segunda-feira, agosto 14, 2006

Os dois pesos e duas medidas dos jornalistas Australianos

Tradução da Margarida:


Southeast Asian Times
EDITORIAL
5.7.06

A decisão do director da Australian Broadcasting Corporation, Robyn Watts, de não publicar um livro escrito pelo jornalista “investigador” premiado desta empresa estatal, Chris Masters, depois de ter passado quatro anos a escrevê-lo, devia ser instrutivo para as sociedades emergentes na Ásia do Sudeste que lutam para reconciliar a liberdade de imprensa com a necessidade de garantir relatos justos.

Em particular, deviam perguntar a si próprios como é que o anti-herói do livro encomendado pela ABC, o antigo treinador de Rugby da União Australiana, transformado no comunicador com sucesso, Alan Jones, se conseguiu proteger contra possível difamação – percebida ou doutro modo – quando o ido primeiro-ministro do novo independente Timor-Leste, Mari Alkatari, não conseguiu.

A resposta é simples: Jones, com as suas algibeiras fundas, conseguiu contratar advogados para verificar cada página do manuscrito antes da publicação até que finalmente – depois de se encontrar com os directores da corporação nomeados pelo governo de John Howard - Watts anunciou: "As empresas da ABC têm uma responsabilidade clara de contribuírem para resultados económicos para a ABC. Continuar com a publicação resultaria quase de certeza em perda comercial, o que seria irresponsável."

Mas onde ocorreriam perdas com um livro como o de Jonestown tão obviamente destinado a tornar-se um best seller? Certamente não pelo preço de pagar ao autor e depois à impressão e distribuição, apesar de Masters calcular que o dinheiro já gasto foi de $A100,000.

Não, o risco estava nas indemnizações e custos que Jones podia ter ganho.

Infelizmente, Alkatiri não teve tal protecção.

Timor-Leste é agora um mercado aberto para jornalistas Australianos que, apesar de notabilizados pela sua ausência durante a luta pela independência e ignorando que o seu país foi a única nação do mundo a aceitar a ocupação indonésia, chegaram à fronteira determinados a mostrar a sua audácia ignorando convenientemente as regras a que tão medrosamente obedecem em casa.

O resultado, primeiro na Austrália – depois através do mundo quando agências emissoras conscientes dos custos re-distribuíram as suas limitadas opiniões de Dili – foi a publicação de difamação óbvia, rumores e asserções infundamentados porque os bravos repórteres sabiam que a ameaça de uma carta dos advogados de Alkatiri não existia.

Acusações de amotinados de que Alkatiri tinha ordenado às tropas para disparar sobre manifestantes pacíficos e que tinha ganho a re-eleição como secretário-geral do partido no poder, a Fretilin, pela intimidação e ou por ter mudado as regras, foram publicadas com alegre imoralidade e todas sem a oportunidade de refutação – um pré-requisito em qualquer defesa de um caso de difamação na Austrália.

Mais tarde, os jornalistas queixaram-se que Alkatiri tinha querido que Timor-Leste adoptasse leis contra a calúnia draconianas.

O pasmo – vendo o resultado duma visita de representantes dos media Australianos media – foi que ele não tivesse apresentado a proposta mais cedo.

O que os media Australianos não dizem é que foram para Timor-Leste na expectativa de Alkatiri ser derrotado para o cargo de secretário-geral da Fretilin e quando isso não aconteceu, tornaram-se obscenos.

O repórter Australiano Evan Whitton é reconhecido pelo seu trabalho.

Argumenta que todos os repórteres são "investigadores" mas que o melhor é ver os modelos nos factos que juntam para se compreender o que está em curso.

Para fazer isto, têm de se perguntar a si próprios porque é que lhes está a ser dada informação.

Isto não aconteceu em Timor-Leste. Em vez disso, os media Australianos, protegidos pela sua incapacidade de se verem a si próprios como os outros os vêem, ou tiraram as suas deixas do Ministério dos Estrangeiros Australiano, que quer um governo mais acomodado às ambições da Austrália, ou seguiram a corrente, ou decidiram quem devia ser autorizado a governar ou a deixar de governar um país que não é o seu.

O Presidente Xanana Gusmão, com o apoio da sua mulher Australiana, e o Ministro dos Estrangeiros José Ramos Horta eram os bons. Alkatari, Árabe, Muçulmano, Comunista, o mau.

O antigo primeiro-ministro da Malásia Dr Mahathir Mohamad disse à repórter da ABC Helen Vatsikopoulos, no princípio deste mês que os Australianos ainda pensam que a sua tarefa é supervisionar a região.

Se isto é verdade, e a evidência apoia sem margem de dúvida a teoria do Dr Mahathir, os media Australianos trabalham como capatazes para este programa de objectivos exibidos – e como capatazes bastante cobardes neste caso.

