domingo, maio 13, 2007

Mais notícias - traduzidas pela Margarida

Nova partida de Timor-Leste
The Economist – Maio 11 2007

José Ramos-Horta, um laureado do Nobel da paz, ganha a presidência

Bangkok – Em Maio do ano passado, Timor-Leste caiu na violência quando colapsaram a sua polícia e forças armadas, levando ao destacamento rápido de uma força de manutenção da paz da ONU. Esta semana, ainda com tropas e polícias da ONU a patrulharem as ruas, a pequena nação de menos de um milhão de habitantes realizou a segunda pacífica volta de eleições para um novo presidente. Os candidatos à segunda volta representavam facções rivais do antigo movimento de resistência contra a brutal ocupação da Indonésia. Na Sexta-feira 11 de Maio, a comissão eleitoral anunciou que José Ramos-Horta tinha tido uma ampla vitória sobre Francisco Guterres, um antigo combatente da guerrilha que concorria com o seu nome de guerra “Lu-Olo”.

O resultado, com o Sr Ramos-Horta a obter 69% e o seu rival 31%, é uma grande derrota para o partido do Sr Guterres, a Fretilin, a ala política do movimento de resistência que tem governado o país desde que conquistou a independência completa há cinco anos atrás. Isso parecia crescentemente provável depois de cinco dos seis candidatos eliminados na primeira volta terem apoiado o Sr Ramos-Horta. O Sr Guterres, apesar das suas credenciais como combatente da resistência, era um candidato apagado, visto como uma marioneta do líder real da Fretilin, Mari Alkatiri. O Sr Alkatiri resignou do cargo de primeiro-ministro durante a violência do ano passado, que tinha desencadeado despedindo quase metade das forças armadas por terem entrado em greve. Desde então o Sr Ramos-Horta tem sido primeiro-ministro, numa desconfortável co-habitação com a Fretilin.

O presidente de saída, Xanana Gusmão, liderou em tempos a ala militar da resistência mas rompeu com a Fretilin há anos. Ele e o seu aliado, o Sr Ramos-Horta, criticaram a Fretilin por falharem em resolver a profunda pobreza e o desemprego, apesar do dinheiro que começou a entrar dos campos de petróleo e gás offshore. A vitória do Sr Ramos-Horta é o primeiro estágio numa troca planeada de cargoscom o Sr Gusmão. Nas eleições parlamentares no próximo mês, o Sr Gusmão tentará obter o cargo de primeiro-ministro, esperando derrotar a maioria da Fretilin com o seu novo partido, o Congresso Nacional de Reconstrução Timorense.

O tamanho da vitória do Sr Ramos-Horta sugere que este plano pode ter sucesso. A questão é como é que os militantes da Fretilin aceitarão perder os privilégios do gabinete. A caminho do fim da campanha presidencial, com a esperança a cair, a Fretilin acusou as tropas Australianas de ajudarem os seus rivais. O Sr Alkatiri até afirmou que os soldados andavam com fotos do Sr Ramos-Horta nas suas mochilas para mostrar aos eleitores. Contudo, depois dos resultados, um porta-vos da Fretilin disse que o partido aceitaria a derrota “com dignidade”.

O Sr Ramos-Horta apresenta-se a si próprio como um grande curador. Ganhou conjuntamente o Nobel da paz pelos seus esforços como porta-voz principal internacional da resistência. Para impressionar os muitos eleitores Católicos usou na sua campanha fotos dele com o Papa Bento XVI. Nos seus cartazes vestia uma túnica preta, parecendo quase como um padre. Disse que ganhar a presidência significaria carregar uma cruz quase tão pesada como a de Cristo.

Será com efeito um desafio considerável suavizar o azedume entre as facções políticas de Timor-Leste e pôr fim aos confrontos esporádicos entre gangs de rua de forma solta associados com elas. Apenas então as dezenas de milhares que têm estado a viver miseravelmente em campos de deslocados desde a violência do ano passado se sentirão em segurança para regressarem às suas casas. Agora é a oportunidade do Sr Ramos-Horta para merecer de facto esse prémio Nobel da paz.

O que pode ajudar a sarar a nação é justiça apropriada não apenas para as vítimas da violência do ano passado mas também para os milhares que morreram em 1999, quando milícias pró-Indonésias entraram em fúria depois dos Timorenses terem votado pela independência. A ONU diz que em breve retomará a investigação às mortes de 1999 e que forçará processos judiciais. Mas as oportunidades não parecem boas. O Sr Gusmão e o seu sucessor como presidente estão mais interessados em manter boas relações com a Indonésia do que em levar a julgamento os seus antigos chefes das forças militares.


