PRAVDA.ru
28.09.2007
Na audiência na Comissão de Verdade e Amizade, um elemento da milícia pro-Jacarta admite que os responsaveis pela violência em 1999 foram o Presidente indonésio, Habibie e seu Ministro de Segurança, General Tanjung
Durante a última sessão de audiências na Comissão de Verdade e Amizade, estabelecideo por Indonésia e Timor Leste para promover a reconciliação entre os dois países vizinhos, Jhony Marques, um ex-milícia pro-Jacarta, que foi sentenciado a 33 anos de prisão por sua parte nos massacres de 1999, declarou que “todas as políticas foram feitas pelo governo central e a chefia militar em Jacarta”.
Acrescentou que “Por isso, as autoridades, e especialmente o Presidente da Indonésia e o Menkopolkam (Ministro de Segurança) deveriam ser responsabilizados pelo assassínio em Timor Leste,” e considerou que não é just se pessoas como ele estão presos e os verdadeiros responsáveis estão livres.
Marques, chefe da milícia Alfa, admitiu que enviou seus homens para atacar um comboio de freiras e um padre em Lospalos em 1999, e que estava sob a influência de drogas na altura. O ataque resultou em oito mortos e o abuso sexual de 300 mulheres.
As declarações, proferidas na quarta-feira na sede da Comissão em Dili, vêm na sequência da afirmação por Tomas Gonçalves, antigo líder distrital, que admitiu na terça-feira que dois generais indonésios na reserva tinham-no contactado para organizar milícias pró-integração em 1999. Gonçalves disse à Comissão que “Fomos convidados pelo Ministro da Informação Yunus Yosfiah, que disse que a Indonésia daria fundos e armas para aqueles que apoiavam a integração”.
A ONU defende que 1.000 timorenses foram chacinados na violência na altura do referendo sobre Independência em Timor-Leste, em 1999.
Lao MENDES
sábado, setembro 29, 2007
Timor-Leste: Violência de 1999 foi programada por Jacarta
Por Malai Azul 2 à(s) 03:22
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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