendido", disse Manuel Exposto agênc ia Lusa.

Manuel Exposto, empossado no cargo há três meses, garantiu que na altur a da fuga, cerca das 15:00 de hoje (07:00 em Lisboa), "não havia guardas interna cionais no exterior", razão que apontou para que os reclusos tivessem abandonado a cadeia de Becora "pelo portão principal".

A segurança da cadeia de Becora estava a ser assegurada pelas forças ne ozelandesas, mas "deixou de ser feita há uma semana", segundo Manuel Exposto.

"Estavam cerca de 60 guardas prisionais na cadeia, mas estão desarmados e não possuem comunicações e outros meios de defesa pessoal e do recinto", diss e Manuel Exposto, referindo que os "cinco guardas que estavam à porta da cadeia não puderam fazer nada para impedir a evasão".

"Os guardas não estavam preparados, porque ninguém contava que isto aco ntecesse. Temos falta de equipamento adequado, como rádios e armas, e são precis os mais guardas prisionais", explicou.

O quadro de pessoal do serviço nacional de prisões conta com 150 guarda s prisionais, segundo Manuel Exposto.

O director nacional das prisões de Timor-Leste confirmou que o major Al fredo Reinado se encontra entre os fugitivos e admitiu que várias pessoas que pu dessem estar a cumprir pena pelos confrontos de 1999 também estejam a monte.

"Mas ainda é cedo para identificar quem fugiu", acrescentou.

O major Alfredo Reinado, que abandonou a cadeia de comando das forças d e defesa de Timor-Leste no início de Maio, tornando-se uma das figuras mais medi áticas na revolta contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, estava detido des de 25 de Julho, por posse ilegal de armas.

JCS.


Forças policiais internacionais reforçaram patrulhamento em Díli

Díli, 30 Ago (Lusa) - As forças policiais internacionais estacionadas e m Timor-Leste reforçaram hoje o patrulhamento em Díli e montaram postos de contr olo na tentativa de capturar os 57 detidos que fugiram da cadeia de Becora, um d os quais o major Alfredo Reinado. Fonte policial contactada pela agência Lusa r eferiu que foram "instalados alguns postos de controlo em vários pontos da cidad e" mantendo-se o patrulhamento nos diversos bairros de Díli, que tem desde hoje um primeiro posto fixo de polícia no subdistrito Dom Aleixo, na capital.

Como é habitual no período da noite, o movimento na cidade é reduzido, mas hoje é ainda menor nas zonas principais da cidade, exceptuando a circulação de carros das patrulhas internacionais integradas nas forças da ONU, como é o ca so da GNR e da polícia da Malásia.

O esquema de segurança montado pelas forças da ONU e pelos militares e polícias australianos e da Nova Zelândia restringe-se a Díli, tendo as fontes co ntactadas pela Lusa explicado que a polícia nacional timorense "continua a traba lhar" noutras cidades e distritos.

Cerca das 15:00 locais (07:00 em Lisboa), 57 reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado e 16 ex-militares do exército timorense, evadiram-se da c adeia de Becora saindo pela porta principal, aparentemente sem qualquer resistên cia por parte de elementos da segurança.

JCS.

ONU não tem responsabilidade de segurança de cadeia - Antero Lopes

Díli, 30 Ago (Lusa) - As forças policiais da ONU não têm qualquer respo nsabilidade na segurança na zona da cadeia de Díli, de onde se evadiu hoje o maj or Alfredo Reinado e outros 56 reclusos, garantiu à Lusa o comissário Antero Lop es.

"A nossa preocupação neste momento reside na segurança da população e n a recuperação, em segurança, dos evadidos", afirmou Antero Lopes, que comanda as forças policiais das Nações Unidas em Timor-Leste.

Antero Lopes salientou que "jamais a polícia da ONU esteve envolvida ou foi requisitada para efectuar segurança ao edifício da cadeia" de Becora.

O comandante da polícia da ONU acrescentou ter conhecimento de que a se gurança na cadeia de Becora "tem vindo a ser feita por forças internacionais ao abrigo de acordos bilaterais entre Timor-Leste e esses países".

Contactado pela Lusa, o gabinete do primeiro-ministro timorense, José R amos-Horta, escusou-se anteriormente a fazer qualquer declaração sobre a fuga do s 57 reclusos da cadeia de Becora, remetendo qualquer esclarecimento para as for ças internacionais da ONU.

