Público/Lusa – 04.07.2007 - 19h49
A Fretilin venceu as eleições legislativas do passado sábado em Timor-Leste, revelou a Comissão Nacional de Eleições, quando o número de votos por escrutinar era inferior à vantagem conseguida pelo partido de Mari Alkatiri.
Com 95 por cento dos votos contados, a Fretilin tinha uma vantagem de 24.826 votos sobre o CNRT, o partido do ex-Presidente Xanana Gusmão, um valor superior aos 22.711 boletins ainda por escrutinar.
No entanto, a dispersão dos votos entre as várias formações políticas deixa adivinhar dificuldades na formação do futuro Governo que, a não existir uma aliança abrangente, poderá ficar em minoria no Parlamento.
O partido de Mari Alkatiri – que deverá regressar à chefia do Governo – conseguiu 29,4 por cento dos votos, enquanto o CNRT não foi além dos 23 por cento, seguido de longe pela aliança ASDT/PSD, liderada por Mário Carrascalão (15,7), e pelo Partido Democrático de Fernando "La Sama" de Araújo (11,6)
Em declarações à Lusa, Mário Carrascalão admitiu um cenário de “crise aberta” no país, ainda a recuperar dos incidentes violentos que em 2006 obrigaram ao regresso das forças internacionais ao país.
"A questão não é se ganhou a Fretilin ou se ganhou outro partido. A questão é que a Fretilin não está em condições de formar um governo", afirmou, sublinhando que se o partido de Alkatiri não formar uma coligação abrangente o próximo Governo “não vai durar mais do que alguns meses”.
quinta-feira, julho 05, 2007
95 por cento dos votos contados: Timor: Fretilin vence legislativas mas fica obrigada a formar coligação
Por Malai Azul 2 à(s) 14:58
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
A Fretilin não é obrigada a coligar-se para formar Governo. Basta que o seu programa seja aprovado pelo Parlamento.
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