terça-feira, junho 12, 2007

CNRT Proud to Embrace All Individuals From All Political Parties

Novo Site do CNRT (Só em Inglês): http://www.cnrt-timor.org/
CNRT - Media Release - 11th June 2007

Dili - Secretary General of East Timor's CNRT Party, Dionisio Babo Soares, today reminded all political parties that in a free and fair election, all citizens of East Timor, regardless of political affiliation, are free to attend political rallies as they chose. Choice is the key characteristic of democracy. The citizens have the right to exercise freedom of expression, and this includes the wearing of clothing that is marked with political slogans, whether the garment is pro-CNRT or anti-CNRT. This right extends to the carrying of flags that are marked with political slogans, as long as it is done peacefully and in good faith to uphold the values treasured in a democracy - free speech within open forum debate.

"CNRT is not an exclusive party, our political base was founded on inclusivity," stated Soares. "Our platform and policies create a forum for all individuals, whether affiliated with the party or not, to openly exchange views. These values are those of an established democracy, and the CNRT actively promotes and warmly embraces them.

"Fretilin can make laws, by passing amendments to the legislative election law, in an attempt to restrict open forum policy, but once a country is mobilized to a democracy, halting progress is virtually impossible. Our social consciousness is raised and there is no turning back.

"Fretilin has now issued three media releases accusing factions of their own party for attending CNRT rallies. This is obviously an internal issue within the Fretilin party, and a rather embarrassing issue for them to be exposing to the international media. Even their own party members are crossing to the CNRT, in hope for a modern and progressive approach to politics.

We look to the future not to the past. CNRT embraces all citizens, including Fretilin members and those of any faction of other political parties, who are most welcome at our rallies.

"We do not intend to stop anyone from attending our meetings, as long as it is done in the positive spirit of peace and democracy. The citizens must educate themselves and their colleagues on our policies, creating healthy debate and forming coalitions that work within the healthy framework of a hopeful new parliament, and a government of national unity, after the legislative elections. This is what our people and our country have been crying out for.

"Fretilin began its life as one party. It has fractured into a number of parties, because there was no open forum for healthy debate, no culture of tolerance and a stifling, single minded leadership that has immobilized the party. It is a shame that a party with historical significance should be treated like this.

"Several parties choose to collaborate with the CNRT because they choose to be heard, they choose to be respected, and they choose to join a positive and progressive party which will create harmony within leadership. CNRT will never limit dialogue or the ordinance of democracy. Such is the new way of CNRT, we are proud that even Fretilin supporters now stand side by side with CNRT in calling for a new direction. It is a pivotal moment in our history."

ENDS
For Further Information CNRT Media Contact T: +670 735 8696 E: info@cnrt-Timor.org

3 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
CNRT orgulhoso em abraçar todos os indivíduos de todos os partidos políticos
Novo Site do CNRT (Só em Inglês): http://www.cnrt-timor.org/
CNRT – Comunicado de Imprensa - 11 Junho 2007

Dili – O Secretário Geral do partido de Timor-Leste CNRT, Dionisio Babo Soares, lembrou hoje a todos os partidos políticos que numas eleições livres e correctas, todos os cidadãos de Timor-Leste, independentemente das suas filiações políticas, são livres de atenderem os comícios políticos que escolherem. A escolha é a chave característica da democracia. Os cidadãos têm o direito de exercer liberdade de expressão, e isto inclui vestir roupa marcada com slogans políticos, seja a roupa pró-CNRT ou anti-CNRT. Este direito estende-se ao uso de bandeiras marcadas com slogans políticos, enquanto o fizerem pacificamente apoiando os valores acarinhados numa democracia – discurso livre no interior de um fórum aberto a debate.

"O CNRT não é um partido exclusivo, a nossa base política foi fundada na inclusão," afirmou Soares. "A nossa plataforma e políticas criam um fórum para todos os indivíduos, sejam ou não afiliados no partido, para trocar opiniões abertamente. Estes valores são os de uma democracia estabelecida, e o CNRT promove-as activamente e abraça-as calorosamente.

"A Fretilin pode fazer leis, aprovar emendas à lei da eleição legislativa, numa tentativa de restringir políticas de fórum aberto, mas uma vez que um país está mobilizado para a democracia, parar a progressão é virtualmente impossível. A nossa consciência social elevou-se e não há marcha atrás.

"A Fretilin agora emitiu três comunicados de imprensa a acusar facções do seu próprio partido por atenderem comícios do CNRT. Isto obviamente é uma questão interna da Fretilin, e uma questão bastante embaraçosa para estarem a expor aos media internacionais. Mesmo os membros do seu próprio partido estão a passar-se para o CNRT, na esperança de uma abordagem mais moderna e progressiva da política.

