sábado, setembro 02, 2006

Indecisos...


Dois evadidos que se entregaram fugiram de quartel da polícia

Díli, 02 Set (Lusa) - Os dois evadidos da cadeia de Becora que sexta-feira se entregaram às autoridades policiais no distrito de Aileu, fugiram de novo às autoridades timorenses e já não regressaram à cadeia de Becora, disse à agência Lusa fonte policial.

"Os dois reclusos entregaram-se no quartel-general da Polícia Nacional de Timor-Leste em Aileu e, segundo as informações disponíveis, a certa altura disseram que iam a casa, que ficava a cerca de 10 quilómetros do local", explicou Paulo Cabrita, oficial de ligação da GNR em Díli.

O mesmo responsável acrescentou que, quando as forças da Malásia, que se deslocaram a Aileu para escoltar os detidos de regresso a Dili, chegaram às casas dos fugitivos, "os familiares disseram-lhes que estes já tinham escapado".

Paulo Cabrita disse ainda que os polícias da Malásia ainda regressaram ao quartel-general da polícia timorense na expectativa de ainda deter os evadidos, o que acabou por não se verificar.

Assim, continuam a monte os 57 reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, que quarta-feira fugiram da prisão pela porta principal do estabelecimento prisional de Díli.

A fuga de reclusos da cadeia de Becora, em Díli, envolveu além do major Alfredo Reinado outros 56 reclusos, incluindo 16 ex-membros das forças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor- Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

JCS.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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