Lisboa, 01 Jun (Lusa) - Portugal e Timor-Leste assinaram hoje, em Díli, uma adenda ao acordo para o envio da GNR a reafirmar que a força depende do pre sidente e primeiro-ministro timorenses, disse o porta-voz do MNE.
Em declarações à Lusa, António Carneiro Jacinto, sublinhou que o envio da missão da GNR "nunca esteve em causa" e explicou que a adenda ao acordo de 25 de Maio entre os dois países esclarece que este "em nada está ou poderá vir a s er alterado ou condicionado por qualquer outro acordo ou acordos celebrados entr e Timor-Leste e países terceiros".
A adenda foi assinada hoje às 08:00 locais (00:00 em Lisboa), segundo o porta-voz.
O jornal Público noticia hoje que a missão da GNR "esteve prestes a ser cancelada" porque um acordo assinado pelo chefe da diplomacia timorense, José R amos-Horta, dava o comando operacional às forças australianas.
Carneiro Jacinto reafirmou hoje que a GNR, que parte sexta-feira para D íli, terá um comando próprio, tal como foi dito na semana passada pelo ministro da Administração Interna, António Costa, no Parlamento.
Entretanto, fontes diplomáticas disseram à Lusa que Portugal e a Malásia comunicaram às autoridades timorenses que só avançariam com as suas tropas "se ficasse claro que não haveria zonas restritas do exército australiano".
O porta-voz do MNE disse também que o primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, convocou o embaixador de Portugal em Díli, João Ramos Pinto, e os trê s oficiais da GNR que já estão no país "para elogiar a posição política que Port ugal tem assumido no conflito e referir a importância do papel que a GNR vai ter na pacificação da situação em Timor-Leste".
Por seu lado, o MNE português destaca "o papel importante de Ramos-Hort a no conjunto de todas as movimentações a nível bilateral e a nível interno com vista à resolução da crise no território".
Carneiro Jacinto deu ainda conta de que o presidente timorense, Xanana Gusmão, escreveu uma carta a Alkatiri "a felicitá-lo pela remodelação do governo " e outra aos ex-ministros da Defesa e da Administração Interna, Roque Rodrigues e Rogério Lobato, respectivamente, "a manifestar o apreço por se terem demitido e assim contribuído para solucionar os problemas do país".
Alkatiri confirmou hoje as demissões dos dois ministros, tal como Xanan a havia aconselhado terç-feira, e afirmou já ter informado o Presidente da Repúb lica.
Fonte da Presidência da República timorense disse à Lusa que o primeiro -ministro comunicou a Xanana Gusmão que propõe José Ramos Horta e Alcino Báris p ara as pastas da Defesa e do Interior, respectivamente, cuja posse decorrerá sex ta-feira.
VM.
Lusa/Fim
sexta-feira, junho 02, 2006
Assinada adenda que reafirma dependência da GNR
Por Malai Azul 2 à(s) 00:09
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Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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