terça-feira, fevereiro 19, 2008

Quatro pessoas detidas pelo ataque a Ramos-Horta

Público, 19.02.2008

As autoridades timorenses já detiveram quatro pessoas devido aos incidentes em que há oito dias ficou gravemente ferido o Presidente, José Ramos-Horta, anunciou ontem em conferência de imprensa o seu substituto interino, Fernando Lasama de Araújo. E logo estabeleceu o prazo de um mês para que sejam apanhadas todas as pessoas que possam ter estado envolvidas neste processo, durante o qual foi morto o major rebelde Alfredo Alves Reinado, que o ano passado se vangloriara à revista norte-americana Time de ser capaz de se introduzir na residência dos principais dirigentes do país: "Posso beijá-los enquanto estão a dormir".

A primeira pessoa detida a ser ouvida em tribunal, logo no domingo à noite, foi a cidadã australiana de origem timorense Angelita Pires, uma assesora de Reinado que, ao ser interceptada, se preparava para viajar de Díli para Darwin e que esteve quatro horas a ser interrogada. O procurador-geral, Longuinhos Monteiro, contou ao Sydney Morning Herald que é suspeita de possível conspiração para que fossem cometidos crimes contra o jovem Estado.

Ao longo da semana passada, Angelita, uma mulher de cerca de 40 anos que passara alguns meses nas montanhas com o seu chefe, dissera a alguns amigos ter informações de que Reinado fora atraído à residência de Ramos-Horta a fim de ser assassinado, por estar disposto a revelar manobras secretas de algumas poderosas figuras políticas.

O pai dela, já falecido, era um administrador colonial português de nome Laurentino Pires.

O Presidente interino, Lasama de Araújo, afirmou que não haverá mais diálogo com os suspeitos pelos ataques

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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