sexta-feira, agosto 25, 2006

International Federation for East Timor Urges Fully Integrated UN Mission

Calls for Australian troops to forego separate command

For immediate release

Contact: John M. Miller +1-718-596-7668; cell: 917-690-4391
Charles Scheiner, +1-914-831-1098; cell: +1-914-473-3185

August 25 - The International Federation for East Timor (IFET) today said that the Security Council should create a new UN mission to Timor-Leste which fully integrates all international military components.

"Any other arrangement will hinder the effectiveness of the overall mission and runs contrary to the preference of the people and government of Timor-Leste and the recommendations of the UN Secretary-General," said John M. Miller, IFET UN Representative.

"Australia's insistence on keeping its troops under a separate, national command structure will make coordination difficult, lessening the confidence and security that the UN Mission is intended to provide for the people of Timor-Leste.

The Security Council is expected to pass a resolution today creating the new mission which defers the decision on military command structure, leaving the current Australian-led Joint Task Force in place until after the Secretary-General reports on the issue by
October 25. Australia has so far refused to place its troops under UN command, and the United Nations will not create the 345-soldier military component of the new integrated mission if a separate international military force is operating in Timor-Leste.

"An integrated mission is in the best interests of everyone, especially the East Timorese," said Charles Scheiner, International Secretariat for IFET "Many people in Timor-Leste already suspect the motives, capability and impartiality of the Australian forces there
now, and Australia's refusal to be part of a UN force increases that distrust. Delaying this issue for another two months is unlikely to lead to a satisfactory resolution. More likely it will increase confusion and resentment in Timor-Leste."

"The new UN mission has great potential to help Timor-Leste recover from its recent troubles and continue on the path to peace, democracy and prosperity. But that potential is possible only if the UN and its member states carefully listen to the wishes of the Timorese people," he added.

In a statement this week, the Timor-Leste NGO Forum and others in civil society there urged an integrated mission, saying that "there will be a greater degree of accountability for UN forces as it is a civilian led, international, neutral institution." The group
statement added that "There is an inherently unequal relationship in Timor-Leste's dealings with other more powerful countries on a bilateral basis. Working through the UN would avoid this situation."

Several countries, including a number of Timor-Leste's neighbors, are willing to contribute troops but will only do so if they are part of an integrated UN mission.

On August 25, the Security Council is expected to authorize the new UN mission for at least one year. It will include a large contingent of UN police, support for next year's presidential and parliamentary elections, and improving Timor-Leste's capacity to govern itself. The mission will also assist Timor-Leste to continue investigations into serious human rights crimes committed in 1999.

IFET was formed in 1991 to support East Timor's human and political rights at the United Nations. It has 34 member groups from 23 countries.

Additional information can be found at http://www.laohamutuk.org/reports/UN/06StopAustraliaUN.html and www.etan.org.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:

A Federação Internacional para Timor-Leste Urge por uma Missão da ONU Completamente Integrada

Pede às tropas Australianas para abrirem mão do comando separado

For immediate release

Contacto: John M. Miller +1-718-596-7668; cell: 917-690-4391
Charles Scheiner, +1-914-831-1098; cell: +1-914-473-3185

Agosto 25 – A Federação Internacional para Timor-Leste (IFET) disse hoje que o Conselho de Segurança deve criar uma nova missão da ONU que integre totalmennte todas a componentes militares internacionais.

"Qualquer outro arranjo atrapalhará a eficácia da totalidade da missão e contraria a preferência do povo e do governo de Timor-Leste e as recomendações do Secretário-Geral da ONU," disse John M. Miller, o representante da IFET na ONU.

"A insistência da Australia em manter as suas tropas sob uma estrutura de comando nacional e separada dificultará a coordenação, diminuindo a confiança e a segurança que a Missão da ONU tem a intenção de providenciar ao povo de Timor-Leste.

Espera-se que hoje o Conselho de Segurança aprove uma resolução que cria uma nova missão que difere a decisão sobre a estrutura de comando militar, deixando a corrente Força Conjunta liderada pelos Australianos em lugar até depois do relatório do Secretário-Geral sobre a questão em 25 de Outubro. A Austrália até agora recusou pôr as suas tropas sob comando da ONU, e as Nações Unidas não criarão a componente militar com 345 soldados da nova missão integrada se estiver a operar uma força militar separada em Timor-Leste.

"Uma missão integrada é no melhor interesse de todos, especialmente dos Timorenses," disse Charles Scheiner, do Secretariado Internacional Secretariat da IFET "Muitas pessoas em Timor-Leste já suspeitam dos motivos, capacidades e imparcialidade das forças Australianas lá agora, e a recusa da Austrália em fazer parte duma força da ONU aumenta essa desconfiança. Atrasar esta questão por mais dois meses é improvável que leve a uma resolução satisfatória. Mais provavelmente aumentará a confusão e o ressentimento em Timor-Leste."

"A nova missão da ONU tem um grande potencial para ajudar Timor-Leste a recuperar dos seus problemas recentes e a continuar o caminho da paz, democracia e prosperidade. Mas esse potencial só é possível se a ONU e os seus Estados membros ouvirem com atenção os desejos dos Timorenses," acrescentou.

Numa declaração esta semana, a ONG Forum de Timor-Leste e outras da sociedade civil pediram uma missão integrada, dizendo que "haverá um maior grau de responsabilidade para as forças da ONU porque é liderada por uma instituição neutra civil e internacional." A declaração do grupo acrescenta que "Há uma relação inerentemente desigual no relacionamento de Timor-Leste com outros países mais poderosos numa base bilateral. Trabalhar através da ONU evita esta situação."

Vários países, incluindo alguns vizinhos de Timor-Leste, estão disponíveis para contribuir com tropas mas só o farão se fizeram parte duma missão integrada da ONU.

Em 25 de Agosto, espera-se que o Conselho de Segurança autorize a nova missão por pelo menos um ano. Incluirá um grande contingente de polícia da ONU, apoio para as eleições presidenciais e parlamentares do próximo ano, e melhoria da capacidade de Timor-Leste de se governar a si própria. A missão também assistirá Timor-Leste a continuar as investigações numa série de crimes contra os direitos humanos cometidos em 1999.

A IFET foi formada em 1991 para apoiar os direitos humanos e políticos de Timor-Leste na ONU. Tem 34 grupos membros de 23 países.

Pode-se encontrar mais informação em http://www.laohamutuk.org/reports/UN/06StopAustraliaUN.html e www.etan.org.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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