sexta-feira, junho 22, 2007

ONU pede ajuda internacional para reduzir fome no país

Notícias Lusófonas
21.06.07

As Nações Unidas lançaram hoje um apelo à comunidade internacional para contribuir com alimentos de forma a reduzir a crise alimentar que enfrentam cerca de 200 mil timorenses, provocada pela seca e as recentes pragas de gafanhotos.

Num comunicado hoje divulgado, o Programa Alimentar Mundial (PAM) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) explicam que a ajuda alimentar vai ser aplicada para assistir as áreas rurais de Timor-Leste durante um período de crise de seis meses, começando em Outubro deste ano.

"As contribuições vão permitir que o PAM continue a apoiar os grupos mais vulneráveis, incluindo menores desnutridos, mulheres grávidas ou em período de amamentação e crianças em idade escolar", lê-se no comunicado.

De acordo com a ONU, as condições climatéricas adversas sentidas na costa Norte do país e as pragas de insectos, que afectam sobretudo o Leste, provocaram uma queda de 30 por cento na produção de milho e 20 por cento na de arroz, agravando a já precária situação alimentar sentida em várias regiões de Timor-Leste.

Timor-Leste, que declarou oficialmente a sua independência em 20 de Maio de 2002, nasceu como um dos países mais pobres do mundo após a ocupação e colonização indonésia, durante a qual morreram mais de 200 mil timorenses.

A extrema pobreza da população timorense foi salientada, em 2006, num relatório da ONU, que estimava que cada pessoa subsistia apenas com cerca de um dólar por dia (84 cêntimos de euro).

Segundo o documento apresentado na altura, metade da população não tinha água potável, 60 em cada mil recém-nascidos morriam antes de completar um ano e a expectativa de vida era de 55,5 anos de idade.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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