Sydney, Austrália, 16 Jun (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, vai visitar a França, Alemanha e Grã-Bretanha de 19 a 27 de Junho, para discutir a segurança em Timor-Leste e no Iraque, anunciou hoje o seu gabinete.
Alexander Downer disse que manterá encontros com os seus homólogos britânicos e francês, respectivamente Margaret Beckett e Philippe Douste-Blazy, junto de quem pretende defender um "empenho alargado das Nações Unidas em Timor-Leste".
A França e a Grã-Bretanha são ambos membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Em Londres, Downer encontrar-se-á também com o secretário da Defesa britânico, Des Browne.
"Além de Timor-Leste, tenciono discutir outras questões relevantes na agenda da segurança internacional, incluindo o Irão e o Iraque", indicou Downer em comunicado.
Alexander Downer visitará também a Alemanha para promover as oportunidades mútuas de comércio e investimento e para assistir ao jogo do Mundial da FIFA entre a Austrália e a Croácia, dia 22, em Estugarda.
No dia 26, o ministro australiano participará na cimeira França-Oceânia, que terá como anfitrião o presidente francês, Jacques Chirac.
A Austrália mantém actualmente efectivos militares em Timor- Leste e no Iraque.
Na reunião do Conselho de Segurança da ONU de 13 de Maio, em que foi discutida a recente onda de violência em Díli, a Austrália não se mostrou favorável a que as Nações Unidas assumam de imediato o controlo das forças militares presentes em Timor-Leste.
"Não vemos necessidade de a força de estabilização ficar sob um mandato das Nações Unidas", disse na altura o embaixador da Austrália na ONU, Robert Hill.
"Queremos que a ONU se concentre e dedique os seus recursos nas necessidades de longo prazo de Timor-Leste através de uma nova missão com mandato do Conselho de Segurança", acrescentou.
O mandato da actual missão da ONU em Timor-Leste (UNOTIL), que terminava a 20 de Maio, foi prorrogado por mais um mês, estando agendada uma nova reunião do Conselho de Segurança para a próxima semana, para decidir o futuro da presença das Nações Unidas em Díli.
Espera-se que o mandato da UNOTIL seja de novo prorrogado por um mês, período durante o qual a ONU avaliará o formato de uma nova missão, nomeadamente a possibilidade de integrar componentes militar e policial.
No final da reunião de terça-feira do Conselho de Segurança, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse, no entanto, que o envio de uma força de paz das Nações Unidas para Timor-Leste não ocorrerá antes do final do ano.
Após o fim da ocupação indonésia (1975-1999), a ONU administrou Timor-Leste durante cerca de dois anos e meio, antes da independência do país, a 20 de Maio de 2002.
A pedido das autoridades timorenses, uma força de mais de dois mil efectivos militares e policiais da Austrália, Portugal (GNR), Nova Zelândia e Malásia encontra-se em Díli desde Maio, para restabelecer a segurança e a ordem no país, depois de uma onda de violência ter provocado mais de duas dezenas de mortos e 130 mil deslocados.
PNG.
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sábado, junho 17, 2006
MNE Austrália vai discutir questão timorense em visita à Europa
Por Malai Azul 2 à(s) 00:03
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Põe-te a pau, Freitas!...
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