** Pedro Rosa Mendes, Agência Lusa **
Díli, 23 Fev (Lusa) - O Presidente da República de Timor-Leste está "sensibilizado com o povo português" e "preocupado com o povo timorense" e quer "saber tudo" sobre o atentado de que foi vítima, segundo uma declaração enviada à Agência Lusa através de um familiar.
Na sua primeira declaração à imprensa após o ataque de 11 de Fevereiro, em que foi atingido a tiro, José Ramos-Horta comunicou a intenção de "saber tudo a fundo sobre o que se passou, levando a investigação até ao fim".
José Ramos-Horta declarou à Lusa, através do seu cunhado João Carrascalão, a partir do Hospital Real de Darwin, Austrália, que está "muito sensibilizado e agradecido com o povo português e muito preocupado com o povo timorense".
O chefe de Estado timorense agradece em especial ao Presidente Cavaco Silva, "pela condenação enérgica e imediata dos ataques e pelo apoio manifestado".
José Ramos-Horta disse também estar "de muito bom humor" e ao seu homólogo português manda informar que receberia com agrado em Darwin "alguns pastéis de Belém e um bom vinho do Porto".
O Presidente timorense, gravemente ferido no ataque à sua residência em Díli pelo grupo do major Alfredo Reinado, foi submetido a várias intervenções cirúrgicas e esteve mais de uma semana em coma induzido no Hospital Real de Darwin, para onde foi evacuado poucas horas após ter sido atingido.
Hoje, segundo João Carrascalão, José Ramos-Horta "já comeu alimentos sólidos, comida normal, pela sua própria mão e está a recuperar muito depressa".
A investigação aos ataques contra José Ramos-Horta e Xanana Gusmão está em curso através da Procuradoria-geral da República, do Departamento de Investigações Nacionais da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste e de uma comissão de inquérito interna com elementos das Forças Armadas e da secretaria de Estado da Defesa.
Lusa/fim
domingo, fevereiro 24, 2008
Ramos-Horta agradece a Portugal e quer "saber tudo" sobre atentados
Por Malai Azul 2 à(s) 03:18
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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