Olhamos para o futuro, não para o passado. O CNRT abraça todos os cidadãos, incluindo os membros da Fretilin e os de qualquer facção dos outros partidos políticos, que são bem vindos aos nossos comícios.

"Não temos a intenção de impedir ninguém de atender os nossos encontros, enquanto o fizerem com o espírito positivo da paz e democracia. Os cidadãos devem educar-se a si próprios e aos seus colegas sobre as nossas políticas, criando debates saudáveis e formando coligações que trabalhem no seio de uma moldura saudável de um esperançoso novo parlamento, e um governo de unidade nacional, depois das eleições legislativas. Tem sido por isto que tem chorado o nosso povo e o nosso país.

"A Fretilin começou a sua vida como um partido. Fracturou-se numa série de partidos, porque não houve nenhum fórum aberto para debate saudável, nenhuma cultura de tolerância e uma liderança sufocante e de ideia única que imobilizou o partido. É uma vergonha que um partido com significado histórico deva ser tratado deste modo.

"Vários partidos escolheram colaborar com o CNRT porque escolheram ser ouvidos, escolheram ser respeitados, e escolheram juntar-se a um partido positivo e progressivo que criará harmonia no seio da liderança. O CNRT nunca limitará o diálogo ou a ordenança da democracia. Tal é a nova maneira do CNRT, estamos orgulhosos que mesmo apoiantes da Fretilin estejam agora lado a lado com o CNRT a apelar por uma nova direcção. É um momento importante na nossa história."

FIM
Para mais Informação CNRT Media Contact T: +670 735 8696 E: info@cnrt-Timor.org

Anónimo disse...

"Xanana está rodeado de gente da pior que há"
Jornal de Notícias, 12/06/07

O ex-presidente Xanana Gusmão, líder do Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT) e candidato às legislativas de 30 de Junho, está rodeado de "gente do pior que há em Timor-Leste", afirmou Mário Viegas Carrascalão, acrescentando que "há indivíduos que estão com ele que se chamavam, por exemplo, Francisco UDT, depois chamaram-se Francisco APODETI, hoje são Francisco CNRT".

Segundo o presidente do Partido Social Democrata (PSD) e cabeça-de-lista da coligação eleitoral com a Associação Social Democrática Timorense (ASDT), "é um grupo de pessoas que viram no fascínio de Xanana, na posição que Xanana tem, a possibilidade de viver à sombra dele".

"O objectivo número um de Xanana é destruir Mari Alkatiri e não a FRETILIN", afirmou o ex-governador de Timor durante dez anos, quando o território se encontrava sob a ocupação indonésia. "Xanana Gusmão está a dar guarida à chamada FRETILIN-Mudança, que vai depois regressar à FRETILIN quando destituírem Mari Alkatiri", secretário-geral do partido maioritário e ex-primeiro-ministro, prevê Carrascalão.

"Isso não é saudável aqui para Timor", considerou Mário Viegas Carrascalão, acrescentando que a " última coisa que eu queria era ser acusado de contribuir para a instabilidade em Timor", admitindo, por isso, que "tem de arranjar forma de convivência com o próprio CNRT, que tem muita gente de quem não gosto".

"Isto engana o povo, que olha a sigla e pensa que este partido lutou pela libertação de Timor", continuou o presidente do PSD, recordando que "tem explicado na campanha que, se este partido fosse o antigo CNRT, eu próprio faria parte".

O presidente do PSD, que integrou o primeiro CNRT (Conselho Nacional da Resistência Timorense) antes da independência do país, diz que "não gostaria de ver um herói nacional, um dos pais da nossa unidade nacional, como primeiro-ministro, se o CNRT vencer, sofrer as consequências de erros que o destituirão da História como o homem de quem todos os timorenses se orgulham".

Para Carrascalão, Xanana corre o risco de perder a credibilidade que tinha, porque "para ser governo, é preciso ter-se sensibilidade para assuntos administrativos e temas sociais. Não é só discursar. É preciso saber como".

"Há com certeza técnicos para fazer as coisas, mas se um líder não acompanhar, é corresponsável. É engolido".

Carrascalão diz, por outro lado, que com ou sem razão "a maior parte da população odeia Mari Alkatiri", secretário-geral da FRETILIN e ex-primeiro-ministro.
http://jn.sapo.pt/2007/06/12/mundo/xanana_esta_rodeado_gente_pior_ha.html

Anónimo disse...

