domingo, agosto 05, 2007

Dos Leitores

H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Rogério Lobato seguiu para a Malásia, por necessid...":

Registrei com apreço a atitude honesta de JL Guterres, que porventura deveria ser seguida por outros.

Caso ele tivesse correspondido ao convite, e partindo do princípio de que a "AMP" formará Governo, teríamos um caso bizarro de um Governo formado por todos os partidos (tirando alguns pequenos) menos o que ganhou. Mas entre todos os militantes desse partido um deles beneficiaria de uma excepção, sendo integrado no Governo e logo com o cargo de vice-primeiro-ministro, como prémio de ser contra a legítima direcção do seu partido.

Acho que assim Timor-Leste nem vai conseguir ascender à categoria dos Estados falhados.

Fica-se por república das bananas...

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H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Dos Leitores":

Só por fanatismo se pode negar que a Fretilin tem feito concessões de vulto para tentar viabilizar um Governo inclusivo que permita criar as condições de estabilidade tão necessárias para que Timor tenha finalmente paz e sossego.

A essas concessões e disponibilidade para negociar, Xanana tem respondido com uma rigidez lamentável.

Na política, há aqueles que colocam os interesses do País em primeiro lugar e outros que só vêem os seus, pelo monóculo da ganância.

Com os primeiros, é fácil dialogar e negociar, pois para esses as ideologias ou os pontos de vista divergentes não são obstáculo a entendimentos. A História da Humanidade está cheia de exemplos desses.

Com os segundos não há nada a fazer. Pertencem simultaneamente aos clubes do "Ou sais tu ou saio eu" e do "Venha a nós". Parece que se alimentam do conflito e fogem da concórdia como o diabo da cruz para não passarem fome.

Esses nunca hão-de ir longe, porque de tão míopes que são não enxergam que, como timorenses que são, também sofrerão as consequências daquilo que fizerem por Timor, para o bem e para o mal.

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H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Dos Leitores":

Programa premonitório...

No dia 1 de Agosto, andava eu a surfar nos canais de TV, quando encontrei por acaso na "RTP Memória" um programa do Herman José [humorista português] que contava com a presença de Ramos Horta, JL Guterres e muitas caras conhecidas entre dezenas de jovens timorenses.

Esse programa foi gravado entre os anos de 1996 e 1999, visto que RH já havia recebido o prémio Nobel e ainda não tinha sido realizado o referendo.

Portanto, há cerca de 10 anos, RH esteve presente num programa da TV portuguesa, onde foi entrevistado e fez algumas declarações interessantes.

Interrogado por HJ se se sentia atraído por cargos políticos num futuro Timor independente, respondeu:

"Para cargos de Governo, não. Não tenho paciência nem tenho vocação".

1 comentário:

Anónimo disse...

Conseguirá alguém viver em paz quando é "ajudado" com injecções periódicas da guerra, tem a vizinhança a instilar quotidianamente veneno e calúnia, quando os que, dentro de casa, se dizem arautos da concórdia e da misericórdia, não aceitam ver beliscado - ao de leve que seja - o seu estatuto de privilegiados exclusivos, únicos portadores da verdade única, como Xanana e Horta?

Para quê escolhas democráticas quando os eleitos não servem os interesses dos poderosos? As eleições apenas servem para homologar a presença nos órgãos de decisão de quem decide de acordo com os "donos do mundo"?

Muito mais que lamentável, tudo isto é um nojo, uma indignação, uma exigência de luta.

Bem faz a Fretilin que não se acomoda e vai à luta!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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