Recebemos de uma fonte governamental, que nos pede anonimato, o seguinte texto:
"A realidade microscópica timorense deixa-nos por vezes sem capacidade de distanciamento e discernimento para podermos ver o que é verdadeiramente importante e preocupante no mundo.
Apenas alguns exemplos tirados do "Público" de hoje:
"Ofensiva no Afeganistão mata pelos menos 90 rebeldes";
"Romano Prodi diz que guerra no Iraque foi um 'erro grave' e reafirma retirada italiana";
"Polícia palestiniana apoia Abbas na rua";
"Polícia egípcia prende centenas de manifestantes no Cairo";
"União Europeia congela bens do Presidente Bielorrusso";
"Dezenas de milhares de trucos protestam nas ruas contra assassínio de juiz laico".
Estas questões, que provavelmente não se discutem nos cafézinhos no Hotel Timor, demonstram como a instabilidade política e factual noutros estados, é bem mais grave do que aqui. Creio está na altura de começarmos a olhar menos para o nosso umbigo e passarmos a relativizar o que aqui se passa, combatendo sempre o boato, o rumor, a contra-informação. Parafraseando o vosso actual Presidente da República (de Portugal): "Deixem-nos trabalhar!" .
sexta-feira, maio 19, 2006
Deixem-nos trabalhar
Por Malai Azul 2 à(s) 14:54
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
3 comentários:
É verdade! E então, que dizer do que se passou em São Paulo? lá, como cá, os telefones bloquearam e a histeria foi colectiva, alimentada por boatos e romores.
Ultimos numeros oficiais: 152 mortos.
Será que os garbosos militares australianos (parece que são 800 a postos para o que der e vier em Dili) receberam indicações para zarpar pró Brasil????
Ó Malai Azul!! "...o vosso actual Presidente...". Mau disfarce, ou será que o/a Malai Azul nasceu no Ilheú das Rolas em São Tomé e Príncipe??
"Dezenas de milhares de trucos"...? serão naturais da "TRUQUIA"?
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