sábado, setembro 02, 2006

Quando a noite cai só há luz nas casas

José Costa Santos, da Agência Lusa Díli, 02 Set (Lusa) - Quando a noite cai em Timor-Leste, as ruas ficam desertas e as pessoas fecham-se em casa, não apenas com receio dos grupos de desordeiros, mas também porque o país não tem iluminação pública.

Das 54 centrais a diesel em Timor-Leste apenas 25 funcionam e Díli foi até sexta-feira a única cidade a ter fornecimento de energia 24 sobre 24 horas.

"A Electricidade de Timor-Leste (EDTL) distribui energia em todas as capitais de distrito, mas só Díli tinha até sexta-feira funcionamento permanente", explicou o português Manuel de Rezende Pinto, director da EDTL.

Por decisão do Governo, a cidade de Baucau, a segunda mais importante do país, tem fornecimento de energia permanente desde sexta- feira, 01 de Setembro, mas até agora os habitantes da cidade tiveram de viver com as seis horas de fornecimento habitual, sensivelmente o mesmo que o resto das capitais de distrito.

Num país com alguns problemas de segurança - embora estes estejam praticamente confinados à cidade de Díli -, que precisa de investimento e quer tirar proveito dos seus vários recursos naturais, como o turismo, a ausência de energia nas ruas é um factor negativo.

O problema da falta de energia nas ruas dura desde 2002, quando a Administração Transitória da ONU (UNTAET) "decidiu acabar com a iluminação pública e distribuir energia gratuita à população", referiu Manuel de Rezende Pinto.

"O que tem sido feito nos últimos anos é começar a inverter esta situação, começar a vender energia à população, mas o sector comercial está ainda a dar os primeiros passos", disse.

Se por um lado em muitas casas ainda "não existe contador apesar de terem luz", o facto da EDTL não ser uma empresa comercial e do país não estar ainda numa fase de desenvolvimento coloca algumas dificuldades.

Com um custo directo "só em combustível" de cerca de 0,25 dólares (0,19 euros) por KW de energia, a companhia cobra aos consumidores entre 0,16 e 0,20 dólares, mas por decisão do Governo o preço vai descer para 0,12 dólares o que fará aumentar a factura do investimento estatal.

Por outro lado, cerca de 29 centrais eléctricas espalhadas pelo país "estão paradas por falta de combustível" porque, explica Rezende Pinto, "entregaram a gestão daquelas infra-estruturas às comunidades e as centrais funcionaram enquanto tiveram gasóleo nos tanques".

"Tinham mesmo que parar porque o retorno em tarifas representava cerca de 10 por cento do investimento só em combustível, logo era impossível à comunidade continuar a gerir o sistema e mantê-lo em funcionamento", disse o mesmo responsável.

Além do preço do combustível, que tem aumentado nos últimos meses num país com muitas carências, a falta de luz nas ruas não se deve apenas a questões de produção e fornecimento.

"Quando a UNTAET decidiu acabar com a luz na rua, as ligações da iluminação pública desapareceram na sua grande maioria e, hoje, se quiserem voltar a ligar o sistema terá de ser feito um grande investimento para refazer a rede", explicou Rezende Pinto.

Com o sol a brilhar na maior parte do ano, uma "solução que poderia ser escolhida" seria a instalação de candeeiros com funcionamento a energia solar, já que a reparação da rede comum obriga a um investimento de "pelo menos cinco mil dólares por quilómetro".

"É uma solução técnica possível e que tem em Timor-Leste grande potencialidade porque o Sol aqui gera, na maior parte do ano, uma potência de 1.200 watts por metro quadrado que pode ser aproveitada, mas deve ser pensada para o conjunto de forma a serem criadas condições de manutenção dos equipamentos", concluiu.

De acordo com os dados da EDTL, no final de Junho deste ano - o orçamento em Timor-Leste é executado entre Julho de um ano até Junho do outro - o Estado timorense teve de suportar 4,5 milhões de dólares para fazer face às diferenças entre as receitas e despesas do departamento de electricidade, que só arrecadou 5,8 milhões dos 8,7 milhões de dólares previstos.

Com a diminuição do preço da electricidade previsto, a EDTL tem um orçamento de 16,5 milhões de dólares até Junho do próximo ano com o subsídio estatal a atingir os 12 milhões e as receitas próprias 4,5 milhões.

No plano de investimentos dos próximos meses não está incluída qualquer verba a investir na iluminação pública embora tenham sido já realizados vários estudos para solucionar o problema.