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22 comentários:

Anónimo disse...

A Lusa está de férias?

Anónimo disse...

Deve estar e o Malai azul também.

Pelo menos ainda não colocou a tradução para português do texto do Manuel Guterres.

Será que está mal traduzido?

Por essa razão não deve ser, que já se viu bem pior.

Anónimo disse...

Corajoso e lúcido este Editorial do Southeast Asian Times, mais a mais datado do início de Julho e que põe o dedo na ferida sobre o papel dos media estatais australianos na diabolização do antigo PM e da Fretilin.

Reparei agora que a decisão do Tribunal de Recurso é de há dois dias - 11 de Agosto - e por aqui em Portugal ninguém, rigorosamente ninguém ainda sequer mencionou o acórdão. Fico curiosa para ver se amanhã alguém fala, mas suspeito que serão capazes de fazer o mesmo que fizeram com o Rogério Lobato, isto é espalharam as aldrabices e "esqueceram-se" de as rectificar.

Anónimo disse...

E o texto do Manuel Guterres?
Niguém, rigorosamente ninguém.

Anónimo disse...

Interessante mesmo seria saber a opinião da Ana Gomes...

Anónimo disse...

No meio da asneiras, ela já disse algumas verdades.

Malai Azul 2 disse...

O texto xenófobo e com apelos à violência do tal Manuel Guterres não será colocado num post por evidentes razões.

Anónimo disse...

Oh Malai Azul

Aquilo não é um texto xenófobo, é uma caricatura inventada por alguém que apoia a FRETILIN e que quer ridicularizar a oposição.

Se atentar na escrita original, e se entender suficientemente tétum, descobrirá logo que aquilo é obra de português que desajeitadamente quer acicatar ânimos contra o PD.

É uma manobra de intoxicação lamentável e que por isso mesmo deveria ser denunciada.

Percebo que se envergonhe que alguém do seu lado entre nesta chicana, mas a verdade é cruel por vezes.

Por outro lado, quem percebe tétum, já leu e releu. E percebeu a manobra.

Está a privar quem não sabe tétum de ver o quão baixo alguém está disposto a ir.

Eu não acredito que você sequer admita aquele texto como verdadeiro.

E por isso mesmo deveria denunciá-lo.

Eu entendo a raiva de alguns FRETILINS contra o PD, afinal saíram quase todos da FRETILIN. Tal como saíram da FRETILIN, Xanana, Ramos Horta, Taur Matan Ruak e outros.

Usar destas manobras para tentar desacreditar alguém, só revela o desespero que começam a sentir.

Quiseram tudo, mesmo contra o povo, agora amanhem-se.

Anónimo disse...

"Tal como saíram da FRETILIN, Xanana, Ramos Horta, Taur Matan Ruak e outros." Anónimo said... Segunda-feira, Agosto 14, 2006 11:17:05 AM

TMR de FRETILIN??? Quando?

Anónimo disse...

O texto satirico/ironico de Manuel Guterres contem verdades. Explico-me: ha certa gente enxertada nalguns partidos que pensa assim. Alias basta rever os slogans, os disticos durante as manifs anti-governo, as declaracoes dos lideres golpistas, as declaracoes de alguns governantes australianos sobre as leis que vigoram em TimorLeste, o comportamento dos manifestantes e todo o rol de accoes violentas mesmo depois da resignacao do Alkatiri, para tirarmos as devidas conclusoes.

Anónimo disse...

Pouco acredito que em timor uma pessoa com o pensamento do Manuel Guterres tenha acesso ao Internet? Faz me rir, e por cima o apelido Guterres sao os de Lorosae!

FUNNY isn't it?

Anónimo disse...

Para o anonimo anterior...
o meu caro amigo ainda nao compreendeu que o que Manuel Guterres escreveu nao eh o que ele pensa mas apenas estava a reproduzir o que certa gente em Timor pensa!
Sou Timorense e pelo que conheco, nenhuma regiao de Timor eh detentora exclusiva de nenhum nome ou apelido. Conheco os Santos de Lospalos como os de Maliana, os Guterres de Baucau ou Viqueque como os de Ermera ou Same, conheco os Hornai de Ossu como os Hornai de Oecusse.

Anónimo disse...

O texto do "Manuel Guterres" não contém verdades nenhumas. Nada do que ali vem foi alguma vez propagado por lado nenhum. Viu algum manifestante pedir para queimar bruxos, ou dizer que queria atirar pedras a grávidas?

E a forma nitidamente ridicula de sustentação da legislação inglêsa que era a melhor, para depois já ser melhor a indonésia?

