quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Durão Barroso já comunicou decisão às autoridades timorenses

União Europeia vai abrir embaixada em Timor-Leste
06.02.2007 - 09h00 PUBLICO.PT

A União Europeia prepara-se para abrir uma embaixada em Timor-Leste. A decisão já está tomada e já foi comunicada por Durão Barroso às autoridades timorenses, avançou hoje a TSF.
O presidente da Comissão Europeia defende que Timor precisa da ajuda humanitária e do apoio da União Europeia para o desenvolvimento social e económico. O representante especial da Comissão Europeia para Timor, Miguel Amado, disse à TSF que a localização do país na geopolítica internacional também contribuíu para a decisão.


"A presença europeia aqui também é uma presença geoestratégica; porque num país que é metade de uma ilha, como Timor, que partilha a ilha com a Indonésia e que está entre a Austrália e a Indonésia, a presença europeia torna-se fundamental. E uma voz forte, sobretudo, para haver um equilíbrio geoestratégico.”

Neste momento, estão a ser programados projectos no valor de 100 milhões de euros. No futuro, espera-se o reforço das iniciativas europeias também a nível político.

"Nós não só queremos desenvolver com os timorenses projectos como seja a agricultura, a capacidade institucional, como seja a justiça, como também ter os olhos e os ouvidos abertos para as questões de conflito, do diálogo político e, na medida do possível, dar ajudas e conselhos também nesta área".

O embaixador da União Europeia deverá ser nomeado em meados de Abril e a embaixada deverá abrir portas depois das eleições presidenciais.

1 comentário:

Anónimo disse...

ONU disposta a ficar mais um ano em Timor-Leste
Público, 07/02/07
Por: J.H.
A situação da segurança continua volátil em Timor-Leste e o clima político está constantemente a mudar, declarou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, num relatório enviado ao Conselho de Segurança e ontem conhecido. Tendo em conta esses factos, recomendou que a missão da ONU (Unmit) seja prorrogada por um ano.
"Ainda há muito a fazer", sintetizou o secretário-geral, que apoia o pedido do Governo de Díli para que seja enviada mais polícia das Nações Unidas encarregada de controlar a situação durante os próximos actos eleitorais: as presidenciais de Abril e, algum tempo depois, as legislativas.
"Se houver um pedido formal das Nações Unidas (para o envio de uma nova unidade policial), Portugal não deixará de o analisar", disse à Lusa fonte do Ministério português da Administração Interna, depois de se saber que Ban encarava a hipótese de mais agentes a enviar por Lisboa.
No fim de Janeiro, a Unmit era constituída por 156 funcionários administrativos estrangeiros, 382 timorenses e 1313 polícias, bem como por 33 militares. E o presente relatório irá ser analisado pelo Conselho de Segurança a 12 de Fevereiro, oito dias antes de expirar o prazo para a apresentação de candidaturas à presidência de Timor-Leste.
O "clima político fluido" a que se refere o secretário-geral inclui o facto de o Ministério Público, em Díli, ter concluído que Mário Alkatiri, enquanto era primeiro-ministro, "não pactuou com eventual iniciativa que pudesse pôr em causa" o respeito pelos princípios democráticos.
Ouvidas pela justiça as pessoas incubidas pelo então ministro do Interior, Rogério Lobato, de em Maio do ano passado entregarem armas ao grupo liderado por Vicente da Conceição, não afirmaram que Alkatiri tivesse conhecimento disso. Razão pela qual o secretário-geral da Fretilin se encontra agora livre para ir às urnas
http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2007&m=02&d=07&uid=&id=120281&sid=13336

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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