Lusa/fim

14 comentários:

Anónimo disse...

Sou do tempo do Sergio Vieira de Mello, pois sou. Lembro-me bem de lhe dizer que uma cidade às escuras promove a deliquência. Sérgio sabia que assim era mas achava que não era prioritário, pois havia uma administração por erguer. Lembro-me que a noite escura de Díli servia para gangs assaltantes de casas e apedrejadores de viaturas (pois até 2002 também os havia, não com esta dimensão)se protegerem. No entanto, lembro-me que também servia para que os milhares de expatriados da ONU pudessem passear-se com crianças e prostituta nas viaturas oficiais da ONU. Outros, lembro-me tão bem, aproveitavam o escuro de Díli para se embebedarem bem e conduzirem pior.
Em resumo quero apenas dizer que Sérgio Vieira de Mello, que no iraque perdeu a vida, cometeu erros sérios na sua "governação absoluta" de Timor-Leste. Ninguém até hoje conseguiu governar tão mal Timor-Leste. Até hoje, tenho de o dizer foram mesmo os indonésios que mais fizeram pelas infraestruturas e sistema de educação do povo - obviamente que não esqueço a opressão, a tirania, os crimes. Mas entre portugueses, japoneses, australianos e Nações Unidas os Indonésios foram os que melhor governaram.
Sérgio Vieira de Mello viciou o processo da iluminação pública e permitiu que milhares de quilómetros em cabos elecricos fossem roubados à luz do dia. Logo a infraestrutura deixada pelos indonésios desapareceu como ferro velho vendido para a Malásia por um timorense e por um ex-funcionário das Nações Unidas (quese que faz lembrar a célebre aquisição dos pseudo-jipes TATA).
Pena é que o executivo de Marí Alkatiri não tenha priorizado a iluminação pública, pelo menos a de Díli. O escuro é tenebroso e tenebrosas eram as intenções do ex-ministro Ovídeo e do célebre e distinto ex-secretário de Estado Egídio de Jesus. Estes dois senhores foram protagonistas do falhanço na área em questão. Agora vão ao que parece para embaixadores, pelo menos Ovídeo - casado com numa senhora de nacionalidade indonésia - vai ocupar o cargo de embaixador em Jacarta. O outro deverá ser o futuro embaixador nas ilhas Desertas onde o poderemos visitar vestido de branco e sentado na sua poltrona de veludo encarnado.
Apesar da ironia a verdade inquestionável é a da ausência de electricidade em Díli, nas ruas de Díli. No entanto arevo-me a considerar que Ovídeo e Egídio se calhar até foram inteligentes: não proporcionar a iluminação pública era poupar dinheiro em lampadas partidas e/ou roubadas diariamente.
O povo precisa de luz a todos os níveis, mas mais do que isso precisa de alguém que os governo em transição longa. O povo timorense não está preparado para a independência alcançada. Foi cedo demais e Sérgio Vieira de Mello sabia que era verdade. Mas a agenda dele e a das Nações Unidas (qual pressa de morte) definia um país perfeito e preparado para caminhar a solo. Timor-Leste não tem quadros e os que tem são fracos. Não basta ser colocado num lugar para se ter aptidão para o desenvolver cabalmente. Em Timor-Leste a questão do adviser passou para terceiro plano - a missão era formar, dar formação. Alguns advisers tentaram substituir-se aos ministros vindo cá para fora desdenhar do ministro ou do vice-ministro e assumir que era ela mulher ou homem (há uma mulher que ainda por cá anda que o fazia bastas vezes)que tomavam as decisões. Perdeu-se a formação, pedeu-se o futuro? Talvez não se souber emendar a mão. E essa ão emenda-se com a assumpção da incapacidade do país prosseguir a solo. Os timorenses vão ter de admitir que tíveram um primeiro-ministro (Marí Alkatiri) que estavam vinte anos à frente do seu povo e que hoje têm um outro (José Ramos-Horta) com mais vinte anos na dianteira das mentalidades do cidadão comum.
Marí Alkatiri e José Ramos Horta são iguais, ambos inteligentes, um ideólogo puro outro especialista em marketing e relações internacionais. São ambos fora de tempo para Timor-Leste, são antes de tempo para este país gente humilde e muito tribal.
Timor-Leste precisa de frontalidade da ONU na aceitação dos erros de Sérgio Vieira de Mello - meu profundo amigo a quem nunca fugi com a critica, com o contributo. Timor-Leste precisa de uma empresa gestora nacional e terá de ir buscar lá fora esses gestores e administradores profissionais e independentes.
Soluções estas pela simples razão de que a razão do tempo vivido até agora nos implica na incapacidade nacional de gestão comportamental, social e política.