Aquilo é um típico panfleto de contra-informação destinado a ignorantes sem capacidade de análise, muito querido dos movimentos revolucionários de esquerda.

Provocar a agitação para poder intervir. Onde está a novidade?

Cambada de parolos, ainda por cima perigosos a brincarem com a vida das pessoas.

Anónimo disse...

Ainda ha quemfale no PD? Com lideres pro-indonesios, embriagados diariamente com tua akar alguns, e outros mafiosos do contrabando de sandalo, compem-nos voces que para mim nem que me pagassem.

Anónimo disse...

E o kalbuadi nao era filho adoptivo de um general indonesio do qual ele adquiriu o nome? Ele nao e deputado da fretilin no Parlamento? Ele e so um exemplo porque ha muitos que agora sao da Fretilin que tambem viviam muitissimo bem ja no tempo dos indonesios. Quanto ao sandalo pelos vistos ha quem diga que o Rogerio era o maior acionista nessas redes de contrabando de sandalo e por ele controlar os policias nunca eram apanhados.
Cuidado com os telhados de vidro anonimo das 1:25:37 AM.

Anónimo disse...

Pois é, Margarida: em Portugal nem uma linha ou uma frase dita sobre a resolução do Tribunal de Recurso! Se houvesse sangue a correr,muito sangue, a imprensa já estava aos saltos,assim,vão divertindo-se com os malfadados incêndios (da cor do sangue). A LUSA, caladinha que nem rato! Ok! melhor assim, com silêncio do que más novas! Espero é que este blogg acabe logo - bom sinal - e todos os que colaboram nele,possamos fazer uma "rave" em Dili ou noutro sítio,que acham???
Fítun Taci

Anónimo disse...

Anónimo das 1:47:43 AM : penso que todas as pessoas que mencionou já são maiores e vacinados não é verdade? Que tal julgá-los pelo que dizem e fazem em vez de invocar a família ou fortuna?

Fítun Taci: até à data, não saiu nadinha, mas na época do Congresso fizeram uma escandaleira por causa do braço do ar e também o mencionaram quando foi o discurso do Xanana (pelo menos). Agora estão caladinhos que nem ratos e a Ana Gomes também. Se este blog acabar lá se vai a única fonte de informação sobre Timor-Leste. E quanto a festas, acho que até às eleições de 2007 vão ter por aí bastante trabalho. Andava há dois anos a juntar dinheiro para ir a Cuba e com as economias que tenho feito nestas férias, se der, talvez para o ano dê um salto até aí. Se tudo correr bem, talvez.

Anónimo disse...

Não faça isso. Vá mesmo a Cuba que lá para Maio do próximo ano deve ser um sítio espectacular. Nessa altura já deverá ser possível saber-se muito mais sobre estes últimos 50 anos da história de Cuba.

Vá a Cuba e nessa altura diga-lhes que democrático é votar de braço no ar. Se a liberdade já tiver chegado como os próprios cubanos esperam, eles logo lhe dirão.

E talvez nessa altura se possa saber quem denunciou Che e que o levou à morte.

Recordo as últimas palavras que pronunciou em Cuba: "Pensava que o culto da personalidade tinha morrido com Estaline. Afinal continua vivo".

Anónimo disse...

Anónimo das 2:30:35 AM: se conhecesse minimamente as coisas saberia que em Cuba nos Congressos do PCC o voto é secreto. E para saber quem matou o Che qualquer busca no google lhe dirá que foram os seus amigos anarquistas argentinos e franceses.

Anónimo disse...

As últimas cartas de Che Guevara
A Fidel Castro

Havana. "Ano da Agricultura"

Fidel;
Neste momento lembro-me de muitas coisas - de quando o conheci no México, na casa de María Antonia, quando me propôs juntar-me a você; de todas as tensões causadas pelos preparativos.

Um dia vieram me perguntar quem devia ser notificado em caso de morte, e a possibilidade real desse fato causou um impacto.

Mais tarde, soubemos que era verdade, que numa revolução se vence ou se morre (se ela for autêntica).

Actualmente, tudo tem um tom menos dramático, porque somos mais maduros. Mas o fato se repete. Sinto que cumpri com a parte do meu dever que me prendia à revolução cubana em seu território e me despeço de você, dos camaradas, do seu povo, que agora é meu.

Renuncio formalmente a meus cargos no Partido, a meu posto de ministro, à minha patente de comandante e à minha cidadania cubana. Legalmente nada me vincula a Cuba, só laços de outra ordem que não se podem quebrar com nomeações.

Recordando minha vida passada, acho que trabalhei com suficiente integridade e dedicação para consolidar o triunfo revolucionário. Minha única deficiência grave foi não ter tido mais confiança em você desde os primeiros momentos na Sierra Maestra e não ter percebido com devida rapidez suas qualidades de líder revolucionário.

