José Guterres não abandona Fretilin

José Luís Guterres deu uma conferência de imprensa à hora de almoço. Ao lado de José Luís Guterres encontrava-se Egídio de Jesus, ex-candidato a Presidente da Fretilin, Vitor Costa, Vicente Mau Busí, César Vital Moreira, Jaime Fernandes e outros apoiantes.

Abel Ximenes não esteve presente.

José Luís Guterres declarou, em tetum, que "Hoje estamos aqui para dizer que fizemos um grande esforço para mudar o estatuto da Fretilin, mas todos sabem que as condições não nos permitiam continuar com a candidatura. A razáo fundamental foi a aprovação (da votação) por braço no ar. Com isso rompeu-se a tradição de voto secreto.
A eleição dos chefes de suco foi por voto secreto, porque é que agora no Congresso da Fretilin náo usaram estes métodos?

Sou contra esses estilos leninista e comunista, usado pelos líderes da ex-União Soviética para se manterem no poder, que são contra a Lei d os Partidos Políticos de Timor, e contra a tradição da Fretilin.

Vamos continuar na Fretilin, como timorenses e continuar a lutar por uma mudança... Como timorense temos de continuar a ter coragem para continuar a construir Timor-Leste.

Continuarei a servir Timor. A partir de hoje continuarei a assumir o meu cargo de embaixador. E se o governo achar que já não poderei assumir este cargo, já tenho um terreno em Luca (Viqueque), que o meu irmão me deu, para fazer agricultura. Assumirei as consequências."

O ainda secretário-estado Egídio de Jesus disse que "Aprendemos muito de 1974 a 1987. De 1988 a 1999 aplicámos a democracia. Agora entramos numa fase de uma nova democracia.
Nós não culpamos os delegado, mas sim a metodologia que é contra os direitos humanos."

Depois evocou em bahasa, uma expressão indonésia "Hoje a derrota para o sucesso do futuro".

"Muitos funcionários são delegados públicos, chefes de suco e por isso não +e justo que usem este método para a votação.

Mas temos a vitória, pública, nacional e internacionalmente. Mas no ginásio retirámo-nos por causa dos votos de braço no ar."

Questionado sobre se o Primeiro-Ministro Alkatiri tem condições para acabar com a instabilidade do país, José Luís Guterres respondeu "Depende da organização e da forma como vão encarar a instabilidade.
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"A liderança de Mari Alkatiri provocará com certeza um diminuição de votos, e há previsões de que ele não terá a maioria necessária para governar, porque aceitou ser eleito por braço no ar".