quarta-feira, maio 30, 2007

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"Do Povo, Com o Povo, Para o Povo"

Comunicado a imprensa

30 Maio 2007


O Governo da Fretilin de Timor-Leste decretou tolerância zero para
acabar com a corrupção e edificar uma instituição forte e legal de
modo a combater os abusos de poder pelos funcionários, afirmou a
porta-voz do partido.

A porta-voz do partido Fretilin e candidata parlamentar Cipriana
Pereira chamou a atenção para as medidas específicas implementadas ou
apoiadas pelo governo no decorrer dos últimos cinco anos de modo a
assegurar uma transparente e honesta administração para todos os
Timorenses.

"A posição da Fretilin contra a corrupção foi sempre clara –
tolerância zero", afirmou Pereira.

Ontem, num debate televisivo e onde se encontravam presentes, todas as
facções políticas, ela disse que uma das medidas tomadas, foi o
estabelecimento de um Gabinete para a Provedoria (ombudsman), um
Gabinete para o Inspector Geral e Fundo de Petróleo.

"O Governo da Fretilin decidiu também descentralizar as
responsabilidades financeiros por etapas e não de uma vez só, de forma
a dar tempo a que haja capacidade local para gerir as finanças.

"O Governo decidiu também contratar anualmente, auditores
internacionais e independentes para rever as contas e as despesas do
governo, de modo a reforçar a transparência, credibilidade e uma boa
governação".

Pereira citou a organização não-governamental, LABEH, que disse que a
corrupção a nível do governo existia apenas em pequena escala, que não
envolvia grandes desvios de dinheiro, e que existe um número diminuto
de alegações, referentes a contratos ganhos sem serem por vias legais
("Corruption Watch Report 2007", de 17 de Maio de 2007).

Pereira disse também: "A razão pela qual a corrupção existe em pequena
escala deve-se ao facto de possuirmos um governo bem organizado .
Estou no parlamento desde a restauração da independência e tive a
oportunidade de observar a transparência em que o orçamento é aprovado
e as despesas revistas minuciosamente".

Pereira disse que foi a Fretilin quem propôs criação de um Gabinete
para a Provedoria durante a assembleia constitucional de 2001 que
delineou a Constituição.

"A criação do Gabinete da Provedoria foi o factor de maior
importância pois permitiu que qualquer cidadão pudesse expor as suas
reclamações acerca dos abusos de poder e abusos de direitos humanos,
às instituições de Estado", afirmou.

"Funcionou sem interferências. Em apenas alguns anos, este Gabinete
conseguiu obter elevada reputação e credibilidade, ao analisar casos
de abusos".

Referindo-se ao Gabinete do Inspector-Geral, Pereira disse que o
ex-Primeiro-Ministro Mari Alkatiri referenciou mais de 100 casos de
alegada corrupção divulgados pelo Inspector Geral ao Gabinete do
Procurador Geral. No entanto o Procurador Geral foi nomeado pelo
antigo presidente e o seu gabinete é independente do Governo. O
Gabinete do Procurador Geral não conseguiu actuar na investigação dos
referidos casos.

Pereira disse que os Fundos do Petróleo e as bases que o estabeleceram
foram reconhecidos internacionalmente como a melhor prática e um meio
transparente para gerir as receitas nacionais do petróleo.

O Governo também fez bem em resistir à descentralização financeira
rapidamente, isto porque ainda há falta de capacidade para administrar
correctamente as finanças a um nível de autoridade local.

Para mais informações, contacte: Cipriana Pereira (+670) 724 2114,
Jose Teixeira (+670) 728 7080, fretilin.media@gmail.com

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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