sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Reinado death prompts East Timor rebel rethink

ABC Radio Australia
Last Updated 29/02/2008, 11:54:38

As the hunt for the East Timorese rebels responsible for the February 11 attacks on the President and Prime Minister continues, hundreds of petitioning soldiers linked to rebel leader Alfredo Reinado are beginning talks with authorities in dili.

Alfredo Reinado was killed on February 11 during attempts to assasinated East Timor's president and prime minister.

Radio Australia's Stephanie March reports that hundreds of the petitioning soldiers linked with Reinado and his cause have now come to Dili to begin talks about a peaceful reinstatement to the military.

Joaquim Fornseca, an adviser to East Timor's Prime Minister Xanana Gusmao told Radio Australia a lot of the rebel soldiers have had a rethink after Reinado's death.

"I think that the death of Alfredo Reinado made a lot of them think, the way in which Alfredo died made them think war is not so much of the best way to follow to achieve their objectives especially as the government is open to talking with them," Mr Fornseca said.


Reinado's death sparks rethink

Alfredo Reinado considered himself the leader of the group of around 600 petitioning soldiers from the West of the country, who defected from their military barracks in 2006 because of discrimination from higher ranking officers from the Eastern districts.

The petitioners were subsequently fired by following their desertion which caused the crisis that left 37 people dead, and over 100,000 forced to flee their homes.

But after almost two years of waiting for Alfredo Reinado to resolve their problem, 490 of the petitioning soldiers have decided to come to a make shift encampent called Aitak Laran in Dili, and begin talks with the government about being reinstated to the military.

The government sees the developments at Aitak Laran as positive, but says the situation with the petitioners remains fragile.


Displaced prepare to return home

There are also positive signs that some of the 100,000 people displaced by the 2006 violence are preparing to leave their make shift residences in internally displaced people camps and return home.

Many of those living in the camps have cited the petitioners and Alfredo Rienado as the reasons they don't feel safe to move back to their homes.

Now that Reinado is dead and that a resolution to the petitioners problems is imminent, the International Organisation for Migration says some of the IDPs are looking at taking up the offer of a government relocation package and going back to their homes.

You can find the full story at the Connect Asia website: http://radioaustralia.net.au/connectasia

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Morte de Reinado desencadeia repensar dos amotinados de Timor-Leste
ABC Radio Australia
Última Actualização 29/02/2008, 11:54:38

Enquanto continua a caça pelos amotinados Timorenses responsáveis pelos ataques de 11 de Fevereiro ao Presidente e Primeiro-Ministro, centenas de soldados peticionários ligados ao líder amotinada Alfredo Reinado estão a começar a falar com as autoridades em Dili.

Alfredo Reinado foi morto em 11 de Fevereiro durante tentativas de assassínio ao presidente e primeiro-ministro de Timor-Leste.

Stephanie March da Rádio Austrália relata que centenas de soldados peticionários ligados a Reinado e à sua causa vieram agora para Dili para começar conversações acerca de re-integração pacífica nas forças militares.

Joaquim Fonseca, um conselheiro do Primeiro-Ministro de Timor-Leste Xanana Gusmão disse à Rádio Austrália que muitos dos amotinados repensaram depois da morte de Reinado.

"Penso que a morte de Alfredo Reinado fez muitos deles pensarem, a maneira como Alfredo morreu fê-los pensar que a guerra não é a melhor maneira a seguir para atingirem os seus objectivos especialmente porque o governo está aberto para falar com eles," disse o Sr Fonseca.


Morte de Reinado desencadeia repensar

Alfredo Reinado considerou-se ele próprio o líder do grupo de cerca de 600 soldados peticionários do Oeste do país, que desertaram dos quartéis das forças militares em 2006 por causa da discriminação de oficiais de categorias mais elevadas dos distritos do Leste.

Subsequentemente os peticionários foram despedidos após a sua deserção o que causou a crise que deixou 37 pessoas mortas e forçou mais de 100,000 a fugirem das suas casas.

Mas depois de quase dois anos à espera que Alfredo Reinado resolvesse os problemas deles, 490 dos soldados peticionários decidiram vir para um acampamento improvisado chamado Aitak Laran em Dili, e começar conversas com o governo sobre serem re-integrados na força militar.

O governo vê como positivo os desenvolvimentos em Aitak Laran, mas diz que a situação com os peticionários permanece frágil.


Deslocados preparam-se para regressar a casa

Há também sinais positivos que alguns dos 100,000 deslocados pela violência de 2006 se esteja a preparar para deixar os seus abrigos improvisados nos campos de deslocados e regressem a casa.

Muitos dos que viviam nos campos citavam os peticionários e Alfredo Rienado como as razões para não se sentirem seguros para voltar para as suas casas.

Agora que Reinado está morto e que está eminente a resolução dos problemas dos peticionários, a Organização Internacional para as Migrações diz que alguns dos deslocados estão a considerar a oferta do governo dum pacote de re-localização e a voltar para as suas casas.

Pode ver a história completa no Connect Asia website: http://radioaustralia.net.au/connectasia

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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