Dei-me ao trabalho de visitar o site do CNRT - todo em inglês, do princípio ao fim - e descobri lá o que chamam de “Programa a Médio Prazo” do CNRT. Dei-me ao trabalho de o analisar e partilho com vocês as minhas conclusões: o tal "Plano a Médio Prazo" está dividido em 5 capítulos:
1. Reforma Económica e Social
2. Política de Recursos não-renováveis
3. Urbanização Rural
4. Políticas de Defesa e Segurança
5. Política Internacional
Em relação ao Capítulo “1. Reforma Económica e Social” apela a um debate alargado sobre um Plano Estratégico de Desenvolvimento (PED), mas não se descose quanto ao PED. Este capítulo é o mais extenso e tem cinco sub-capítulos:
a. Agricultura, Criação de Gado e Pescas
b. Investimento e Sector Privado
c. Reflorestação e Ambiente
d. Educação e Juventude
e. Comunidades e Idosos
Sobre o “a. Agricultura, Criação de Gado e Pescas” não apresenta uma única proposta, apenas o habitual blá-blá-blá sobre a sua importância, a necessidade de construir represas e canais de irrigação

Quanto ao “b. Investimento e Sector Privado” a únicas proposta é a criação de “agência especializada de investimento”, mas diz que se fosse privada melhor, o resto é o blá-blá-blá habitual da importância e necessidade do investimento privado e fala (sem aprofundar) da necessidade de um Plano de Desenvolvimento para infraestururas Integradas (PDII) mas também nada avança sobre este.

Passando para o “c. Reflorestação e Ambiente”, as únicas propostas são “educação sobre ambiente para crianças e jovens” e “bolsas de estudo para estudos para preservação das florestas” (mas sem desenvolvimento nos dois casos)

No “d. Educação e Juventude” só se compromete com a “Educação Primária Básica”, e com a “construção de infra-estruturas de apoio ao desporto em todas as escolas” e promete uma revisão geral das universidades privadas ameaçando as que “não prepararem adequadamente os jovens”; defende o “treino profissional orientado para as necessidades do desenvolvimento do país” mas não esclarece a cargo de quem ficará se do Estado ou dos privados.

E por fim quanto ao “e. Comunidades e Idosos” também não se compromete quanto ao papel do Estado mas pelo contrário por três vezes alude ao apoio a dar a ONG’s (nacionais e estrangeiras); fala vagamente em “assistência ‘targeted’ aos idosos, isto é, preto no branco, esmolas para os pobrezinhos SEM definir qualquer critério.

Passando ao Capítulo “2. Política de Recursos não-renováveis”, lá vem novamente à baila o antes falado PDE (“deve incluir um mecanismo de gestão do uso controlado e eficiente dos dinheiros”, lê-se), e a única proposta é que “a gestão dos recursos naturais não é exclusiva do governo” (como aliás, não é!!!), mas nada adianta de concreto. Contraditoriamente acaba a defender “um plano de investimento desses rendimentos em linha com a Lei do Fundo do Petróleo”, o que é extraordinário para quem tanto pregou contra ela!
Já no capítulo “3. Urbanização Rural” vem a afirmação estranhíssima de que “este programa de urbanização rural é ambicioso mas pode ser feito (…) se continuarmos a pensar que será construído sob o ‘2000 modelo’” isto é vai recuperar um modelo dos tempos da UNTAET, mas nada, rigorosamente nada adianta sobre ele, a não ser que propõe garantir a todos os Timorenses “uma casa decente, água potável, energia, escolas para as crianças, clínicas para a comunidade, acesso livre à informação, mercados abertos para venda de bens na área local”, mas no fim diz que isto são “os aspectos mais importantes do” tal…PED!

Quanto ao Capítulo “4. Políticas de Defesa e Segurança”, propõe “uma política inovadora de reforma para a PNTL” e um “modelo de comportamento militar e de acções profissionais” para as F-FDRL mas não adianta rigorosamente nada sobre os conteúdos. Fora isto adianta que “a melhor maneira de garantir a segurança é conhecer as causas de uma possível desestabilização” (indo à bruxa?, não esclarece!).

E sobre o último Capítulo “5. Política Internacional”, fora as banalidades obrigatórias merecem referência duas afirmações “Reforçar os laços de amizade com a Indonésia e a Austrália, e promover maior cooperação entre os Governos, entre os povos, entre as comunidades e entre o sector privado da região e do mundo” e “Manter as relações existentes com os países da CPLP”, assim mesmo, sem rigorosamente mais palavra nenhuma.

Portanto além das múltiplas referências ao tal PED (o desconhecido Plano Estratégico de Desenvolvimento) que às vezes aparece escrito como PEDN (Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional), para o qual quase tudo é remetido e em nome do qual tudo supostamente se vai fazer, nem uma ÚNICA palavra sobre as relações com a Igreja ou sobre as línguas, que foram e são pretexto para massacrar a Fretilin e a sua governação.

Também neste pomposamente chamado “Plano a Médio Prazo” nem uma ÚNICA vez se menciona as palavras Constituição, Parlamento, Tribunal ou sequer Governo. Tudo será feito pelo CNRT, e presume-se arbitrariamente pelo Liural Xanana

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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