Downer: Ramos Horta será um muito bom presidente
ABC – Sábado, Maio 12, 2007. 0:37am (AEST)

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer diz que está encantado por José Ramos Horta ter sido eleito Presidente de Timor-Leste.

A contagem final deu o Dr Ramos Horta com 69 por cento do total dos votos mas oficialmente não foi ainda declarada a vitória.

O Sr Downer diz que se tornou uma amigo próximo do Dr Ramos Horta durante os muitos anos em que trabalharam juntos para Timor-Leste.

"Sei que ele será um muito bom presidente de Timor-Leste e trabalharemos muito bem com ele," disse o Sr Downer.

"Agora olhamos em frente para as eleições parlamentares em 31 de Junho e esperamos que haja um ambiente quieto e estável como tivemos nas eleições presidenciais."

O Dr Ramos Horta diz que já falou com o seu opositor Francisco 'Lu Olo' Guterres.
"Outros líderes da Fretilin congratularam-me – tive apoio alargado, unânime da liderança da Fretilin," disse.

O Dr Ramos Horta diz que resignará do cargo de Primeiro-Ministro logo que seja anunciado oficialmente o resultado, o que poderá acontecer na Segunda-feira.

Entregará a tarefa a um dos seus Vices, o ministro do governo da Fretilin Estanislau da Silva.
Mas com Timor a ir a votos uma terceira vez, para as eleições parlamentares no próximo mês, a presença da Fretilin no cargo de primeiro-ministro pode ser de curta duração.

O Dr Ramos Horta será investido na presidência no próximo Domingo, o quinto aniversário da independência.


Ramos Horta: a Fretilin mantém-se uma força política
Por Karen Michelmore, Correspondente da Ásia do Sudeste

Dili, Maio 11 (AAP) - O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta diz que a Fretilin – o partido histórico da independência da nação – mantém-se uma força política apesar da grande derrota nas eleições presidenciais desta semana.

O laureado do nobel da paz, que se apresentou como independente nas eleições, derrotou o presidente do parlamento da Fretilin e antigo combatente da guerrilha Francisco Guterres "Lu Olo" garantindo cerca de 70 por cento dos votos.

"Resignarei do cargo de primeiro-ministro logo que haja a declaração oficial do vencedor e depois em 20 de Maio serei empossado como o próximo presidente," disse Ramos Horta.

Analistas dizem que a vitória massiva na segunda volta das presidenciais podem assinalar uma mudança na cena política em Timor-Leste antes das mais importantes eleições legislativas em Junho.
Mas Ramos Horta disse que o partido, que tem dominado a política de Timor-Leste desde que a pequena nação ganhou a independência, era ainda "uma força política muito importante.

"O Presidente (Parliamentar) Lu Olo e a Fretilin fizeram uma campanha muito, muito enérgica e na verdade obtiveram ... quase 30 por cento dos votos, que não vai ser fácil para nenhum partido igualar nas eleições legislativas em Junho."

à medida que chegavam os resultados das eleições ontem à noite, a Fretilin sofreu um segundo golpe quando o antigo ministro do gabinete Rogério Lobato perdeu um recurso contra a sua condenação por distribuição ilegal de armas a civis e foi mandado para a prisão.

Hoje, a família de Lobato disse que respeitava a decisão do tribunal, mas disse que estava preocupada por outros envolvidos na violência do ano passado não terem sido levados à justiça.

"É do conhecimento público que as tropas internacionais apanharam mais de 1,000 armas da polícia, mas o sistema da justiça apenas deram atenção às 17 armas distribuídas pelo nosso tio," disse o sobrinho de Lobato, José, aos repórteres.

"A lei e a justiça devem aplicar-se a todos."

Ramos Horta substituiu Mari Alkatiri como primeiro-ministro do governo da Fretilin no ano passado, depois de uma vaga de violência em Timor-Leste que matou 37 e deslocou 150,000 pessoas depois do governo ter despedido um terço das forças armadas locais.

A Fretilin hoje anunciou que concorrerá outra vez com Guterres no topo da sua lista às eleições legislativas, com Alkatiri ruling out um regresso ao cargo de topo.

"Quero dar as minhas congratulações ao Dr José Ramos Horta por ter ganho estas eleições e espero que se torne um bom presidente," disse Guterres. "Espero que ele ... seja um garante da unidade nacional, e que se torne um presidente para todos os Timorenses."

Tinha dito aos seus apoiantes para aceitarem os resultados porque Timor-Leste "é uma democracia", no meio de receios acerca do potencial para a violência por apoiantes do partido do governo.

"Os membros estão felizes com a aceitação da situação, têm coragem para confrontar o próximo período," disse Guterres.

