quarta-feira, maio 30, 2007

Dos Leitores



A cobertura noticiosa regular em portugues sobre Timor-Leste está reduzida á Lusa, á RTP e, mais ocasionalmente, á EFE. O montante diario de trabalho produzido pela Lusa é a unica fonte de que o cidadao comum dispoe para acompanhar a situacao em Timor-Leste.

Proponho que escrevam à Lusa um curto email:

1 - a manifestar indignacao por este facto e,

2 - a solicitar que TODO o trabalho sobre Timor-Leste seja colocado em seccao propria - ou na seccao Asia - mas garantindo sempre o acesso livre

A mensagem poderá ser dirigida a Luís Miguel Viana lmviana@lusa.pt, com CC aos seguintes destinatarios: Paulo Rêgo prego@lusa.pt, Filomena Peixeiro fcpeixeiro@lusa.pt, Paulo Nogueira panogueira@lusa.pt, Pedro Rosa Mendes" pmendes@lusa.pt.

Re-enviem este mail a outras pessoas que conhecam, que seguem a situacao de Timor-Leste e se sentem indignadas com esta alteracao dificil de explicar.

Uma leitora.

1 comentário:

Anónimo disse...

Timor: 1 morto e dois feridos em explosão de granada indonésio
Diário Digital / Lusa
30-05-2007 13:00:00
A explosão de uma granada hoje em Fatuhada, Díli, provocou um morto e o engenho era «do tempo da ocupação indonésia e do mesmo lote da que explodiu a 13 de Dezembro» noutro bairro da capital, afirmou à Lusa uma fonte oficial das Nações Unidas e outra policial.
A granada defensiva foi identificada por peritos em explosivos das Nações Unidas, que encontraram a cavilha de segurança junto à casa - vazia e destruída - onde um jovem professor, identificado pelos vizinhos como Gastão, foi ferido com gravidade pelos estilhaços, e acabou por morrer já no hospital, segundo fonte policial. Outras duas pessoas ficaram também feridas.
Segundo a população, ninguém viu o indivíduo que atirou o explosivo, mas a Polícia das Nações Unidas «dispõe de informações sobre a pessoa que possuía a granada» e foi montada uma operação de busca de vários suspeitos, adiantou uma fonte militar internacional.
O incidente ocorreu numa área de Fatuhada conhecida como Matanruak («dois olhos» em língua tétum), nas traseiras da embaixada do Japão, situada, como várias outras, na Avenida de Portugal, junto ao mar.
As Forças de Estabilização Internacionais (ISF) foram chamadas às 16:07, segundo um oficial australiano no local, e a explosão terá ocorrido pouco antes.
Quando as ISF e a UNPol chegaram a Matanruak, os três feridos do ataque já tinham sido transportados para o Hospital Central Guido Valadares.
Vários testemunhos ouvidos pela Lusa em Matanruak referiram que a explosão aconteceu na sequência de três dias de ataques e confrontos com o bairro vizinho.
A acusação repetida - mas, sublinhe-se, sem confirmação por investigação independente - é que o bairro tem sido atacado por «radicais» e por «lorosae», termo que designa os timorenses originários dos distritos do leste do país.
A rivalidade entre timorenses lorosae e loromonu (dos distritos ocidentais) serviu de contexto à grave crise política e militar que sacudiu o país em Abril e Maio de 2006 e que provocou mais de cem mil deslocados.
«Neste bairro há lorosae e loromonu e ninguém estragou nada», afirmou um residente chamado Luís da Conceição.
«Já lá vão três dias e três noites. O povo do bairro não pode descansar. Vieram provocar e, como não queremos problemas, levantámos uma barreira de zinco a separar o bairro daqui do bairro de lá», acrescentou Luís da Conceição, outro morador.
«Ao fim e ao cabo, vieram atacar e desmanchar a barreira. Nós não podemos ficar caladinhos, porque estamos na zona da morte. Temos que nos defender com pedradas. Não temos mais armas como as deles. Defendemos com pedras. Eles apedrejaram para cá, nós apedrejámos para lá», acrescentou Luís da Conceição.
«Às tantas vieram com catanadas e nós fugimos. Já não podemos aguentar. Hoje deitaram a granada e vieram atrás de nós. Não conseguimos ver quem deitou», disse.
O jovem ferido na explosão «é mesmo deste bairro. Foi muito mal para o hospital», declarou uma outra moradora, Armandina da Conceição.
Os residentes de Matanruak dizem ter medo do que se vai seguir. Alguns, com sinais de terem bebido muito, antecipam mais problemas.
«Volte cá esta noite. Talvez isto não esteja muito calmo».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=278640

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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