Vivi dias magníficos e, ao seu lado, senti o orgulho de pertencer ao nosso povo nos dias brilhantes, embora tristes, da crise caribenha (dos mísseis).

Raramente um estadista foi mais brilhante do que você naqueles dias, orgulho-me também de te ter seguido sem vacilar, identificado com a tua maneira de pensar e de ver e apreciar os perigos e os princípios.

Outras serras do mundo requerem meus modestos esforços. Eu posso fazer aquilo que lhe é vedado devido à sua responsabilidade à frente de Cuba, e chegou a hora de nos separarmos.

Quero que se saiba que o faço com uma mescla de alegria e pena.

Deixo aqui minhas mais puras esperanças de construtor e os meus entes mais queridos. E deixo um povo que me recebeu como filho. Isso fere uma parte do meu espírito. Carrego para novas frentes de batalha a fé que você me ensinou, o espírito revolucionário do meu povo, a sensação de estar cumprindo com o mais sagrado dos deveres: lutar contra o imperialismo onde quer que seja. Isso me consola e mais do que cura as feridas mais profundas.

Declaro uma vez mais que eximo Cuba de qualquer responsabilidade, a não ser aquela que provém do seu exemplo.

Se minha hora final me encontrar debaixo de outros céus, meu último pensamento será para o povo e especialmente para ti, que te digo obrigado pelos teus ensinamentos e pelo teu exemplo, ao que tentarei ser fiel até ás últimas consequências dos meus actos; que estive sempre identificado com a politica externa da nossa revolução, e continuo a estar; que onde quer que me detenha sentirei a responsabilidade de ser revolucionário cubano, e como tal actuarei. Não lamento por nada deixar nada material para minha mulher e meus filhos. Estou feliz que seja assim. Nada peço para eles, pois o Estado os proverá com o suficiente para viver e para ter instrução.

Teria muitas coisas que dizer a ti e ao nosso povo, mas sinto que não são necessárias as palavras e não podem expressar o que eu desejaria; não vale a pena deitar mais borrões no papel.

Hasta la victoria siempre! Patria o muerte!
Abraço-te com todo o meu fervor revolucionário.

Aos filhos:

Queridos Hildita, Aleidita, Camilo, Célia e Ernesto:

Se alguma vez tiverem que ler esta carta, será porque eu não estarei mais entre vocês. Quase não se lembraram de mim e os mais pequenos não recordarão nada. O pai de vocês tem sido um homem que actua, e certamente, leal a suas convicções. Cresçam como bons revolucionários. Estudem bastante para poder dominar as técnicas que permitem dominar a natureza. Sobretudo, sejam sempre capazes de sentir profundamente qualquer injustiça praticada contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Essa é a qualidade mais linda de um revolucionário. Até sempre, meus filhos. Espero vê-los, ainda. Um beijão e um abraço do Papai.

A seus pais:

Queridos viejos:

Uma vez mais sinto sob os calcanhares as costelas de Rocinante. Retorno para a estrada com o escudo no braço. Nada de especial mudou, excepto que estou mais cônscio, meu marxismo está mais arraigado e mais cristalizado. Creio na luta armada como única solução para os povos que lutam para se libertarem e sou coerente com minhas crenças. Muitos me chamarão de aventureiro, e o sou, mas de um tipo diferente, sou daqueles que colocam a vida em jogo para demonstrar as suas verdades.

É possível que esta seja definitiva. Não estou buscando por ela, mas está dentro dos cálculos lógicos das probabilidades. Se tiver que ser, então este é o meu último abraço.

Amei-os muito, só que não soube mostrar o meu amor. Sou extremamente rígido em meus atos e creio que houve ocasiões em que vocês não me entenderam. Por outro lado, não era fácil entender-me (...).Agora, a força de vontade que aprimorei com o deleite de um artista levará para diante minhas pernas fracas e meus pulmões cansados. Vou conseguir

Lembrem-se de vez em quando deste pequeno condottiere do século XX (...).
Para vocês, um abraço grande e apertado de um recalcitrante filho pródigo.

http://wind9.blogspot.com/2006/01/cartas-de-che-guevara.html

Anónimo disse...

A Cuba o que e de Cuba e a Timor o que e de Timor.

A margarida agora ja quer virar este blog como meio de apregoar o marxismo em Timor.

Francamente! este blog esta a ficar cada vez mais indecente. E nao tarda nada o Malai Azul troca o nome para Malai Vermelho.

Pfff..

Anónimo disse...

Anónimo das 9:58:34 AM: nada disso do que disse. É que não gosto mesmo nada de usarem quem já cá não está para se defender. Mais não fiz do que deixar algumas das últimas cartas que o Che deixou aos mais próximos.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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