Guterres pode enfrentar o corrente presidente Xanana Gusmão como opositor, com o líder carismático esperado competir para o cargo de primeiro-ministro pelo novo partido CNRT.

Entretanto, a campanha da segunda volta das presidenciais foi acompanhada com acusações e alegações entre os dois candidatos, Ramos Horta e Guterres, o que atraiu críticas hoje da equipa de observação internacional da União Europeia e de monitorização das eleições.

O chefe de observação da UE Javier Pomes Ruiz disse que a missão "não estava satisfeita com o comportamento dos candidatos na campanha ".

"Foram desnecessariamente agressivos, insultuosos e fizeram muitas acusações contra o outro," disse aos repórteres. "Tomaram um risco com a estabilidade do país em vez de promoverem a unidade nacional ... que as pessoas muito precisam. "Pedimos aos candidatos para as eleições parlamentares para não usarem insultos verbais."

Austrália 'encantada' com a eleição de Ramos Horta
Radio Australia - 12/05/2007, 13:09

O Ministro dos Estrangeiros da Austrália, Alexander Downer diz que está encantado por José Ramos Horta ter sido eleito Presidente de Timor-Leste.

Na contagem final o Dr Ramos Horta assegurou 69 por cento dos votos totais, mas não foi ainda oficialmente declarado vencedor.

O Sr Downer diz que se tornou um amigo próximo do Dr Ramos Horta durante os muitos anos que trabalharam juntos sobre Timor-Leste.

"Sei que ele se tornará num muito bom presidente de Timor-Leste e trabalharemos muito bem com ele, e agora esperamos pelas eleições parlamentares em 31 de Junho e esperamos que haja um ambiente quieto e estável como houve nas eleições presidenciais," disse o Sr Downer.

NOTA DE RODAPÉ:

Um dos vencedores...



Dilema para Indonésios em Timor-Leste
The Jakarta Post
Maio 13, 2007

DILI (JP): Sente-se 100 por cento Timor-Leste. Mas de certo modo Victor, 54 anos, um motorista de taxi das Flores, Indonésia, sente que os Timorenses nativos ainda o tratam como estrangeiro.

"Tenho estado cá desde 1982 e fui casado com uma nativa. Agora tenho seis filhos. Amo Timor-Leste, e não tenho qualquer intenção de sair do país. Mas contudo, alguns deles tratam-me como se fosse Indonésio, um antigo ocupante," disse a The Jakarta Post no Sábado.

Victor disse que era especialmente difícil quando tinha de lidar com funcionários para obter autorizações ou papelada, incluindo a abertura de um novo negócio.

"Repare, pessoas como eu estão confusas porque já não somos cidadãos Indonésios dado que não temos passaportes, mas por outro lado Timor-Leste ainda não nos aceitou," disse.

O facto de não ter sido autorizado a votar nas recentes eleições presidenciais alienou Victor ainda mais.

"Porque é que não posso votar? Tenho tanto amor por este país como qualquer outra pessoa. Desejava ter uma oportunidade para participar a determinar o futuro do país, mas disseram-nos para esperar até às próximas eleições," disse.

Um perito sobre Timor-Leste, Nugroho Katjasungkana, disse que a confusão entre residentes nascidos na Indonésia aqui tem algo a ver com a falta de entendimento da regulação da cidadania adoptada pelo governo de Timor-Leste.

Disse que de acordo com a Constituição de Timor-Leste, os Timorenses não-nativos têm de estar no país há cinco anos sem interrupção desde 20 de Maio de2002 para terem capacidade de pedir a cidadania.

Nugroho, um residente permanente de Timor-Leste, acrescentou que por causa de a maioria dos Indonésios aqui têm estado a viver no território muito antes da independência de Timor-Leste da Indonésia, pensavam que se tornariam automaticamente cidadãos de Timor-Leste se ficassem e casassem com mulheres Timorenses.

"Foi por isso que nada fizeram para obter passaportes do governo Indonésio ou obterem autorizações ou vistos das autoridades aqui. Tornaram-se então imigrantes ilegais. Milhares deles estão espalhados pelos 13 distritos do país. Ao princípio, a embaixada Indonésia tentou dar informações aos Indonésios aqui mas não sei agora," disse ao Post.(Abdul Khalik)


Eleições de Timor-Leste Estrela de ouro do Dia da Mãe: Lições para fazedores de políticas & Media dos USA

The Moderate Voice
Domingo, Maio 13, 2007
Por Swaraaj Chauhan

A obsessão dos media/bloggers dos USA com coisas/questões Americanas é uma história velha e familiar. Alguns dizem que os media dos USA projectaram o Sr George W. Bush de tal modo nos estágios iniciais da guerra do Iraque, que até o presidente dos USA foi levado a ter fé na sua própria retórica! …E o resto é história.