Fontes policiais disseram à Lusa que a fuga ocorreu cerca das 15:00 loc ais (07:00 em Lisboa), aparentemente sem qualquer resistência por parte dos guar das prisionais.

O grupo de fugitivos inclui 16 ex-militares das forças de defesa timore nses e pelo menos cinco condenados por homicídio, além de Alfredo Reinado, que a bandonou a cadeia de comando das forças de defesa timorenses no início de Maio, tornando-se na figura mais mediática da revolta contra o ex-primeiro-ministro Ma ri Alkatiri. Fontes contactadas pela agência Lusa referiram - à semelhança do que tinha feito o advogado Paulo Remédios, defensor de Alfredo Reinado - que a z ona envolvente da cadeia de Becora estava sem polícias e que os guardas da prisã o actuam desarmados.

JCS.

57 reclusos em fuga, 16 ex-militares no grupo

Díli, 30 Ago (Lusa) - O major Alfredo Reinado fugiu hoje da cadeia de Becora, em Díli, juntamente com outro 56 reclusos, incluindo 16 ex-membros das forças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio, disse à Agência Lusa fonte oficial.

Os 57 fugitivos, que representavam 28,5 por cento dos 200 detidos em Becora, saíram pela porta principal do estabelecimento cerca das 15:00 locais (07:00 em Lisboa), sem, aparentemente, qualquer oposição por parte dos membros da segurança, de acordo com fontes contactadas pela Lusa.

O gabinete do primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, escusou-se a comentar a fuga, remetendo qualquer esclarecimento para as forças da ONU.

A segurança nas imediações da cadeia de Becora é da responsabilidade da polícia da Nova Zelândia.

A fuga de Alfredo Reinado - a figura mais mediática dos elementos das forças de defesa que contestaram o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri - ocorreu num dia feriado nacional, quando os timorenses estão a comemorar o sétimo aniversário do referendo que conduziu à independência do país.

A cadeia, localizada no bairro de Becora, tinha 200 detidos, dos quais três são antigos agentes da Polícia Nacional de Timor-Leste, 18 pertenceram às forças armadas e os restantes civis.

De acordo com o advogado Paulo Remédios, que representa Alfredo Reinado - que regressou à cadeia na quinta-feira, depois de duas semanas no Centro de Detenção de Caicoli -, o major temia pela sua segurança e chegou mesmo a alertar para a possibilidade de ser perpetrado um ataque à cadeia para retirar detidos, um elemento que segundo o causídico consta do processo.

O advogado disse ter alertado, em cartas endereçadas ao tribunal, ao Procurador-Geral da República timorense, ao ministro da Justiça e ao próprio Presidente da República, Xanana Gusmão, para o receio de um ataque à cadeia.

Segundo Paulo Remédios, uma sobrinha do major Alfredo Reinado esteve com ele hoje, já que era dia de visitas.

As polícias internacionais estacionadas em Timor-Leste sob o comando da ONU estão a lançar operações no terreno com vista à captura dos fugitivos.

Entre os evadidos de hoje não se encontra nenhum dos três ex-membros da Polícia Nacional de Timor-Leste detidos no estabelecimento.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

As restantes casas, situadas a cerca de 10 metros do Quartel-General das forças militares australianas em Díli, tinham sido ocupadas por Alfredo Reinado.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

Entre o arsenal apreendido a Reinado constavam nove pistolas, quatro de calibre '45 Auto e cinco de calibre 9, mais de 4 mil munições para espingarda automática e pistola, granadas, cinco rádios de transmissões, dois bastões extensíveis, cinco punhais, três catanas e equipamento militar diverso, entre o qual coletes à prova de bala e cinturões.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

JCS.

Reinado fugiu da prisão de Becora com mais de 50 reclusos - polícia

Díli, 30 Ago (Lusa) - O major Alfredo Reinado, detido em Julho em Díli pelas forças australianas por posse ilegal de armas, evadiu- se hoje da cadeia da capital timorense integrado num grupo de mais de 50 detidos, disseram à Lusa várias fontes policiais.