Anónimo disse...

Tambem sou do tempo de Sergio de Mello e nao posso deixar de concordar com o comentarista anonimo anterior. De Mello para alem do mais dizia que o combustivel era caro e o orcamento limitado. Mas nao era o unico. Havia piores que ele. Recordo-me de uma reuniao no Banco Mundial onde vi o membro do gabinete para as infraestruturas insurgir-se violentamente contra o Sr. Francino, membro do gabinete para as financas quando este defendia a posicao do Sr. De Mello acrescentando que os timorenses nao precisavam de iluminacao nas ruas nem em casa porque nao tinham electrodomesticos e poucos eram os que sabiam usar um interruptor. Todos nos timorenses presentes ficamos chocados mas admiramos a coragem e firmeza do nosso membro de gabinete em defender os conterraneos.

Anónimo disse...

Acho tudo muito bem. Mas acharia melhor ainda que o povo timorense tivesse o seu sustento sem ter de andar constantemente aterrorizado, com sérias dificuldades em terem os seus filhos a estudar e quase nada para se puderem alimentar, etc, etc.

Seria muito bonito que houvesse quem gerisse bem os recursos, sem dúvida. Mas sem dinheiro para comprarem a sua própria comida como se pode estar a dar prioridade a iluminação pública? Afinal quem a pagaria? Há ou não há dinheiro? Se há que seja investido nas pessoas pois são elas as únicas e exclusivas beneficiárias. Criem emprego. Ou só se lembram dessas coisas depois de "casa roubada"?

Afinal que andaram os especialistas de tão diversas áreas a fazer? Eram eles independentes? Profissionais? Pelos vistos não convenceram quem deveriam pois o rol de erros estratégicos cometidos não iliba ninguém, nem mesmo quem os aponta...

Anónimo disse...

Até que não havia problema em andarmos às escuras, se não existisse esta cultura do roubo e do vandalismo (herança dos bapas).

Mas claro que é inadmissível não existir iluminação pública. Ideias como essa da energia solar são para levar a sério e nesse aspecto TL poderia ser vanguardista e aproveitar o sol, que é grátis.

Mas aqueles "conselheiros" internacionais que só vão sublimar os seus complexos de inferioridade ou fazer turismo para Timor deviam levar um chuto no cu e nunca mais voltar. Para chulos bastam os nacionais, não é preciso importar.

Anónimo disse...

H Correia
Esta a fugir a sua linha. Nao se deixe levar e mantenha o seu decoro habitual. Distancie-se dos Cinicos, Pinicos e Kudas.

Anónimo disse...

concordo na esserncia com os ditos nos ultimos comentarios, mas nao posso deixar de reafirmar que a iluminaçao publica é um bem necessario e urgente de alcançar. nao se compreende como se pretende dotar um país de condições para investidores quando se apresenta uma capital com ar desleixado e de pobreza extrema. o país é pobre mas tem tido recursos para se desenvolver. nao há explicação. afinal de contas a questao da electricidade é gritante e até em Balibar, o senhor Xanana chegou a afirmar que não pagaria enquanto o fornecimento não fosse de qualidade - até tinmha razao mas um presidente da rtepublica tem de ser io primeiro a dar o exemplo. a cultura reinante tem sido a de dar ao povo todas as facilidades para que se fuja às regras e compromissos do povo para com o seu proprio Estado. Tem havido um laxismo terrivel na conitnuação da cultura do coitadinho. O povo nao pode e nem de ve ser tratado como o coitadinho. O povo tem de saber que tem de se comprometer com a sua nação. a luta da independencia parecia ganha mas luta essa nao terminou. a construção de uma nação deve ser feiota pelos seus nacionais e estas gerações que acolhem o momento actual têm de saber que lhes compete mais esdforço e maior sqacrificio em pról das gerações vindouras. Timor não se ergue apenas por ter uma constituiação da republica e o nome do país enquanto isso mesmo: país. è necessário ir mais além, é preciso produzxir mais e para tal é necessário que se implemente uma cultura de trabalho inexistente em Timor-Leste. Ao povo as forças polítrcas têm de ser objectivas e não popularistas. A verdade está na comunhão do trabalho, da produção interna. A cada timorense é exgido que se dedique ao país dando o contributo que pode e deve dar. Não podem conitnuar a dizer que sofreram muito para a libertação e depois apresentarem uma factura ou nota de divida do Estado por esse trabalho.

