Lisboa, 19 Fev (Lusa) - A quinta intervenção cirúrgica a que o presidente de Timor-Leste foi hoje submetido "correu bem" e os "médicos estão mais satisfeitos", disse à agência Lusa a irmã de José Ramos Horta.
Esta foi a quarta cirurgia que o presidente timorense sofreu no Royal Darwin Hospital, na Austrália, para onde foi transferido após ter sido ferido a tiro com gravidade no início da semana passada em Timor-Leste, onde foi inicialmente operado.
De acordo com Romana Horta, contactada telefonicamente pela Lusa a partir de Lisboa, os médicos fizeram "um transplante de pele da perna para tapar o buraco nas costas" de Ramos Horta, causado pelos ferimentos de bala que sofreu no ataque, em Díli.
A irmã do presidente timorense adiantou que os "médicos já taparam todos os ferimentos" e que "estão mais satisfeitos".
Ramos Horta deverá ser agora sujeito a uma traqueotomia para poder deixar o ventilador a que está ligado.
"É mais seguro", disse Romana Horta, explicando que à medida que os doentes vão retomando a consciência, tendem a "arrancar" as sondas de oxigénio.
Os médicos australianos têm-se mostrado confiantes na recuperação total de Ramos Horta, admitindo que venha a ter alta hospital dentro de três semanas e uma recuperação total no prazo de seis meses.
O major Alfredo Reinado e um elemento do seu grupo, que estavam fugidos à justiça, foram mortos no ataque à residência do presidente timorense.
Pouco depois deste ataque, o primeiro-ministro timorense, Xanana Gumsão, escapou ileso a uma emboscada quando se dirigia da sua residência em Balíbar para Díli.
Na sequência dos ataques, foi decretado o estado de sítio em Timor-Leste, com recolher obrigatório entre as 20:00 e as 06:00, medida que estará em vigor até 23 de Fevereiro.
SB/CFF/IRE
Lusa/Fim
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Quinta operação a Ramos Horta "correu bem", médicos estão "satisfeitos" - irmã
Por Malai Azul 2 à(s) 21:36
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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