segunda-feira, agosto 14, 2006

International police in East Timor neutral - commander

14 Aug 2006 09:43:40 GMT
Source: Reuters

More By Jerry Norton

DILI, Aug 14 (Reuters) - An international force of some 600 police from four countries in troubled East Timor is staying out of the tiny young nation's politics, its commander said on Monday.

The police began arriving in East Timor at the end of May following weeks of violence that left more than 20 people dead and saw widespread looting and arson that continued into June, until the foreign police and an international force of regular military brought a modicum of order.

Steve Lancaster, chief of the units from Portugal, Malaysia, New Zealand and his own Australia, told reporters he was "concerned about some rumours of international police taking sides, supporting one group over another".

(NOTA: Steve Lancaster é apenas o chefe da força policial australiana e neo-zelandesa. Cada país tem o seu comando.)

"We're an independent police force and act impartially," he said, without getting involved in the east-west regional issues at the root of much of the violence in East Timor, which became a full-fledged nation in 2002.

Some of the rumours suggested police from Portugal, the country's colonial ruler until 1975, favoured the eastern region over the western.

The latter area is perceived by some as leaning toward Indonesia, East Timor's immediate neighbour which occupied it in 1975. Its iron-fisted control ended in a 1999 vote for independence marked by bloodshed attributed mainly to pro-Indonesia militias backed by Indonesian military elements.

Lancaster, however, said the rumours were broader.

"It's not just the Portuguese."

"There have been some accusations also relating to the international forces in general", with actions against one particular group or another interpreted as taking sides, Lancaster said.

In fact, "if people are caught continuing to make trouble, fight or to carry dangerous weapons, wherever they come from or whoever they are, they will be captured and will face prosecution," he said.

He said the international police had arrested about 220 people since arriving, and had a significant impact.

"...always remember 11 weeks ago and compare it to now and the difference is quite remarkable."

Reports of sporadic clashes and arson in East Timor continue, however, and more than 100,000 Timorese remain in camps rather than returning to homes where they fear for their safety.

East Timor's own police have been off the streets due to the involvement of some in the fighting. Lancaster said a plan was nearly agreed that would shortly have them in action again, but only after screening and initially without arms and working in tandem with the international forces.

The international police and military forces and the East Timorese government were also trying to increase visibility and response in troubled areas to help people feel safe enough to leave the displaced person camps, Lancaster said.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:

Comandante: Polícia internacional em Timor-Leste é neutra

14 Agosto 2006 09:43:40 GMT
Fonte: Reuters

Por Jerry Norton

DILI, Agosto 14 (Reuters) – Uma força internacional de cerca de 600 polícias de quatro países no Timor-Leste com problemas está fora das políticas da pequena jovem nação, disse o seu comandante na Segunda-feira.

A polícia começou a chegar a Timor-Leste no fim de Maio depois de semanas de violência que deixaram mais de 20 pessoas mortas e viu alargadas pilhagens e fogos postos que continuaram por Junho, até que a polícia estrangeira e uma força internacional militar trouxe um mínimo de ordem.

Steve Lancaster, chefe das unidades de Portugal, Malásia, Nova Zelândia e da sua própria Austrália, disse aos repórteres que estava "preocupado com alguns rumores que a polícia internacional tomava partido, apoiando uns grupos contra outros ".

(NOTA: Steve Lancaster é apenas o chefe da força policial australiana e neo-zelandesa. Cada país tem o seu comando.)

"Somos uma força de polícia independente e actuamos imparcialmente," disse, sem nos envolvermos nas questões regionais de leste-oeste na raiz de muita da violência em Timor-Leste, que se tornou uma nação completamente independente em 2002.

Alguns dos rumores sugerem que a polícia de Portugal, o colonizador do país até 1975, favorece os da região leste sobre os do oeste.

A última área é vista por alguns como favorável à Indonésia, o vizinho de Timor-Leste que o ocupou em 1975. O seu controlo apertado acabou num voto pela independência em 1999 marcado por um banho de sangue atribuído principalmente às milícias pró-Indonésias apoiadas por elementos dos militares Indonésios.

Lancaster, contudo, disse que os rumores eram mais alargados.

"Não são só os Portugueses."

"Tem havido algumas acusações também relacionadas com as forças internacionais em geral ", com acções contra um grupo particular ou outro interpretadas como tomar partido, Lancaster disse.

De facto, "se as pessoas são apanhadas a continuarem a causar problemas, a brigar ou com armas perigosas, venham donde vierem ou sejam quem forem, serão capturadas e enfrentarão processos," disse.

Disse que a polícia internacional tinha prendido cerca de 220 pessoas desde que chegou, e teve um impacto significativo.

"...lembre-se sempre de há 11 semanas atrás e compare com agora e a diferença é bastante notável."

Relatos de confrontos esporádicos e fogos postos em Timor-Leste continuam, contudo, e mais de 100,000 Timorenses permanecem em campos em vez de regressarem a casa onde receiam pela sua segurança.

A própria polícia de Timor-Leste tem estado afastada das ruas devido ao envolvimento de alguns nas lutas. Lancaster disse que estava quase acordado um plano que dentro de pouco os levaria à acção outra vez, mas somente depois de escrutínio e inicialmente sem armas e trabalhando em conjunto com as forças internacionais.

As forças internacionais policiais e militares e o governo de Timor-Leste estavam também a tentar aumentar a visibilidade e a resposta em áreas problemáticas para ajudar as pessoas a sentirem-se suficientemente seguras para saírem dos campos de deslocados, disse Lancaster.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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