Anónimo disse...

Nao venhem para ai atirar culpas aquem ja nao se pode defender, por ja estar a fazer tijolos!
A culpa e toda dos incompetentes e falhados politicos (oportunistas) Timorenses, que em vez de na altura se juntarem e exigirem da ONU o que se pretendia para Timor, andavam a puxar cada um a brasa a sua sardinha! Nao ha iluminacao electrica nas ruas mas continuam destruindo e queimando o que existia!
Eu pensava que o ideal seria todos terem o seu prato de comida a horas, ter saude e educar seus filhos!
Querem electricidade nas ruas? A Australia vai enviar agora uns 50 contentores cheios de "Petromaxes" para vos ajudar!
Quanto ao anonimo que diz que os Indonesios foram o que governaram melhor Timor, criando infraestruras melhores etc etc, voce esqueceu de dizer que os Timorenses pagaram e estao a pagar bem caro, pelo resto do monte de merda que os Bapas la deixaram! Nao so queimaram quase tudo antes de sair, mas o que ficou esta tudo a cair aos pedacos. Nao se esqueca que eles limparam centenas de milhar de Timorenses, e os que eles treinaram e estao em Dili tem a doenca da corrupcao! Se gosta tanto dos Bapas porque nao vai para la? Mais um corrupto nao faz diferenca!
Ze Cinico

Anónimo disse...

Ze Cinico... bem gostaria de o maltratar verbalmente mas não consigo. Sou um democrata e respeito a sua opinião, afinal de contas tem direito a um direito que não é de todos a palavra aberta.
gostaria de lhe explicar que sempr fui contra a ocupação e estive bem no meio dela já nos ultimos tempos de vigencia. Inclusivamente em combate, sabe o que isso é? Espero que não. Mas pouco interessa o que atrás disse, interssa antes recordar-lhe que quem queimou e muito matou foram mesmo timorenses. Os militares violaram e mataram a seu bel prazer durante os 24 anos de ocupação. Ninguem tem duvidas sobre isso. Em 1999 as milícias eram constituidas por timorenses em 90% alguns deles policias e militares (TNI) e outros que vinham de ilhas como Jawa e as Molucas - alguns eram mesmo condenados retirados dos presídios (pergunte a Leandro Isaac que capturou alguns em Dare).
Os incendios e destruição de bens foram testemunhados por mim em muitos dos casos e eram timorenses pró integração - TIMORENSES DE LESTE. Assim como eram TIMORENSES DE LESTE os que mataram a sangue frio e passearam as cabeças espetadas em paus dos três internacionais das Nações Unidas (que lhes davam assist~encia huanitária)pelas ruas de Atambua. Estive lá e vi também a violência animal usada uma vez mais pelos TIMORENSES DE LESTE.
Já agora também vi em algumas vilas de Timor massacres e corpos muitlados e semi carbonizados, posso dar-lhecomo exemplo o SUAI! Mas posso ficar por Díli e mostrar-lhe onde está enterrado um jovem morto por milícias à minha frente. Mas isto não significa que os indonésios não tenham feito o gosto ao dedo, fizeram-no concerteza mas não estavam sozinhos.
Portanto, meu caro Ze Cinico a verdade é a verdade mas só a consegue ver quem se liberta da mentira.
Um abraço democrata caro amigo.

Anónimo disse...

Ha Ze cinico:
Como e que pode dizer que os indonesios e que governaram melhor. coitado de nos. Deram estradas alcatroadas, deram-nos casas, deram-nos hotallilça , mas tiraram a nossa liberdade de dizer bom dia em Portugues, de dizer diack kalai em Tetum....
Não os perou esses Indonesios, mas menos pedo os que mataram os meus pais por não serem da FRENTE...isso não. José Cinico esteja calado e defenda a verdade e a verdadeir democracia ....

Maracuja ( triste e amargurado com tudo o que se passa e o que o se diz)

Anónimo disse...