Apesar de não ter sido ainda apurado o número oficial de foragidos, várias fontes policiais contactadas pela Lusa apontam para pelo menos meia centena de reclusos em fuga.

A cadeia, localizada no bairro de Becora, tinha 200 detidos, dos quais três são antigos polícias da Polícia Militar de Timor-Leste, 18 pertenceram ao exército e os restantes civis.

Também contactado pela agência Lusa, o advogado do major Alfredo Reinado, Paulo Remédios, revelou que o militar temia pela sua segurança na cadeia.

"Não temos pormenores [sobre a fuga], nem hora nem o tipo de situação. Estive com ele ontem [terça-feira] e ele voltou a manifestar a preocupação das últimas semanas no capítulo da segurança", disse o advogado.

O causídico referiu que já tinha pedido o reforço do dispositivo policial no perímetro da prisão porque no processo do Reinado é referida a possibilidade de um ataque à cadeia para retirar reclusos do estabelecimento.

O próprio Reinado, disse Paulo Remédios, já tinha referido essa possibilidade e temia pela própria vida.

O advogado disse ter alertado, em cartas endereçadas ao tribunal, ao Procurador Geral da República timorense, ao ministro da justiça e ao próprio presidente Xanana Gusmão, sobre o possível ataque à cadeia.

As circunstâncias da fuga estão a ser investigadas por polícias australianos na cadeia.

O major Reinado está na cadeia de Becora desde a passada quinta- feira, proveniente do Centro de Detenção de Caicoli.

Reinado tinha sido transferido há poucas semanas para o Centro de Detenção de Caicoli, mas a requerimento do advogado regressou à Cadeia de Becora porque a sua transferência foi considerada ilegal.

Segundo o advogado, uma sobrinha do major Alfredo Reinado esteve com ele hoje, já que era dia de visitas.

As polícias internacionais estacionadas em Timor-Leste sob o comando da ONU estão a lançar operações no terreno com vista à captura dos fugitivos.

JCS.

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Anónimo disse...

http://alfredoreinado.hi5.com

Anónimo disse...

Alfredo: Made the first shots of the crisis in May. “Major Alfredo Reinado fired the first shots of the crisis. He was Australian army-trained and was leading a group of rebel soldiers who had split from the army and, along with some policemen, were now firing on their former colleagues. Reinado insisted that he had fired in self-defence but I was there and I clearly saw and heard him shoot first.” – Dateline 30 August 2006.

He is and escapee, ironically he escaped from jail the same day the Dateline report went on air.

Rai-Los: How will the courts in Dili treat his allegations. The allegations have been discredited by the Dateline report by his men’s actions during the May crisis. The number of weapons he handed into the Prosecutor General was not the same as that he claimed dot have received from Lobato.

Paulo Martins: Serious allegations raised, why was the Police armoury emptied and distributed by Paulo? As a Police Commissioner he abandoned his post during the crisis that contributed to the disintegration of the PNTL.

Leandro Isaac: Here is a Parliamentarian with a Police issued assault rifle. Where did he get his gun from? What was the purpose of the gun? A “war”?

Fernando Lasama: Organises a Political rally/demonstration “For demonstrations this is the people's right. If they burn house, this is a crime, they should be arrested. It's not my responsibility” Dateline 2006, sorry Lasama as the organiser you have every responsibility to control the demonstrators. He has failed to control the demonstrators imagine trying to run the whole country. “God help us if PD is in government’

Nemecio de Carvalho: “So Rui Lopes, I and other people and, according to me, now most Timorese are against Fretilin because they are undemocratic.” Most Timorese are you sure about that? I mean as a Militia leader you would know what the people want, just like in 1999.

Father Apolinario/Bishops: Your flock needs you to give moral and ethical guidance not Political guidance. The catholic people need you to make a stand against all forms of violence.

Jose Ramos Horta: Australia’s man in Dili. Wake up you should act on Timor interest Australia’s nor your own. Still to resolve the Petitioner issue, still to provide security, still there are 150,000 in camps. You heavily criticised Alkatiri’s ability on Australian television during the crisis and now?

Xanana Gusmao: obviously tending the Gardening is more important than tending to the 150,000 still located in camps in Dili. You’re the President what are you doing with Rai-Los? A lot of questions to be asked but no answers.

Kirsty Sword: Xanana’s spokesperson.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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