A primeira guerra do Golfo Pérsico em 1990 mudou o carácter e o estado dos, até ali na sua maioria, livre e justa media Americanos numa grande extensão… E agora os media estão a descobrir que é difícil saírem daquele síndrome/esquema mental do jornalismo ‘embedido’. Este é um assunto para outro post noutra altura.

Deixem-me regressar ao post presente. Nunca dói deitar um olhar ao mundo para além das costas Americanas, especialmente quando algumas pessoas muito distintas noutros países se tornam chefes de Estado sob circunstâncias muito difíceis - por exemplo em Timor-Leste.

E haverá algo para todos nós aprendermos de tais países.

Timor-Leste… O quê…???

Esta semana, com tropas e polícias da ONU a patrulharem as ruas, esta pequena nação no Sudeste da Ásia com menos de 1 milhão de habitantes elegeu José Ramos-Horta, um laureado do Nobel da paz, como seu Presidente numa maneira pacífica.

Ramos-Horta é o fundador do movimento de independência de Timor-Leste e passou 24 anos no exílio depois da Indonésia ter invadido o seu país. Antigo jornalista, fluente em cinco línguas, ganhou o Nobel da Paz em 1996.

“Em Maio do ano passado, Timor-Leste caíu na violência quando colapsaram a sua polícia e forças armadas, levando ao destacamento apressado duma força de manutenção da paz da ONU,” relata The Economist.

“Na Sexta-feira11 de Maio, 2007, a comissão eleitoral anunciou que José Ramos-Horta tinha conquistado uma ampla vitória sobre Francisco Guterres, um antigo combatente da guerrilha que concorria com o seu nome de guerra, ‘Lu-Olo’.

“O resultado, com o Sr Ramos-Horta a obter 69% te o seu rival 31%, é uma grande derrota para o Sr Guterres da Fretilin, a ala política do movimento de resistência que tem governado o país desde que ganhou a independência completa há cinco anos atrás.

“Será na verdade um desafio considerável suavizar a amargura entre as facções políticas de Timor-Leste e pôr fim aos confrontos esporádicos entre gangs de rua livremente associados com elas. Apenas então as dezenas de milhares que têm estado a viver miseravelmente em campos de deslocados desde a violência do ano passado se sentirão seguros para regressar a casa. Agota é a oportunidade do Sr Ramos-Horta para merecer realmente aquele prémio Nobel da paz.”

Por favor clique para ler mais …



Assim Timor-Leste mostra que ajuda garantoir o apoio da ONU e compremeter as nações quando os desafios são bastante grandes ao lidar com qualquer país …E é óbvio a que país me estou a referir aqui!

A lição mais importante é que marionetas plantadas por poderes estrangeiros nunca podem dirigir uma nação durante muito tempo. Por isso a necessidade de procurar, e encorajar, líderes locais com credibilidade e capacidade a assumir o poder.

3 comentários:

Anónimo disse...

“A lição mais importante é que marionetas plantadas por poderes estrangeiros nunca podem dirigir uma nação durante muito tempo. Por isso a necessidade de procurar, e encorajar, líderes locais com credibilidade e capacidade a assumir o poder”. Esta da “necessidade de procurar, e encorajar, líderes locais com credibilidade e capacidade a assumir o poder” é a clássica teoria do actual director do IRI e de todos os apoiantes dos métodos do George Soros de recrutamento, formação, financiamento e apoio a “candidatos” escolhidos a dedo e aos seus activistas. Sugiro que dêem particular atenção aos boys&girls que frequentam o Gusmão Reading Room...e aos seus mentores e actividades.

Unknown disse...

Essa historia de Ramos Horta ser um Laureado do Nobel da Paz ja cheira mal.... Nao posso acreditar que muitos se deixaram convencer que o Ramos Horta e um legitimo laureado do Nobel da Paz.Portugal devia de saber melhor porque foi quem persuadiu o Comite Nobel da Paz a dividir o premio entre D. Basilio o legitimo laureado e o Ramos Horta que nunca promoveu a Paz. Pelo contrario aproveitou-se dos conhecimentos que ganhou gracas a causa de Timor para se fazer amigo pessoal.Imagine se todas as Nacoes ajudassem algum povo atraves das suas amizades pessoais!!....

Unknown disse...

Nao podia concordar melhor com a Margarida. Chegou a hora de o timorense erguer a sua cabeca e dirigir os destinos do seu proprio pais ainda que tenha de comer 'talas' e 'aifarina tahan'.Viva Timor Leste para os Timorenses

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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