RESISTIR, RESISTIR
Fala-se de infraestruturas, fala-se de necessidade de bem estar e desenvolvimento e acaba-se sempre na mesma a acusar o parceiro, talvez o irmão ... não sei, mas dói ver que assim não se vai longe, nem nunca mais há luz, na vida das pessoas.
Por isso, eu sugiro, a vocês que façam de lema o seguinte:
CONCILIAÇÃO, DISCIPLINA e TRABALHO.
Aliás quando olhava para Timor Leste pensava que o Xanana era o homem da imprescindível conciliação nacional, olhava o governo do Mari como os homens da disciplina pelo desenvolvimento e incessante procura do melhor para o futuro, olhava o povo como a força do trabalho, uma nova frente de resistência pelo bem de todos e pela independência.
Via-se um caminho, tinha-se uma visão a longo termo.
Isto para dizer que: um país não se constrói num salto, todo o bom cristão sabe que o céu, não se atingi subindo um só degrau, há que subir os degraus da dedicação, da estima e do trabalho na procura do mundo melhor a visão que todos os homens possuem para si e sua família e vizinhos e quiçá para o mundo.
É preciso luz, electricidade, tal como é preciso água, saneamento e um ambiente saudável ... mas para isto meus queridos amigos e companheiros de jornada neste mundo, não vamos lá com acusações e á pedrada.Temos que possuir a coragem de aproveitar o que há (mesmo que uma herança, cheia de desgostos), mas continuar a destruir, sem sequer reabilitar o que ficou de pouco e mau é um suicídio, é não pensar no futuro, é não saber resistir, agora a vós próprios.
Quero voltar a olhar para vós, com orgulho, como um povo que sabe o que quer e confesso que aguardo as próximas eleições para a ver a prova dos nove ... o vosso país continua a ser da esperança e essa são todos os Timorenses e mais ninguém.UNAM-SE e RESISTAM A VÓS PRÓPRIOS!...

Malai X

Anónimo disse...

RESISTIR, RESISTIR
Fala-se de infraestruturas, fala-se de necessidade de bem estar e desenvolvimento e acaba-se sempre na mesma a acusar o parceiro, talvez o irmão ... não sei, mas dói ver que assim não se vai longe, nem nunca mais há luz, na vida das pessoas.
Por isso, eu sugiro, a vocês que façam de lema o seguinte:
CONCILIAÇÃO, DISCIPLINA e TRABALHO.
Aliás quando olhava para Timor Leste pensava que o Xanana era o homem da imprescindível conciliação nacional, olhava o governo do Mari como os homens da disciplina pelo desenvolvimento e incessante procura do melhor para o futuro, olhava o povo como a força do trabalho, uma nova frente de resistência pelo bem de todos e pela independência.
Via-se um caminho, tinha-se uma visão a longo termo.
Isto para dizer que: um país não se constrói num salto, todo o bom cristão sabe que o céu, não se atingi subindo um só degrau, há que subir os degraus da dedicação, da estima e do trabalho na procura do mundo melhor a visão que todos os homens possuem para si e sua família e vizinhos e quiçá para o mundo.
É preciso luz, electricidade, tal como é preciso água, saneamento e um ambiente saudável ... mas para isto meus queridos amigos e companheiros de jornada neste mundo, não vamos lá com acusações e á pedrada.Temos que possuir a coragem de aproveitar o que há (mesmo que uma herança, cheia de desgostos), mas continuar a destruir, sem sequer reabilitar o que ficou de pouco e mau é um suicídio, é não pensar no futuro, é não saber resistir, agora a vós próprios.
Quero voltar a olhar para vós, com orgulho, como um povo que sabe o que quer e confesso que aguardo as próximas eleições para a ver a prova dos nove ... o vosso país continua a ser da esperança e essa são todos os Timorenses e mais ninguém.UNAM-SE e RESISTAM A VÓS PRÓPRIOS!...

Malai X

Anónimo disse...

As escuras e que e bom.No meu tempo quando a luz se ia...
"APERTA APARICIO, APERTA"
Estudei muitas vezes a luz do petromax e de vez em quando dava a bomba.Nao com intuitos terroristas, era a lei da sobrevivencia.Muitas vezes meti petroleo, nao agua.E ate troquei camisas,as do petromax, amigos.
E quando um so petromax nao chegava ia buscar a Petrolina.

PS:(Petrolina era um petromax mais gordinho na base.Pear shape)

Um abraco

Mau Dick

Anónimo disse...

Senhor Maracuja: Nao fui eu que escrevi que os Indonesios foram os que melhor governaram Timor!
Foi o anonimo no comentario que escreveu no principio desta lista!
Eu so contestei o que ele escreveu!
Nao me diga que ja esta perdendo algumas pevides? espero que nao!
Ze Cinico

Anónimo disse...

Senhor Maracuja
Nao se fie neste boca falsa, maldosa e troca tintas do Ze Carapau (Cinico). Se calhar trabalhou como Mau Hu (nos ouvidos do Bapak.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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